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O Que é Ciência O Método Científico

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Apresentação em tema: "O Que é Ciência O Método Científico"— Transcrição da apresentação:

1 O Que é Ciência O Método Científico
ARANHA, ML; MARTINS, MHP. Filosofando: Introdução à filosofia . São Paulo: Moderna, Cap. 10 e 14 Profa. Rosa Coutrim

2 O Conhecimento espontâneo ou senso comum
Nasce da necessidade do ser humano resolver seus problemas cotidianos. Ele é assistemático e o método varia de pessoa para pessoa. É o conhecimento empírico porque baseia-se na experiência e sem planejamento rigoroso. Ele também é fragmentário porque não estabelece relações entre as coisas e os resultados das ações. Além disso, todo este conhecimento está cheio de preconceitos e estereótipos.

3 O Conhecimento científico
surgiu a apenas 300 anos (séc XVII) (Idade Moderna) com Galileo. Certamente havia já na Grécia antiga os pesquisadores que buscavam formas adequados para atingir ao conhecimento mais objetivo possível, contudo, este conhecimento ainda estava vinculado à filosofia. Sócrates e Platão são exemplos de filósofos preocupados com os campos do pensamento (episteme= ciência).

4 “A ciência moderna surge com a determinação de um objeto específico de investigação e com o método pelo qual se fará o controle deste conhecimento.” P119 Cada ciência tem seu campo delimitado de conhecimento e pesquisa.

5 O cientista busca as regularidades que existem em determinados fatos e, por isso, é uma característica da ciência ser geral (buscar a generalização). Quando ocorrem as grandes generalizações, são criadas as leis. Estas leis são específicas para cada ciência (ex. de leis p.120).

6 O cientista sempre procura e analisa algo que vai além das aparências e a ciência busca a objetividade. O cientista deve buscar se separar da emoção, de seus conceitos e pré conceitos quando faz uma investigação. Por isso, deve sempre buscar ser impessoal, na medida do possível.

7 Sua linguagem deve ser rigorosa, para que a objetividade e a precisão do conhecimento sejam expressas sem ambigüidades. A matemática é largamente utilizada para transformar qualidades em quantidades e com o avanço das tecnologias, as medidas e observações estão cada vez mais precisas.

8 A Ciência é Neutra? No caso das ciências humanas, nem sempre a estatística consegue transformar a linguagem em matemática. Uma coisa, no entanto, é comum a todas as ciências que é a fundamentação na observação e na experimentação (embora muitas pesquisas sejam puramente teóricas).

9 A Ciência tem uma explicação única para os fenômenos?
A ciência também não se constitui em única explicação para o que ocorre na sociedade e na natureza. As teorias se chocam e se contradizem, permanecendo como explicação até o momento em que outra chegue para substituí-la. A interpretação, embora seja característica forte nas ciências humanas, também está presente entre as ciências exatas e biológicas.

10 A pseudo neutralidade da ciência
O saber científico também não é neutro. Ele está inserido em uma realidade histórica, social e política e, por isso, o cientista tem muita responsabilidade sobre os meios e os fins de sua investigação.

11 O Método Científico O termo método vem de Meta “ao longo de” e hodós, “via, caminho”. É, portanto, a ordem que seguimos na investigação da verdade. O método consiste em antecipações mentais que nos dirigem para a execução de uma ação. Estas antecipações são formas de racionalização da ação a fim de se adequar os meios aos fins.

12 Nem sempre estes processos são muito claros porque no dia a dia não pensamos neles, a não ser em situações em que as formas de ação não sejam mais adequadas para determinadas situações.

13 Filosofia e Ciência A filosofia se preocupou com o método desde a antiguidade, porém somente na modernidade este assumiu prioridade. Até então, os filósofos preocupavam-se mais com o ser, com a idade Moderna passou-se a preocupar-se mais com o conhecer. Foi a partir de então que começaram a surgir temas relacionados a epistemologia (critica da ciência e do conhecimento).

14 A Ciência em busca de seu caminho
Decartes (séc. XVII) foi um marco no pensamento filosófico e social porque com ele passou-se a seguir um método para o reconhecimento do indivíduo como ser pensante e, a partir disso, interpreta-se o ser humano como o sujeito do conhecimento. Foi uma revolução para o método filosófico. A ciência separa-se da filosofia, e parte em busca de seu próprio caminho (método).

15 Surgimento das ciências
Gradualmente cada ciência foi delimitando seu campo de conhecimento, e, consequentemente, seus métodos, iniciando com a física (pois unia a matemática com a experimentação).

16 Diversos filósofos tentaram classificar as ciências, mas hoje conhecemos a divisão em grandes grupos: Ciências Formais (matemática e lógica), as ciências da natureza (física, química, biologia, geologia, geografia física, meteorologia,...) e as ciências humanas (psicologia, sociologia, economia, história, geografia humana, linguística, ...).

17 O método experimental O método experimental compreende experimentos, e, por isso, alia embasamento teórico com conheciemento prático. Dessa forma, a relação entre observação ---- reflexão é constante. A observação científica é rigorosa, metódica e precisa. É, segundo critérios, orientada para determinado objeto e sua explicação. Nem sempre os sentidos são suficientes, e, em muitos casos, são necessários instrumentos como o microscópio, o telescópio, a balança, o termômetro, entre outros. O olhar do cientista é seletivo e direcionado e o que ele vê apresenta um significado mais ou menos lógico para ele, e não para os leigos.

