Profª Adriana Sanchez Ciarlo

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Transcrição da apresentação:

Profª Adriana Sanchez Ciarlo Abdome Profª Adriana Sanchez Ciarlo

Diferenças Entre Crianças e Adultos O abdome é mais proeminente e os órgãos abdominais estão mais altos nos lactentes que em crianças mais velhas. Não existe crista ilíaca e EIAS. Pouca gordura visceral. Gás gastrintestinal pode ser o melhor meio de contraste.

Diferenças Entre Crianças e Adultos À medida que a criança cresce, ossos e músculos se desenvolvem, as linhas corporais ficam mais evidentes, e as marcas típicas são mais facilmente localizáveis. Difícil distinguir o intestino grosso do intestino delgado. Visualização dos tecido moles.

Diferenças Entre Crianças e Adultos Sínfise pubiana e as margens externas do abdome devem ser visualizadas. Ossos menos densos, existe menos gordura, os músculos estão poucos desenvolvidos e imagens mais gasosas.

Músculo Psoas

Radiografia do Abdome

Abdome Pediátrico

Trato Digestivo

Sistema Urinário

Quadrantes do Abdome

Regiões do Abdome

AP de Abdome

Abdome Simples / AP Neonatos ou lactentes: posicionar os braços do paciente distantes do corpo. Pela dificuldade de manter as pernas pequenas e curtas posicionadas devem ser imobilizadas.

Abdome Simples / AP Lactentes e pré-escolares: posicionar os braços do paciente distante do corpo. Os pais devem realizar imobilizações das pernas.

Abdome Simples Raio Central em lactentes e crianças pequenas: 2,5 cm acima do umbigo. Raio Central em crianças maiores e adolescentes:ao nível da crista ilíaca. DFoFi: 1m Respiração: lactentes e crianças, quando o abdome estiver plano fazer a exposição. Crianças com mais de 5 anos: consegue segurar a respiração após serem ensinadas. Tamanho do filme: determinado pelo tamanho do paciente no sentido longitudinal.

Ap de Abdome em Ortostase

Ap de Abdome em Ortostase Paciente sentado ou ortostase com as costas no filme. Crianças de 4 anos: podem ficar na posição ortostática. Crianças pequenas: sentar e pedir para os pais que segurem os braços afastados ou sobre a cabeça do paciente. Lactentes: segurar a cabeça entre os braços.

Ap de Abdome em Ortostase Raio Central: lactentes e crianças: 2,5 cm acima do umbigo. Raio Central: crianças maiores e adolescentes: 2,5 cm acima da crista ilíaca. Filme ao nível da axila para incluir o diafragma. DFoFi: 1m

Radiografia de Abdome em ortostase

Incidência Lateral em DD e Lateral de Abdome

Incidência Lateral em DD e Lateral de Abdome Demonstra níveis hidroaéreos e ar livre. DD: demonstra a região pré-vertebral do abdome para avaliar possíveis calcificações e massas. DL: colocar o paciente com o dorso contra o filme. Raio Horizontal incidindo 2,5 cm acima do umbigo.

Incidência Lateral em DD e Lateral de Abdome DD: paciente deitado como na posição AP. Colocar os braços sobre a cabeça e pedir aos pais para segurá-los, se forem neonatos e lactentes, segurar a cabeça junto. Raio horizontal incidindo 2,5 cm acima do umbigo. Crianças maiores e adolescentes: 2,5 cm acima da crista ilíaca.

Abdome em DD (Enterocolite Necrotizante em Neonato)

Indicações Atresia ou Estenose; Doença Celíaca; Doença de Hirschsprung; Hepatite; Hepatomegalia; Doença de Crohn; Retocolite Ulcerativa; Obstrução Intestinal; Íleo Paralítico; Enterocolite Necrotizante.

Atresia É uma condição congênita que requer tratamento cirúrgico, pois a abertura para um órgão está ausente. É o local onde ocorre a obstrução do fluxo normal do alimento ou líquido ingeridos. Exemplos: atresia anal, atresia biliar, esofagiana, duodenal, mitral e tricúspide. Exame: AP de abdome

Atresia

Atresia Renal

Doença Celíaca Condição hereditária, uma proteína específica do trigo causa uma reação na mucosa intestinal, resultando em absorção inadequada das gorduras da dieta. Se manifesta na infância entre o 1º e o 3º ano de vida. Exame: AP de abdome em DD ou ortostase.

Doença Celíaca Distensão abdominal; Pernas e braços finos; Bumbum atrofiado.

Doença de Hirchsprung Conhecida como megacolón congênito O controle neural das contrações rítmicas do intestino grosso está ausente. Dilatação anormal do intestino grosso Esta condição grave resulta em constipação intestinal ou vômito Colostomia

Hepatite Condição causada por infecção do fígado pelo vírus da hepatite B, geralmente transmitida durante o parto pela mãe infectada. Exame: AP de abdome

Doença de Crohn É uma infecção da parede intestinal que pode ocorrer tanto no intestino grosso quanto no intestino delgado. Exame: Abdome Agudo

Doença de Crohn

Hepatomegalia Aumento do fígado, indica uma doença no fígado, como hepatite aguda, cirrose, obstrução das vias biliares. Exame: AP de abdome

Retocolite Ulcerativa Ocorre apenas no intestino grosso e geralmente começa no reto ou no sigmóide. Inflamação da mucosa muitas vezes acompanhada por ulcerações. Exame: Abdome Agudo

Retocolite Ulcerativa

Obstrução Intestinal Em neonatos e lactentes é causada principalmente por defeitos congênitos como: Intussuscepção: é uma obstrução mecânica causada pela projeção de uma alça intestinal dentro da outra. Mais comum na região do íleo terminal.

Obstrução Intestinal Volvo: é uma obstrução causada pela torção do intestino sobre o próprio eixo. Íleo Meconial: obstrução causada pelo conteúdo intestinal (mecônio) que é espesso e produz bloqueio. Mecônio:material fecal de cor esverdeada bem escura, produzida pelo feto e normalmente é expelida nas 12 após o nascimento. Exame: Abdome Agudo

Mecônio

Obstrução Intestinal

Íleo Paralítico Impede a passagem do conteúdo intestinal do intestino delgado e grosso que chegue até o reto. Obstrução decorrente da perda dos movimentos contráteis da parede intestinal. Exame: Abdome Agudo

Enterocolite Necrotizante Inflamação da mucosa do intestino geralmente por infecção. Ocorre principalmente em prematuros, podendo levar à morte tecidual de partes do intestino. Raios x simples de abdome evidencia o gás produzido pelas bactérias dentro do parede intestinal. Exame: Abdome Agudo.

Enterocolite Necrotizante

Enterocolite Necrotizante