Cobertura Industrializadas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO
Advertisements

Feridas e úlceras : Cuidados de enfermagem
Admissão do Paciente na Unidade Hospitalar
HIDROPOLÍMEROS. HIDROPOLÍMEROS HIDROPOLÍMEROS DE SEGUNDA GERAÇÃO COM PRATA Contém todos os elementos do hidropolímero + PRATA = BACTERICIDA A PRATA.
Prof.João Galdino Ulcera de Decúbito.
ISOLAMENTO.
Tratamento e Cuidado com Queimados
Curativo de feridas de decúbito e varicosas
Profa. Suzy Darlen - SEMIO- I
DRENAGEM TORÁCICA  Finalidades  Conceito
Prof. Dionísio José Bochese Andreoni
Terapia Tópica no Cuidado de Feridas
Ana Cláudia M.R.S Fabiana Souza Marcelo Cavalcante Rafaela Barbosa
Sulfadiazina de Prata 1%
Assistência de enfermagem ao cliente em uso de curativos
ATUALIZAÇÃO EM CURATIVOS
Dispositivos Totalmente Implantáveis
Boas Práticas de Processamento e Armazenagem
Manuseio de Material Estéril
HIDROCOLÓIDE.
Aspiração Profa. Lívia Almeida.
Considerações Especiais com a Pele do RN
QUEIMADURAS ACIDENTE PROVOCADO POR AGENTES QUÍMICOS, FÍSICOS E POR ELETRICIDADE LESANDO A PELE EM EXTENSÃO E PROFUNDIDADE.
PRIMEIROS SOCORROS.
HIGIENE CORPORAL.
Cura das lesões neuropáticas no diabetes
Assistência de enfermagem ao cliente em uso de curativos
Manuseio de Material Estéril
Feridas e Escoriações Princípios de Actuação
Enfermagem em Cateteres Venosos
Drenagem de Tórax é a introdução de um dreno em uma das três cavidades do tórax (cavidade pleural, cavidade pericárdica ou mediastino)
Como proceder à terapia larval:
Autoclave Esterilização por vapor saturado sob pressão.
Universidade Federal do Triângulo Mineiro Diretoria de Enfermagem
CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO
ENFERMARIA LIMPEZA E PREPARO DA UNIDADE DO PACIENTE
Colagenases.
Assistência de enfermagem ao paciente em uso de curativos
DRENO DE KEHR Dreno confeccionado de látex e formado por duas hastes tubulares. Sua indicação é restrita a drenagem da via biliar principal. A haste.
CIRURGIA AMBULATORIAL
ATUALIZAÇÃO FERIDAS E CURATIVOS
CAUSA NECESSIDADES FUNÇÕES/FINALIDADES TRATAMENTO CONSELHOS ÚTEIS
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES CUTÂNEAS- Deliberação 65/00
Feridas Pele: - Barreira mecânica de proteção ao corpo;
Avaliação e tratamento de feridas
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA SONDA VESICAL DE DEMORA
Atualização em Curativos (Materiais e Técnicas)
Dreno de Kerr Técnica de curativo
DRENO DE TORÁX. DRENO DE TORÁX DRENO DE PORTOVAC OBJETIVOS Drena a secreção através do efeito de vácuo provocado pelo suctor – ação de sucção;
CUIDADOS COM DRENOS Dreno pode ser definido como um objeto de forma variada, produzido em materiais diversos, cuja finalidade é manter a saída de líquido.
Cateterismo Vesical Masculino e Feminino
CURATIVOS Tarsila Cunha.
Curativos e coberturas
DRENAGEM DE TÓRAX.
TRICOTOMIA ADRIANA S. L. PUGNAL ALMIRO LISBOA ANGÉLICA M. O. DINIZ
HIGIENE e MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS ESTÉRIEIS
Introdução ao processo de avaliação de
FERIDAS E COBERTURAS Profª Adriana Savatim Profª Aline Tadini
FERIDAS E COBERTURAS Profª Adriana Savatim Profª Aline Tadini
Fisiologia da Pele Tecido tegumentar
PROJETO: Treinamento de curativo
Suturas Estéticas da Pele
Transcrição da apresentação:

Cobertura Industrializadas FUNDAMENTOS DO CUIDAR Cobertura Industrializadas Viviane Barreto 90 T 90 P

Alginato de cálcio - Indicado para feridas infectadas ou não com exsudação moderada ou grande quantidade; Absorvente e hemostáticos, composto de fibras de puro alginato de cálcio, derivados de alga marinhas; A medida que o curativo vai absorvendo o exsudato, ele muda de estrutura fibrosa para gel;

Estão disponíveis em uma série formatos Estão disponíveis em uma série formatos. Requerem curativos secundário e trocas diárias. Curativos de alto custo - Possuem uma certa quantidade de propriedades de absorção ou que possibilitem lidar com exsudato;

Permite que o exsudato passe pelo curativo e seja absorvido pelo curativo secundário podendo desta forma, permanecer no lugar durante vários dias, enquanto se troca diariamente o secundário.

