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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Resumo dos Métodos Científicos Fundamentados em muitos.

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1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina http://paginapessoal.utfpr.edu.br/goya Resumo dos Métodos Científicos Fundamentados em muitos livros: Lakatos & Marconi, Cleverson Bastos & Vicente Keller, Reale & Antisseri, S. Covey, J. Daujat, etc.

2 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Resumo dos Métodos científicos Cleverson Bastos e Vicente Keller, 2011 em Introd à metodologia científica Método: procedimento de investigação e controle que se adota para o desenvolvimento rápido e eficiente de uma atividade qualquer. a) Dedução (Aristóteles): É um discurso mental pelo qual a inteligência passa do conhecido ao desconhecido, ou seja, descobre uma verdade a partir de outras que ela já conhece. Na prática, embora tenha partido da experimentação, acabou deixando-a de lado. b) Indução, segundo Aristóteles: ¨é um procedimento que dos particulares leva ao universal¨. Galileu [antes: Grosseteste (+1253), Roger Bacon (+1292), Francis Bacon(+1626)]: observação, hipótese e experimentação.

3 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Resumo dos Métodos científicos Cleverson Bastos e Vicente Keller, 2011 em Introd à metodologia científica c) Dialética, segundo Platão (+347 aC) é a técnica de pesquisa em que se exercitam duas ou mais pessoas na busca da verdade através do processo socrático de perguntas e respostas. Hegel (+ 1831) e Marx (+1883) definem três momentos: c1. posição (tese): enunciação de uma ideia que toma consciência de si; c2. Oposição (antítese): negação da tese (ideia que sai de si). c3. Superação (síntese): ação da antítese sobre a tese, levando-a numa nova posição, dando origem a um movimento em espiral (ideia que retorna a si)

4 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina a) Conhecimento ordinário ou senso comum: formula um juízo universal depois de experiências repetidas, mas sem conhecer as causas dos fenômenos (a avó que conhece que o chá de folha de abacate é bom para o aparelho urinário). b) Ciências Particulares: baseiam-se no método experimental e hipotético-dedutivo, buscando as causas próximas dos fenômenos. MÉTODO SEGUNDO A FILOSOFIA CLÁSSICA c) Filosofia clássica: busca as causas últimas dos fenômenos. Fundamenta-se nas diversas capacidades do ser humano: c 1 ) apreensão intuitiva dos primeiros princípios, c 2 ) generalização pela indução e c 3 ) conclusões pela dedução

5 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Princípio da não contradição: é impossível ser e não ser ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto Alguns ¨negaram¨ esse princípio: 1) Heráclito (545-485 a.C.): o que existe é o ¨devir¨ (a mudança) e não o ser. Princípios auto-evidentes de Aristóteles 2) Sofistas (400 a.C): ¨o homem é a medida de todas as coisas¨. 3) Marx (1818-1883): a dialética muda todas as coisas. Uma proposição verdadeira não pode ser falsa e uma proposição falsa não pode ser verdadeira.

6 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Princípio da Identidade: o ser é e o não ser não é. Os lógicos e matemáticos expressam de forma simbólica: sendo P=E, portanto E=P. Princípios auto-evidentes (Aristóteles) Princípio do Terceiro Excluído: não há termo médio entre o ser e o não ser, entre a afirmação e a negação. Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, e não há um terceiro caso possível.

7 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Princípio da causalidade: todo efeito tem uma causa ou tudo que começa a ser é causado. Muitos mudaram esse princípio: 1) Mecanicismo: aceita apenas a causa eficiente ( o efeito preexiste de algum modo na causa). Princípios auto-evidentes de Aristóteles 2) Historicismo (Hegel, Comte, Marx): as relações de sucessão seriam relações de causalidade. 3) Neopositivismo lógico (Russel): substituiu a noção de causa pela de função. 4) Empírico-criticismo: reduziu a causalidade à totalidade das condições.

