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Metodologia de trabalho 2013.  1. Ensino cognitivo: Mesmo em estágio inicial, o ensino cognitivo já mostra sinais de que é um dos resultados mais promissores.

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1 Metodologia de trabalho 2013

2  1. Ensino cognitivo: Mesmo em estágio inicial, o ensino cognitivo já mostra sinais de que é um dos resultados mais promissores da relação entre a neurociência e a educação. O ensino cognitivo é extensamente pesquisado na Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, onde os programas de álgebra desenvolvidos pelos pesquisadores já ajudaram os alunos a aumentarem seus rendimentos em matemática. Universidade Carnegie Mellonmatemática

3  2. Horário das aulas Pesquisas no ramo da neurociência revelaram que os padrões de sono das pessoas mudam de forma significativa enquanto elas envelhecem. Além disso, os estudos mostram que os adolescentes necessitam de mais descanso que outras faixas etárias e que suas capacidades cognitivas são muito menores no início da manhã. Esses resultados já provocaram diversas mudanças, inclusive na alteração dos horários de início das aulas para estudantes do ensino médio. Apenas 30 minutos de diferença causam um enorme impacto no humor e atenção dos jovens.envelhecemcapacidades cognitivas

4  3. Variedade no aprendizado Muitas pessoas acreditam que a repetição é melhor maneira de aprender e reter conteúdos, mas pesquisas recentes mostram que os estudantes aprendem mais quando suas aulas são espaçadas em horários diferentes, ao invés de concentradas em um único episódio. Os resultados desses estudos têm sido colocados na prática por professores que apresentam as informações de maneiras diferenciadas, pedindo aos alunos que resolvam problemas usando múltiplos métodos e não memorizando apenas uma maneira de solucioná-los.memorizando

5  4. Aprendizado personalizado A anatomia de nossos cérebros pode ser similar, mas a maneira como cada um aprende não é. Sabemos isso por experiência pessoal, mas a neurociência começa a demonstrar cientificamente. Ferramentas de ensino são desenvolvidas para que adaptem às necessidades individuais de cada um e professores procuram encorajar maneiras personalizadas que os alunos podem usar para aprender melhor e com mais eficiência.cérebrosFerramentas de ensino

6  5. A perda de informações Uma experiência vivida por muitos estudantes quando voltam das férias é a sensação de que se esqueceram de tudo que foi aprendido no semestre anterior. Pesquisas mostram que isso é realmente verdade. Os resultados revelam que, além disso, pessoas que costumam manter o hábito de exercitar seus cérebros continuamente, por exemplo, com livros mais difíceis, possuem mais conexões e variedades de ligações neurais. Como consequência, muitas escolas estão diminuindo o tempo de férias ou desenvolvendo cronogramas de atividades anuais para que os alunos reduzam o tempo que passam fora da escola e não prejudiquem sua memória e rendimento.exercitar seus cérebros

7  6. Problemas de aprendizado As pesquisas realizadas pela neurociência estão facilitando o processo de identificação de alunos comproblemas de aprendizado, como a dislexia, e ajudando-os a identificar intervenções que podem melhorar seus desempenhos.problemas de aprendizado

8  7. Diversão em sala de aula É cada vez maior a evidência de que a diversão é uma experiência muito positiva para o aprendizado. Isso acontece porque experiências satisfatórias fazem com que o corpo libere dopamina, ajudando o cérebro a se lembrar dos fatos com mais agilidade. Um ótimo exemplo de como isso funciona é o Khan Academy, um portal de aprendizado online que desafio os alunos a completarem desafios e tarefas para que ganhem distintivos.dopaminaKhan Academy

9  8. A importância do estudo em grupos Como já discutimos diversas vezes aqui no portal, o estudo em grupos é extremamente eficiente para o desempenho acadêmico. Uma pesquisa realizada em 2011 pela neurologista Judy Willis mostrou que estudantes que trabalham em grupos experimentam um aumenta na liberação de dopamina, ajudando os alunos a lembrar mais das informações em longo prazo. A pesquisadora descobriu que, além disso, aprender em grupos pode reduzir a ansiedade dos estudantes. aprender em grupos

10  9. Neuroeducação Se você nunca ouviu falar da neuroeducação, então é hora de se atualizar. Atualmente, no Brasil, já possuímos até mesmo pós- graduação nessa área. Por meio da prática é realmente possível mudar a forma como nosso cérebro é estruturado, acrescentando mais conexões cerebrais e mudar os padrões neurais por meio da neuroplasticidade permitida pelos nossos neurônios.neurônios

11 Métodos de aprendizagem Aprendizagem espaçada É um método de aprendizagem que distribui ao longo do tempo e de forma regular o que se está a aprender. É considerado o melhor método para consolidar e armazenar a longo prazo as aprendizagens efectuadas. Aprendizagem concentrada É um método de aprendizagem que consiste em estudar intensivamente e sem intervalos de tempo significativos.

