Fundamentos Arquivísticos

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Fundamentos Arquivísticos Aula 3

índice 1 . Transformações da Idade Média 2. Arquivos na Idade Média 3. Transformações da Idade Moderna 4. Arquivos na Idade Moderna

1 . Transformações da Idade Média Existem poucos documentos anteriores ao ano mil. Fim do Império Carolíngio sem deixar arquivos de quantidade significativa. Os arquivos só começariam a reviver na Europa nos séculos XI XII, quando a Igreja Católica ressurgiu do caos Organização dos arquivos de maneira independente. Cada organização cuidava dos seus documentos.

A mobilidade da administração dos Estados levou a utilizar mosteiros para guardar os documentos dos grandes Estados Europeus. Nos séc. XIII e XIV as administrações locais e nacionais começaram a sobrepor-se ao sistema feudal, criando depósitos de documentos que mais tarde darão origem aos Arquivos Nacionais. Primeiro arquivista Francês em 1307 Os Arquivos do Reino de Aragão foram Criados em 1318 “Locais públicos onde se conserva documentos oficiais.”

Os principais documentos foram os títulos de propriedades de terra e outros documentos de interesse econômico.

2. Transformações da Idade Moderna Primeiro grande movimento de incorporações. Aumento considerável dos documentos a partir do séc. XVI, com as rotinas da profissão a serem disciplinadas por normas e regulamentos Desvios Iluministas Procura por documentos que dessem respaldo as pesquisas históricas. Marcado, sobretudo, na forte valorização das fontes históricas para validação de suas pesquisas. Com efeito:

Los pueblos de Europa (…) empezaron a usar la historia nacional como fuentes de estímulo en tiempos de desventuras nacionales. El romanticismo comenzó a glorificar el pasado, sus obras de arte, su literatura y sus monumentos documentales. Publicar las fuentes documentales haciéndolas disponibles para la historia nacional y escribiendo aquella sobre la base del material descubierto” (Ernest Posner, 1940)

Se, por um lado, a aproximação da História aos arquivos traz consigo maior visibilidade, não só aos acervos, mas também à disciplina arquivística, os malefícios desta relação também são notados, através de incorporações que desagregaram os acervos e de reorganizações que não respeitaram as integridades orgânico-funcionais da entidades que formaram os seus arquivos a partir dos conjuntos documentais que produziram e receberam. Esta onda que havia varrido toda a Europa, chegou também ao Brasil.

Um pouco por todo o mundo, historiadores tentaram, e ainda hoje tentam, (re)constituir e/ou (re)organizar os arquivos por ordem dos temas, ou por períodos cronológicos ou áreas geográficas, tendo em vista, apenas, facilitar as suas pesquisas, o que em nada tem a ver com a realidade dos arquivos.