Farmacologia Homeopática

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Transcrição da apresentação:

Farmacologia Homeopática Profa Walkíria A. Amorim

Saúde No estado de saúde a força vital que anima dinamicamente o corpo material (organismo) governa com poder ilimitado e conserva todas as partes do organismo em admirável e harmoniosa função vital, tanto com respeito às sensações como às funções , de modo que o espírito dotado de razão que existe em nós pode empregar livremente este instrumento vivo e sadio para os mais altos fins da nossa existência”. Organon

A afecção do dinamismo (força vital) de natureza imaterial, que anima nosso corpo no interior invisível, morbidamente perturbado, bem como todos os sintomas exteriormente observáveis por ele produzidos no organismo, e que representam o mal existente, constituem um todo, um e o mesmo.” Organon

Força vital em harmonia= saúde Força vital afetada= sintomas Alteração na força vital = enfermidade Força vital + organismo = totalidade/ unidade

Não existe doença e sim doentes!

Os 1ºs sintomas na alteração da Força vital: 1.Mente 2. Sistema nervoso 3. Sistema endócrino 4. Sistema imunológico Fatores: Alimentação Clima Meio Microrganismo emoções

As principais escolas homeopáticas Unicismo A prescrição consiste em um único medicamento, à maneira de Hahnemann, com base na totalidade dos sintomas do doente – Simillimum. Ex: Natrium muriaticum 12CH. Pingar 10 gotas diretamente na boca, 2 x ao dia Pulsatilla nigricans 6LM Tomar 1 colher de 2/2horas Sepia 10.000 FC líquida Tomar todo o conteúdo do frasco, de uma só vez, em jejum

As principais escolas homeopáticas 2. Complexismo Prescrição de 2 ou mais medicamentos para serem administrados, simultaneamente ao paciente. Ex: Euphatorium 5CH Bryonia alba 6CH ãã qsp Allium cepa 6CH Tomar 5 gotas 4 x ao dia. Complexismo industrial compostos alopatizam a homeopatia, tratam as doenças e não os doentes. Ignorando a lei dos semelhantes formulações farmacêuticas pré- elaboradas com associações medicamentosas

As principais escolas homeopáticas 3. Pluralismo 2 ou mais medicamentos para serem administrados em horas distintas, alternadamente, com a finalidade de um complementar a ação do outro, atingindo, assim, a totalidade dos sintomas. Ex: Barium Carbonicum 6CH, 20 mL, 1 frasco Phytolacca decandra 6CH, 20 mL 1frasco Pingar 5 gotas de cada medicamento, diretamente na boca, 2 em 2 horas, alternando – os a cada tomada

As principais escolas homeopáticas 4. Organicismo O clínico prescreve visando os órgãos doentes, considerando as queixas mais imediatas do paciente. Conduta bastante próxima a medicina alopática, que fragmenta o ser humano em órgãos e sistemas. Ex: Urtica urens 6CH, 20 mL, 1 frasco 5 gotas de hora em hora.

Profissionais Farmacêutico Homeopata preparar o medicamento do ponto de vista profissional, devendo manipulá -los sem partidarismos

Modelo Homeopático Filosófo: considera a força vital responsável pela manutenção da saúde Científico: Recomeça a experimentação e a análise criteriosa nas pesquisas patogenética e clínica. Hahnemann constatou que drogas administradas a indivíduos sadios provocam duas fases distintas e sucessivas de sintomas: Efeito primário Efeito Secundário

Efeito primário - Drogal a propriedade da substância altera o meio interno, consequência direta -química da droga A essa ação, nossa força vital se esforça para opor sua própria energia

Efeito secundário - orgânico É a reação do próprio organismo ao estímulo que o altera - ação primária Consequência da reação homeostática do organismo, capaz de proporcionar os sintomas reacionais, opostos ao primário, com finalidade de neutralizá-los.

Ação dupla do medicamento “A droga não faz a mesma coisa, neste instante e no instante seguinte, agindo de maneira contrária a ela mesma, no mesmo indivíduo, sendo essas ações opostas uma à outra.” Hipocrates Séc. V a.C.