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13 Memória A memória é o processo dinâmico que consiste na codificação, armazenamento e recuperação de conteúdos mnésicos ou de informação. Adquirimos e armazenamos informação para a utilizarmos nas mais diversas situações da vida. O que é?

14 Sabe-se que a memoria implica tratamento de informação. Para tal, distinguem-se três tipos de operações que se interligam entre si, de modo, que umas não poderiam existir se as outras não existissem. Os tipos de operações existentes são: Princípios básicos da memória Codificação Toda a aquisição de informação implica a codificação dos dados informativos, isto é, a sua transformação de modo a poder ser armazenada na memória, ou seja, a codificação É a primeira fase do processo de formação de novas memórias; nova informação é introduzida, umas vezes automaticamente e outras mediante repetição ou elaboração na memória.

15 Armazenamento É o processo mediante o qual mantemos na memória a informação que foi adquirida. A simples repetição da informação não é a forma mais eficaz de reter ou armazenar a informação. A melhor forma de o fazer consiste em analisar o significado da nova informação relacionando-a com informação já existente na memória. Recebe o nome de repetição elaborada. Somente a informação muito bem repetida e a informação registada de forma bem elaborada pode ser transferida para os armazéns da memória. São também importantes o carácter relevante da informação e o facto de ser nova e em pouca quantidade de cada vez.

16 Reatualização A reatualização implica a recuperação dos conteúdos mnésicos de acordo com o modo como foram adquiridos e armazenados, ou seja, em fazer regressar à consciência o que fora memorizado. Ao reactualizar reconstruímos os dados mnésicos. Reactualizar a informação depende do modo como a mesma está organizada na M.L.P. e do uso de pistas que permitam iniciar a procura do que desejamos recuperar. Os testes que os estudantes fazem é um exemplo puro de reactualização, pois eles recordam a informação que foi aprendida, que está armazenada na M.L.P, para a realização do teste.

17 Formação Pedagógica Inicial de Formadores 17 Recordação Aquisição Retenção Processo mnésico/ Estádios da memória:

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20 Memória a curto prazo A memória a curto prazo é um sistema temporário de armazenamento que guarda a informação durante o tempo que ela é utilizada. Actualmente os estudiosos preferem o termo «memória de trabalho» porque é com ela que trabalhamos sempre que conversamos, realizamos uma tarefa. Tal como uma secretária é uma área de trabalho onde utilizamos determinados materiais (caneta, caderno, livros, etc.) a M.C.P. é a área onde se atualizam e são utilizados os conteúdos mnésicos necessários em dados momentos. A informação seleccionada para determinados efeitos pela memória a curto prazo encontra-se na memória a longo prazo. O que é? Dentro da M.C.P. tem duas grandes componentes, a memória de trabalho e a memória imediata.

21 Memória de trabalho A memória de trabalho é a área onde se colocam e são utilizados os conteúdos mnésicos necessários em dados momentos. Utilizamos a memória de trabalho sempre que realizamos uma tarefa, como conversar com outra pessoa, por exemplo. Esta é uma forma de memória caracterizada por ser um espaço ativo de trabalho onde a informação está acessível para uso temporário.

22 Memória imediata A memória imediata é uma forma de memória com fraca capacidade de armazenamento e de reduzida durabilidade, apenas consegue fixar 7 peças ou itens e, tem a capacidade de manter a informação captada num espaço de tempo de cerca de 20 a 30 segundos.

23 Memória a longo prazo A memória a longo prazo é um tipo de memória relativamente duradoura na qual a informação é armazenada para ser utilizada posteriormente. Para os estudiosos, a M.L.P. tem a capacidade de armazenar grandes quantidades de informação durante longos períodos de tempo. A informação é armazenada sobretudo mediante uma codificação semântica, que assenta no significado da informação. Os elementos informativos recém-chegados são associados e integrados em contextos significativos já formados. Podemos dizer então que a M.L.P. é um sistema composto por redes de associações entre conceitos. O que é? A memória a longo prazo é um sistema que se divide em dois subsistemas: a memória declarativa e a memória não – declarativa.

24 Memória declarativa A memória declarativa é um tipo de memória a longo prazo que armazena factos, informações gerais e episódios ou acontecimentos pessoais. A memória declarativa subdivide-se em memória episódica e memória semântica. Memória semântica subdivisão da memória declarativa especializada no armazenamento de conhecimentos gerais. É denominada por muitos como “enciclopédia mental”. Memória episódica subdivisão da memória declarativa que contém a memória dos acontecimentos que vivemos pessoalmente. É uma memória autobiográfica que armazena ou grava como se fosse um diário mental os episódios mais ou menos significativos da nossa vida.

25 Memória não-declarativa A memória não-declarativa é o tipo de memória que guarda as informações adquiridas que nos permitem saber como realizar procedimentos motores. Comer com faca e garfo, guiar um automóvel, andar de bicicleta, tocar guitarra, piano, escovar os dentes, etc., são aptidões adquiridas de forma relativamente lenta, mas, uma vez adquiridas tornam-se comportamentos quase automáticos, que se executam com pouco esforço consciente e que duram, normalmente, toda a vida.

