Justificação da filosofia:

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Transcrição da apresentação:

Justificação da filosofia: O Período Naturalista Justificação da filosofia: A filosofia é uma ‘ciência’ necessária para entender a história, as ciências positivas, a arte, a religião, a política, a moral, o direito, a realidade toda e, em especial, o problema da vida, que pede uma solução racional.

Definição, classificação e método da filosofia Definição da filosofia: A filosofia é a ciência das causas primeiras, para resolver o problema da vida; Para explicar plenamente a realidade, deve-se transcender a experiência e chegar até às causas primeiras das coisas.

Principais períodos: Filosofia antiga (do século VI ac ao século VI dc. Filosofia Patrística (do século I ao século VIII) Filosofia Medieval (do século VIII ao século XIV) Filosofia da renascença (do século XIV ao século XVI) Filosofia moderna (do século XVII a meados do século XVIII) Filosofia da ilustração ou iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século XIX) Filosofia contemporânea (meados do século XIX até hoje).

Características Gerais da Filosofia Naturalista O primeiro período do pensamento grego toma a denominação substancial de período ‘naturalista’, porque a nascente especulação dos filósofos é instintivamente voltada para o mundo exterior, julgando-se encontrar aí também o princípio unitário de todas as coisas; Eles partiram do pressuposto de que sempre existiu alguma coisa e, vendo as transformações que ocorriam no meio ambiente, indagavam-se como aquilo era possível. Então, acreditavam que havia uma substância básica que subjazia a todas essas transformações.

Esses filósofos também tentaram descobrir leis eternas a partir da observação dos fatos, desconsiderando as explanações mitológicas. Assim, a filosofia se libertava da religião e os primeiros indícios de uma forma científica de pensar começavam a aparecer.

É denominado cronologicamente também de período pré-socrático, porque precede Sócrates e os sofistas, que marcam uma mudança e um desenvolvimento e, por conseguinte, o começo de um novo período na história do pensamento grego.

Os Filósofos

Vai do século VIa.C. até os fins do século V: Surge e floresce fora da Grécia propriamente dita, nas prósperas colônias gregas da Ásia Menor, do Egeu (Jônia) e da Itália meridional, da Sicília, favorecido sem dúvida na sua obra crítica e especulativa pelas liberdades democráticas e pelo bem-estar econômico. Características gerais: O período naturalista estuda o mundo externo; Busca na própria natureza o princípio unitário de todas as coisas.

Os Jônios Escola Jônica: (Mileto) Busca a substância única, a causa, o princípio do mundo natural vário, múltiplo e mutável; Os Jônios julgaram encontrar a substância última das coisas em uma matéria única; E pensaram que nessa matéria fosse imanente uma força ativa, de cuja ação derivariam precisamente a variedade, a multiplicidade, a sucessão dos fenômenos na matéria una. Daí ser chamada esta doutrina hilozoísmo (matéria animada).

O fundador da Escola de Mileto Teles de Mileto: achava que a água era um elemento de fundamental importância. Dela tudo se originava e a ela tudo retornava. Viveu provavelmente entre 624 a 546a.C; Tales não deixou nada escrito, mas sabemos que ele ensinava ser a ‘água’ a substância única de todas as coisas; A terra era concebida como um disco boiando sobre a água, no oceano;

Tales de Mileto

Anaximandro Anaximandro não pensou como Tales. A seu ver, a Terra era um entre vários mundos surgidos de alguma coisa, sendo que tudo se dissolveria nessa "alguma coisa" que ele denominava de infinito. Viveu provavelmente entre 610 a 547a.C; Escreveu uma obra ‘Da Natureza’, de que ficou um fragmento textual;

Anaximandro

O elemento originário de todas as coisas seria, segundo ele, o indeterminado, o “ápeiron”, que é infinito e em movimento perpétuo; Anaximandro imagina a terra como uma coluna cilíndrica.

Anaxímenes Anaxímenes (c. 550-526 a.C.) pensa que o ar era a substância básica de todas as coisas. A água seria a condensação do ar e o fogo, o ar rarefeito. Pensava ainda que se comprimisse mais ainda a água, esta se tornaria terra. Autor de uma obra ‘Da Natureza’, de que não ficou quase nada; Pensa Anaxímenes que o princípio das coisas seja o ar;

Anaxímenes

O ar ilimitado e em movimento incessante, de que todas as coisas derivam pela rarefação e condensação do mesmo ar; Como Tales, Anaxímenes imagina a terra como um disco suspenso no ar.

Os Pitagóricos Pitágoras: Fundador da escola pitagórica, nasceu em Samos pelos anos 571 a 5497a.C.; os principais temas: A harmonia matemática, A doutrina dos números O dualismo cósmico essencial Segundo o pitagorismo, a essência, o princípio essencial de que são compostas todas as coisas, é o número, ou seja, as relações matemáticas.

Os pitagóricos interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números: Para eles, o número, sinônimo de harmonia, constituído da soma de pares e ímpares - os números pares e ímpares expressando as relações que se encontram em permanente processo de mutação -, era considerado como a essência das coisas, criando noções opostas (limitado e ilimitado) e sendo a base da teoria da harmonia das esferas.

Segundo os pitagóricos, o cosmo é regido por relações matemáticas: A observação dos astros sugeriu-lhes que uma ordem domina o universo: Evidências disso estariam no dia e noite, no alterar-se das estações e no movimento circular e perfeito das estrelas; Por isso o mundo poderia ser chamado de cosmos, termo que contém as idéias de ordem, de correspondência e de beleza; Nessa cosmovisão também concluíram que a Terra é esférica, estrela entre as estrelas que se movem ao redor de um fogo central.