FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO Disciplina: Fisiologia

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Integra várias informações, incluindo os vários sinais enviados da periferia pelos músculos ativos e articulações, das funções centrais dos sistemas cardiovascular.
Transcrição da apresentação:

FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO Disciplina: Fisiologia Docente: Ana Claudia Pelizon

Restauração ou manutenção SN MOTOR HIPOTÁLAMO AUTÔNOMO (involunt.) simpático parassimpático Luta ou fuga Restauração ou manutenção (repouso) ↑ da freq cardíaca ↑ da pressão arterial Desvio do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos Broncodilatação (↑ sup de contato com O2) Midríase (aumento pupila) ↑ glicemia ↓ da freq cardíaca ↓ da pressão arterial Contração da bexiga (facilita esvaziamento) Relaxamento dos esfincteres (gastroint.) miose (diminuição pupila) Broncoconstrição Ereção (ejaculação – simpático) Noradrenalina acetilcolina

HIPOTÁLAMO - apesar de ser uma área muito pequena, é uma das mais importantes do sistema nervoso

Controla as funções vegetativas (subconscientes) HIPOTÁLAMO Controla as funções vegetativas (subconscientes)

Funções /homeostasia Regulação do sistema cardiovascular (frequência cardíaca e pressão arterial) Regulação da temperatura corporal (perda de calor / sudorese) Regulação da água corporal (ingestão de água)

Funções /homeostasia Regulação da alimentação (excitação do centro da fome quando as reservas estão baixas) Controle da excitação e da raiva (comportamento emocional e sexual / ciclo sono-vigília) Controle da secreção de quase todos os hormônios (controla metade de todas as funções metabólicas do organismo)

TERMORREGULAÇÃO Conjunto de mecanismos que procuram manter constante a temperatura corporal (37ºC) O hipotálamo compara a temperatura central com a periférica e determina se organismo deve perder (hipotálamo anterior) ou produzir e conservar calor (hipotálamo posterior). EX: Infecção - as células de defesa produzem citocinas que chegam até a área onde “reprograma” o ponto de ajuste, nesse caso para cima - FEBRE.

REGULAÇÃO DA INGESTÃO DE ALIMENTOS Regiões diferentes do hipotálamo: estimulação do hipotálamo lateral: aumenta a fome (centro da fome e sede) estimulação do núcleo ventromedial: causa total saciedade (centro da saciedade)

GERAÇÃO E REGULAÇÃO DO RITMO CIRCADIANO designa o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos, sendo influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura, marés e ventos entre o dia e a noite. O ritmo circadiano regula todos os ritmos materiais bem como muitos dos ritmos psicológicos do corpo humano, com influência sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de vigília e sono, a renovação das células e o controle da temperatura do organismo.

RITMOS BIOLÓGICOS

Relógio solar Estações do ano

CRONOBIOLOGIA Disciplina que estuda os ritmos biológicos: Ritmos a) Circadianos: vigília-sono (periodicidade em torno de 24h) b) Ultradianos: batimento cardíaco (periodicidade < 24h) c) Infradianos : ciclo menstrual, ciclo das marés (periodicidade > 28h) EX: pessoas mantidas em cavernas por períodos de várias semanas ou meses continuam dormindo e acordando com uma periodicidade de aproximadamente 25h!

INDIVÍDUOS VESPERTINOS E MATUTINOS

CICLO SONO-VIGÍLIA Não dormir ou dormir mal: dificuldades para realizar atividades cognitivas

FASES DO CICLO SONO-VIGÍLIA

ESTÁGIOS DO SONO NÃO REM Começa com uma sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa adormece. É caracterizado por um EEG semelhante ao do estado de vigília.

Esse estágio tem uma duração de um a dois minutos, estando o indivíduo facilmente despertável. Predominam sensações de vagueio, pensamentos incertos, mioclonias (contração involuntária) das mãos e dos pés e dilatação pupilar. Nessa fase, a atividade onírica está sempre relacionada com acontecimentos vividos recentemente.

ESTÁGIOS DO SONO NÃO REM Caracteriza-se por a pessoa já dormir, porém não profundamente Dura cerca de cinco a quinze minutos. O eletroencefalograma mostra frequências de ondas mais lentas.

Nessa fase, os despertares por estimulação tátil, fala ou movimentos corporais são mais difíceis do que no estágio anterior Aqui a atividade onírica já pode surgir sob a forma de sonho com uma história integrada.

ESTÁGIOS DO SONO NÃO REM Tem muitas semelhanças com o estágio 4, daí serem quase sempre associados em termos bibliográficos quando são caracterizados. Nessas fases, os estímulos necessários para acordar são maiores.

Do estágio 3 para o estágio 4, há uma progressão da dificuldade de despertar. Esse estágio tem a duração de cerca de quinze a vinte minutos.

ESTÁGIOS DO SONO NÃO REM São quarenta minutos de sono profundo. É muito difícil acordar alguém nessa fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estágio (por cinco minutos) e ao segundo estágio (por mais quinze minutos). Entra, então, no sono REM.

Este estágio do sono caracteriza-se pela secreção do hormônio do crescimento em grandes quantidades, promovendo a síntese protéica, o crescimento e reparação tecidual, inibindo, assim, o catabolismo.   Tem, então, um papel anabólico, sendo essencialmente um período de conservação e recuperação de energia física.

SONO NÃO REM

SONO REM O sono REM caracteriza-se por uma intensa atividade registrada no EEG seguida por flacidez e paralisia funcional dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral é semelhante à do estado de vigília Nesta fase do sono, a atividade onírica é intensa, sendo sobretudo sonhos envolvendo situações emocionalmente muito fortes.

É durante essa fase que é feita integração da atividade cotidiana, isto é, a separação do comum do importante. Estudos também demonstram que é durante o REM que sonhos ocorrem. A fase representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo.

SONO REM