INFLUENZA Ana Cristina dos Santos 14/04/2014. INFLUENZA A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de saúde pública.

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Transcrição da apresentação:

INFLUENZA Ana Cristina dos Santos 14/04/2014

INFLUENZA A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de saúde pública no Brasil. Esta patologia pode levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção. A cada ano esta gripe pode se apresentar de forma diferente, assim como a infecção pode afetar diferentemente as pessoas.

INFLUENZA Os vírus influenza são da família dos Ortomixovírus e subdividem-se em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade genética. Os tipos A e B sofrem frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais, também por epidemias de doenças respiratórias que ocorrem em quase todos os invernos, com duração de quatro a seis semanas e que, frequentemente, são associadas com o aumento das taxas de hospitalização e morte por pneumonia, especialmente em pacientes que apresentam condições e fatores de risco. Os vírus C raramente causam doenças graves.

TRANSMISSÃO A influenza ocorre durante todo o ano, mas e mais frequente nos meses do outono e do inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no sul e sudeste do pais. A transmissão dos vírus influenza ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar (transmissão direta) ou através das mãos ou objetos contaminados (transmissão indireta), quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

Período de Transmissão A excreção viral nas secreções nasais usualmente surge 24 horas antes do início dos sintomas, dificultando a instituição de medidas profiláticas medicamentosas para a prevenção da doença e é maior nos primeiros 3 dias após início dos sintomas, coincidindo com a piora clínica e aumento da temperatura. A maioria dos adultos é capaz de infectar outras pessoas de um dia antes do início dos sintomas, até 5 a 7 dias após adoecer. Crianças podem eliminar os vírus por até duas semanas, enquanto pessoas imuno comprometidas podem excretá-los por períodos mais prolongados.

Transmissibilidade A elevada transmissibilidade dos vírus influenza faz com que eles se disseminem facilmente, causando surtos e epidemias. A transmissão é muito elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semifechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número e intensidade dos contatos entre pessoas de diferentes faixas etária.

Manifestações Clínicas O período de incubação dos vírus influenza varia entre 1 e 4 dias. Os sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática, mais comum em pessoas previamente imunes, até formas graves que podem causar a morte, mais comuns em idosos e pessoas portadoras de algumas comorbidades.

Sintomas A síndrome gripal, que se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga é a manifestação mais comum. Nos casos mais graves existe dificuldade respiratória associada, que geralmente requer hospitalização; nesta situação, denominada síndrome respiratória aguda grave (SRAG), é obrigatória a notificação às autoridades de saúde.

Complicação A complicação da influenza que mais frequentemente leva à hospitalização e à morte é pneumonia, que pode ser causada pelo próprio vírus ou por superinfecção bacteriana. Em populações não vacinadas, a maioria das mortes por influenza sazonal é registrada em idosos; entretanto, as taxas de hospitalizações em crianças menores de 5 anos são tão elevadas quando as observadas em idosos

Complicações A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica. Podem ser causadas por vírus respiratórios, dentre os quais predominam influenza; ou por bactérias, fungos e outros agentes. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza são casos de síndrome gripal, que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica, causados por vírus de Influenza A ou B.

Dados de 2013 De acordo com dados da vigilância das SRAG hospitalizadas e mortes confirmadas por influenza no Estado de SC em 2013, foram confirmados 499 casos por Influenza de 2884 casos de SRAG notificados. Observou-se que a maioria dos casos graves por influenza foi confirmada em adultos jovens, de 40 a 49 anos (17,6%) seguidos pelos maiores de 60 anos (17,4%). Em relação à presença de fatores de risco, 279 (55,9%) tinham algum fator de risco associado e 124 (44,4%) eram portadores de doenças crônicas (pneumopatias, cardiopatias, diabetes, renais crônicos, imunodeprimidos, etc).

Campanha de Vacina Anual A principal intervenção preventiva para este agravo é a vacinação. A campanha anual, realizada desde 1999, entre os meses de abril e maio, vem contribuindo ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de apresentar impacto na redução das internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis.

Vacinação A vacinação é a forma mais efetiva de prevenir a infecção e suas complicações, mas a proteção não é completa, e o uso precoce de antivirais também é importante no manejo clínico dos casos graves ou complicados, devendo ser introduzido precocemente nos grupos de risco para reduzir as chances de complicação.

Campanha Influenza 2014 Em 2014, o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, lança a 16ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, no período de 22 de abril a 09 de maio de 2014, sendo 26 de abril, o dia de mobilização nacional.

Grupos Prioritários Nesta campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinados os trabalhadores de saúde, os povos indígenas, as crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. O público alvo no Estado de Santa Catarina representará aproximadamente pessoas.

A Vacina Influenza Segundo recomendação da OMS para a temporada de 2014 do hemisfério sul a vacina influenza é composta por cepas do vírus Myxovirus influenzae (fragmentada e inativada), trivalente, contendo antígenos equivalentes à: Vírus similar ao vírus influenza A /Califórnia/7/2009 (H1N1) pdm09 Vírus similar ao vírus influenza A/Texas/50/2012 (H3N2) Vírus similar ao vírus influenza B/Massachusetts/2/2012 Serão disponibilizadas vacinas produzidas pelo Instituto Butantan e pela Sanofi Pasteur (fábrica dos Estados Unidos e na França).

Esquema Vacinal A vacinação é anual, devido às mudanças das características dos vírus influenza consequentes da diversidade antigênica e genômica a cada ano. IdadeNúmero de doses Volume por dose Intervalo Crianças de 6 meses a 2 anos de idade 2 doses0,25 mlIntervalo mínimo de 4 semanas. Operacionalmente 30 dias após recebera 1ª dose Crianças de 3 a 8 anos de idade 2 doses0,5 mlIntervalo mínimo de 4 semanas. Operacionalmente 30 dias após receber a 1ª dose Crianças a partir de 9 anos de idade e adultos Dose única0,5 ml - Fonte: CGPNI/DEVIT/SVS/MS Todas as crianças de 6 meses a menores de 9 anos que receberam 1 ou 2 doses da vacina contra a influenza sazonal em 2013, devem receber APENAS 1 dose em 2014.

Via de Administração, Forma Farmacêutica e Apresentação Deve-se adotar a via de administração intramuscular. A vacina é produzida por crescimento viral em ovos embrionados de galinha, purificada, inativada pelo formaldeído e ajustada à concentração internacionalmente determinada em normas de produção. A vacina deve ser armazenada e transportada entre +2ºC a +8ºC e protegida da luz. Não deve ser congelada.

Referências BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolo de Tratamento da Influenza Secretaria de Vigilância a Saúde. Brasília – DF, SANTA CATARINA. Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza: Informe Técnico. Adaptado pelo Programa Estadual de Imunizações- SC, Atualizado 28/03/2014. SANTA CATARINA. Vigilância da Influenza 2013: Informe Epidemiológico. Adaptado pelo Programa Estadual de Imunizações- SC, Atualizado 20/03/2014.