Hidrogel -Gel 96% de agua e gel; -requer curativo secundário; -Umidificantes e aceleradores do desbridamento autolíticos;

Vantagens: Uso nas direrentes fases da cicatrização Vantagens: Uso nas direrentes fases da cicatrização. Garantem excelente umidade no leito da lesão secas; Desvantagens : Podem macerar técidos. Requerem repetidas trocas, pelo menos 2 x ao dia.

Hidrocolóides: -Umidificantes e aceleradores do Desbridamento autolítico; curativos contendo agentes em formato gelatinoso, geralmente carboximetilcelulose sódica (NaCMC), pectina e gelatina;

-São normalmente embalados em placas de filme ou espuma de poliuretano, autoadesivas algumas e impermeáveis à água; -A medida em que o curativo vai absorvendo a exsudação vai se transformando em gel e depois em um líquido amarelo com odor diferenciado; -Possuem vários tamanhos e variações , podendo permanecer até 7 dias.

Indicados: Em feridas secas, com dano parcial de tecido, com ou sem necrose que estejam exsudando pouco ou moderadamente; Feridas secas cirúrgicas que cicatrizam por primeira intenção; Preservam o tecido de granulação e garantem um meio úmido no leito da lesão.

Carvão ativado Indicações: -Feridas infectadas, exsudativas co odor desagradável Feridas superficial ou profunda; Pode permanecer no leito da ferida por mais de 24 horas; Pode ser utilizado com AGE; Não precisa troca diária.

Desvantagem: -Pode lesar a pele íntegra ao contato prolongado; -Não pode ser usado em tecido de granulação, exigindo avaliação constante.

Filmes Semi-permeáveis:

Indicados: -Feridas secas que cicatrizam por primeira intenção; -Queimadura; -Cobertura secundária; - Proteção e fixação de dispositivos de punção venosa ou arterial; PS: Pode provocar hipersensibilidade local.

Bota de Unna Gaze elástica que contem oxido de zinco, glicerina, gelatina em pó e água; É indicada no tratamento ambulatório e domiciliar de úlcera venosa de perna e edema linfático, sendo contra-indicado em úlcera arteriais e artério venosa.

Drenos (2001) Segundo Dearley, os drenos são inseridos com intuito de manter um canal para a drenagem de líquidos ( pus, sangue, bile, secreção serosa, etc) da superfície que, em caso contrário, poderia se acumular na ferida.

Drenos abertos: Eliminam secreções para dentro do curativo ou coletores específicos, normalmente são inseridos por meio de incisão cirúrgica.

Drenos abertos Penrose: Consiste numa “fita” de látex semelhante ao dedo de luva; Tamanho variado; Utilizado principalmente para secreções Da cavidade abdominal em cirurgias contaminadas;

Por ser aberto, constitui porta de entrada para bactérias;   Por ser aberto, constitui porta de entrada para bactérias; Deve-se realizar curativo, trocar bolsa coletora adesiva quando a drenagem é volumosa. Técnica de limpeza do dreno da ferida Retirar o curativo anterior; Limpar pele ao redor do dreno e depois dreno se presença de infecção, caso contrário, primeiro o dreno.

Usar SF 0,9%; PVPI, esperar 2 minutos e retirar com SF 0,9%; Aplicar gaze e fechar com esparadrapo, deixando a gaze exposta para observação de drenagem. Dreno Kehr Inserido no canal colédoco para drenagem de bile, sua extremidade tem forma de T

Deve-se observar a pele ao redor, que pode ser irritada pela bile se esta extravasar; Realizar a limpeza da mesma forma que se faz com o dreno suctor; Trocar o vaso coletor anotando aspecto e quantidade de drenagem;

Drenos Fechados Suctor / Portovac: - Drena a secreção atraves do efeito de vácuo provocado pelo seu coletor, através de sucção; Por ser um sistema fechado, tem baixo Índice de infecção; Possui coletor acoplado em forma de “sanfona”.

Técnicas de limpeza de dreno suctor: Retirar o curativo com gaze embebida em éter; Limpar a pele ao redor do dreno com SF 0,9%; Limpar parte do dreno em contato com a pele com SF 0,9%; Fechar com curativo; Pinçar extensão do dreno; Esvaziar o coletor em recipiente, lavando-o com SF 0,9% e em seguida fechá-lo. 0,9%

Observar funcionamento do dreno ,anotar débito e a coloração da secreção drenada. Observar a extensão do dreno e evitar dobras e toções; Observar sinais de infecção em pele peri-dreno; Trocar diariamente o curativo do local de inserção do dreno; Manter o dreno com vácuo (sucção).

