A partir do séc. XVII, as relações entre a metrópole Portugal e a colônia brasileira já apresentavam sinais de desgaste acentuado. Desgastes gerados pela.

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Transcrição da apresentação:

A partir do séc. XVII, as relações entre a metrópole Portugal e a colônia brasileira já apresentavam sinais de desgaste acentuado. Desgastes gerados pela política tributária extremamente elevada, descaso com os problemas da colônia, monopólio de comércio, privilégios atribuídos à portugueses. É neste contexto que ocorrem as REVOLTAS NATIVISTAS que tinham como característica: Combate ao domínio português, mas sem sentimentos ou desejos separatistas; Restritas as regiões de origem; Foram, na prática, esforços de defesa contra certos aspectos da exploração colonial.

Aclamação de Amador Bueno (1641) Com o fim da União Ibérica, os moradores de São Paulo temiam que a corte portuguesa rompesse os lucrativos negócios do mercado negro com a região do Rio da Prata e proibisse a contratação de mão-de-obra indígena. Os paulistanos se rebelaram e decidiram formar um estado independente de Portugal que, de certa forma, continuaria servindo aos interesses dos espanhóis. Para liderar esse motim, os moradores escolheram Amador Bueno da Ribeira como rei da província Ele recusou o pedido dos manifestantes de liderar um território independente e, em conseqüência, foi perseguido por uma grande multidão. O fazendeiro se refugiou no Mosteiro São Bento, junto aos jesuítas, e jurou fidelidade ao rei D. João IV. Com o tempo, os paulistas acabaram aceitando a subordinação à Portugal

Inconfidência Mineira Conjuração Baiana Quando 1789 1798 Onde Vila Rica - MG Bahia – Salvador Quem Proprietários rurais, intelectuais, militares e clérigos. Escravos, alfaiates e soldados ( população negra e pobre) Por quê Revolta da elite de Vila Rica contra o domínio português e sua opressão tributaria, que retraia a condição econômica da capitania Reivindicação contra o alto custo de vida na cidade de salvador, falta de alimentos e desigualdade social. Como A partir de um movimento armado que iria acontecer no dia a implantação da DERRAMA. Entretanto esse fato não aconteceu devido a denúncia de membros do próprio movimento ao governo da região. Conspiradores espalharam pela cidade cartazes que anunciavam e descreviam as reivindicações dos revoltosos. Houve repressão imediata. Influencias Externas Ideias Iluministas oriundas da Europa e da Independência dos E.U.A. Ideias Iluministas oriundas da Europa ( igualdade e independência) Propostas Revolucionárias Independência da região das minas, adoção do sistema republicano, apoio a industrialização, criação de universidades. Igualdade racial e social, independência do Brasil, abolição da escravidão e proclamação da República. Conseqüências Prisão e exílio dos envolvidos; morte e esquartejamento de Tiradentes. Prisão e enforcamento dos principais envolvidos.

PERÍODO JOANINO (1808 a 1821) A transferência do Estado Português para o Brasil foi fundamental para que o país pudesse encaminhar seu processo de emancipação política. Tal transferência deu-se por conta das pretensões de Napoleão Bonaparte e seu Bloqueio Continental contra Inglaterra. Economicamente dependente dos Ingleses, Portugal não cumpriu as determinações de Napoleão e, em novembro de 1807 as tropas francesas invadem Portugal obrigando a fuga / transferência de toda a família real, nobreza e instituições administrativas do reino português. Nos navios, partiram também joias, louças, mapas, obras de arte, arquivos oficiais e moedas. Quando Napoleão lá chegou, só encontrou uma população abandonada e desorientada. No dia 22 de janeiro de 1808, a nau que conduzia o príncipe regente D. João atracou em Salvador, dias depois continuaria a viajem e chegaria ao Rio de Janeiro.

Aos poucos a colônia transformou-se em sede da administração portuguesa. Repartições que cuidavam das finanças, do comércio, da agricultura e de outros serviços foram transplantadas para a cidade do Rio de Janeiro. A cidade do dia pra noite deixou de ser apenas capital da colônia para se tornar a capital do Reino Unido (União de Portugal com o Brasil). Em 1808, foi autorizado o livre comércio entre o Brasil e as demais nações não-aliadas da França, conhecido como a Abertura dos Portos > representou o fim do monopólio português sobre os produtos brasileiros e maiores investimentos. No mesmo ano também foram autorizadas as atividades industriais na colônia. Surgiram muitas fábricas e manufaturas, o que contribuiu para o desenvolvimento do Brasil. Para que a cidade provinciana recebesse de forma adequada a corte, D. João ordenou a construção de várias obras: Foi criado o Banco do Brasil, que passou a servir de agente financeiro do governo, administrando os fundos orçamentários e ampliando a disponibilidade de moeda e crédito para o público. Foram fundadas Escolas médico-cirúrgicas em Salvador e no Rio de Janeiro e transformadas em Academias em 1813. A Impressa Régia era a imprensa oficial no Brasil, e foi criada para veicular as publicações do governo. Em 1810, foram criadas a Academia Real Militar e a Biblioteca Real, com um acervo de cerca de 60.000 livros trazidos de Portugal por D. João VI. Em 1811, foi criado o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Em 1813, foi inaugurado o Real Teatro de São João no Rio de Janeiro, onde eram encenados os espetáculos frequentados pela Corte. Em 1815, o Brasil deixou de ser colônia e passou a condição de “Reino Unido a Portugal e Algarves”.