A PESSOA: As ideias sobre os valores e sua hierarquia permitem: Refinadas análises críticas do subjetivismo ético no mundo moderno Delineamento agudo da.

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A PESSOA: As ideias sobre os valores e sua hierarquia permitem: Refinadas análises críticas do subjetivismo ético no mundo moderno Delineamento agudo da antropologia do burguês: O homem: Ressentido e desconfiado Fanatizado pelo valor do útil Insensível ao valor do trágico

As ideias sobre os valores e sua hierarquia permitem: Permitem-lhe a construção de uma antropologia “personalista”, da qual emerge um sujeito como Ser espiritual e como Pessoa. Antropologia personalista: Sujeito como ser espiritual ou pessoa

Homem: Capaz de perguntar o que é uma coisa em si mesma; Capaz de captar essências; Capaz de prescindir (abrir mão) do interesse vital que as coisas possam ter para mim ou para ti; É capaz de desvincular-se: Do poder Da pressão Do laço com a vida Do que lhe pertence

Portanto, é um ser espiritual: não ligado aos impulsos ou ao ambiente – aberto à totalidade. Enquanto ser espiritual o homem é pessoa: Centro de atos intencionais Não é o eu transcendental É o indivíduo concreto, sujeito espiritual, o corpo como instrumento para realização dos valores

O conceito de pessoa é marcado: Ascese mundana (enquanto abertura); Evita o solipsismo (doutrina segundo a qual a única realidade no mundo é o eu); Tríplice relação de abertura: Homem X natureza (abertura às coisas); Homem X homens (próximo); Homem X Deus (outro – totalmente outro) 1 2 3

Formas de sociabilidade: –Massa – nasce do contágio emotivo –Sociedade – nasce do contrato social –Comunidade vital – nação – nasce do sentimento de pertença –Comunidade jurídico-cultural – Estado, escola, círculo –Comunidade de amor – Igreja Scheler tem na simpatia o fundamento único autêntico da relação interpessoal: –A simpatia: »Garante a autonomia da pessoa »Garante a comunicação e da compreensão –Escreve Scheler: »“A verdadeira função da simpatia consiste em destruir a ilusão solipsista e em nos revelar a realidade do outro enquanto outro como dotada de valor igual ao da nossa”. –Scheler coloca o amor como fundamento da simpatia.

O verdadeiro amor na compreensão de Scheler: –Afirma ele: “ O amor verdadeiro consiste em compreender suficientemente outra individualidade modalmente diferente da minha, em poder me pôr em seu lugar ainda que considerando-a como outra em relação a mim e diferente de mim e, no entanto, com calor emocional e sem reservas, afirmando a sua própria realidade, o seu próprio modo de ser. ”

A fenomenologia da religião de Scheler  Em sua obra: “O eterno no Homem”, escreve Scheler: 1ª evidência:  Existe algo, isto é, de que não existe o nada.  E é da consciência de que existe algo que nasce a estupefação diante do ser: “Quem não olhou o Nada no abismo do absoluto não se dará conta da eminente positividade do conteúdo da intuição de que existe algo e não o nada”. 2ª evidência:  Existe um ser absoluto: Asseidade – existe por si Onipotência sacralidade Percepção imediata Sentimento de criaturalidade Deus Pessoa Salva Homem Pessoa