8 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Aristóteles: ‘indução’ como o "raciocínio que se move do particular ao universal". É o processo de raciocínio no qual as premissas de um argumento (consideradas verdadeiras) permitem uma generalização (ao estabelecer proposições universais a partir de casos particulares) mas não asseguram sua validade. Aristóteles:¨Uma dedução é o discurso onde uma conclusão é alcançada, necessariamente, a partir de determinadas suposições. Cada uma das "suposições" é uma premissa do raciocínio, e o que resulta é a conclusão.

9 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Método dedutivo x indutivo Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira, pois o conteúdo fatual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente, nas premissas. Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, pois encerra informação que não estava, nas premissas. Todos os cães que foram observados tinham um coração. Logo, todos os cães têm um coração. Todo mamífero tem um coração. Todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um coração.

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11 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina MÉTODOS CIENTÍFICOS Bunge: ¨Um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais a) se propõe os problemas científicos e b) colocam-se à prova as hipóteses científicas. Método indutivo de Galileu (1564-1642) c) Indução de certo número de hipóteses; d) Verificação das hipóteses por meio de experimento. e) Generalização para casos similares, confirmação da das hipóteses e obtenção de leis gerais. b) análise dos elementos contitutivos com finalidade de estabelecer relações quantitativas entre eles; a) Observação dos fenômenos;

12 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Newton observa a queda dos corpos, utiliza as leis de Kepler e indutivamente chega-se a lei geral da gravitação. Método de Francis Bacon (1561-1623) c) Repetição de experimentos; d) Testagem das hipóteses. e) Formulação de generalização e leis. b) Formulação de hipóteses a) experimentação: realiza experimentos e registra sistematicamente

13 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Método dedutivo de Descartes (1596-1650) b) Análise: dividir cada uma das dificuldades em tantas partes quantas necessárias para melhor resolvê-las¨. Substitui o universal dos clássicos pelo simples. Chamamos de simples as coisas cujo conhecimento seja tão claro e distinto que a mente não possa dividi-las em número maior, cujo conhecimento seja ainda mais distinto. Intuição: um conceito indubitável da mente pura e atenta, que nasce unicamente da luz da razão e é mais certo do que a própria dedução. a) Evidência: tal clareza ao espírito que torne impossível a dúvida. É pela intuição e não pela abstração dos clássicos.

14 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Método dedutivo de Descartes (1596-1650) c) Síntese: parte dos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, até o conhecimento de objetos que não se disponham. d) Enumeração: realizar sempre enumerações tão cuidadas e revisões tão gerais que se possa ter certeza de nada haver omitido. Pode ser que não emerja nada de novo, porém não se trata mais do mesmo objeto, trata-se do composto reconstruído, i.e., permeado pela luminosidade transparente do pensamento (De Ruggiero). Para Descartes, inspirar-se na matemática quer dizer substituir o universal pelo simples (Del Noce).

15 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Críticas ao Método Indutivo Black: é um problema da área de filosofia, especificamente da filosofia das ciências. Hume (1711-1776): a indução é merecedora de fé porque ¨sempre se mostrou bem sucedida no passado, trazendo espetaculares resultados para a ciência e também à tecnologia¨. Ora, dizer que, se funcionou no passado significa que funcionará no futuro, é um argumento indutivo. Popper(1902-1994): não há meio racional de obter generalizações mas, obtidas estas, por outros meios, existe uma forma racional de verificar se sustenta perante a observação e a experimentação – a falsificação

16 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Críticas ao Método Dedutivo Paradoxo de Hempel: Todos os F (mamífero) são G (coração) é logicamente equivalente a todos os não-F (não mamífero) são não-G (sem coração). Ora, o primeiro enunciado pode ser considerado confirmado desde que o exame de um grande numero de F revele que todos são G. Mas como confirmar, pelo exame de um grande número de não-F, o enunciado de que eles são não-G? A dedutibilidade não só não é condição suficiente de explicação, mas também não é condição necessária, pois muitas são as explicações que não têm qualquer lei como premissa. O método dedutivo explica que x (cães) tem a propriedade G (coração) por ser um elemento da classe F (mamífero), acrescentando a consideração de que todo F é G. Mas não explica por que todo os F (incluindo x) são G. A sua ocorrência não se reveste de sentido.

