Caminhos da filosofia Prof. Álvaro Maia

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 Foi chamado o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios;  Frequentou a Universidade de Nápoles;  Foi retirado de Paris e trazido a força para.
Transcrição da apresentação:

Caminhos da filosofia Prof. Álvaro Maia II Patrística

Herança sofística e cirenaica Aristipo > a verdade vem das sensações

Entre Aristóteles e os padres Cépticos > não há verdade, Pirro

Entre Aristóteles e os padres Cépticos > não há verdade, tudo está em aberto

Os cépticos Não há gurus: sou livre para pensar e encontrar o que me serve

Herdeira do ceticismo: a EPISTEMOLOGIA

Entre Aristóteles e os padres Epicuristas > natureza Epicuro

Epicuro Carta a Heródoto > Sobre a física e sobre as necessidades do homem Carta a Pítocles > Sobre os astros e sobre a ordem das coisas Carta a Meneceu > Sobre a ética e sobre a vida e a morte

Epicurismo: convenienter naturae vivere

Os epicuristas De nada adianta legislar contra a natureza

Os epicuristas Quando tenho fome e ouço “não coma!”, a quem devo obedecer? À minha natureza ou à dos outros?

Os epicuristas As necessidades Essenciais Não essenciais Necessidades dos outros

Os epicuristas Maturidade da consciência Eu quero? Eu preciso? Tem que ser agora?

Os epicuristas A maldade do corpo é uma invenção da maldade humana (Charcot)

Os epicuristas A Natureza não se defende... mas depois se vinga. (Albert Einstein)

Entre Aristóteles e os padres Cínicos > liberdade Diógenes

Os cínicos Não depender de ninguém: ter toda a natureza e todo o tempo do mundo

Os cínicos Não depender de ninguém: ter toda a natureza e todo o tempo do mundo

Entre Aristóteles e os padres Estóicos > altruísmo

Entre Aristóteles e os padres

Os estóicos Só será feliz aquele que hoje tem consciência da felicidade que já possui

Os estóicos Sustine et abstine: suporta e abstém-te Viver é administrar problemas

Os estóicos >>> ataraxia Não tenho nada a perder: o que vem, vem a mais

Os estóicos >>> ataraxia O estoicismo: cristianismo antes e depois de Cristo

Apologética cristã Tertuliano > todos os homens são irmãos, enquanto filhos de Deus, e têm direito a uma felicidade comum

Mundo Ptolemaico Ptolomeu > a terra é o centro do universo

Hipatia > heliocentrismo

Santo Agostinho (354-430) compreender para crer e crer para compreender Confissões: arbítrio mundano, maniqueísta, estoico, cristão

Santo Agostinho (354-430) compreender para crer e crer para compreender Confissões: o homem é temporal, Deus é atemporal Deus criou o homem e o tempo … e tudo faz parte de um todo eterno

Santo Agostinho (354-430) compreender para crer e crer para compreender Cidade de Deus: a luta Cidade de Deus X Cidade dos Homens

Em Santo Agostinho a unidade aguarda a multiplicidade Mundo sensível: o corpo, a matéria Mundo das idéias: a alma, o espírito Vida: o controle das paixões

Carlos Magno (800) Berta do Pé Grande as escolas Urbano II (1090) Reação ao Islã início das cruzadas

Os universais Realistas Existem no intelecto, e fundamentam-se nas coisas Santo Anselmo

Os universais Realistas Existem no intelecto, e fundamentam-se nas coisas Santo Anselmo

Os universais Conceptualistas São entidades mentais, e existem em si mesmas Pedro Abelardo

Os universais Conceptualistas São entidades mentais, e existem em si mesmas Pedro Abelardo

Os universais Nominalistas São apenas conteúdos de nossa mente, sem correspondência com a realidade, a natureza (que é criação divina) Guilherme de Ockam

Os universais Nominalistas São apenas conteúdos de nossa mente, sem correspondência com a realidade, a natureza (que é criação divina) Guilherme de Ockam

Manual de Lógica Sobre a verdade O ser e o parecer Pedro Hispano

Manual de Lógica Sobre a verdade O ser e o parecer

Manual de Lógica Sobre a verdade O ser e o parecer

Manual de Lógica Sobre a verdade O ser e o parecer

Manual de Lógica Sobre a verdade O ser e o parecer

Manual de Lógica Sobre a verdade O ser e o parecer

São Tomás de Aquino Contra os Gentios Fé e razão > Entendimento de que não podem ser opostos

São Tomás de Aquino = Contra os Gentios Fé e razão > Entendimento de que não podem ser opostos

São Tomás de Aquino SOBRE FÉ E RAZÃO Se é verdade que a verdade da fé cristã ultrapassa as capacidades da razão humana, nem por isso os princípios inatos naturalmente à razão podem estar em contradição com esta verdade sobrenatural.

