Judaísmo.

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Transcrição da apresentação:

Judaísmo

Quantos Judeus existem no mundo? O que é o Judaísmo? O judaísmo é uma religião monoteísta baseada na existência de um Deus único que não se materializa. Quantos Judeus existem no mundo? Com cerca de 15 milhões de adeptos, sendo aproximadamente 7 milhões em Israel, 5 milhões nos EUA e 3 milhões nos demais países (120.000 no Brasil) O que é um Judeu? A palavra "judeu" originalmente era usada para designar aos filhos de Judá, filho de Jacó, posteriormente foi designado aos nascidos na Judeia. palavra portuguesa "judeu" se origina do latim Judaeu e do grego ioudaîos. Ambas vêm do aramaico יהודי , que se pronuncia "iêudí". O que é uma Sinagoga? Bei Haknesset (Casa de Assembléia)

Prática Religiosa Cultura, História e tradições Estado

Deus Omnipresença Omnipotência Omnisciência Estrela de David – conhecida também como Escudo de David – é uma expressão que vem do hebraico, “Magen David”, referindo-se a um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão". A palavra magen significa escudo, broquel, defesa, governante, homem armado, escamas. O substantivo magen, refere-se a um objeto que proporciona cobertura e proteção ao corpo durante um combate. Deus Omnipresença Omnipotência Omnisciência

Origem / História A Bíblia é a referência para entendermos a história de nosso povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 a.e.c., Abraão recebeu um sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina). Isaac, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo judeu. Por volta de 1700 a.e.c., o povo judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos.

A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 a. e. c A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 a.e.c. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos e todas as leis básicas de ética e moral, além de rituais, no monte Sinai. Durante 40 anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.

Jerusalém é transformada num centro religioso, e capital, pelo rei David. Após o reinado de Salomão, filho de David, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.  Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão do Reino de Israel pelos Assírios. Em 586 a.e.c., o imperador da Babilônia, após invadir Judá, destrói o templo de Jerusalém e deporta a maior parte da população judaica.

O templo reconstruído parcialmente por volta de 520 a. e. c O templo reconstruído parcialmente por volta de 520 a.e.c. No ano 70 e.c os romanos destroem este segundo templo e poucos anos depois sucumbem o último foco de resistência na cidade de Massada, onde houve um suicídio coletivo e assim se inicia a grande diáspora judaica.

Livros Sagrados As escrituras sagradas, as leis, as profecias e as tradições judaicas remontam a aproximadamente 3.500 anos de vida espiritual. A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus. Fazem parte da Torá : Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. Este, continua com os diversos livros proféticos e históricos e também com os escritos, que incluem, os Salmos, Provérbios e diversos outros. O Talmud é uma coleção de leis que inclui a Mishná, compilação e detalhamento das leis orais, e a Gemará, comentários dessas leis, feitos pelos rabinos, em aramaico.

Divisões Judaísmo ortodoxo considera que a Torá foi escrita por Deus que a ditou a Moisés, sendo as suas leis imutáveis. Os judeus ortodoxos consideram o Shulchan Aruch (compilação das leis do Talmud do século XVI, pelo rabino Joseph Caro) como a codificação definitiva da lei judaica. O judaísmo ortodoxo exprime-se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno ortodoxo e o judaísmo haredi. Esta última forma é mais conhecida como "judaísmo ultraortodoxo", mas o termo é considerado ofensivo pelos seus adeptos. O judaísmo chassídico é um subgrupo do judaísmo haredi. Corrente que se caracteriza pela observação rigorosa dos costumes e rituais em sua forma mais tradicional, segundo as regras estabelecidas pelas leis escritas e na forma oral. É a mais radical das vertentes judaicas.

Judaísmo conservador fora dos Estados Unidos é conhecido por judaísmo Masorti. Desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas pelo Iluminismo e a emancipação dos judeus. Caracteriza-se por um compromisso em seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional, como o Shabat e o kashrut, uma atitude positiva em relação à cultura moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de estudo das escrituras, bem como o recurso a modernas práticas de crítica textual. Considera que o judaísmo não é uma fé estática, mas uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo conservador, a Torá foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas considera não se tratar de um documento da sua autoria. Esta corrente defende a idéia de que o Judaísmo resulta do desenvolvimento da cultura de um povo que podia assimilar as influências de outras civilizações, sem, no entanto, perder suas características próprias. Assim, o Judaísmo Conservador não admite modificações profundas na essência de suas liturgias e crenças, mas permite a adaptação de alguns hábitos, conforme a necessidade do fiel.

Judaísmo reformista formou-se na Alemanha em resposta ao Iluminismo. Rejeita a visão de que a lei judaica deva ser seguida pelo indíviduo de forma obrigatória, afirmando a soberania individual sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos profetas; as orações eram realizadas na língua local. Hoje em dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico como língua das orações; a circuncisão é obrigatória e a kashrut, estimulada. O Movimento Reformista defende a introdução de novos conceitos e idéias nas práticas judaicas, com o objetivo de adaptá-las ao momento atual. Para esta corrente, a missão do judeu é espiritualizar o gênero humano - a partir deste ponto de vista, torna-se obsoleto qualquer preceito que vise separar o judeu de seu próximo, independentemente de crença ou nação. Judaísmo reconstrucionista formou-se entre a década de vinte e quarenta do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser tomadas no contexto do consenso comunal.

CALENDÁRIO E PRINCIPAIS COMEMORAÇÕES   As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar. As principais são as seguintes: Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro.  Pessach (Páscoa) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.e.c.  Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.e.c. Rosh Hashaná - é comemorado o  Ano-Novo judaico. Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito. Sucót -  refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.  Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém.  Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.

O calendário hebraico é um calendário do tipo lunar baseado nos ciclos da Lua, composto alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma lunação, (Lunação é um ciclo lunar completo e corresponde ao espaço de tempo entre duas luas novas consecutivas. O intervalo de tempo entre duas luas novas consecutivas é em média de 29 dias) de forma a que o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova.

Holocausto - Shoá

Israel

Semelhanças com o Cristianismo Abraão Patriarca Monoteísmo Jerusalém Teocracia A Torá que aparece com o nome de Pentateuco (em grego significa 5 livros) é o livro mais importante do Judaísmo e ponto de apoio para o Cristianismo

Diferenças com o Cristianismo Livre-arbítrio X Pecado original Judaísmo (Ligação direta) Distância Criador/Criatura Cristianismo (Interlocutor) Mashiach X Jesus (o messias)