ÁFRICA Características Gerais.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A era dos impérios
Advertisements

Magreb, Saara e Vale Nilótico
ÁFRICA Aula 50 - aspectos econômicos:
ÁFRICA.
ÁFRICA: herança colonial
ÁFRICA A ERA DO IMPERIALISMO.
ÁFRICA Localização.
Capítulo 17: ÁFRICA do norte
O SUL SUBDESENVOLVIDO UM DOS TRAÇOS MAIS MARCANTES DO SUBDESENVOLVIMENTO É A INDUSTRIALIZAÇÃO PRECÁRIA. É O QUE ACONTECE COM GRANDES PARTES DOS PAÍSES.
Unidade 2 – Capítulo 4 Leitura para casa 48 a 64 O CONTINENTE AFRICANO
ÁFRICA.
Nome:Fred;Sara;Igor Profª:Karla Veloso Serie:7ª Disciplina:Geografia
Descolonização da África e da Ásia
Unidade 12 A ocupação africana e suas consequências
África: aspectos físicos e ambientais
Recuperação Trimestral
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: O IMPERIALISMO NA ÁFRICA OBJETIVOS.
Á F R I C A.
A ÁFRICA BRANCA E ISLÂMICA
Á F R I C A. Á F R I C A S MUNDO ÁRABE R E L I G I Ã O.
Á F R I C A.
Prof. Jeferson C. de Souza
“EM QUE ESPELHO FICOU PERDIDA A MINHA FACE”
ÁFRICA Localização.
IMPERIALISMO DEFINIÇÃO: “ [...] dominação política e econômica, direta ou indireta, de uma nação mais rica e poderosa sobre outra mais pobre e fraca.
Revisão para o PRP/2chamada Geografia
África Autoria: Profª Fabiana Pegoraro Soares.
África – aspectos naturais.
Conflito entre o Sudão e o Egipto – Rio Nilo
ÁFRICA SETENTRIONAL Países marcados pela cultura islâmica.
ÁFRICA: DE MUNDO EXÓTICO A PERIFERIA ESQUECIDA
02/04/2017 O continente africano
América.
PROFESSOR: EDUARDO ELIAS DE OLIVEIRA SOBRINHO
Obstáculos ao desenvolvimento
ÁFRICA.
IMPERIALISMO Professor Ricardo Professor Ricardo.
IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO
Atualmente a África do Sul garante o maior PIB do continente.
Professora Carol/Geografia
ÁFRICA Aspectos gerais da África Colonização Descolonização
Trabalho de Geografia Diversidade étnica, Linguística e cultural
ÁFRICA.
A ECONOMIA AFRICANA Prof.ª Vivian Q. Pretti -Geografia-
ESTADOS UNIDOS.
África: Aspectos Naturais.
Características Naturais
África - Unidade e Diversidade
Assim como a América do Sul e Central e Ásia, a África também foi colonizada pelos europeus, fato comum entre os citados é que todos foram colônias de.
ÁFRICA O continente africano com 30 milhões de km² é formados por 53 países independentes onde os limites do continente são: Mar Mediterrâneo (Norte),
África um continente explorado.
A DESCOLONIZAÇÃO E A EMERGÊNCIA DO 3º MUNDO
O Continente Europeu.
Revisão para trabalho de cartografia e África
GEOGRAFIA ÁFRICA Prof. Jhonny.
Prof. José Victor Gaylussac
Conflitos Nacionais na África.
AULA 5 CONTINENTE EUROPEU.
Professor Luiz Felipe Geografia
E.M. NEIL FIORAVANTI - CAIC ALUNO: JOÃO GABRIEL CABRAL BELINI ANO: 7º B – 2014 DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: IRENE VIANA.
Colonização Africana Colonização Africana.
01. A posição geográfica dos estados da região
Universidade do Vale do Itajaí Curso de Geografia
A dança das fronteiras África – Características Gerais
ÁFRICA um continente de muitas riquezas
África: população, regionalização e economia
Cursinho Triu Professor Léo Convidado Especial Guido Santos
ÁFRICA ASPECTOS SOCIAIS
“ O EGITO É UMA DÁDIVA DO NILO” HERÓDOTO
Século XIX ( ) Balanço Geral Prof. Alan.
Transcrição da apresentação:

ÁFRICA Características Gerais

ÁFRICA POLÍTICO

Continente Africano Limites Territoriais: Norte: Mar Mediterrâneo Noroeste: Estreito de Gibraltar Nordeste: Mar Vermelho Oeste: Atlântico Leste: Índico

