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Intoxicações comuns em Clínica Médica
Viviane I. C. Custodio CCI-HCFMRP-USP 01/06/2010
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979 casos intoxicação em adultos (77%):
Epidemiologia CCI - HCRP 2009: 1273 casos 979 casos intoxicação em adultos (77%): picadas por animais peçonhentos: 243 HCRP: 146 Outros serviços: 97 tentativas de suicídio: 319 ♀: 59,5%; 15 – 29 anos: 49,8% HCRP: 109 Outros serviços: 210
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Atendimentos 2009: Atendimentos adultos HCRP:
Tempo médio de internação: Agrotóxicos: 6,78 dias Medicamentos: 6,25 dias Raticidas: 2 dias Domissanitários: 8,25 dias
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Carbamatos, Organofosforados
Intencional, acidental, ocupacional. Vias. Ação: Inibe Colinesterase: enzima responsável pela degradação da acetilcolina: Síndrome colinérgica: miose, sudorese, broncoespasmo, ↓FC, ↓PA ATROPINA DA: 1,8 - 3 mg. Dobrar dose a cada 3 – 5 min. Dúvida Diagnóstica: atropina 0,6–1 mg: FC > bpm e rubor cutâneo: sem síndrome colinérgica
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ATROPINIZAÇÃO Ausculta normal PAS > 80 mmHg Axilas secas
FC > 80 bpm Pupilas não puntiformes Manutenção: 10 – 20% DA Se DA > 30 mg: doses menores (geralmente 3 – 5 mg/h)
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ATROPINIZAÇÃO Armadilha:
Taquicardia não é contra-indicação de atropina; balanço nicotínico e muscarínico, pneumonia, hipovolemia, hipóxia, agitação, abstinência alcoólica.
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Infusão de atropina Recorrência dos sintomas muscarínicos: bolus de Atropina e aumentar taxa de infusão.
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Infusão de atropina Intoxicação: agitação, confusão, rubor facial, retenção urinária, hipertermia, ↓RHA, ↑ FC: 3 sintomas: suspender infusão. Revisão do paciente a cada 30 min. Remissão dos sintomas: reiniciar atropina 70 – 80% da dose anterior. Observar surgimento de sintomas colinérgicos.
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Praguicidas: Carbamatos, Organofosforados
Diagnóstico laboratorial: ↓ colinesterase (gravidez, hepatite, tuberculose, TEP, distrofia muscular, infecções agudas, pos-operatórios, uremia, ICC, policitemias, artrite reumatoide, hipoproteinemia) meia-vida.
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Praguicidas: Carbamatos, Organofosforados
Resumindo: Tratamento Medidas iniciais / descontaminação; Atropina; Controle hidro-eletrolítico; Diazepan: espasmos musculares, convulsões, hipertermia, agitação; 10 mg lento, repetir até 30 – 40 mg/dia Pralidoxima: organofosforados
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Depresão respiratória,
Diazepínicos Síndrome depressora SNC Laboratório: urina (qualitativo) Flumazenil Benzodiazepínicos Depresão respiratória, super-sedação DZP+ ADT; Anticonvulsivantes; Hidrato de cloral; Cocaína Flumazenil Arritmias Convulsões
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Intoxicações medicamentosas
Antidepressivos tricíclicos: efeito anticolinérgico, alfa-bloqueador, inibição da recaptação de serotonina, norepinefrina e dopamina, bloqueio canais sódio e potássio, depressão respiratória e de SNC. Diagnóstico: falso-positivos; Tratamento: Suporte, LG, CA 1 dose
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Intoxicações medicamentosas
Carvão Ativado Múltiplas Doses: Intoxicações agudas x crônicas – 0,5 a 1g/kg 4/4h (diluir a 10% em água ou suco) Fenobarbital (Esquema de Briggs: Mudança de pH da urina ) está em desuso. Carbamazepina; Dapsona; Aminofilina; Quinina Difenilhidantoína, AAS, ácido valproico.
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Intoxicações por PARACETAMOL
PARACETAMOL: Quadro clínico Inicial: náuseas, vômitos e dor abdominal. A partir do 2º dia: Hepatomegalia. 3º - 5º dias: Icterícia, encefalopatia e insuficiência renal.
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Intoxicação por PARACETAMOL
DIAGNÓSTICO: História: Ingestão superior a 7,5 gramas (casos descritos de intoxicação com 5 g). NOMOGRAMA: 4 horas da ingestão e repetir nova dosagem 4 horas após instituição da terapia com n-acetilcisteína (NAC). Monitorizar diariamente os níveis séricos de acetaminofen.
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Nomograma de Rumack-Matthew
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Intoxicação por PARACETAMOL
TRATAMENTO: Carvão ativado: dose única, precoce, benéfico. NAC x CA: evitar uso concomitante NAC: tem melhor efeito se instituída nas primeiras 24 horas da intoxicação. Oral: iniciar nas primeiras 8-10 horas de ingestão: 140 mg/kg DA. DM: 70mg/kg 4/4h, 72h (controverso: trabalhos mais recentes duração do tratamento individualizado: suspensão quando queda dos níveis do nomograma < 10 e normalização de TGO e TGP).
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Intoxicação por Rodenticidas
Cumarínicos: Compostos sólidos, coloridos, granulados, iscas, tabletes, blocos parafinados (Denatônio); Carbamatos: chumbinho, líquidos. Fotos: Afrânio Gomes Pinto Júnior
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Rodenticidas Cumarínicos
Coagulopatia: brodifacum: 1 to 2 mg; difenacum: 25 mg; bromadiolone: 100 to 250 mg Bromadiolone 0,005%. Envelope: 25 gramas: 1,25 mg por envelope KLERAT®: concentração 0,005% de Brodifacum = 0,05 mg por grama. BLOCO PARAFINADO de cor azul escura, com 20 gramas (= 1 mg de brodifacum) ou mini-bloco de 5 gramas (= 0,25 mg de brodifacum). RATAK® iscas de cor verde, concentração 0,001% de brodifacum = 0,01 mg por grama, envelopes de 75 gramas ( = 0,75 mg de brodifacum).
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Rodenticidas Cumarínicos
Estudo retrospectivo em casos de ingestão aguda de brodifacum, não intencional em crianças < 7 anos, sem mortes ou efeitos colaterais importantes. Estudo retrospectivo CCI - Ribeirão Preto de 1995 – 2010: 900 casos adultos e crianças: nenhum caso de sangramento relacionado ao uso de raticidas cumarínicos.
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Rodenticidas Cumarínicos
Doses tóxicas superiores às ingeridas habitualmente; TP: alteração tardia (> 48h); Não necessidade de Vitamina K “profilática”; Vitamina K: INR > 4.
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Dosis sola facit venenum
Paracelsus ( ): Todo medicamento é potencialmente um veneno: o que distingue um medicamento de um veneno é tão somente a dose. Obrigada! Perguntas...
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