Cap. 4 - Os processos de Independência na América

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Transcrição da apresentação:

Cap. 4 - Os processos de Independência na América Volume 2

A Independência da América Inglesa Antecedentes: A Crise do Antigo Regime (Iluminismo) atravessaram o Atlântico e chegaram, em primeiro lugar, à América Inglesa. Por quê?  Revolução Gloriosa (1688) = monarquia parlamentar = burguesia no poder = estabilidade política = crescimento econômico = Revolução Industrial = abandono da negligência salutar. Conclusão  quando a Inglaterra resolveu impor um domínio mais rigoroso sobre as colônias, estas, acostumadas com autonomia, reagiram, dando início ao processo de independência.

O fim da negligência salutar A Guerra dos Sete Anos  conflito que envolveu diversos países da Europa, dentre esses França e Inglaterra (lados opostos). IMPORTANTE: colonos franceses invadem as colônias inglesas na América e a guerra chega no referido continente. Com o fim da guerra, os ingleses, apesar de vitoriosos, saíram do conflito com os cofres públicos vazios. Para aumentar a arrecadação, foram criadas as primeiras leis estabelecendo tributos e monopólios sobre a economia colonial: Lei do açúcar (1764) Lei do Selo (1765) Atos Townshend (1767) Lei do Chá (1773)

Lei do Açúcar: restringe o comércio americano; O que estabeleceram: Lei do Açúcar: restringe o comércio americano; Lei do Selo: pagamento de selagem obrigatória de correspondências e afins; Atos Townshend: taxação de artigos de consumo como o chá, o vidro, o papel, dentre outros, além da criação de tribunais alfandegários nas colônias. Em resposta os colonos americanos fizeram uma manifestação que foi sufocada pelas tropas inglesas. Esse episódio ficou conhecido como o Massacre de Boston (1770). Lei do Chá: determina o monopólio para a Cia das índias Orientais (inglesa).

Em resposta os colonos americanos se vestiram de índios, invadiram os navios da Cia das índias Orientais e lançaram ao mar 300 caixas de chá. Esse episódio ficou conhecido como A Festa do Chá de Boston. O governo inglês, sabendo que se recuasse perderia o controle sobre as colônias, impõe as Leis Intoleráveis (1774), que, dentre outras, impunha a obrigatoriedade do aquartelamento (alojamento) de tropas britânicas pelos colonos americanos e o fechamento do Porto de Boston. Vide - Saiba Mais (p. 7 e 8).

Os Congressos de Filadélfia (1773 – 1776) 1º Congresso da Filadélfia: Não possuía caráter separatista; Propunha o entendimento entre metrópole e colônias, desde que se preservasse a autonomia da últimas, além da revogação das leis intoleráveis  o rei Jorge III o parlamento inglês se recusam. Resultado: postura intransigente da Inglaterra = nenhum acordo = início da causa separatista. 2º Congresso da Filadélfia: Possuía caráter separatista; Início da guerra de independência (“Revolução Americana”). Líderes: George Washington  líder das tropas americanas. Thomas Jefferson  redator da Declaração de Independência dos EUA. Benjamin Franklin  responsável por conseguir apoio da Espanha e da França no processo de Independência.

A Independência do Haiti Introdução: Haiti  possessão espanhola (século XV)  século XVII – invasão francesa = Tratado de Ryswick = divisão do território; a Espanha reconhece a soberania francesa sobre boa parte do território de São Domingos (futuro Haiti). Os franceses avançaram rumo ao interior e desenvolveram diversas atividades econômicas  açúcar, anil (extraído de plantas), algodão e gado. Sistema agrícola empregado  plantation (latifúndios, mão de obra escrava africana voltada à exportação).

