Em termos legais, o ponto de inflexão dessa virada foi a Lei Federal 10.216 de 2001, que deu inicio à chamada Reforma Psiquiátrica. Mas transformar essa.

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Transcrição da apresentação:

Em termos legais, o ponto de inflexão dessa virada foi a Lei Federal de 2001, que deu inicio à chamada Reforma Psiquiátrica. Mas transformar essa nova proposta em realidade não foi, nem é, tão simples. Até hoje há resistências em relação ao modelo que inclui psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e outros profissionais da saúde em um território até então exclusivo da área médica. Alem disso, há o desafio de montar e universalizar a rede substitutiva. A cobertura desigual e, em muitos casos, insuficiente dessa rede ainda deixa muitos pacientes sem atendimento, o que leva a questionamentos.

Entrevista Gilson Carvalho, pediatra especialista em Saúde Pública, fala sobre os desafios enfrentados para se concretizar o modelo da Saúde Mental nos termos propostos para Reforma Psiquiátrica.

A busca por um novo modelo -Inserção social -Expansão dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Centro de Convivência, que trabalham em perspectiva mais completa, não só a doença mas também a reinserção, visando à autonomia do sujeito. Com a ampliação desses serviços é possível substituir a internação, que é uma forma de segregar. -Mudança cultural – dificuldade do modo como a sociedade enxerga pacientes com transtorno mental, fruto de uma construção cultural que precisa ser revista. -Importância de vários profissionais e não apenas médicos, trabalharem no atendimento aos portadores de sofrimento mental. -Inserção dessas pessoas na sociedade, vivendo a vida como qualquer ser humano.