O Renascimento e a Criação Cultural

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Transcrição da apresentação:

O Renascimento e a Criação Cultural

Contexto Histórico Os séculos XV e XVI foram de renovação cultural em toda a Europa. Essa renovação ocorreu como consequência da abertura da Europa ao Mundo e do maior conhecimento e intercâmbio cultural que daí resultou. Porém, essa renovação respondeu, a imperativos económicos, sociais e políticos da própria época e foi favorecida, na sua difusão, pela existência de um maior espírito de curiosidade e de vontade de saber, pelo aumento das escolas e universidades e pela invenção e divulgação da imprensa e do livro impresso, bem como pelo aperfeiçoamento e aumento da produção do papel.

O Renascimento O Renascimento foi um movimento cultural e artístico, de raiz racionalista, humanista e individualista, que ocorreu na Europa durante os séculos XV e XVI, e que teve a sua principal fonte de inspiração no mundo clássico, greco-romano, e nos movimentos de expansão geográfica e comercial dos finais da Idade Média ocidental. Lourenço de Médicis

O Homem de Vitrúvio- Leonardo Da Vinci O Novo Homem Um dos factos sociais mais importantes da época do Renascimento foi o da ascensão da Burguesia, que desorganizou o sistema rígido das ordens medievais e implantou um novo tipo de Homem – mais individualista, racional, pragmático e positivo -, promovido pelos valores da mentalidade burguesa. O Homem de Vitrúvio- Leonardo Da Vinci

O Individualismo O Individualismo é uma corrente doutrinal e prática que defende, para cada Homem, a concretização das potencialidades e características próprias e sobrevaloriza o papel do indivíduo na evolução das sociedades e na História. Colleoni foi um exemplo de individualismo e ânsia de notoriedade pessoal no Renascimento italiano.

Jacob Fugger – Banqueiro do Imperador Carlos V As Elites Culturais No Renascimento afirmavam-se as elites culturais assentes principalmente no primado do dinheiro e da cultura, nas quais a alta burguesia dos negócios e das letras ombreava com a nobreza mais evoluída, agora obrigada a deixar os castelos, no campo, para procurar as cidades e junto das cortes reais ou principescas, novas oportunidades e novas regalias. Jacob Fugger – Banqueiro do Imperador Carlos V

As Elites Burguesas e Cortesãs O Individualismo, a emulação dos “grandes” e dos príncipes, e o gosto pela vida e os seus prazeres desenvolveram, entre as elites cortesãs, um alto padrão de vida. Organizavam-se reuniões de convívio, banquetes, tertúlias, bailes… eram mostrados publicamente os dotes de beleza, habilidades culturais e artísticas. Nestes círculos seguiam-se com elevado rigor os códigos de civilidade.

O Leque… uma curiosidade O uso do leque envolve, ainda, outras funções além do refrescar. Entre namorados e amantes, há toda uma linguagem codificada: tocar levemente os cabelos com o leque significa "não me esqueças .. " Célebres em Paris após a Revolução Francesa, os leques com grandes letras douradas tiveram, também, uma função didáctica, ensinar as primeiras letras ... À exemplo de moedas e medalhas, os leques também eram usados para comemorar os grandes feitos da vida de um país e sobretudo a França produziu muitos exemplares deste tipo, como aquele que retrata a ascensão dos balões Montgolfier.

O Mecenato O Mecenato é uma actividade de incentivo, apoio e protecção literária, artística e científica. O nome adveio do primeiro homem que reconhecidamente o praticou: o romano Mecenas. Caio Mecenas

A Imprensa A produção cultural no Renascimento foi grandemente beneficiada por um outro progresso material que esta época conheceu: o aparecimento e divulgação da arte da impressão, que aos poucos, substituiu a produção manual dos livros. A prensa de Gutenberg

Os Livros… Até finais do século XV, os livros impressos eram principalmente de carácter religioso (sendo o primeiro: a Bíblia). A partir do século XVI, a procura recaiu também sobre outros géneros: romances de cavalaria, literatura de viagens e obras humanistas.

A difusão do conhecimento e do pensamento… A invenção e divulgação da imprensa proporcionou um enorme progresso na vida cultural: permitiu a mais rápida divulgação das ideias e dos saberes; alargou os horizontes mentais e geográficos dos homens; generalizou as correntes culturais, principalmente o pensamento humanista.

O caminho do humanismo… O Humanismo foi um amplo movimento de renovação literária filosófica que acompanhou todo o período do Renascimento e é muitas vezes interpretado como uma das suas causas principais e também como a sua expressão mais autêntica e significativa. O Inferno de Dante

Características do Humanismo O pensamento humanista tem como base: A forte rejeição dos valores e formas culturais medievais. A valorização dos ideais e formas de expressão literária e artística da Antiguidade Greco-Romana. A crença no Homem como ser racional. O Espírito Crítico e o Livre-Arbítrio. O Homem como autor e destinatário de todo o saber.

Adão e Evade Alberto Durero O Antropocentrismo O Antropocentrismo é a concepção filosófica e pragmática que coloca o Homem no centro do Universo, tomando-o como o ser mais perfeito da Criação, capaz de criar e transformar as coisas. Adão e Evade Alberto Durero

O Humanista Homem de saber e cultura (geralmente eclesiástico ou professor) do século XVI que se inspira na cultura da Antiguidade Clássica, que a reinterpreta à luz da Razão e do espírito crítico do seu tempo. Petrarca

FIM