Prof.DIOTTO diotto@liceuasabin.br diottoplaneta@gmail.com BACTÉRIAS Prof.DIOTTO diotto@liceuasabin.br diottoplaneta@gmail.com QUE BOM QUE VOCÊ VEIO HOJE.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Ciclo do Nitrogênio 3ª série B
Advertisements

Bactérias prof Sanvido.
Reino Monera Prof. Valéria
NUTRIÇÃO DAS BACTÉRIAS
Morfologia e Estrutura Bacteriana
REINO MONERA.
Reino Monera.
CARACTERISRICAS E REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS As bactérias apresentam uma estrutura celular bastante simples. Diferente do que ocorre com as células animais.
Bactérias Bactérias (do grego bakteria, bastão) são organismos unicelulares, procariontes (não possuem envoltório nuclear, nem organelas membranosas).
SISTEMÁTICA (Aula 25).
Reino Monera: seres procarióticos
Reino Monera: seres procarióticos
REINO MONERA.
Reino Monera As arqueobactérias As eubacterias
Reino monera Prof: Edson Robert.
Reino Monera.
Reino Monera Características Gerais
REINO MONERA (Procariontes)
BACTÉRIAS.
BIOLOGIA – YES, WE CAN! Prof. Thiago Moraes Lima
BIOLOGIA – YES, WE CAN! Prof. Thiago Moraes Lima
REINO MONERA # BACTÉRIA – do grego bakteria = bastão
Reino Monera Prof. M. Sc. Fábio Henrique Oliveira Silva fabio
ESTRUTURAS DA CÉLULA BACTERIANA
Reino Monera.
BACTÉRIAS.
REVISÃO PROVA MENSAL – (2º Bimestre) 7°ANO
Aula: Reino Monera Dr. Marcos Magalhães
Prof. Ana Luiza Nunes – Colégio Atenas
BENEFÍCIOS E PATOGENIDADE
Reino Monera - Prof. Giseli Trento Andrade e Silva
o REINO das MONERAs Cap. 24 (páginas 244 a 250)
Bactérias Cianobactérias
Bactérias Histórico da descoberta
CITOLOGIA BACTERIANA Profº Renato Varges.
Reino Monera Sônia Lopes.
Componente Curricular: Microbiologia
Os seres procariontes Bactérias e Arqueas.
BACTÉRIAS PROF. JOÃO PAULO GURGEL.
As bactérias.
GENÉTICA DE BACTÉRIAS E DE FAGOS
. Algumas bactérias podem ainda apresentar moléculas de material genético independentes do nucleóide, denominados de plasmídeos. Os representantes típicos.
Reino Monera.
Reino Monera.
MONERA Prof. Dagoberto N. de Avila Biologia 3ª série do Ensino Médio
Reino Monera Cap. 3 – 1ª Série.
Biologia Celular Célula Procarionte
Reino Monera.
Armênio Uzunian Ernesto Birner volume único 3.ª edição volume único 3.ª edição Biologia.
Reino Monera Bio- Leo.
Microbiologia.
BACTÉRIAS CARACTERISTICA EXISTENCIA ESTRUTURA CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGIA
Pré-Vestibular Anglo - Viçosa Biologia Aula: Reino Monera Dr
MICROBIOLOGIA A microbiologia é definida como a área da ciência que dedica-se ao estudo de organismos que somente podem ser vistos por meio de um microscópio.
Ser simples não significa ser malsucedido.
Dos unicelulares aos pluricelulares
Célula Procariota Bruna Neves da Silveira Camila Pontes Ferreira
Professora: Alexsandra Ribeiro
Bactérias – Reino Monera
Metabolismo Nutricional
Cap. 7 – 7º ANO Prof. Alexsandra Ribeiro
PROCARIONTES – BACTÉRIAS E ARCHEOBACTÉRIAS
A célula Faculdade IBGM Curso de Medicina Veterinária
Bactérias: morfologia
Revisão.
Reinos e Domínios . Em 1969 Robert Whittaker agrupou os seres vivos em 5 reinos: Monera Protista Fungi Plantae ou Metaphyta Animalia ou Metazoa . Recentemente.
Introdução a antibioticoterapia
MICRORGANISMOS PROCARIÓTICOS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
Bactérias Aula 1 Professora Natália. A célula bacteriana Micro-organismos unicelulares Procariontes Isoladas ou colônias 4 componentes fundamentais.
Aulas Multimídias – Santa Cecília
Transcrição da apresentação:

Prof.DIOTTO diotto@liceuasabin.br diottoplaneta@gmail.com BACTÉRIAS Prof.DIOTTO diotto@liceuasabin.br diottoplaneta@gmail.com QUE BOM QUE VOCÊ VEIO HOJE !