26 Esquecimento e memória O esquecimento é uma condição necessária à memória, não sendo considerada uma doença. Sem o esquecimento muita informação inútil, incómoda e conflituosa não poderia ser afastada, o que perturbaria a nossa adaptação à realidade. O esquecimento pode ocorrer devido a interferências entre os conteúdos aprendidos; a falhas na recuperação dos conteúdos mnésicos; e/ou a um esquecimento motivado (esquecimento de recordações desagradáveis).

27 Interferência A interferência é um acontecimento que ocorre quando certos conteúdos mnésicos perturbam e impedem a reactualização da informação que procuramos. De acordo com esta explicação o esquecimento não significa que a recordação de algo desapareceu mas sim que outro conteúdo mnésico semelhante ao que tentamos recuperar provocou uma confusão entre elementos informativos tornando-se assim uma barreira à reactualização da informação pretendida. Interferência proativa Interferência retroativa Passado --» Presente Passado «--Presente

28 Falha na recuperação do conteúdo mnésico Esta hipótese explicativa consiste em afirmar que a informação armazenada na memória permanece intacta e disponível estando, contudo, perdida (temporariamente, em muitos casos) a pista adequada que a tornaria acessível. Os defensores desta hipótese defendem que, não estando o material memorizado perdido, não se trata tanto de o relembrar mas si de o reconhecer. As falhas de recuperação são muito frequentes. Dependem ou devem- se em muitos casos ao modo deficiente como a informação é codificada. Ex: Uma vez Daniel disse a um amigo que um dos melhores filmes que alguma vez vira era «The Official Story». O amigo retorquiu que nunca o tinha visto. «Tenho a certeza de que já o viste» insistiu Daniel. «Há aquela cena incrível em que Norma Alejandro ouve a descrição que a sua amiga faz do modo como foi torturada pelos militares». Mais uma vez o seu amigo deu a entender não estar a saber do que ele falava. Daniel, voltando à carga «Está bem, é o filme em que o professor pouco a pouco se apercebe de que a sua filha adoptiva era provavelmente a filha de uma mulher assassinada pelos militares argentinos…» Fez-se subitamente luz «Ah! o filme sobre a Argentina! Porque não disseste logo?.

29 Esquecimento motivado O esquecimento motivado significa que esquecemos porque temos razões (estamos motivados) para esquecer, habitualmente porque uma recordação é desagradável e perturbadora. Existem duas formas de esquecimento motivado: Supressão Repressão Esforço deliberado e consciente para esquecer factos, pessoas e experiências que podem provocar ansiedade, sentimentos de culpa e outras perturbações. Recordações desagradáveis e, por vezes, inconfessáveis, são impedidas de aceder à consciência, não tendo a pessoa qualquer consciência de que os eventos traumáticos tenham alguma vez ocorrido.

30 É a aprendizagem que determina o nosso pensamento, a nossa linguagem, as motivações, as atitudes e a personalidade. Existem aprendizagens simples e aprendizagens complexas que implicam uma actividade mental diversificada. Inerente aos processos de aprendizagem está a memória. Só a memória nos possibilita reter o que aprendemos, para responder adequadamente à situação presente e proporcionar a possibilidade de projectar o futuro. A memória é a condição que torna possíveis os processos de aprendizagem. Só aprendemos quando o que adquirimos é retido e passível de recuperação. O próprio conceito de aprendizagem implica o de memória. Com efeito, a aprendizagem é uma mudança relativamente estável no comportamento como resultado da prática e da experiência. A estabilidade e a mudança dependem da memória: o novo saber só é novo se o anterior não tiver desaparecido e enquadra-se ou engloba os saberes possuídos como ultrapassados. Não poderíamos aplicar o saber adquirido a novas situações sem a relativa permanência que a memória assegura. Relação entre aprendizagem e memória

31 Doenças relacionadas com a memória Amnésia É a perda parcial ou total da capacidade de reter ou evocar informações. Qualquer processo que prejudique a formação de uma memória a curto prazo ou a sua fixação em memória a longo prazo pode resultar em amnésia. Alzheimer Uma porção significativa da população acima dos 50 anos sofre de alguma forma de demência. A mais comum é a doença de Alzheimer, na qual predomina a perda gradativa da memória, pois ocorrem lesões inicialmente nas áreas cerebrais responsáveis pela memória declarativa, seguidas de outras partes do cérebro.

32 Conclusão Tanto a aprendizagem como a memória são funções e capacidades essenciais para a nossa vida. A aprendizagem permite-nos adquirir novos conhecimentos, desenvolver novas competências e mudar os nossos comportamentos. A memória permite-nos adquirir e armazenar informação para a utilizarmos nas mais diversas situações da vida. A aprendizagem não existe sem a memória e vice-versa. Sem a aprendizagem, não conseguiríamos fazer coisas que nos são tão comuns, como por exemplo, ser estudante. Sem a memória, seriamos incapazes de existir simplesmente, pois, por exemplo, é através dela que conseguimos realizar até os mais básicos movimentos psicomotores.


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