Filosofia Medieval e Moderna

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Panorama geral (caderno do aluno pág )
Transcrição da apresentação:

Filosofia Medieval e Moderna

Filosofia Medieval A Idade Média é dividida em dois períodos: Alta Idade Média (século V ao IX) Baixa Idade Média (século IX ao XIV) Decadência do Império Romano Expansão do cristianismo

Filosofia Medieval A partir do século II surge a filosofia dos Padres da Igreja, a Patrística. O principal representante foi Agostinho de Hipona. A razão é considerada auxiliar da fé e é a ela subordinada. Credo ut intelligam Creio para entender. Recorrem a filosofia platônica e a adaptam ao cristianismo.

Filosofia Medieval A partir do século IX surge uma nova escola filosófica, a Escolástica. Que se desenvolve do século IX ao XIV, quando a filosofia cristã entra em decadência. A razão continua sendo a “serva da teologia”. A teologia não substitui a filosofia, mas aperfeiçoa. Assim, a fé orienta a razão, não a elimina. O principal representante foi Tomás de Aquino que no século XIII apresentou novas traduções de Aristóteles.

Filosofia Medieval No século XI surgem ameaças de ruptura da unidade da Igreja. Heresias Autonomia da razão Surgimento das universidades O ensino divide-se em : Trivium – gramática retórica e dialética Quadrivium – aritmética, música, geometria e astronomia

Filosofia Moderna Nova classe social: a burguesia. Nova realidade cultural. Surge a ciência física que se exprime matematicamente. A filosofia parte para um nova reflexão cujo pano de fundo é a existência da ciência.

Filosofia Moderna A filosofia procura uma maneira de evitar o erro. A principal característica desse novo pensamento será a questão do método. Reflexão do conhecimento do ser (metafísica) Reflexão do problema do conhecimento (epistemologia) Método

Filosofia Moderna A Idade Moderna centraliza no sujeito a questão do conhecimento, não mais Deus e a Natureza. As coisas exteriores podem ser conhecidas desde que sejam consideradas representações formuladas pelo sujeito do conhecimento, ou seja, podem ser transformadas num conceito ou numa idéia clara e distinta, demonstrável e necessária, formulada pelo intelecto.

Filosofia Moderna A realidade é concebida como um sistema racional de mecanismos físico-matemáticos. Essa idéia deu origem as ciências clássicas. Surge a convicção de que a razão humana é capaz de conhecer a origem, as causas e os efeitos das paixões e das emoções, bem como é capaz de governá-las e dominá-las.

Filosofia Moderna A filosofia enfrentou 3 novos problemas: Qual a capacidade do homem conhecer? Separar fé e razão. Sendo nossa natureza dupla (matéria e espírito), como nossa inteligência pode conhecer o que é diferente dela? Explicar que a alma pode conhecer o corpo porque ela representa o corpo intelectualmente por meio das idéias que são imateriais como a própria alma. Como conhecer a verdade? O conhecimento pela razão evita o erro.

Filosofia Moderna Principais pensadores: Francis Bacon, Descartes, Galileu, Pascal, Hobbes, Espinosa, Leibniz, Malebranche, Locke, Berkeley, Newton. As soluções apresentadas a essas questões vão originar 2 correntes: Racionalismo Empirismo

Racionalismo René Descartes (1596-1650). Nome em latim é Cartesius. Principais obras: Discurso do método Meditações metafísicas

Transforma a dúvida em método. Racionalismo O ponto de partida é a busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida. Transforma a dúvida em método.

Racionalismo Começa duvidando de tudo: Senso comum Sentidos Informações da consciência Verdades deduzidas pela raciocínio Realidade do mundo exterior Realidade do próprio corpo

Racionalismo Só interrompe essa cadeia de dúvidas diante do seu próprio ser que duvida. Se ele duvida, pensa, então existe. Surge o cogito cartesiano: Cogito ergo sum penso, logo existo.

Racionalismo O cogito é o ponto de partida para a construção de todo seu pensamento. O “eu” cartesiano é puro pensamento, é a res cogitans (ser/ coisa pensante). Pois no caminho da dúvida a realidade do corpo, a res extensa (coisa externa, material), foi colocada em dúvida.

Empirismo John Locke (1632-1704) Principal obra: Ensaio a cerca do entendimento humano. Empirismo vem do grego empeiria que significa experiência.

Para Locke, a mente de um recém nascido é como uma folha em branco. Empirismo Para Locke, a mente de um recém nascido é como uma folha em branco.

Empirismo Todas as idéias são adquiridas através da experiência e são de dois tipos: Idéias de sensação: ver, ouvir, tudo o que se aprende pelos sentidos. Paladar Tato Olfato Visão Audição

Empirismo Idéias de reflexão: pensar, acreditar, as diferentes operações da mente.

Empirismo Primeiro há as idéias simples de sensação, depois de reflexão, onde a mente é essencialmente passiva. Depois, a mente ativa forma as idéias complexas fazendo combinações, comparações ou abstrações a partir de idéias simples.

Empirismo Assim, a idéia imaginária do unicórnio é formada a partir de idéias simples, oriundas das experiências dos sentidos.

Empirismo Ao contrário do racionalismo enfatiza o papel da experiência sensível no processo do conhecimento.