Profª. Ilana Soares Martins

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Transcrição da apresentação:

Profª. Ilana Soares Martins Rede de Frio Profª. Ilana Soares Martins

Rede de Frio Conceito: Processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos. Objetivo Final: Assegurar que todos os imunobiológicos administrados mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade.

Sala de Vacina Paredes e piso devem ser laváveis; Ter pia com torneira. Interruptor exclusivo para cada equipamento elétrico. Arejada e iluminação adequada, evitando a incidência de luz solar direta; Entrada e saída independentes, se possível. Locais onde há grande demanda: utilizar duas salas com comunicação direta (triagem e orientação; administração dos imunobiológicos).

Início do trabalho diário Retirar do refrigerador de estoque a quantidade de vacinas e diluentes necessária ao consumo. Colocar as vacinas e os diluentes na caixa térmica, já preparada. Verificar e anotar a temperatura do refrigerador, ou refrigeradores, no respectivo Mapa de Controle Diário de Temperatura.

Refrigerador Compartimento único; capacidade mínima para 280 litros, aproximadamente. Quando necessário, utilizar dois refrigeradores: um para os imunobiológicos em estoque e outro para os produtos que serão usados no dia de trabalho; De modo geral, utiliza-se a caixa térmica para conservar os imunobiológicos que serão usados no dia de trabalho.

Cuidados Gerais com o Refrigerador Colocar o equipamento distante de fonte de calor, como estufa e autoclave, e fora do alcance dos raios solares. Deixar o refrigerador perfeitamente nivelado. Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20cm. Usar tomada ou conexão com a fonte de energia exclusiva para o refrigerador.

Cuidados Gerais com o Refrigerador Regular o refrigerador de forma que a temperatura interna permaneça entre +2ºC e +8ºC. Ajustar o termostato de modo a encontrar o ponto ideal que vai permitir a manutenção da temperatura. O termômetro depois de ajustado não deve ser manipulado, nem mesmo na hora da limpeza.

Cuidados Gerais com o Refrigerador Verificar a temperatura, pelo menos, duas vezes ao dia, registrando-a no formulário afixado na porta do refrigerador. Usar o refrigerador única e exclusivamente para conservar imunobiológicos, não permitindo a guarda de outros produtos. Evitar abrir o refrigerador de estoque toda vez que for administrar uma vacina; abri-lo somente duas vezes.

Organização do Refrigerador Colocar na prateleira central (de modo geral na segunda prateleira) o termômetro de máxima e mínima, de pé. Arrumar os imunobiológicos em bandejas plásticas perfuradas ou em porta-talher de plástico adaptado. No refrigerador, nunca guardar imunobiológicos em caixas térmicas uma vez que impedem a condução do frio.

Organização do Refrigerador 1ª prateleira: vacinas virais que podem ser congeladas. 2ª prateleira: vacinas bacterianas, os soros e as vacinas virais que não podem ser congeladas. 3ª prateleira: diluentes.

Organização do refrigerador Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do refrigerador. Não colocar garrafas com água e outros produtos na porta do refrigerador. O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente. No momento da administração o diluente deve estar na temperatura da vacina (+2ºC e +8ºC); para isto colocá-lo no refrigerador, no dia anterior ou, pelo menos, seis horas antes do uso.

Organização do refrigerador Retirar a gaveta plástica, e em seu lugar, colocar garrafas com água. A água colocada nas garrafas deve conter um corante (azul de metileno, anil, violeta genciana) para evitar que seja bebida. Conservar no congelador gelo reciclável ou gelo em saco plástico ou em recipiente plástico tampado, para manter por mais tempo a temperatura interna do refrigerador.

Organização do refrigerador Manter as prateleiras limpas e organizadas, retirando os vidros e as caixas vazias. Colocar na frente os produtos com prazo de validade mais próximo do vencimento, para que sejam utilizados primeiro. Não utilizar refrigerador “duplex”, pois este tipo de equipamento não mantém a temperatura exigida. O estoque de imunobiológicos no serviço de saúde não deve ser maior do que a quantidade prevista para o consumo de dois meses.

Limpeza do Refrigerador A cada 15 dias, ou quando a camada de gelo atingir 0,5cm. Antes da Limpeza: Transferir os imunobiológicos para a caixa térmica, com gelo reciclável ou com gelo em sacos plásticos, mantendo a temperatura recomendada (+2ºC a +8ºC); Desligar a tomada e abrir as portas do refrigerador e do congelador, até que todo o gelo aderido se desprenda.

Limpeza do Refrigerador Limpar o refrigerador com um pano umedecido em solução de água com sabão neutro ou sabão de coco, por exemplo, e enxugá-lo com um pano limpo e seco. Observações: Não usar faca ou outro objeto pontiagudo para a remoção mais rápida do gelo, a fim de não danificar os tubos de refrigeração; Não mexer no termostato; Não jogar água no interior do refrigerador durante a limpeza

Após a Limpeza do Refrigerador Ligar o refrigerador; recolocar o termômetro, as garrafas e o gelo reciclável ou em sacos plásticos. Manter as portas fechadas por uma hora. Verificar se após esse tempo a temperatura está entre +2ºC e +8ºC. Recolocar as vacinas e soros nos seus devidos lugares.

Caixa Térmica Deve ser organizada para manter a temperatura de conservação dos imunobiológicos por um determinado período de tempo. Verificar as condições da caixa, observando se existem rachaduras, furos e verificar as condições da tampa. Lavar e secar cuidadosamente as caixas após cada uso. Manter as caixas térmicas sem a tampa, até que estejam completamente secas. Após a secagem, tampá-las e armazená-las em local adequado.

