Ô portuguesinho danado, hein!

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Transcrição da apresentação:

Ô portuguesinho danado, hein! Ortografia, concordância, acentuação, coesão, sinonímia, formação ou inadequação. Ninguém merece tanta regra, meu Deus!

Como um sinônimo muda a vida da gente... Eu sou uma pessoa que trabalha para a secretaria da saúde. Portanto eu sou um AGENTE da saúde. Mas eu também posso falar no sentido coletivo popular: “A GENTE não quer mais riqueza, a gente quer riqueza e felicidade...”

O que, e como analisar? Primeiramente o contexto a que se infere. Se falo de NÓS = a gente (fica separado), mas também só é admissível na língua falada, coloquial. Se no caso estou falando de um sujeito que faz uma ação = agente (fica junto).

Estou muito a fim de aprender esse tal português... Para entender o português preciso saber a gramática e todos os seus AFINS. Você entendeu e percebeu a diferença? Não? Então vamos lá. A FIM = indica finalidade de causa; conclusão, finalização da ação. AFIM = indica derivação, participação, combinação etc.

Há tempos queria saber novas regras gramaticais! Todos nós chegamos a tempo de ver a cerimônia. HÁ = indica tempo passado. A = indica tempo futuro. Mas atenção: este a não é determinante, por isso não está concordando com o substantivo tempo.

Há vinte ou a vinte...? O HÁ vem do verbo HAVER, portanto impessoal, não conjugado no plural quando tiver sentido de existir. Ex.: Há vinte pessoas aqui. E NÃO: HÃO vinte pessoas aqui. Então é corretíssimo: Há vinte e jamais a vinte. Só no caso: Daqui a vinte anos...

É proibido ou proibida? Não quero a sua presença neste recinto. Portanto: É proibido entrada de pessoas indesejáveis neste recinto. É proibida a entrada e permanência de pessoas estranhas neste recinto.

Concordando... A expressão ficará concordando se houver um determinante: a entrada; caso não seja o caso, a expressão se manterá no masculino singular: É proibido. Há outros casos iguais: é necessário, é preciso, é bom.

Bastante caixa ou bastantes caixas? Nossa! Isso existe? Será? SIM, existe e quase não usam a forma correta. Observe: Quero bastantes doces na festa. Quero bastante, esses doces.

Lá vem a regra: Lembra de adjetivo e advérbio? O adjetivo caracteriza o substantivo e concorda com ele. Ex.: O homem elegante – Os homens elegantes. Já o advérbio modifica o verbo o qual não precisa concordar. Ex.: Falei muito sobre isso – E não: Falamos muitos sobre isso.

Concluindo, se é que você não percebeu: Quando BASTANTE tiver função de adjetivo na frase, ele deverá concordar com o substantivo a que se refere. Quando BASTANTE for um advérbio, permanecerá no singular.

Talvez sim, Talves não... Através disto ou atravéz daquilo. Quem nunca ficou com dúvida na hora de grafar estas palavras? TALVEZ está certo a forma da escrita. Mas ATRAVÉS disto eu lembrarei da regra.

Adoro cafezinho, mas hoje só foi um simples café. Por que uma palavra que é derivada de outra com acento, não admite o acento também? É simples: CAFÉ = oxítona (sílaba mais forte é o fé. No CAFEZINHO (sílaba mais forte é o zi, portanto paroxítona.

E o que isso tem a ver? Há regra que diz: oxítona só é acentuada as terminadas em: A,E,O,EM.-ENS. Já nas paroxítonas são triplicadas as regras, mas nenhuma se refere a: terminadas em nho ou o= acentuam-se.

Mais coisas a aprender? Muuuuuuuuuuito mais. Mas vamos com calma. Olhem só! Mais = indica adição, outra ação, acréscimo. Mas = indica oposição, contrariedade, adversidade.

Às vezes sofro de alunofobia... Isso é um neologismo, ou seja, uma palavra formulada a partir de duas outras, ou apenas dois outros radicais, já pertencentes à língua. São palavras inventadas por nós para enfeitar, diferenciar, e até enriquecer este nosso vasto vocabulário.

Essa foi boa: ALUNOFOBIA Sim: aluno + fobia Pertence à formação das palavras. FOBIA já quer dizer medo, portanto: medo de aluno. Deste mal eu não padeço! Às vezes, ao contrário: PROFESSORFOBIA, OU PROFOBIA.

Não tragam maçã!!! As pessoas precisam conscientizar-se do poder curativo e digestivo da nossa tão cheirosa e apetitosa fruta vermelhinha, a do envenenamento... Como o nosso famoso conto de fada: A branca de neve. Sim, é da maçã que estou referindo-me. Além de ser excelente cicatrizante aos males da garganta, ela alimenta muito bem. Mas só peço uma coisa: minha voz está horrível hoje e a garganta nem se fale, portanto não me tragam uma maçã!

Olha que curioso... Este texto todo foi só para indicar a colocação pronominal corretamente. Esquecemos de pequenas regras e então achamos que estamos falando bonito e lá vai um baita erro gramatical. É correto: Não ME tragam... É incorreto: Não tragam-Me...

É PALAVRA NEGATIVA... Com palavra negativa antes do verbo, sempre o pronome será atraído para antepor ao verbo. Por isso: Nem me fale... Não me traga... Referindo-me...

Senão for assim... Se não... Vai me dizer que você nunca ficou em dúvida?! Até parece... Então para facilitar, lá vai a regra: SE NÃO (separado) corresponde à expressão (caso não). Portanto se você no contexto puder colocar caso não, escreva-o separado. Ex.: Caso não venha logo, irei embora. Se não vier logo, irei embora.

Você está se saindo BEM, e espero que nunca mais se saia MAL. O nosso grande mal é não reconhecer o quão BOM é saber um pouquinho mais de português. E isso é muito MAU. Regra: MAU = adjetivo e o contrário de BOM MAL = advérbio e o contrário de BEM

Você pensa que acabou? Aonde você pensa que vai? Onde está o seu espírito de intelectual e grande buscador de conhecimento? Dica: Pode-se trocar por para onde = aonde

Eu quis fazê-lo entender. E assim o fiz. É normal confundirem o verbo querer com o verbo fazer. Ou seja, na conjugação do pretérito perfeito acham que querer é como fazer e escrevem com Z. Mas não é. QUERER = com S FAZER = com Z

Cansou? Só um pouquinho né? Vamos por partes, como dizia o estripador. Está na hora do descanso. Bom final de aula e até mais ver. Ah! Já ia esquecendo: Só estamos no começo, tá?