BACTÉRIAS Organismos unicelulares microscópicos que não possuem núcleo organizado: procariontes. Pertencentes ao Reino Monera: dois grandes grupos: Arqueobactérias ou Archaea  cerca de 20 espécies atuais; Eubactérias ou Bacteria: bactérias; cianobactérias. www.bioloja.com

BACTÉRIAS - ESTRUTURA Membrana plasmática Citoplasma Parede celular Mesossomo Cápsula Ribossomos Fímbrias Enzimas relacionadas com a respiração, ligadas à face interna da membrana plasmática Plasmídeos DNA associado ao mesossomo Nucleóide Flagelo www.bioloja.com

ESTRUTURAS (QUASE) SEMPRE PRESENTES Membrana plasmática: natureza lipoprotéica; permeabilidade seletiva. Parede celular: composição básica: peptideoglicano: algumas também possuem membrana externa lipídica; ausente em micoplasmas e outras bactérias da Classe Mollicutes. Nucleóide (cromossomo): DNA circular não associado a histonas: estabilizado por outras proteínas de natureza básica. Citoplasma: matriz composta por cerca de 70% de água, além dos demais compostos celulares; apresenta um grande concentração de ribossomos e proteínas. Ribossomos: síntese de proteínas. www.bioloja.com

ESTRUTURAS SEMPRE PRESENTES Mesossomo: invaginação da membrana plasmática: participação na segregação dos cromossomos durante a divisão, papel respiratório  apresenta enzimas respiratórias associadas à sua face interna, papel na esporulação. Inclusões: polímeros de reserva insolúveis: orgânicos: glicogênio, amido e poliidroxibutirato; inorgânicos: polifosfatos (volutina ou metacromáticos) e enxofre. www.bioloja.com

ESTRUTURAS QUE PODEM OU NÃO ESTAR PRESENTES De acordo com o número e distribuição dos flagelos, as bactérias podem ser classificadas como: atríquias (sem flagelos), monotríquias (um único flagelo) - A, lofotríquias (um tufo de flagelos em uma ou ambas as extremidades) - B, anfitríquias (um flagelo em cada extremidade) - C, peritríquias (apresentando flagelos ao longo de todo o corpo bacteriano) - D. Flagelos: formados por subunidades da proteína flagelina; locomoção www.bioloja.com

ESTRUTURAS QUE PODEM OU NÃO ESTAR PRESENTES Fímbrias ou pêlos: formadas por subunidades repetitivas da proteína pilina; proteína adesina na extremidade: adesão a superfícies  favorece a colonização; receptores para bacteriófagos, capacidade de conjugação (fímbrias sexuais ou pilus F). www.bioloja.com

ESTRUTURAS QUE PODEM OU NÃO ESTAR PRESENTES Plasmídeos: DNA circular extra-cromossômico, de replicação autônoma: plasmídeos R  resistência a antibióticos; plasmídeos F  capacidade de transferir material genético por conjugação (reprodução sexuada); plasmídeos de virulência  fator de aderência localizado e produção de enterotoxina termoestável. www.bioloja.com

ESTRUTURAS QUE PODEM OU NÃO ESTAR PRESENTES Cápsula: material viscoso externo à parede celular: geralmente polissacarídeos, raramente polipeptídeos; natureza heteropolimérica em alguns: adesão a superfícies; proteção contra dessecação; proteção contra a fixação de bacteriófagos; proteção contra a fagocitose pelas células de defesa do corpo: aumento do poder de infecção. www.bioloja.com

ESTRUTURAS QUE PODEM OU NÃO ESTAR PRESENTES Camada S: camada de natureza protéica ou glicoprotéica encontrada acima da parede celular; presente em algumas bactérias e várias Archaea; estruturada como um piso de tacos; funções não totalmente esclarecidas: proteção contra flutuações osmóticas, de pH e íons, auxílio na manutenção da rigidez da parede, mediação da ligação dos organismos a superfícies (especulação). www.bioloja.com

