PERMACULTURA.

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Transcrição da apresentação:

PERMACULTURA

O QUE É PERMACULTURA? Em poucas palavras, Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna. Proporciona o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável, segura e sustentavel para o agricultor familiar.

PERMACULTURA

QUANDO SURGIU? Foi desenvolvida no começo dos anos 70. Como uma síntese das culturas ancestrais sobreviventes com os conhecimentos da ciência moderna. Passou a ser difundida na Austrália, considerando que, naquele país, a agricultura convencional já estava em decadência.

POR QUE PERMACULTURA? Planeta Terra encontra-se em um momento crítico. Apesar da evolução rápida das tecnologias existentes, os nossos sistemas naturais estão em crise. Os desertos continuam crescendo a uma velocidade ameaçadora. Outros problemas generalizados que continuam se agravando, como as mudanças climáticas recentes ocasionadas pelo impacto do nosso consumo excessivo de combustíveis fósseis. Soluções que venham de encontro às realidades culturais, sociais e ambientais de cada região.

A ÉTICA DA PERMACULTURA Para realizar a Permacultura, é necessário adotar uma ética específica de sustentabilidade que exija um repensar dos nossos hábitos de consumo e dos nossos valores, em geral. Os pontos fundamentais são definidos assim:

0 cuidado com o planeta Terra: Esta é uma afirmação simples e profunda, com o intuito de guiar nossas ações para a preservação de todos os sistemas vivos. 0 cuidado com as pessoas: 0 impacto do ser humano no Planeta Terra é, sem dúvida, o mais marcante. Portanto, a qualidade da vida humana é um fator essencial no desenvolvimento de estratégias de sobrevivência.

Distribuição dos excedentes : Sabemos que um sistema bem planejado tem condições de alcançar uma produtividade altíssima, produzindo assim um excesso de recursos. Limites ao consumo - Isso requer um repensar de valores, um replanejamento dos nossos hábitos e uma redefinição dos conceitos de qualidade de vida.

PLANEJAMENTO POR ZONAS Zona 0: é a casa, o centro do sistema, a partir do qual iniciamos o nosso trabalho, pondo a casa em ordem. Zona 1: compreende a área mais próxima da casa, que visitaremos diariamente e onde colocamos os elementos que necessitam cuidado diário: a horta, as ervas culinárias, alguns animais de pequeno porte e árvores frutíferas de uso freqüente (ex. limão).

PLANEJAMENTO POR ZONAS Zona 2: um pouco mais distante da casa, a Zona 2 envolve aqueles elementos que necessitam de manejo freqüente sem a intensidade da Zona 1. Algumas frutíferas de médio porte, galinhas e tanques pequenos de aqüicultura poderão fazer parte dessa Zona. Zona 3: já mais distante da casa, poderemos nela incluir as culturas com fins comercias, que ocupam mais espaço e não necessitam de manejo diário.

PLANEJAMENTO POR ZONAS Zona 4: visitada raramente, nela poderemos incluir a produção de madeiras valiosas, açudes maiores e a produção de espécies silvestres comerciais. Em regiões de floresta, o extrativismo sustentável e o manejo florestal também poderão fazer parte desta Zona. Zona 5: Aqui, só entraremos para aprender ou para uma coleta ocasional de sementes. É onde não interferimos, permitindo, assim, que exista o desenvolvimento natural da floresta.

QUEBRA - VENTOS Um local aberto, exposto aos ventos, pode diminuir muito a produtividade de um sítio. Portanto, devemos projetar quebra - ventos , de forma a permitirem o desenvolvimento saudável das plantas. Quebra - ventos deverão também, cumprir várias outras funções, como a de atrair pássaros silvestres, produzir forragem animal, proteger do fogo e evitar a erosão. 0 quebra - vento ideal é composto por várias camadas de plantio, de forma a que o vento não seja totalmente interrompido no seu percurso (isso causa turbulência e pode destruir o plantio), diminuindo em torno de 80% de sua intensidade.

SOLOS Para que o solo mantenha-se fértil e saudável, é necessário que o manejemos de forma adequada, evitando que fique desprotegido ou que seja trabalhado em excesso. Como modelo para esse manejo, observamos, novamente, os ecossistemas naturais estáveis e seus processos de reciclagem de nutrientes. Adubação verde - utilizando as plantas que chamamos de "acumuladores dinâmicos", poderemos devolver, ao solo, os nutrientes que já não estão mais disponíveis para as raízes superficiais.

SOLOS Mulch - solo descoberto é solo pobre; a cobertura do solo, conhecida como mulch, pode ser de matéria orgânca morta (folhas, galhos, jornais etc.). Leguminosas - muitas espécies da família das leguminosas, e algumas de outras famílias, trabalham em associação com microorganismos, de forma a retirar o Nitrogênio existente na atmosfera, fixando-o no solo em forma de nódulos.

ÁRVORES: OS AGENTES DA MUDANÇA Um fato normalmente esquecido no planejamento dos usos da propriedade rural diz respeito a implantação das árvores na modificação dos micro climas locais, inclusive, aumentando a quantidade total de precipitação muito além da chuva que pode ser observada. Com os efeitos da evapotranspiração, durante o dia, e da condensação, durante a noite, a quantidade total de água que chega ao solo, diariamente, é aumentada em até 65% devido à influência das árvores.

FIM