Geoprocessamento em Recursos Hídricos - HIP 23 - Aluno: Rafael Siqueira Souza Análise geoestatística para interpolação de chuva: integração entre dados.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ESTATÍSTICA ESPACIAL Fenômeno natural
Advertisements

Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL – BACIAS HIDROGRÁFICAS
Modelos Geoestatísticos Caracterização da Qualidade do Solo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
O USO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Sistema de Informações Geográficas
Hidrologia e Geoquímica da Bacia Amazônica
Funções de Núcleo Série: Por que não me contaram antes isto Prof. Dr
Lei de Gauss.
Geoprocessamento na Agricultura de Precisão
GERAÇÃO DE MAPAS DIGITAIS NO PROGRAMA COMPUTACIONAL GS+ (Gamma Design)
Geoestatística Aplicada à Agricultura de Precisão III
Geoestatística Aplicada à Agricultura de Precisão II
CICLO HIDROLÓGICO.
Análises Espaciais e Tomada de Decisão
Método de Regionalização de Vazões
Autor: Ridelson Farias de Sousa Campina Grande, 30 de Outubro de 2007.
GEOPROCESSAMENTO APLICADO AOS RECURSOS HÍDRICOS – UM ENFOQUE PRÁTICO
SISTEMA DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
MODELAGEM VARIOGRÁFICA
CoKrigagem Procedimento geoestatístico segundo o qual diversas variáveis regionalizadas podem ser estimadas em conjunto, com base na correlação espacial.
Relatório de INC 2009 Embrapa Solos Temas de P&D a serem treinados
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Modelamento e Estimativa
PRECIPITAÇÃO.
Introdução ao GS+.
Análise da distribuição
Modelagem Numérica de Terrenos EED759
Análises espaciais: introdução
Análises espaciais: Funções do SIG
Hidrologia Interceptação
TRABALHO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
Referência Geoestatística para geoprocessamento Eduardo G. Camargo.
Fundamentos de Análise de Sinais
Distribuição de Probabilidades
DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS
Métodos de estimativa de teores, do volume e da massa
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Eng. de Minas João Felipe C.L. Costa
Modelos Hidrológicos.
Divisão automática em sub-bacias
Monitoramento Automático de Parâmetros Hidrológicos na Bacia do Rio Purus, AM - HIDROPURUS - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC/INPE.
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Paula A. M. Fonseca 1, 2; I. Foster Brown 2, 3; Michael T. Coe 3
Modelagem e Estimativa
Disponibilidades Hídricas Superficiais Recortes Espaciais Diferentes: Mobilização x Unidades de Balanço Recorte Mobilização Recorte Unidades.
Disponibilidades Hídricas Superficiais Recortes Espaciais Diferentes: Mobilização x Unidades de Balanço Recorte Mobilização Recorte Unidades.
Assimilação de Dados no Clima Espacial, Aplicações Estatísticas.
Modelando o Variograma
Exercício Geoestatística :
Hidrologia Física Precipitação (Parte 3)
Modelos Hidrológicos Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Sobre Geoestatística e Mapas. (Paulo M. Barbosa Landim)
Introdução Eventos extremos de precipitação são capazes de causar enormes prejuízos socioeconômicos. Oscilações climáticas naturais podem alterar sua frequência.
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO IEC 17025
Fundamentos de Modelagem Hidrológica
Disponibilidades Hídricas Superficiais Recortes Espaciais Diferentes: Mobilização x Unidades de Balanço Recorte Mobilização Recorte Unidades de Balanço.
Hidrologia – Precipitação (Parte 2)
Manaus, 18 de novembro de 2008Demerval Aparecido Gonçalves1 Modelagem dinâmica espacial aplicada na bacia do rio Purus, na Amazônia Sul-Ocidental Demerval.
GEOESTATÍSTICA APLICADA A ENGENHARIA FLORESTAL
ESPACIALIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS E MODELAGEM DO TERRENO Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Geociências.
Modelagem Espacial do Desmatamento Amazônico Ricardo Alexandrino Garcia Professor e pesquisador do IGC/UFMG Britaldo Soares-Filho Professor e Pesquisador.
Aplicações das técnicas da econometria espacial na previsão espaço-temporal da demanda elétrica em sistemas de distribuição Aluno: Joel David Melo Trujillo.
AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO DO SATÉLITE TRMM PARA A BACIA DE CONTRIBUIÇÃO DA UHE ITUMBIARA (GO) Alunos: Marcelo Pedroso Curtarelli,
Estimativas de nitrogênio de superfície a partir de dados de temperatura e clorofila-a obtidos por satélite. Leandro Rodrigues de Freitas
Mapeamento da inclusão/exclusão social em países em desenvolvimento: Dinâmica social de São Paulo na década de Mapeamento da inclusão/exclusão social.
Geoprocessamento em Recursos Hídricos
Transcrição da apresentação:

Geoprocessamento em Recursos Hídricos - HIP 23 - Aluno: Rafael Siqueira Souza Análise geoestatística para interpolação de chuva: integração entre dados de postos pluviométricos e satélite TRMM pelo método da cokrigagem

Motivação Estimar dados, variáveis ou atributos em locais não amostrados a partir de dados amostrados e conhecidos na mesma região de interesse. Por que interpolar? Sem viabilidade para amostrar um número infinito de pontos no espaço para criar uma superfície contínua de uma variável de interesse; Mais barato realizar uma boa campanha de amostragem e criar uma superficie a partir dela; Criar isolinhas do atributo para melhor analise espacial, ou seja, modelar a variabilidade espacial; Calcular outras propriedades ou variáveis em função superfície gerada em qualquer local; Modificar a resolução de mapas numéricos, etc.

Justificativa Daniel Krige – estimativa de reservas minerais Matheson (1962) – Geoestatística – Variável Regionalizada (VR) Principio: - Variáveis naturais possuem propriedades intermediárias entre variáveis puramente aleatórias e as completamente determinísticas. - Variáveis regionalizadas possuem dependência espacial, e esta correlação deve ser considerada no procedimento de interpolação. SemiovariogramaDependência espacial

Avaliar a variabilidade espacial da chuva estimada por cokrigagem utilizando dados de postos pluviométricos e do satélite TRMM. Objetivos Comparar com demais métodos utilizados para interpolar chuva: IDQ e Kriging.

Lim.Cont. Área de Estudo: – Bacia Hidrográfica do Rio Quaraí Metodologia

Metodologia (cont.) Satélite TRMM (Tropical Rainfall Measuring Mission): - NASA e Agência Japonesa se Exploração Aeroespacial (JAXA) - Monitorar e estudar a precipitação nos trópicos - Resolução espacial – 0.25 º - Resolução temporal – 3 horas

Dados Disponíveis: – Satélite TRMM e postos pluviométricos Metodologia (cont.) Evento Chuvoso

Procedimento: Metodologia (cont.)

6.1. Postos Pluviométricos Média D.P Resultados

6.1. Postos Pluviométricos - IDW Resultados (cont.)

6.1. Postos Pluviométricos - Kriging Modelo Esférico Modelo Linear Resultados (cont.)

Postos Pluviométricos - IDW Postos Pluviométricos - Kriging Resultados (cont.)

6.2. Satélite TRMM Média95.60 D.P Resultados (cont.)

6.2. Satélite TRMM - IDW Resultados (cont.)

6.2. Satélite TRMM - Kriging Modelo Gaussiano Modelo Linear Resultados (cont.)

TRMM - IDW TRMM - Kriging Resultados (cont.)

6.2. Satélite TRMM - Kriging Resolução Espacial – 0.25º Resolução Espacial – 0.05º Resultados (cont.)

6.3. Cokriging Resultados (cont.)

6.3. Cokriging Caso 1: Postos Pluviométricos X TRMM (postos) Caso 2: Postos Pluviométricos X Krigagem TRMM (0.05º) Resultados (cont.)

Caso 1 Variograma Cruzado Caso 2 Variograma Cruzado Modelo de Potência Kr_TRMM Modelo de Potência Resultados (cont.)

Kriging_plu CoKr plu x TRMM Resultados (cont.)

(IDW – Kriging_plu) (IDW – cokriging) (cokrig – Kriging_plu) Resultados (cont.)

IDW_plu cokriging Resultados (cont.)

IDW_plu Kr_plu Kr_TRMM CoKr Resultados (cont.)

MétodoMédiaDesvio-PadrãoCorrelação ObsC.V.Simul.ObsC.V.Simul C.V. IDW_plu Kr_plu Kr_TRMM Cokriging Resultados (cont.)

Conclusões Quanto à área de Estudo: - Bacia com maiores dimensões, com maior densidade de pluviômetros, possibilitando um melhor ajuste do semiovariograma.

Quanto à metodologia: - Baixa correlação – correlação deve ser alta, é um pré- requisito para o método de cokrigagem. - Sensibilidade nos resultados em função do modelo. - (IDW = cokrigagem) – pesos atribuídos podem ser parecidos. - Não houve diferença nos resultados ao usar os dados do TRMM como vetor ou raster (0.25º e 0.05º). - Destaque para krigagem dos dados do TRMM, apresentou elevada correlação para a validação cruzada. Além de uma melhor representação espacial do evento em relação ao IDW. Conclusões (cont.)

Recomendações para estudos posteriores: - Variograma dos dados do TRMM para interpolar postos. - Avaliar isotropia – cokriging MNT x chuva. - Avaliar a sensibilidade dos parâmetros. - Desenvolver algoritimos para interpolar séries de dados de chuva de postos e de satélite por métodos geoestatísticos. - Simulação hidrológica com base em dados de precipitação interpolada por métodos geoestátisticos.