Dreno de tórax – Tudo inserido no tórax para drenagem de ar ( pneumotrax) ou secreções ( hemotórax , empiema). O fim de sua extensão fica submerso em recipiente com SF 0,9% (selo d’água); Realizar o curativo do local de inserção do dreno com SF 0,9%, aplicar PVPI, esperar 2 minutos e retirar com SF 0,9% e ocluir;

- Pinçar dreno para evitar a entrada de ar no sistema; - Desprezar o soro com secreções do recipiente, lavando-o e colocando soro suficiente para deixar o dreno imerso. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:   ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à Epidemiologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. ANDRADE, Selma Maffei; SOARES, Darli Antônio; CORDONI JÚNIOR, Luiz. (org.). Bases da Saúde Coletiva. Londrina/Rio de Janeiro: Editora da Universidade Estadual de Londrina/ABRASCO, 2001.

Curativos Denominação genérica que se dá aos procedimentos e cuidados externos dispensados à uma lesão, que envolvem limpeza, desbridamento e cobertura (Dantas & Jorge, 2005)

Eliminar os fatores desfavoráveis que retardam a cicatrização; Objetivos do curativo: - Tratar e prevenir infecções; Eliminar os fatores desfavoráveis que retardam a cicatrização; - Diminui a incidência de infecções cruzadas.

Finalidade do curativo Remover corpo estranho; Reaproximar bordas separadas; Proteger a ferida contra a contaminação e infecção; Promover hemostasia;

Preencher espaços mortos e evitar a formação de serohematomas; Favorecer a aplicação de medicação tópica; Fazer desbridamento mecânico e remover tecido necrosado; Reduzir edema.

TENÇÃO: Princípio: do mais limpo para o mais contaminado lesões fechadas: o leito da ferida primeiro e depois a borda. Lesões abertas: a borda primeiro e depois o leito da ferida. VÁRIAS LESÕES EM UM PACIENTE, exemplos: 1o. Curativo da ferida fechada, depois o dreno/ estoma cateteres, ferida cirúrgica, úlcera por pressão

Material Necessário Pacote estéril de curativo : 1 pinça anatômica, 1 1 pinça kelly 1 pinça dente de rato 1 anatômica

Solução fisiológica 0,9%; Seringa de 20 ml mais agulha 40 X 12; Material Necessário Solução fisiológica 0,9%; Seringa de 20 ml mais agulha 40 X 12; Pacotes de gazes estéries; Esparadrapo, fita crepe ou micropore; Tesoura; Saco plástico; Luvas de procedimentos ou esterilizadas (dependendo da lesão);

Forro de papel ou impermeável para proteger a roupa de cama; Quando indicado almotolia com anti-sépticos, pomadas, cremes, atadura; Pode-se usar também um pacote de curativo simples, com 1 pinça de kelly e uma anatômica ou dente de rato.

Procedimento: Explicar ao paciente o cuidado que será tomado Preparar materia Fechar as janelas para evitar correntes de ar e poeira; Desocupar a mesa de cabeceira; Colocar biombo SN; Lavar as mãos; Separar e organizar o material de acordo com o tipo de curativo;

Levar a bandeja com material e colocar sobre a mesa de cabeceira; Descobrir a área a ser tratada e proteger a cama com forro de papel, pano ou impermeável; Posicionar o paciente Calçar luvas; Abrir o pacote de curativo, colocando as pinças com o cabos voltados para a borda do campo;

Colocar gazes sobre o campo esterilizado próximas a cada conjunto de pinças; Umedecer o micropore do curativo sujo com SF para facilitar sua retirada; Remover o curativo com pinça dente de rato, desprezando-a na borda do campo; Desprezar curativo no saco plástico; Colocar gazes ou compressas próximas à ferida para reter a solução drenada. Montar a pinça com gazes quantas sejam necessárias;

- Limpar a ferida com jatos de SF e cobrir todo o leito da ferida( cobertura primária), em quantidade suficiente para manter a ferida úmida ou utilizar o produto apropriado para cada tipo de ferida; Não usar 2 vezes ou mais o mesmo lado da gaze; Proteger a ferida com gaze ou curativo secundário e fixar com esparadrapo ou outros; Desprezar as pinças envolvendo-as no próprio campo que serão encaminhadas no expurgo;

Deixar o cliente confortável; Procedimento Deixar o cliente confortável; Recolher o material, tirar as luvas e lavar as mãos; Fazer anotações de enfermagem , registrando a classificação, a quantidade de exsudato, aspecto e odor, presença de tecido sua característica e condições da pele circundante.