18 Hipótese Vem da palavra Hypó, “debaixo de, sob” e thésis “proposição”. Assim, hipótese é o que está sob a tese, o que está suposto. Dessa forma, é uma explicação provisória para o fenômeno que deverá ser confirmada com a pesquisa.

19 Ela não surge ao acaso, mas depois de estudos prévios sobre o fenômeno
Ela não surge ao acaso, mas depois de estudos prévios sobre o fenômeno. Por isso, mesmo que tenha um caráter expontâneo, a hipótese só é possível depois de uma observação minuciosa do fenômeno. Ler fim p.152. Ela pode surgir da indução: Generalização de casos diferentes e particulares (particular para o geral)

20 Raciocínio hipotético-dedutivo: É aplicada a um caso particular com base em outros do mesmo tipo (geral para particular) Analogia: Surge por comparações e relações de semelhança.

21 A Experimentação é o momento em que a hipótese será testada para ver se consegue explicar o fenômeno. Se a experimentação não confirmar a hipótese, cria-se novas hipóteses. Generalização: Todo conhecimento científico pretende ser possível de generalização, isto é, os elementos que apresentarem as mesmas características , se tratados com o mesmo método devem apresentar os mesmos resultados. A experimentação é, portanto, uma observação provocada para que haja a comprovação da hipótese. Conforme dizia Cuvier, zoólogo do século retrasado: o observador escuta a natureza, o experimentador a interroga e a força a se desvendar”.

22 As ciências biológicas e da natureza utilizam-se da experimentação com bastante freqüência, como é o caso de Pasteur, que testou suas hipóteses injetando as bactérias da doença em ovelhas para testar a hipótese da vacina. A experimentação torna possível a repetição dos fenômenos, variar as condições da experiência e simplificar os fenômenos.

23 Existem casos em que a experimentação se faz inviável, como é o caso das ciências humanas e das experiências que demoram muito tempo para apresentar resultados concretos (T. da Evolução de Darwin). Se os dados da experimentação não confirmarem as hipóteses, estas devem ser modificadas.

24 Generalização A generalização é uma proposta da ciência. As análises dos fenômenos levam a formulação das leis, que são enunciados que descrevem regularidades ou normas. Quando os resultados se repetem, tornando-se constantes, isso permite anunciar uma lei. Ex Sempre que a temperatura de um gás aumentar, se a pressão for mantida, o volume aumentará.

25 As leis teóricas ou teorias são mais gerais e abrangentes e reúnem as diversas leis particulares (generalizações empíricas) sob uma perspectiva mais ampla. Estas são as Teorias. A primeira grande teoria foi a de Newton sobre a gravitação universal que engloba as leis de Kepler e Galileu. Assim, a teoria engloba várias leis e tem um sentido mais amplo de descoberta. Existem teorias mais ou menos abrangentes.

26 As teorias não são um reflexo do real e as teorias não são os únicos saberes sobre determinado assunto. A ciência tem muitas contradições e embates internos. Por isso, o conhecimento científico não é linear ou harmônico. Os modelos criados pelos cientistas para explicar os fenômenos que não podem ser vistos nem com a tecnologia, são hipotéticos, isto é, não são cópias do real, mas sim uma construção mental com o objetivo de compreender o objeto de estudo.

27 Ciência: conhecer para controlar
Após a descoberta do método científico (séac XVII), aumentou a confiança na possibilidade do homem conhecer e controlar a natureza, porém, a filosofia permanece ainda como referência ao conhecimento de modo geral.

28 Ciências Humanas Foi negado o caráter de cientificidade ‘as ciências humanas por vários séculos por estas possuírem métodos distintos das demais ciências. A primeira C.H. que surgiu foi a economia (Adam Smith, Malthus) que servia até os séc XVII como mercantilista (relações de troca). No séc. XIX Marx revolucionou a economia incorporando elementos de outras ciências.

29 A sociologia surgiu com Comte no séc XIX e tinha como objetivo estudar os fatos sociais (costumes, instituições, crenças coletivas...). Durkheim tentou fazer da sociologia uma disciplina objetiva e Weber contribuiu para a compreensão do método nas ciências humanas.

30 No séc XX as teorias anteriores são postas em cheque e novas abordagens como a física não Newtoniana (princípio da incerteza) surgem. E os conhecimentos com base no racionalismo encontram oposição no irracionalismo. Assim, sem condições empíricas de veraficabilidade, a filosofia é excluída do domínio científico.

31 A crítica ao modelo positivista de ciência Popper, Khun e Feirabend
Popper (1902) foi um grande pensador que fez críticas ao Círculo de Viena. Para ele, o cientista deve estar mais preocupado com aqueles que refutam sua teoria do que com a justificação de seus resultados.

32 Popper Segundo Popper, a teoria é válida se ela resistiu a todos os testes de refutabilidade (ex de não ciência Marxismo, psicanálise porque não dão espaço para a refutabilidade). Para o autor, se a hipótese surgiu de projeções mentais ou de observação é indiferente. O que importa é sua força diante das inúmeras tentativas para derrubá-la.

33 Khun Contradiz Popper a o afirmar que a ciência não avança pela refutação, mas quando um paradigma não resolve mais determinado problema. Quando há uma crise é porque determinado paradigma deixou de explicar o problema (revoluções cientificas).

34 Feyrebend (1924) tTentou aliar as duas posturas, alegando que o método não deve ser o único e a criatividade ocorre quando barreiras são quebradas. Para ele, a forma de exposição dos resultados também é importante para o convencimento dos demais pesquisadores.


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