PAREDE CELULAR Espessa, rígida e permeável: envolve e dá forma à célula; permite troca de substâncias entre a célula e o meio. proteção contra determinados agentes físicos e químicos externos: resistência contra choques mecânicos e osmóticos; determinante de especificidade antigênica; responsável pela divisão das bactérias em Gram + e Gram . Protoplastos: bactérias que, mesmo perdendo a parede celular, mantêm suas funções; Esferoplastos: bactérias que, na perda, mantém um pouco da sua PC e, em momento oportuno, reconstituem-na. www.bioloja.com

Gram+ e Gram- MÉTODO DE GRAM PARA COLORAÇÃO Hans Christian Gram (1884)  desenvolveu método de coloração de bactérias que permitia sua separação em dois grupos distintos: Gram positivas (Gram +)  coloração roxa; Gram negativas (Gram )  coloração vermelha. www.bioloja.com

BACTÉRIAS - FORMAS BÁSICAS Espiraladas ou helicoidais: bastão curvo, em forma de vírgula  vibrião; espiral longa, espessa e rígida  espirilo; espiral longa, fina e flexível  espiroqueta. Esféricas  cocos Cilíndricas (forma de bastão)  bacilos www.bioloja.com

BACTÉRIAS - FORMAS COLONIAIS Colônias de cocos: diplococos: células se dividem em um único plano e permanecem acopladas, predominantemente aos pares. estreptococos: células se dividem em um único plano e permanecem acopladas, formando uma fileira. estafilococos: células se dividem em três planos, em um padrão irregular, formando cachos de cocos. sarcinas: células se dividem em três planos, em um padrão regular, formando um arranjo cúbico de cocos. www.bioloja.com

BACTÉRIAS - FORMAS COLONIAIS Colônias de bacilos: diplobacilos: ocorrem aos pares; estreptobacilos: arranjo em fileiras. www.bioloja.com

REPRODUÇÃO ASSEXUADA Bipartição ou Cissiparidade: um indivíduo divide-se dando origem a outros dois geneticamente idênticos: duplicação do cromossomo: cada novo cromossomo fica associado a um mesossomo e entre eles verifica-se o crescimento da célula; citocinese. www.bioloja.com

Bipartição ou Cissiparidade Duplicação do DNA Separação das células Parede celular Membrana plasmática Molécula de DNA www.bioloja.com

REPRODUÇÃO ASSEXUADA Esporulação: formação de endósporos: formas de resistência dos gêneros Bacillus (aeróbia) e Clostridium (anaeróbia): permitem que a célula sobreviva em condições desfavoráveis; resistentes ao calor e ao ressecamento. capazes de permanecer em estado latente por longos períodos e de germinar dando início a nova célula vegetativa. localização: central, terminal ou sub-terminal. www.bioloja.com

REPRODUÇÃO SEXUADA Conjugação: passagem de material genético de uma bactéria doadora para uma receptora através de uma ponte citoplasmática formada por fímbrias sexuais (pilus F): reconhecimento e contato entre as células, transferência de DNA plasmidial. associada à presença de plasmídeos F: célula portadora de plasmídeo F  F+, doadora, ou macho; célula desprovida de plasmídeo F  F, receptora, ou fêmea. plasmídeos F integrados no cromossomo  processo mediado por pequenas seqüências de DNA denominadas IS (Insertion Sequences): podem mobilizar a transferência de genes cromossômicos; células portadoras de plasmídeos F integrados  Hfr (High Frequency of Recombination); www.bioloja.com

Conjugação Pode ser de dois tipos: entre células F+ e F  duas células F+; entre células Hfr e F  uma célula Hfr e outra F. Mecanismo provável de transferência do DNA  círculo rolante: apenas uma das fitas é transferida  fita complementar sintetizada pela célula receptora. www.bioloja.com

REPRODUÇÃO SEXUADA Transdução: mediada por vírus (bacteriófagos ou fagos)  pode ser generalizada (qualquer fragmento de DNA) ou especializada (determinados genes, passados por fagos temperados). www.bioloja.com

REPRODUÇÃO SEXUADA Transformação: incorporação de DNA na forma livre, geralmente decorrente da lise celular: ocorre quando uma bactéria incorpora moléculas de DNA existentes em seu meio e esta passa a ter novas características. www.bioloja.com