17 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Método Hipotético-Dedutivo (segundo Popper) Etapas: 1) Expectativas ou conhecimento prévio; 2) Problema; 3) Conjecturas; 4) Falseamento. Popper: ¨o velho ideal científico da episteme – conhecimento absolutamente certo, demonstrável – mostrou não passar de um ¨ídolo¨. Popper: o único método científico é o método hipotético- dedutivo: toda pesquisa tem sua origem num problema para o qual se procura uma solução, através de tentativas (conjecturas, hipóteses, teorias) e eliminação de erros. Einstein: ¨na medida em que um enunciado científico se refere à realidade, ele tem que ser falseável; na medida em que não é falseável, não se refere à realidade¨. Crítica ao método (Lakatos & Marconi): ¨o que causa estranheza é que a ciência se limite à eliminação do erro, sem que se apresente como progressiva descoberta ou aproximação da verdade¨.

18 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Método Moderno (segundo Lakatos & Marconi) c) Obtenção de uma solução e investigação das consequências da solução obtida. d) Prova (comprovação) da solução ou retorno ao problema, iniciando um novo ciclo. b) Invenção de novas ideias (hipóteses, teorias ou técnicas) ou produção de novos dados empíricos para resolver o problema. a)Problema: descobrimento ou colocação precisa; procura de conhecimentos ou instrumentos (dados, teorias, técnicas etc.); tentativa de solução com os meios identificados.

19 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Método Dialético (segundo Lakatos & Marconi) c) Mudança qualitativa: como a transição de fase da água, é um salto em relação à mudança quantitativa, mas resultado dela (aumento da temperatura). d ) Interpenetração dos contrários: a contradição é interna, inovadora (novo x velho), e há uma unidade dos contrários (o dia e a noite formam um dia completo de 24 horas). b ) Mudança dialética: o ponto de partida é a tese, a proposição que nega a primeira é a antítese e constitui a segunda fase do processo. Quando a antítese é negada, obtém-se a síntese, que se encontra num nível superior. a)Ação recíproca: o mundo como um conjunto de processos. Tanto a natureza quanto a sociedade são compostas de objetos e fenômenos organicamente ligados entre si, dependentes e condicionando-se reciprocamente.

20 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Críticas ao método dialético( Lakatos & Marconi) b) Mudança qualitativa: a água é caracterizada pelas moléculas de que se constitui, e estas não se alteram pela transição de fase. Mesmo as forças de atração e repulsão não são contrários, pois a tendência de cada corpo é manter unidas as partes do seu sistema. c ) Interpenetração dos contrários:a escuridão não existe como fenômeno real (ausência das radiações), logo é fantasiosa. O velho e o novo não coexistem, logo não podem ser os contrários, além disso os novos organismos não sustentam luta contra os seus progenitores. a ) Mudança dialética: a teoria é incapaz de explicar a atividade ou movimento presente em cada um dos contrários, coloca-se em dúvida a existência do autodinamismo.

21 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Evangelii Gaudium, (exortação apostólica do Papa Francisco, 2013) 231: A realidade simplesmente é, a ideia elabora-se....a realidade é superior à ideia. 232: A ideia desligada da realidade dá origem a idealismos e nominalismos ineficazes que, no máximo, classificam ou definem, mas não empenham. 242: O cientificismo e o positivismo recusam-se a admitir, como válidas, formas de conhecimento distintas daquelas que são próprias das ciências positivas. 242: A fé não tem medo da razão; pelo contrário, procura-a e tem confiança nela, porque ¨a luz da razão e a luz da fé provêm ambas de Deus¨(São Tomás de Aquino).


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