Líquido cefalorraquidiano

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O SISTEMA CIRCULATÓRIO. FUNÇÕES conduz oxigênio para as células, hormônios (que são liberados pelas glândulas endócrinas) para os tecidos, condução de.
Advertisements

OS INVASORES DO ORGANISMOS E OS MECANISMOS DE DEFESA
CIRCULAÇÃO SISTEMA CIRCULATÓRIO.
Amostras utilizadas em Imunoensaios Profa
A MELHOR DEFESA É O ATAQUE!!
A MELHOR DEFESA É O ATAQUE!!
ESCOLA ANGELINA JAIME TEBET
Meningites Alunas : Fernanda Castro J. S. Gonçalves
TECIDO HEMATOPOÉTICO.
SANGUE Dra Jacqueline Nelisis Zanoni.
1. Função Quais são as funções que o sangue exerce no corpo?
SISTEMA CIRCULATÓRIO OU CARDIOVASCULAR
AGENTES BACTERIOLÓGICOS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Aula 26 O sangue.
Universidade de Taubaté Disciplina de Neurologia
Meningites Interno: Thales da Silva Antunes
lDH Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico Monitores:
KIT CMV BRITE TURBO Antigenemia para CMV por Imunofluorescência.
FISIOLOGIA HUMANA Eduardo Silva..
Envolvidos em Meningites
Sangue É um tecido conjuntivo líquido. É constituído por diversos tipos de células (elementos figurados),que constituem a parte "sólida" do sangue e cerca.
SISTEMA CIRCULATÓRIO.
TECIDO SANGUÍNEO PROF. VÍCTOR PESSOA.
TECIDO SANGUÍNEO.
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico
Prof. Nelson Ricardo Ciências da Natureza- Biologia Aula 1
ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR PROF. CLÉIA BET BAUMGARTEN
Profª: Enfª. Marizangela Kroth
Constituintes do Sangue e suas funções
N T Rajesh, Sourabh Dutta, Rajendra Prasad, et al.
MECANISMOS DE DEFESA DO ORGANISMO
SANGUE.
Histologia do Sangue Carfam Leite Machado.
GRANULOMAS - parte 1 Um padrão inflamatório distinto Graziela Crescente Rastelli
Sangue - Leucócitos São células incolores, de forma esférica quando em suspensão no sangue, e participam das defesas celulares e imunocelulares do organismo.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
O SANGUE Tecido Conjuntivo Especializado
Avaliação Laboratorial
Sangue.
O sangue e a linfa.
Coração Veias pulmonares Veias cavas Artéria aorta Artéria pulmonar Vênulas Arteríolas Sangue Capilares.
Professora Lídia Estevez Mendes
Constituição e funções
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Alterações radiográficas em pacientes com a co-infecção vírus da imunodeficiência humana/tuberculose: relação com a contagem de células TCD4 + e celularidade.
1. Função Quais são as funções que o sangue exerce no corpo?
MARCADORES CARDÍACOS.
PROFESSOR: TIAGO CARVALHO
Citologia dos Líquidos Orgânicos
Células Endoteliais e Músculo Liso
Sangue Vera Andrade, 2014.
SISTEMA LINFÁTICO.
Narcizo A. Tonet Citologia Clínica
MEDULA ESPINAL NEUROANATOMIA 2009.
Prof. Dr. Paulo Roberto Moura Lima
Análise do Líquido CéfaloRaquidiano (LCR)
LÍQUIDO SINOVIAL.
Imunologia Básica - Biomedicina
Profa Caroline Pouillard de Aquino
LÍQUIDOS BIOLÓGICOS Mestranda: Michelli A. B. Silva
INTRODUÇÃO À ANEMIA EM MEDICINA VETERINÁRIA
24/04/2017 Narcizo Antonio Tonet LÍQUIDO SINOVIAL.
Narcizo A. Tonet Citologia Clínica
TECIDO SANGUÍNEO Marcio Barbieri.
Tecido Sanguíneo Variedade de Conjuntivo. Características É um tecido LÍQUIDO, contido em ambiente fechado, com movimento regular e unidirecional; O volume.
FISIOLOGIA HUMANA.
Sistema cardiorrespiratório Unidade 6 Planeta Terra — 9.º ano.
Leandro C Barros Gama Internato em Pediatria-6ª Série Coordenação: Dra. Carmen Lívia Brasília, 30 de março de 2016.
HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA
Transcrição da apresentação:

Líquido cefalorraquidiano Distribuir nutrientes pelo tecido nervoso Retira resíduos metabólicos Barreira mecânica para amortecimento dos traumatismos (encéfalo e medula espinhal)

Coleta de LCR Coletado por punção lombar entre a 3a. e a 4a. ou a 4a. e 5a.vértebra lombar Tubo estéril Contagem celular no máximo em 1 hora Análise microbiológica o mais rápido possível

Características do LCR Aparência inicial Turvo Opaco leitoso Xantocrômico Sanguinolento Coagulado

Coleta Traumática Sanguinolento Hemorragia intracraniana Vaso sanguíneo Análise visual Distribuição desigual do sangue Formação de coágulos Sobrenadante xantocrômico

Contagem Celular Câmara de Fucs – Rosenthal Volume total de 3,2 mm³ (4mm largura, 4mm de comprimento e altura 0,2 mm ) 16 quadradinhos com volume de 0,2 mm³ Diluição de 1:10 com SF 0,9 % Leucócitos (0 a 5/μL ) “Hemácias”

Correções por contaminações Contagem de hemácias no LCR Contagem de hemácias e leucócitos no soro Leucócitos (introduzidos) = Leuc. Sangue x hem LCR hemácias sangue

Contagem Diferencial Concentrar a amostra antes do esfregaço Filtração Citocentrifugação Centrifugação comum

Citocentrífuga

Contagem Diferencial Corante de Wright 100 células se menos que 100 cels. registrar apenas os tipos celulares em números.

Células no LCR Tipo de células Significado clínico Achados microscópicos Linfócitos Normal,meningite viral, tuberculosa ou fúngica, esclerose múltipla Encontrados em todos os estágios de desenvolvimento Neutrófilos Meningite bacteriana, hemorragia cerebral Pode haver menor incidência dos grânulos que no sangue Monócitos Meningite bacteriana crônica, viral, tuberculosa e fúngica, esclerose múltipla Encontrados misturados com neutrófilos e linfócitos Macrofagos Meningite viral e tuberculosa, hemácias no LCR e contraste radiográfico Hemácias com vacúolos vazios ou cels fantasmas

Células no LCR Tipo de células Significado clínico Achados microscópicos Células mesoteliais Normal, reações mistas com linfócitos, neutrófilos, monócitos e plasmócitos Semelhante aos monócitos jovens com núcleo redondo. Blastócitos Leucemia aguda Linfoblastos ou mieloblastos Plasmócitos Esclerose múltipla Reações a linfócitos Observam-se formas transicionais e clássicas Células do plexo coróide Traumatismo, procedimentos diagnósticos Agrupadas, sendo fácil distinguir núcleos e paredes

Análises Bioquímicas Proteínas Concentração normal de 15 a 45 mg/dl Valores elevados: Meningite Hemorragia Esclerose Múltipla Glicose Concentração normal de 60 a 70% da plasmática Valores reduzidos: Meningite bacteriana Meningite tuberculose

Análises Bioquímicas Lactato Níveis superiores a 25 mg/dl Observados: Meningite Bacteriana, Tuberculosa e Fúngica Glutamina Concentração normal de 8 a 18 mg/dl Níveis superiores a 35 mg/dl Algum distúrbio de consciência

Análises Bioquímicas Desidrogenase Láctica LD1 e LD2 – tecido encefálico LD2 e LD3 – linfócitos LD4 e LD5 – neutrófilos Isoenzima Creatina-Cinase CK BB Elevados após parada cardíaca – prognóstico desfavorável

Análise Microbiológica Coloração de Gram Teste com lisado de Limulus Técnicas imunológicas VDRL FTA-ABS RPR Análise Sorológica

Diagnóstico Diferencial da Meningite Bacteriana Viral Tuberculosa Fúngica Contagem elevada de leucócitos Presença de neutrófilos Presença de linfócitos e monócitos Grande elevação dos níveis de proteína Elevação moderada nos níveis de proteínas Elevação moderada ou acentuada nos níveis de proteínas Acentuada diminuição do nível de glicose Glicose normal Níveis baixos de glicose Níveis normais ou baixos de glicose

Diagnóstico Diferencial da Meningite Bacteriana Viral Tuberculosa Fúngica Níveis elevados de lactato Níveis normais de lactato Níveis elevados de ´LD4 e LD5 Níveis elevados de LD2 e LD3 Lisado de Limulus positivocom organismos Gran negativos Formação de película Prova com tinta nanquim positiva para C.neoformans Organismos Gram positivos, antígeno bacteriano e CIE Prova de látex positiva