Terapêutica dos contrários Farmacologia dos semelhantes Após uma pequena pausa promovida pelos medicamentos alopáticos, a doença piora. O efeito primário, promovido pela ação do medicamento paliativo, induz à manifestação de um efeito secundário do organismo semelhante à doença. O “efeito rebote” é a reação secundária de Hahnemann, tido como indesejável, sendo assim pouco estudado. A ação medicamentosa antagônica tem alivio apenas temporário, agravando-se sempre após sua ação Uma droga é capaz de provocar no homem sadio sintomas semelhantes aos que se deseja curar no doente. O organismo, por meio da reação secundária, reagirá contra a doença artificial provocada pela droga, semelhante à doença natural, eliminando-a e promovendo o equilíbrio orgânico. A ação medicamentosa dos semelhantes (homeopatia) realiza uma cura duradoura e perfeita. Codeína Indicação terapêutica: tratamento da dor Efeito rebote: dores generalizadas.

Terapêutica dos semelhantes Pode ser explicada pelo conceito de homeostase - tendência que os organismos vivos apresentam de manter um estado de equilíbrio interno, apesar das variações do meio ambiente externo. A força vital tem o papel de manter o equilíbrio entre os três níveis dinâmicos: físico, mental e emocional. Energia medicamentosa O medicamento dinamizado é o estímulo necessário para despertar a reação vital no sentido da cura. Para evitar a agravação dos sintomas, são utilizados medicamentos diluídos e potencializados pela dinamização, assim são raras as agravações, a não ser em indivíduos muito susceptíveis. Com a diluição da droga, a agravação é controlada; e com a potencialização, a reação orgânica é estimulada ainda mais no sentido da cura.

?????? Difícil explicar a ação homeopática com o conhecimento cientifico atual, mas não podemos descartar a existência de um fenômeno reprodutível, demonstrado por experimentos biológicos e divulgada em artigos. Os experimentos duplo-cegos evidenciam cientificamente a superioridade dos medicamentos homeopáticos em relação aos placebos de forma estatística. No emprego de doses mínimas potencializadas, ocorre uma ação farmacológica de sinal contrário, a ação secundária. Opostamente ao efeito farmacológico tradicional, no qual o aumento de efeito é dado pelo aumento da dose

A concentração de um medicamento homeopático é proporcional a 100-n, sendo “n” o grau de dinamização. O limite de Avogrado é superado quando n>12, ou seja a partir de 100-12 não há mais moléculas da droga original. A ação do medicamento homeopático não depende da presença de moléculas da droga. Existe uma “informação”, algum tipo desconhecido de energia, uma vez que os organismos vivos reagem a ela. Acredita-se que a responsável por isso seja a transferência das informações medicamentosas à solução.

Linhas de pesquisa Hipótese molecular: busca associar aos medicamentos homeopáticos alterações estruturais nas moléculas do solvente(tamanho e ângulo), empregando técnicas de ressonância magnética nuclear ou auto-organização das moléculas do solvente. Hipótese energética: a informação contida em uma substância exerce papel significante biológico capaz de gerar modificações fisiológicas, após sua interpretação pelo organismo.

Lei de Arndt e de Schultz “Em toda excitação provocada sobre a célula, há um aumento ou uma diminuição de sua função biológica em relação a atividade fraca ou forte da excitação” Pequenas excitações provocam a atividade vital, despertando-a. Excitações médias aumentam-na. Excitações fortes anulam-se em parte. Excitações exageradas anulam-se totalmente “A função das grandes doses é contrária à das pequenas doses.

Prescrição Buscar o simillimum do paciente pela totalidade dos sintomas Encontrar a potência, a frequência de administração e a dose adequada, capaz de despertar a reatividade orgânica em um ótimo nível Isso depende da doença, do doente, do medicamento e de vários outros fatores Por isso o clínico deve acompanhar o paciente em suas reações para escolher a dinamização mais indicada para o caso.

Administração Mucosas, epiderme, vias aéreas superiores e inferiores. Os medicamentos não devem ser engolidos, mas deixados na boca para que sejam absorvidos pela mucosa bucal. Desta foram, tem-se uma boa absorção sem influências do estômago e do fígado. Por agir por meio da informação que veicula, o medicamento homeopático não se acumula no organismo nem é eliminado. O medicamento homeopático pode provocar ou acelarar a eliminação de toxinas pela pele e pelo suor. Todavia, esses estados não representam sua eliminação do organismo.

Posologia A prescrição do medicamento homeopático não está relacionada à ponderabilidade da dose, mas à sua capacidade de promover o estímulo da reação do organismo, que é variável de indivíduo para indivíduo, por meio da informação correta que o simillimum A escolha da potência depende do caso clínico, apesar do simillimum atuar em todas as dinamizações, em maior ou menor profundidade. O conceito de potência alta e baixa não é padronizado internacionalmente