NUTRIÇÃO BACTERIANA Devido à presença da parede celular rígida as bactérias se nutrem apenas de material em solução  absorção. Nutrientes  substâncias encontradas no ambiente, que participam do anabolismo e catabolismo celular, podendo ser divididos em dois grandes grupos macronutrientes  necessários em grandes quantidades: principais constituintes dos compostos orgânicos celulares e também utilizados como combustível; C, N, O, H, P, S, K, Mg, Ca, Na e Fe; cerca de 90% da composição celular. micronutrientes  necessários em pequenas quantidades  tão importantes quanto os macronutrientes: principais: Co, Zn, Mo, Cu, Mn, Ni; cerca de 10% da composição celular. Principais Macronutrientes Carbono: corresponde à base de todas as moléculas orgânicas. Entre os procariotos melhor estudados até o momento, a maioria requer algum tipo de composto orgânico como fonte de carbono, o qual pode ser de diferentes variedades (aminoácidos, ácidos orgânicos, açúcares, bases nitrogenadas, etc). Nitrogênio: corresponde ao segundo elemento mais abundante nas células, compondo proteínas, ácidos nucléicos e peptideoglicano. Podemos encontrar o nitrogênio sob a forma de compostos orgânicos ou inorgânicos, sendo ambas as formas prontamente utilizadas por um grande número de procariotos. Assim, a partir da degradação de proteínas e ácidos nucléicos, bem como a partir de amônia e nitrato, os organismos utilizam o nitrogênio presente na natureza. Embora o nitrogênio esteja em grandes concentrações na atmosfera, este não é amplamente utilizado, exceto por aqueles organismos denominados fixadores de N2. Hidrogênio: elemento presente em proteínas, açúcares e demais moléculas orgânicas. Fósforo: encontrado em compostos orgânicos (ácidos nucléicos) ou inorgânicos (fosfatos), sendo importante na composição de ácidos nucléicos e fosfolipídeos. Em sua maioria, os microrganismos utilizam o fósforo sob a forma de compostos inorgânicos. Enxofre: compondo a cisteína e metionina, estando presente também em várias vitaminas (tiamina, biotina). Na natureza, o enxofre sofre uma série de transformações, as quais são exclusivamente realizadas por microrganismos. A principal fonte de enxofre para os microrganismos corresponde aos sulfatos inorgânicos ou H2S. Potássio: necessário para todos os microrganismos, devido ao seu papel ativador de várias enzimas, tais como aquelas envolvidas na tradução. Magnésio: necessário geralmente em grandes quantidades, uma vez que tem papel na estabilização de ribossomos, membranas e ácidos nucléicos, sendo também importante para o funcionamento de diferentes enzimas, especialmente aquelas envolvidas na transferência de fosfato. Cálcio: embora não seja essencial ao crescimento da maioria dos microrganismos, tem papel de estabilização da parede celular e de termorresistência nos esporos. Sódio: importante, especialmente para microrganismos marinhos e certas archaea halófilas. Ferro: presente em um grande número de proteínas, especialmente aquelas envolvidas na respiração. Principais Micronutrientes: Embora necessários em pequenas quantidades, têm papel tão importante quanto os macronutrientes. Cobalto: necessário apenas para a formação da vitamina B12. Zinco: tem papel estrutural em várias enzimas (DNA e RNA polimerases) e outras proteínas de ligação ao DNA. Molibdênio: presente em certas enzimas como a nitrato redutase assimilativa. Cobre: importante para enzimas respiratórias. Manganês: ativador de muitas enzimas. Níquel: presente em hidrogenases. www.bioloja.com

Macronutrientes www.bioloja.com

Fatores de Crescimento Compostos orgânicos não sintetizados pelas células e necessários em quantidades muito pequenas para o crescimento bacteriano: vitaminas, aminoácidos, purinas e pirimidinas; geralmente fornecidos como componentes dos meios de cultura (peptonas, extrato de levedura)  utilizados para o crescimento in vitro dos microrganismos; na natureza são normalmente encontrados nos habitats naturais dos microrganismos. www.bioloja.com

METABOLISMO BACTERIANO De acordo com a forma que obtêm sua energia podem ser classificadas como: fototróficas  obtêm energia a partir da energia luminosa, pela fotossíntese; quimiotróficas  obtêm energia a partir da utilização de compostos químicos, envolvendo especialmente reações de oxidação e redução. Em relação às fontes de carbono, podem ser classificadas como: Autotróficas ou autótrofas  quando utilizam fontes inorgânicas de carbono (CO2); Heterotróficas ou heterótrofas  quando as fontes de carbono são de natureza orgânica. www.bioloja.com