Procedimentos básicos na utilização de caixas térmicas É utilizada para conservação dos imunobiológicos em diversas atividades: Na sala de vacinação para conservar os imunobiológicos previstos para o dia de trabalho; Em situações de emergência, quando o corte de energia elétrica ultrapassa o prazo de quatro a seis horas; No transporte de imunobiológicos de uma instância da rede de frio para outro, ou para remanejamento entre um serviço e outro; Na vacinação extramuros em campanhas intensificações e bloqueios.

Organização da caixa térmica Arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os circundados (ilhados) pelo gelo reciclável ou pelo gelo em sacos plásticos. Sempre que necessário, as bobinas de gelo reciclável ou o saco plástico com gelo devem ser trocados. Ao organizar a caixa térmica para acondicionar vacinas, deixar o gelo reciclável sobre a pia ou balcão para eliminar a “neve” que normalmente aparece na superfície externa.

Organização da caixa térmica Controlar a temperatura da caixa térmica com o termômetro de cabo extensor (de preferência), mantendo a temperatura interna. Verificar, constantemente, a temperatura do interior da caixa térmica. Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta. Manter a caixa distante de fontes de calor, como estufa, aquecedor.

Termômetros

Termômetro de Máxima e de Mínima Permite verificar as variações de temperatura, num período de tempo, oferecendo três tipos de informação: a temperatura mínima (mais fria), a temperatura máxima (mais quente) e a temperatura do momento: A temperatura mínima está indicada no nível inferior do filete azul na coluna da esquerda; A temperatura máxima está indicada no nível inferior do filete azul na coluna da direita; A temperatura do momento está indicada pela extremidade superior das colunas de mercúrio (colunas prateadas), em ambos os lados.

Termômetro de máxima e mínima analógico

Termômetro de cabo extensor É utilizado para verificar a temperatura da caixa térmica. É formado por um termômetro tipo linear ligado a um fio metálico, em cuja extremidade encontra-se um cilindro, também de metal, chamado sensor. O sensor é introduzido entre as vacinas e a outra parte, com o visor do termômetro, é afixada sobre a tampa da caixa. Para verificar a temperatura, observar a coluna de mercúrio, de forma semelhante à leitura feita no termômetro clínico.

Termômetro linear O termômetro linear é utilizado, principalmente, para verificar a temperatura da caixa térmica que acondiciona os imunobiológicos previstos para o dia de trabalho. Eventualmente, pode ser utilizado na caixa térmica para o transporte de vacinas e soros ou na caixa que guarda os produtos quando da limpeza do refrigerador. Dentro da caixa, o termômetro é introduzido entre as vacinas. A leitura da temperatura é feita observando a coluna de mercúrio, de forma semelhante à leitura feita no termômetro clínico. A coluna de mercúrio indica a variação em graus centígrados.

Termômetro Linear

Termômetro de Máxima e Mínima É constituído de dois displays de cristal líquido: um para temperatura da geladeira e outro para a temperatura do local. Ambos registram a temperatura máxima, mínima e atual, além de dispor de alarme, caso seja alcançada uma temperatura alta.

Termômetro de Máxima e Mínima Procedimentos para instalação: pendurá-lo ao lado direito da geladeira, fixando-o na parede externa; o cabo extensor deverá ser introduzido no interior da geladeira pelo lado de fixação das dobradiças da porta, colocando-se o seu sensor (ou bulbo) no interior de um frasco pequeno (tipo frasco ampola de injeções) contendo 1cc de água, localizando-o na parte central da segunda prateleira.

Termômetro de Máxima e Mínima

Cuidados com o lixo da sala de vacinação É caracterizado como lixo comum e lixo perigoso. Perigoso:o material biológico: sobras diárias de imunobiológicos ou produtos que sofreram alteração de temperatura, ou com prazo de validade vencido; Os resíduos perfurantes: agulhas, ampolas de vacinas ou vidros que se quebram facilmente; e os outros resíduos infectantes: seringas descartáveis, algodão e papel absorvente. Os demais resíduos da sala de vacinação são considerados lixo comum

Acondicionamento e armazenamento do lixo

Acondicionamento e armazenamento do lixo O lixo perigoso, por conta de sua composição, recebe cuidados especiais na separação, no acondicionamento, na coleta, no tratamento e no destino final. O acondicionamento, específico para cada tipo de lixo, é realizado da seguinte forma: Acondicionar em recipiente de material resistente os resíduos especiais, ou lixo perigoso, como seringas e agulhas descartáveis Usar o recipiente de material resistente até completar dois terços de sua capacidade, independente do número de dias.

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: Em caso de cortes de energia, defeitos no refrigerador: Manter os imunobiológicos dentro da geladeira por 6h – conservação perfeita; Transferir para caixas térmicas ou outro serviço; Identificar caixa de força elétrica, chave e manutenção; Informar nível superior.

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: Registrar informações da ocorrência: motivo hora reutilização ou não nº lotes quantidade data de validade do lote condições de armazenamento leitura da última temperatura tempo de exposição

PROCEDIMENTOS NA SALA DE VACINAÇÃO: Temperatura Impressos Cliente – caderneta – vacina – reações – condições de saúde Lavar as mãos Preparar vacina Registrar vacinas na caderneta, ficha, mapa, diário Orientar próximas vacinas

“Uma oportunidade de vacinação perdida, é quando uma pessoa candidata a imunização e sem contra indicação, visita um Serviço de Saúde e não recebe as vacinas necessárias”.