Os governos de Jânio Quadros e João Goulart – 1961/64

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Transcrição da apresentação:

Os governos de Jânio Quadros e João Goulart – 1961/64

Jânio da Silva Quadros Mandato: 31/01/61 a 25/08/61 Vice: João Goulart Nascimento: Campo Grande (MS)

Varre, varre, varre, varre vassourinha / varre, varre a bandalheira / que o povo já 'tá cansado / de sofrer dessa maneira / Jânio Quadros é a esperança desse povo abandonado!, e também se dizia "homem do tostão contra o milhão".

O governo de Jânio: Criou uma nova política internacional, a política externa independente (PEI), visando estabelecer relações com todos os povos, particularmente os da área socialista e da África. Defendeu a política de autodeterminação dos povos, condenando as intervenções estrangeiras. Condenou o episódio da Baía do Porcos e a interferência norte-americana que provocou o isolamento de Cuba. Criou as primeiras reservas indígenas, dentre elas o Parque Nacional do Xingu, e os primeiros parques ecológicos nacionais.

Acabou com subsídios ao câmbio que beneficiavam determinados grupos econômicos importadores às custas do erário público. Instalou uma avara política de gastos públicos, enxugando onde fosse possível a máquina governamental. Abriu centenas e centenas de inquéritos e sindicâncias em um combate aberto à corrupção e ao desregramento na administração pública.

Condecoração de Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul.

Enviou ao Congresso os projetos de lei antitruste, a lei de limitação e regulamentação da remessa de lucros e royalties, e a pioneira proposta de lei de reforma agrária. Naturalmente nenhum desses projetos jamais foi posto em votação pelo Congresso - hostil a seu governo - que os engavetou, já que Jânio se recusava a contribuir com o que chamava de espórtulas constrangedoras. Finalmente, proibiu o biquíni na transmissão televisada dos concursos de miss, proibiu as rinhas de galo, o lança-perfume em bailes de carnaval e regulamentou o jogo carteado.

Seu vice, João Goulart, estava em missão diplomática na China. A Renúncia 25/08/61 – Após as festividades do dia do Soldado, Jânio entrega carta-renúncia ao Congresso. Seu vice, João Goulart, estava em missão diplomática na China. Campanha pela Legalidade de Leonel Brizola. Criação do Parlamentarismo – Tancredo Neves (1º ministro) e posse de João Goulart.

João Belchior Marques Goulart Mandato: 07/09/1961 a 01/04/1964 Nascimento: São Borja (RS)

Na cerimônia de posse, João Goulart recebe faixa presidencial.

Seu governo é usualmente dividido em duas fases: Fase Parlamentarista e a Fase Presidencialista. Plebiscito - O parlamentarismo foi derrubado em janeiro de 1963: em plebiscito nacional, 80% dos eleitores optaram pela restauração do presidencialismo. Enquanto durou, o parlamentarismo teve três primeiros-ministros, entre eles, Tancredo Neves, que renunciou para candidatar-se ao governo de Minas Gerais.

Conquistas Trabalhistas Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria convocaram uma greve. Foi esse movimento que conquistou o 13º salário para os trabalhadores urbanos. O Congresso exigiu reforma agrária e CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) para os trabalhadores rurais. Em 62, com a aprovação do Estatuto do Trabalhador Rural, muitas ligas camponesas se transformaram em sindicatos rurais. O organizador das Ligas Camponesas Francisco Julião, de terno escuro, com Zezé da Galiléia, um dos líderes do movimento.

Celso Furtado e Anísio Teixeira Plano Trienal - Procurou estreitar as alianças com o movimento sindical e setores nacional-reformistas. Seu Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social, elaborado pelo ministro do Planejamento Celso Furtado, tinha por objetivo manter as taxas de crescimento da economia e reduzir a inflação. Celso Furtado e Anísio Teixeira

Reformas de Base - O Plano Trienal: reforma agrária, fiscal, educacional, bancária e eleitoral. Para o governo, elas eram necessárias ao desenvolvimento de um "capitalismo nacional" e "progressista".

O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. João Goulart

Jango na Central do Brasil Temiam o Socialismo. O mundo vivia o auge da Guerra Fria. EUA e as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista. UDN e PSD acusavam Jango planejar um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava. 13 de março de 1964, Goulart realiza comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Jango na Central do Brasil

19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.

Movimento conservador contrário ao governo de Jango, defende Deus, a pátria e a família

Crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. Em 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país. Os militares tomam o poder.