METABOLISMO BACTERIANO Autótrofas  utilizam fonte inorgânica de carbono (CO2)  produzem matéria orgânica a partir de inorgânica. Podem ser: Fotossintetizantes ou autofototróficas  usam energia luminosa (fotossíntese). Ex.: bactérias verdes e púrpuras: possuem um tipo especial de clorofila - a bacterioclorofila  absorve luz na região do espectro correspondente ao infravermelho; podem utilizar sulfeto de hidrogênio (H2S) (autofototróficas ou fotoautotróficas) ou compostos orgânicos  álcoois, ácidos graxos ou acetoácidos  como fontes de hidrogênio (heterofototróficas ou foto-heterotróficas)  fotossíntese anoxígena. www.bioloja.com

METABOLISMO BACTERIANO Quimiotróficas: podem ser quimio-autotróficas ou quimio-heterotróficas: Quimio-autotróficas, quimiossintetizantes ou autolitotróficas  usam CO2 como fonte de carbono e geram energia através da oxidação de compostos inorgânicos doadores de elétrons, como amônia (NH4), dióxido de nitrogênio ou nitrito (NO2) e ácido sulfídrico (H2S). Ex.: Bactérias nitrificantes e Archaea. Oxidação  remoção de elétrons (ou átomos de hidrogênio) de um átomo ou molécula. Redução  ganho de elétrons (ou átomos de hidrogênio) de um átomo ou molécula. www.bioloja.com

METABOLISMO BACTERIANO quimio-heterótrofas, heterótrofas ou hetero-organotróficas  utilizam fonte orgânica de carbono  alimentam-se de uma fonte externa de matéria orgânica. matéria orgânica morta  saprófitas ou decompositoras; tecidos vivos de animais e plantas  patogênicas  causam doenças. Oxidação  remoção de elétrons (ou átomos de hidrogênio) de um átomo ou molécula. Redução  ganho de elétrons (ou átomos de hidrogênio) de um átomo ou molécula. www.bioloja.com

Bactérias heterótrofas www.bioloja.com

ANTIBIÓTICOS Substâncias químicas que matam ou inibem o crescimento de microorganismos: “státicos”  inibem o crescimento  têm sua ação vinculada à resistência do hospedeiro ; “cidas”  matam  podem funcionar como "státicos" dependendo da concentração ou do tipo de organismo. Origem: natural  produzidos por poucas bactérias e muitos tipos de fungos filamentosos  geralmente são produtos do metabolismo secundário; semi-sintética  antibióticos naturais modificados pela adição de grupamentos químicos, tornando-os menos suscetíveis à inativação pelos microrganismos. Ex.: ampicilina, carbencilina, meticilina. sintética  sulfonamidas, trimetoprim, cloranfenicol, isoniazida. Agentes seletivos  favorecem a sobrevivência das raras bactérias resistentes, presentes na população de um determinado ambiente: recombinação  transferência de genes de resistência. www.bioloja.com

ANTIBIÓTICOS Espectro de ação  diversidade de organismos afetados pelo agente  geralmente de pequeno ou amplo espectro: devem apresentar toxicidade seletiva  atuação seletiva sobre o microrganismo, sem provocar danos ao hospedeiro. www.bioloja.com

Antibiograma Teste que oferece como resultado padrões de resistência ou susceptibilidade de uma bactéria específica a vários antimicrobianos  resultados são interpretados e usados para tomar decisões sobre tratamento. Interpretação da susceptibilidade  baseada na medida do halo de inibição do crescimento bacteriano formado ao redor de um disco contendo determinado tipo de antibiótico: microrganismos que apresentarem resistência in vitro também serão resistentes in vivo. microrganismos que apresentam sensibilidade in vitro podem ser resistentes in vivo. Quanto mais sensíveis à ação do antibiótico, maior será o halo transparente em volta do disco; se as bactérias forem resistentes, nada acontecerá. www.bioloja.com