São Tomás de Aquino Tampouco é permitido considerar falso aquilo que cremos pela fé, e que Deus confirmou de maneira tão evidente. Já que só o falso constitui o contrário do verdadeiro, como se conclui claramente da definição dos dois conceitos, é impossível que a verdade da fé seja contrária aos princípios que a razão humana conhece em virtude das suas forças naturais. Deus não pode infundir no homem opiniões ou uma fé que vão contra os dados do conhecimento adquirido pela razão natural.

São Tomás de Aquino É isso que faz o apóstolo São Paulo escrever, na Epístola aos Romanos: "A palavra está bem perto de ti, em teu coração e em teus lábios, ouve: a palavra da fé, que nós pregamos” (Rom 10:8). Todavia, já que a palavra de Deus ultrapassa o entendimento, alguns acreditam que ela esteja em contradição com ele. Isto não pode ocorrer. (S. Tomás de Aquino, Súmula contra os gentios)

São Tomás de Aquino Compêndio de Teologia: > Entendimento da existência de Deus

As cinco provas da existência de Deus: Primeiro movente: o que está em movimento foi movido por outro Causa eficiente: o que havia antes? Contingência: nada é acidental, a razão limita as coincidências Graus de excelência: a intuição do bem Argumento da idealização: a harmonia indica a existência de um jogo com regras

Prova 1 > Primeiro movente: o que está em movimento foi movido por outro

Prova 2 > Causa eficiente: o que havia antes?

Prova 2 > Causa eficiente: o que havia antes?

Prova 2 > Causa eficiente: é possível intuir o que há além da moldura do infinito?

Prova 3 > Contingência: nada é acidental, a razão limita as coincidências João Alves e o escândalo do orçamento

Prova 3 > Contingência: nada é acidental, a razão limita as coincidências Gel Manix: alto poder lubrificante

Prova 3 > Contingência: nada é acidental, a razão limita as coincidências Monica Veloso e Renan Calheiros

Prova 3 > Contingência: nada é acidental, a razão limita as coincidências

Prova 3 > Contingência: nada é acidental, a razão limita as coincidências

Prova 4 > Graus de excelência: a intuição do bem

Prova 4 > Graus de excelência: a intuição do bem

Prova 5 > Argumento da idealização: a harmonia e a beleza indicam a existência de uma estética, um plano e um jogo com regras

Prova 5 > Argumento da idealização: a harmonia indica a existência de uma estética planejada

Prova 5 > Argumento da idealização: a harmonia indica a existência de uma estética planejada

Prova 5 > Argumento da idealização: por fora

Prova 5 > Argumento da idealização: por dentro

Prova 5 > Argumento da idealização: ver = não ver?

Prova 5 > Argumento da idealização: o mesmo plano

Prova 5 > Argumento da idealização: o mesmo plano Acredito no Deus de Aquino e Espinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens (Albert Einstein, In Golgher, O universo físico e humano, p. 304) Prova 5 > Argumento da idealização: o mesmo plano

Alegria e dor x indiferença São Tomás de Aquino Alegria e dor x indiferença O Ente e a Essência: o arbítrio Summa Theologica: o cristianismo levado à última essência > O amor paternal

Alegria e dor x indiferença São Tomás de Aquino Alegria e dor x indiferença O Ente e a Essência: o arbítrio Summa Theologica: o cristianismo levado à última essência > O amor paternal

Alegria e dor x indiferença São Tomás de Aquino Alegria e dor x indiferença O Ente e a Essência: o arbítrio Summa Theologica: o cristianismo levado à última essência > O amor paternal

São Tomás de Aquino Sem o arbítrio, qual o valor da Fé? Alegria e dor são humanas: a indiferença desumaniza. (Summa Theologica)

São Tomás de Aquino Solum Deo rogo Quia me negligentia dolor non sit Quia me negligentia iniquus non sit Quia me negligentia improbus non sit Quia me negligentia futurum non sit Quia me negligentia bellum non sit Quia me arida mors non inveniat Dum vano, solo et inerte Sic solum Deo rogo

Fim da unidade II