Pontos Estratégicos

Pontos Estratégicos Península do Sinai Canal de Suez Chifre da África

Paralelos e Meridianos

Linhas Imaginárias O Continente Africano é o único a possuir terras nos quatro hemisfério: Norte, Sul, Oriental e Ocidental, isso ocorre porque ele é atravessado pelas linhas imaginárias do: Equador Trópico de Câncer Trópico de Capricórnio Meridiano de Greenwich

Zonas Climáticas do Continente Africano

Clima e Vegetação

Relevo e Hidrografia

RIO NILO E O DESERTO DO SAARA

O Nilo e o Saara O Rio Nilo em contraste com o Saara, propicia áreas férteis à África, fornecendo água e solos agricultáveis em suas margens, além da água para irrigação das áreas adjacentes ao vale do rio. Em suas margens temos grandes aglomerações urbanas, como Cairo e Alexandria. O Nilo foi o principal eixo comercial através do deserto, permitindo a aproximação entre os povos do Sul e do Norte.

Nilo

Nascente do Nilo: Lago Vitória

RIO NILO, RIO SÃO FRANCISCO E RIO AMAZONAS – Diferentes tipos de foz

SAARA- O maior deserto do mundo

O SAARA DIVIDE A ÁFRICA A própria natureza encarregou-se de separar, dentro do continente africano, duas porções com características distintas: Saara, o mais extenso deserto do planeta, com 9.260.000 km², isola a África do Norte da África Subsaariana, embora ocupe áreas de ambas as partes. O Saara tem como limite meridional uma extensa área atingida por um intenso processo de desertificação _ o SAHEL_, que vem ampliando sua extensão nos últimos anos.

SAHEL

SAARA

O Saara Esse deserto funcionou, historicamente, como uma barreira que, embora transposta por fluxos comerciais intensos, influenciou profundamente a configuração das culturas e civilizações na África.

ÁFRICA DO NORTE Banhada pelo Mediterrâneo, ao norte, e profundamente marcada, na sua porção meridional, pelo deserto do Saara, estende-se uma África muito diferente da porção Subsaariana. População predominantemente árabe e a religião islâmica são as suas características mais marcantes. É a parte mais desenvolvida do continente e tem por base econômica a extração e exportação de petróleo e outros recursos minerais.

ÁFRICA DO NORTE

Os Árabes Nos séculos VII e VIII, povos árabes conquistaram todo o norte africano, antes de invadirem a Península Ibérica. O domínio árabe no norte da África levou à difusão do islamismo e da língua árabe entre os povos da porção Setentrional. A religião Islâmica constitui hoje, um intenso fator de unificação entre esses povos. O Saara passou a ser atravessado por rotas de caravanas árabes, que comercializavam inúmeros produtos e escravos dos reinos ao sul do deserto. Foram essas relações que levaram os árabes a tratar o sul do Saara como ‘terra de negros’.

EGITO PIRÂMIDES

LÍBIA 2011

Magreb e Grande Magreb Em árabe Magreb significa ‘onde o Sol se põe’, pois, localizada a oeste, encontra-se em oposição ‘machrek’,que significa ‘o nascente’, porção representada pela Península Arábica. O Magreb é formado por Marrocos, Tunísia e Argélia. O Grande Magreb se estende desde a Líbia até a Mauritânia.

O GRANDE MAGREG PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS

ÁFRICA SUBSAARIANA

ÁFRICA SUBSAARIANA A África Subsaariana é composta por países localizados ao sul do deserto do Saara ou na sua porção meridional, denominada Sahel. Desertos, grandes florestas, savanas e estepes são as paisagens mais características desse imenso território, atravessado pela linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio, tem seu relevo mais elevado na porção oriental, marcado pela presença de grande falha geológica, o Grande Rift, caracterizado pela presença de vulcões, como o Kilimanjaro na Tanzânia e por lagos tectônicos como o Vitória, na Uganda.

DESERTO DO KALAHARI E SAVANA NA TANZÂNIA

FLORESTA EQUATORIAL CONGO

O GRANDE RIFT

KILIMANJARO TANZÂNIA

Fome, guerras civis,conflitos étnicos e religiosos, escravidão, prostituição, trabalho infantil e a disseminação da AIDS são as mazelas que vêm penalizando essa porção do continente africano e para as quais o mundo desenvolvido não demonstra interesse em encontrar soluções. A AIDS é a principal causa das mortes na África e alguns pesquisadores acreditam que a expectativa média de vida em algumas nações é de apenas 30 anos.

AIDS 70% DAS VÍTIMAS DA DOENÇA ESTÃO NA ÁFRICA SUBSAARIANA

Com apenas um país industrializado, África do Sul, a economia subsaariana se caracteriza por dois tipos de agricultura, a de subsistência e a da plantation e pela exploração de riquezas minerais.