Mecanismos de Ação Inibição da formação da parede celular  mais seletivos  elevado índice terapêutico: penicilinas, ampicilina, cefalosporinas, bacitracina, vancomicina. Alteração da permeabilidade da membrana plasmática  menor grau de toxicidade seletiva: polimixinas, ionóforos. Inibição da tradução  geralmente bastante seletivos: estreptomicina, gentamicina, tetraciclina, cloranfenicol, eritromicina. Inibição da síntese de ácidos nucléicos  seletividade variável: novobiocina, quinolonas, rifampicina. Antagonismo metabólico  geralmente ocorre por um mecanismo de inibição competitiva: sulfas e derivados, trimetoprim, isoniazida. Maiores informações: http://www.unb.br/ib/cel/microbiologia/antibioticos/antibioticos.html www.bioloja.com

www.bioloja.com

Mecanismos de Resistência Impermeabilidade à droga: resistência à penicilina G por muitas bactérias Gram negativas: são impermeáveis à droga ou apresentam alterações nas proteínas de ligação à penicilina. resistência às sulfonamidas: menor permeabilidade à droga. Inativação: muitas drogas são inativadas por enzimas codificadas pelos microrganismos: penicilinase (-lactamase)  enzima do periplasma que cliva o anel -lactâmico da penicilina, inativando a droga; modificações introduzidas pelo microrganismo, tais como adição de grupamentos químicos  fosforilação ou acetilação de antibióticos. Modificação de enzima ou estrutura-alvo: alterações na molécula do rRNA 23S (no caso de resistência à eritromicina e cloranfenicol); alteração da enzima, no caso de drogas que atuam no metabolismo, ou uso de vias metabólicas alternativas. Bombeamento para o meio: efluxo da droga  resistência às tetraciclinas, em bactérias entéricas. www.bioloja.com

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA Ciclo do nitrogênio: fixação N2  captação do nitrogênio atmosférico e incorporação à cadeia alimentar  absorvem o N2 e transformam-no em nitrato (NO3) e amônia (NH3)  formas utilizadas pelas plantas: bactérias do gênero Rhizobium: associação mutualística com raízes de plantas leguminosas. bactérias do solo  gênero Azotobacter. www.bioloja.com

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E ECONÔMICA Decompositores  degradam matéria orgânica sem vida (organismos mortos, lixo, urina, fezes) em moléculas simples que são liberadas no ambiente. Benefícios: biodegradação aeróbia do esgoto  utilização em estações de tratamento; biodigestão anaeróbia de esgotos e lixo doméstico  utilização em tanques denominados biodigestores para produção de: biogás, biofertilizante, efluente mineralizado  usado na produção de microalgas usadas na piscicultura. reciclagem da matéria. apodrecimento de alimentos  prejuízo econômico. www.bioloja.com

IMPORTÂNCIA INDUSTRIAL Indústria alimentícia: produção de laticínios  utiliza bactérias dos gêneros Lactobacillus e Streptococcus  fabricação de queijos, iogurtes e requeijão; fabricação de vinagre  são usadas bactérias do gênero Acetobacter  transformam o etanol do vinho em ácido acético; bactérias do gênero Corynebacterium  produção de ácido glutâmico  usado em temperos para acentuar o sabor dos alimentos. www.bioloja.com

IMPORTÂNCIA MÉDICA E VETERINÁRIA Muitas bactérias causam doenças em humanos e animais. Formas comuns de transmissão: alimentos ou água contaminados  cólera, febre tifóide, disenteria bacilar etc; pelo ar ou através de gotículas eliminadas pela fala, tosse e espirro dos doentes  pneumonia, tuberculose, coqueluche, meningite, escarlatina etc; relações sexuais  doenças sexualmente transmissíveis (DST’s)  sífilis, gonorréia etc. contaminação de ferimentos com solo ou fezes contendo esporos; material perfurante contaminado com esporos  tétano, gangrena gasosa. www.bioloja.com

IMPORTÂNCIA NA AGRICULTURA Fixação de nitrogênio e nitrificação  adubação do solo. Muitas bactérias causam doenças em plantas  graves conseqüências econômicas: Xylella fastidiosa  escaldadura das folhas da ameixa, clorose variegada dos citros (amarelinho ou CVC), requeima das folhas do cafeeiro (ou atrofia dos ramos do cafeeiro); www.bioloja.com

IMPORTÂNCIA NA AGRICULTURA Agrobacterium vitis  galhas da coroa  afeta inúmeras plantas frutíferas; Xanthomonas  gomose da cana-de-açúcar e cancro bacteriano em videiras e frutas cítricas. Pseudomonas  cancros de ameixeira, cerejeira, damasqueiro e pessegueiro. galha cancro cítrico www.bioloja.com

LINKS INTERESSANTES PARA PESQUISA http://members.tripod.com/themedpage/microbio-bac-bas.htm http://www.unb.br/ib/cel/microbiologia/index.html http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2004/microorganismos/BACTERIAS.htm www.bioloja.com