Dos primórdios da comunicação a Gutenberg

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Transcrição da apresentação:

Dos primórdios da comunicação a Gutenberg Prof. Me. Dirceu Hermes

Comunicar é... Comunicar é fazer uma transação, negociar para se estender . Patricia Bandeira de Melo

Discurso é... Os discursos são práticas sociais historicamente datadas, ou seja, são compreendidos dentro do contexto sociocultural em que se dão. (Patricia Bandeira de Melo)

Da evolução Dessa forma, a comunicação passeou pela história humana: olfato, tato, visão, audição, na pré-história, e depois rosnados, gritos, posturas físicas, linguagens corporais. (Patricia Bandeira de Melo)

Com o desenvolvimento social em grupo, o homem precisou dar nomes aos objetos. Os sons surgiram para isso. Em seguida, chegaram o alfabeto e a escrita, para perpetuar a comunicação. (Patricia Bandeira de Melo)

Dos primeiros registros da evolução da Comunicação...

Na Pré- História o homem buscou se comunicar através de desenhos feitos na paredes das cavernas.

Gruta de Altamra -

Gruta Altamira - 1879

Gruta de Altamira - 1879

Criação da escrita ... Foi somente na antiga Mesopotâmia que  a escrita foi elaborada e criada.

Sumérios Por volta de 4000 a.C, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.

Placa de barro com escrita cuneiforme dos sumérios

Egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios.

Duas formas de escrita a demótica (mais simplificada); a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos).

As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever.  

Escrita hieroglífica em pergaminho (Egito Antigo)

Escrita demótica - relatava assuntos cotidiano

1350 a.C

Alfabeto O alfabeto, que permitiu a construção na história, foi uma conquista de muitas sociedades: Índia, China, Coréia, Japão, Mesopotâmia, Egito, regiões da Europa e dos povos maias e astecas.

Mesopotâmia Na Mesopotâmia, a escrita – ou a transcrição da língua falada – surgiu de início com a pictografia, que representava, pela associação de palavras, um objeto ou um ser.

GUTENBERG, Johann Gensfleish (1397 ?-1468)

Local de Nascimento Móguncia (Alemanha), no seio de uma família bastante próspera, é a ele que se deve a criação do processo de impressão com caracteres móveis - "a tipografia".

História familiar Tanto o seu pai como o tio eram funcionários da Casa da Moeda do arcebispo de Móguncia, sendo provavelmente ali que Joahann aprendeu a arte da precisão em trabalhos de metal.

Em 1428 Gutenberg parte para Estrasburgo onde procedeu às primeiras tentativas de imprimir com caracteres móveis e onde deu a conhecer a sua idéia

Primeiro impresso Em Estrasburgo terá, provavelmente, em 1442, impresso o primeiro exemplar na sua prensa original - um pedaço de papel, com onze linhas.

Em 1448 voltou a Mogúncia

Sociedade com Fust Em 1450, conhece Johann Fust, homem de dinheiro, que lhe terá emprestado 800 ducados, exigindo-lhe a participação nos lucros da empresa que então formaram e a que deram o nome de "Das Werk der Buchei" (Fábrica de Livros).

Novo sócio A sociedade ganhou, pouco tempo depois, um novo sócio, Pedro Schoffer. Terá sido este que descobriu o modo de fundir e fabricar caracteres, aliando o chumbo ao antimónio, devendo-se a ele também uma tinta composta de negro de fumo.

Gutenberg é o inventor Mas é a Gutenberg que a história atribui o mérito principal da invenção da imprensa, não só pela idéia dos tipos móveis mas também pelo aperfeiçoamento da prensa.

A prensa de Gutenberg

A prensa já existia A prensa já era conhecida e utilizava-se para cunhar moedas, espremer uvas, fazer impressões em tecido e acetinar o papel.

Primeiros impressos Nos primeiros impressos então produzidos contam-se várias edições do "Donato" e bulas de indulgências concedidas pelo Papa Nicolau V.

A bíblia No início da década de 1450, Gutenberg iniciou a impressão da célebre Bíblia de quarenta e duas linhas (em duas colunas).

Bíblia ... Com cada letra composta à mão, e com cada página laboriosamente colocada na impressora, tirada, seca e depois impressa no verso, parece quase impossível que alguém tivesse coragem para começar.

300 folhas por dia... Ao que parece Gutenberg estaria a imprimir trezentas folhas por dia, utilizando seis impressoras. A Bíblia têm 641 páginas, e pensa-se que foram produzidas cerca de trezentas cópias, das quais existem cerca de quarenta.

Páginas diferentes Nem todas as cópias são iguais, tendo algumas no início de novos capítulos, letras pintadas à mão, em caixa alta.

Os peritos reconhecem que a Bíblia foi impressa em dez secções, o que significa que Gutenberg deve ter possuído tipos suficientes para imprimir cerca de 130 páginas de cada vez.

Sociedade desfeita Mais tarde, em 1455, depois de realizada esta impressão, a sociedade desfez-se por diferenças de interesses e direitos, suscitando-se entre Fust e Gutenberg tal dissidência que a justiça teve que intervir.

Fust vitorioso Como conseqüência do julgamento e como compensação pela dívida, Fust ficou com a impressora, os tipos e as bíblias já completas, ou seja, todo o negócio de Gutenberg. Terá sido também em 1455 o ano de publicação da "Bíblia de quarenta e duas linhas".

Os tipos móveis