A influência da Revolução Francesa no processo de independência 80 % da população da ilha era de negros escravos  essa, é permeada pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade (século XVIII) = início dos conflitos com a elite criolla. Toussaint L’ouverture  líder do processo revolucionário (1791) em Saint-Domingue (Haiti) e na porção espanhola (República Dominicana); organizador das tropas (negros foragidos); atuou contra grandes proprietários de terras (cubanos e madrilenhos)  é morto e o movimento é violentamente debelado pelas tropas napoleônicas (1803). Jean-Jacques Dessalines  comanda uma nova empreitada rumo ao processo emancipacionista que ocorre em 1804, juntamente com o fim da escravidão.

Exercício de aprofundamento

Gabarito: Segundo o texto esse novo modelo de escravidão, ao contrários do modelo tradicional, estaria muito mais próximo das relações de trabalho industriais, tanto na sua essência quanto na disciplina imposta aos trabalhadores. Essas características poderiam estar associadas à nova fase do capitalismo e mesmo às novas relações entre senhores e escravos (escravos de ganho, comuns nas cenas urbanas do Brasil Império. O processo de independência contou com setores baixos da população (escravos e ex-escravos, essencialmente). Instauração de uma República essencialmente popular.

A Independência da América espanhola Fatores internos e externos contribuíram para o início da independência da América espanhola, dentre esses: Domínio de Napoleão na Península Ibérica, desarticulou o Sistema Colonial e revelou a fragilidade da Espanha. Crise do antigo sistema colonial decorrente da crise econômica das principais potências; Iluminismo + Revolução Americana + Revolução Francesa = ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Interesse econômico inglês em ampliar seu mercado consumidor na América. Os criollos, detinham muitas vezes grande poder econômico mas não possuíam voz ativa na política, já que os chapetones monopolizavam os cargos administrativos = criollos na liderança dos processos de independência.

Saiba Mais p. 12

Contexto histórico e o início dos movimentos emancipacionistas Em 1808, Napoleão invade e conquista a Espanha, impondo José Napoleão (José I) como imperador no lugar de Carlos IV e seu herdeiro Fernando VII. Com a restauração da monarquia após a derrota de Napoleão, a Espanha, por meio do Congresso de Viena e da Santa Aliança, reprimi a autonomia conquistada e os movimentos emancipacionistas articulados pelos criollos. Movimentos emancipacionistas: México (1810)  mobilização popular, revolução social  participação da maioria da população (índios e mestiços)  figuras de destaque: Hidalgo e padre Morelos  reivindicações: fim do trabalho compulsório, divisão das terras, abolição de tributos  o movimento é debelado  a elite criolla assume e concretiza a independência em 1821.

América Central (1823 – 1838)  formação da República Unida da América Central  mais tarde, dividiram-se em: Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e El Salvador. Obs: Cuba  último a se libertar (1898) com ajuda estadunidense. América do Sul (1811)  Paraguai (1811); Argentina (1816); Chile (1818); Peru (1821); Uruguai (1811), entretanto, foi anexada por D. João VI ao território brasileiro e conquistou sua independência definitiva somente em 1828. IMPORTANTE: atuação de Simon Bolívar no processo de emancipação da Venezuela (1819), Colômbia (1819), Equador (1821) e Bolívia (1825). Era defensor da unidade das ex-colônias e da formação de uma federação de repúblicas (Bolivarismo)  Congresso do Panamá (1826).

Conclusões e desdobramentos Ao contrário da América portuguesa que manteve sua unidade territorial após sua independência, a América espanhola fragmentou-se, apesar de algumas tentativas de manutenção de uma unidade. Explicações: O sistema colonial (divisão em vice-reinos = áreas isoladas entre si); Oposição de Inglaterra e Estados Unidos, interessados em enfraquecer a região recém-independente para impor suas hegemonias. Esse quadro, gera a criação de elites locais (caudilhos). IMPORTANTE: note que os processos de independência contaram com participação popular, entretanto, foram conduzidos pelos criollos, detentores do poder econômico nas colônias. Surge a chamada Doutrina Monroe (James Monroe)  “garante” a não recolonização e impõe os interesses estadunidenses na América. Vide p. 14/15.