Atuação do Psicólogo em Hospitais

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Transcrição da apresentação:

Atuação do Psicólogo em Hospitais

História da Psicologia Hospitalar Por muitos anos, o auxílio psicológico prestado aos enfermos era confundido com auxílio religioso. Em 1818 inseriu-se pela primeira vez no cenário hospitalar um psicólogo. Nos anos 50, o enfermo era tido como uma máquina a ser concertada. Os hospitais tinham uma configuração rígida.

Mudança Significativa Modelo Biomédico Modelo Biopsicossocial

PSICOLOGIA HOSPITALAR NO BRASIL A partir da década de 30, a Psicologia Hospitalar surgiu no Brasil conectando-se com a Psiquiatria. Na década de 40, as políticas públicas de saúde no Brasil são focadas no modelo clínico-assistencialista. Na década de 50, dá-se a inserção do psicólogo no contexto hospitalar através de Mathilde Neder, sendo também a primeira a trabalhar com a interdisciplinaridade e humanização, sendo responsável pela revolução no atendimento médico-hospitalar.

Um pouco mais da Psicologia Hospitalar e sua história... A psicologia hospitalar desenvolveu-se pela necessidade de um novo enfoque, uma mudança de estratégias na forma de prover saúde, em seu sentido mais amplo. O psicólogo profissional no contexto hospitalar tem um papel clínico, social, organizacional e educacional, com áreas que abrangem a psicologia preventiva e de tratamento.

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR A atuação do psicólogo hospitalar baseia-se em uma tríade: paciente – família – equipe de saúde. Atuação do psicólogo hospitalar perante o enfermo: O psicólogo hospitalar tem o dever de olhar e considerar o paciente como uma pessoa humana, dotada de personalidade ao qual contribui para os fatores físicos, biológicos e sociais. Assim o paciente sentindo-se compreendido percebe-se mais seguro e amparado podendo entender sua doença tanto no aspecto fisiológico, como nas implicações emocionais. O psicólogo orienta o paciente nos casos: Internação, Cirurgias, Traumas, Oncologia, entre outros;

A atuação do psicólogo hospitalar perante a família do enfermo: A atuação do psicólogo hospitalar também se baseia na assistência aos familiares, pois eles também adoecem juntamente com o enfermo. O psicólogo orienta a família nos casos: Internação; Períodos de volta a casa e retorno ao hospital; Reintegração das atividades familiares; Morte; Entre outros;

Atuação do psicólogo hospitalar perante a equipe de saúde: Evidencia-se que a essência em psicologia hospitalar segue a ótica do trabalho em equipe, onde visões e enfoques diferentes de um determinado problema fazem crescer as possibilidades de intervenção sobre ele.

É indispensável que o psicólogo hospitalar tenha conhecimento em três áreas básicas: 1. Clínica; 2. Pesquisa; 3. Programação;

Agente de humanização no hospital Psicólogo Hospitalar Agente de humanização no hospital A atuação do psicólogo no processo de humanização propõe-se acompanhar o paciente em um momento especial de sua vida, em que percebem a dor e o sofrimento, ajudando o sujeito doente a encontrar a melhor maneira de enfrentar e vivenciar a doença.

UMA DAS PRINCIPAIS METAS DA HUMANIZAÇÃO DENTRO DO HOSPITAL Humanizar o atendimento é socorrer quando às circunstâncias e necessidades do outro são primordiais. Assim como tornar mais humanas as condições de trabalho da equipe de profissionais que ali exercem suas diversas funções, levar ao outro dignidade e o respeito.

Política Nacional de Humanização (PNH) Implementada pelo Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Instituída como uma política pública com objetivo de promover a integralidade das ações de saúde no âmbito da atenção e gestão de forma indissociável, esperando assim a possibilidade de fazer-se um trabalho digno e humano referindo-se aos que atendem o usuário.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANGERAMI-CAMON, V.A. (org). Psicologia da Saúde: Um Novo Significado para a Prática Clínica. 2ª ed. Ver. e ampl. São Paulo: Ed. Cengage Learning, 2010. ANGERAMI-CAMON, V.A., CHIATTONE, H.B.C. & NICOLETTI, E.A. (2004). O doente, a psicologia e o hospital. 3ª ed. Pioneira: São Paulo. BAPTISTA, M. N; DIAS, R. R. Psicologia Hospitalar: teoria, aplicações e casos clínicos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. CARVALHO, D. B. et al. Como se escreve, no Brasil, a História da Psicologia no Contexto Hospitalar? Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 11, n. 3, 2011, p. 1005-1026. Disponível em http://www.revipsi.uerj.br/v11n3/artigos/pdf/v11n3a16.pdf. GRUBITS, S.; GUIMARÃES, L. A. M. (Orgs.) Psicologia da Saúde – Especificidade e Diálogo Interdisciplinar. 1º ed. Rio de Janeiro: Vetor Editora, 2007. ROMANO, B.W. (1999). Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. São Paulo: Casa do Psicólogo. SIMONETTI, A. (2004). Manual de Psicologia Hospitalar: o mapa da doença. São Paulo: Casa do Psicólogo.