CONFLITOS Golpes de Estado, rivalidades tribais, luta pela posse de riquezas, são alguns fatores que nos ajudam a compreender os conflitos dessa região. A divisão artificial do continente pelos europeus durante o processo de colonização (final do século XIX e início do XX), reuniu tribos rivais em um mesmo território, subestimou a organização social e econômica dos habitantes locais , explorou recursos naturais e para piorar não preparou a população nativa para dirigir, segundo o capitalismo, as nações que depois de meados do século XX começaram a se tornar independentes. Os europeus contribuíram para a existência de uma “elite negra” que passou a governar seguindo os mesmos passos dos colonizadores, ou seja, expropriando em benefício próprio. Assim, o processo de independência das colônias africanas contribuiu para manter ou aumentar os problemas de fome, doenças e conflitos.

RUANDA 1994

SUDÃO SUDÃO

COSTA DO MARFIM 2003

O “CHIFRE DA ÁFRICA”

Etiópia e Somália, situadas na estratégica região denominada “Chifre da África”, lutaram ferozmente durante anos pela posse da região de Ogaden. Essa região é considerada um ponto estratégico por se encontrar na rota internacional do petróleo vindo do Oriente Médio e também por se encontrar próxima de uma das regiões mais instáveis do mundo em termos de conflitos étnicos e religiosos.

SOMÁLIA E ETIÓPIA

ADDIS ABABA - ETIÓPIA

KINSHASA - CONGO

CIDADE DO CABO – ÁFRICA DO SUL / TURISMO

SOWETO – ÁFRICA DO SUL

O processo Colonial Europeu na África Os Estados Africanos e a Conferência de Berlim

Divisão Étnica / Mapa segundo a Conferência de Berlim

A África foi retalhada em territórios coloniais a partir da Conferência de Berlim (1884/85). A reunião convocada pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck, envolveu 15 nações européias, além dos EUA. O foco das discussões foram os direitos de navegação e comércio no Níger e no Congo (rios) e os problemas da partilha do continente. Essa Conferência não dividiu o continente em colônias, mas fixou princípios para evitar conflitos entre as potências européias que se lançavam à partilha da África.

Grã-Bretanha e França tornaram-se as potências coloniais predominantes; Alemanha, Portugal, Espanha e Itália ocuparam territórios marginais; O Congo foi uma colônia privada do rei Belga até o início do século XX, passando à soberania da Bélgica; Os europeus traçaram fronteiras sobre espaços étnicos e culturais dos quais pouco conheciam , sempre levando em conta objetivos práticos, como o escoamento de mercadorias, desse modo inventaram territórios que não tinham raízes nas experiências históricas africanas.

A dominação

A descolonização A libertação da maioria das colônias africanas ocorreu na década de 1960. Em alguns casos a independência foi conquistada em virtude de guerras e movimentos armados. Em outros foram feitos acordos de cooperação econômica, política e militar. O alicerce dos novos Estados africanos foi constituído, quase sempre, pelo aparelho administrativo criado pela colonização européia, ou seja o poder político e militar acabou nas mãos de elites nativas urbanas, que instalaram regimes autoritários.

Nos novos Estados africanos, destacaram-se líderes respeitados, contudo as estruturas de poder não surgiram de processos democráticos e revelaram-se incapazes de superar as rivalidades étnicas e clânicas. De modo geral, isso ajudou a provocar os sucessivos golpes de Estado, a violência e a corrupção. No fim, grande parte dos líderes da independência, se tornaram ditadores e frustraram os sonhos de libertação.

África final do século XX

As potências européias, após a independência de suas colônias africanas, continuaram ajudando financeiramente as elites dirigentes dos novos Estados. Essa ajuda permitia que governos autoritários esmagassem qualquer movimento interno. Com o final da Guerra Fria , a África perdeu a importância para as potências. As fontes externas de financiamento secaram e os governos africanos perderam a capacidade de silenciar a contestação étnica e política pela violência. Em consequência, alastraram-se guerras civis e, pela primeira vez, o princípio da intangibilidade das fronteiras ficou seriamente ameaçado.

No início do século XXI, a ascensão econômica e comercial da Ásia, despertou um novo interesse pela África, especialmente por suas reservas de petróleo e de minérios metálicos. O aumento generalizado dos preços dos combustíveis, matérias-primas e gêneros tropicais no mercado mundial beneficiou uma série de produtores africanos. A China tem investido grandes quantias no desenvolvimento de campos de petróleo, na mineração e na implantação de fábricas e infra-estrutura de transporte e comunicação. Em grande parte do continente a China firmou acordos econômicos e políticos e seus investimentos passaram a concorrer por influência e negócios com os EUA e a EU.

A áfrica no século XXI