A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Escala de auto-eficácia para processos decisórios no mercado acionário. WALLAUER, Alina; LUNA, Iúri Novaes; COSTA, Flávio Rodrigues. Universidade do Sul.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Escala de auto-eficácia para processos decisórios no mercado acionário. WALLAUER, Alina; LUNA, Iúri Novaes; COSTA, Flávio Rodrigues. Universidade do Sul."— Transcrição da apresentação:

1 Escala de auto-eficácia para processos decisórios no mercado acionário. WALLAUER, Alina; LUNA, Iúri Novaes; COSTA, Flávio Rodrigues. Universidade do Sul de Santa Catarina, 2009. Introdução A psicologia tem expandido seus conhecimentos para áreas e dimensões cada vez mais interdisciplinares. Recentemente, tem-se percebido a inserção dos seus temas tradicionalmente estudados, também no campo das ciências econômicas. Pesquisas são realizadas no intuito de compreender a influência das atitudes e dos processos decisórios em escolhas relacionadas com as práticas individuais no mercado de investimentos. Nesse sentido, autores têm buscado compreender as variáveis que possam estar relacionadas ou até mesmo explicar o comportamento de investidores na bolsa de valores e mercado de capitais. Esses e outros temas correlatos têm sido o foco dos interesses do que se denominou de Psicologia Econômica. Da Teoria Social Cognitiva, Bandura derivou o conceito de Auto-eficácia como um fenômeno capaz de determinar o grau de sucesso que alguém pode obter ao consumar uma ação a que se propõe. O construto foi definido como a percepção que o individuo possui acerca da sua capacidade para planejar e organizar ações necessárias ao alcance dos objetivos que estabeleceu. Como fenômeno auto-referente, a auto- eficácia aparece como uma possível variável explicativa dos fatores que permitiriam entender o porquê de alguns comportamentos decisórios de investidores. A Teoria da Auto-eficácia (1986) deu suporte aos estudos realizados nessa pesquisa. Objetivos Esta pesquisa teve como objetivo principal a construção da versão preliminar de uma escala de auto- eficácia de investidores sobre seus processos decisórios no mercado acionário. Especificamente, visou ainda: (1) Avaliar a crença de auto-eficácia de investidores sobre seus processos decisórios no mercado acionário; (2) Mensurar o nível de auto-eficácia dos investidores participantes; e (3) Discutir o resultado das crenças de auto-eficácia os correlacionando com as variáveis: idade, tempo de investimento e resultados obtidos no mercado. MetodologiaParticipantes Participaram do presente estudo, de caráter descritivo, um total de 25 investidores ativos no mercado acionário há pelo menos um ano, sendo 20 do sexo masculino e cinco do sexo feminino, todos da cidade de Florianópolis-SC. As idades variavam de 22 a 67 anos, com média de 31 e desvio padrão de 11 anos.Instrumento Para a avaliação dos participantes foi construída pelos autores uma Escala de Auto-eficácia para Processos Decisórios no Mercado de Investimentos composta de 10 itens, com base na adaptação da Escala de Auto-eficácia Geral Percepcionada de Renato Nunes, Ralf Schwarzer e Matthias Jerusalem (1999). A partir da construção e aplicação da escala, os dados foram quantificados e discutidos. Resultados O nível de auto-eficácia, obtido pela soma simples das respostas dadas aos 10 itens, apresentou entre os 25 participantes, valores que oscilavam do mínimo de 24 ao máximo de 35 pontos. A média obtido foi de 30 pontos. Os estudos não revelaram correlações estatisticamente significativas no que tange aos cruzamentos do nível de auto-eficácia com as variáveis idade, tempo de aplicação no mercado e resultados obtidos com as aplicações. No que diz respeito aos índices de fidedignidade, a escala de auto-eficácia construída não apresentou um valor para o alfa de Crombach que permitisse uma análise conclusiva de favorabilidade. Os dados obtidos para a variável retorno financeiro mostraram que, apesar da porcentagem de “crença muito alta de auto- eficácia” dos investidores que perderam dinheiro ser menor do que do grupo que ganhou dinheiro (20% contra 27,2%), ainda assim, 80,9% possuem crença positiva quanto a sua capacidade de tomar decisões no mercado financeiro e escolher estratégias que julgam adequadas. Descrição dos resultados Análises É possível realizar algumas discussões e levantar alguns questionamentos quanto aos resultados obtidos. A primeira consideração diz respeito ao índice de fidedignidade apresentado pela Escala. Pode-se supor que as adaptações dos itens da escala original tenham distorcido a proposta avaliativa do instrumento. Outro fator que pode ter contribuído para os índices encontrados foi pequeno número de participantes, que não chegou a atingir a proporção recomendada de quatro sujeitos para cada item da escala. Em relação à percepção dos ganhos no mercado, não se pode negar a atual crise econômica iniciada no último ano. Ou seja, caso o contexto da crise tenha sido considerado por esses investidores como um evento incontrolável e independente de sua capacidade de tomar decisões, sua crença de auto-eficácia não seria diminuída. Sendo assim, discute-se o fato dos resultados não serem o principal fator que irá moldar a crença de auto- eficácia, mas sim as interpretações dos investidores proveniente de tais investimentos. Conclusões A pesquisa levou os autores à conclusão sobre a importância de se investir esforços na melhoria da construção de uma escala que mensure a auto-eficácia de investidores. Após os ajustes devidos, percebe-se a necessidade de ampliar o número de participantes para os estudos psicométricos de validade e fidedignidade. As análises descritivas apontam para o fato de que o fenômeno parece provir de crenças e não de resultados. Nesse sentido, as interpretações estão sujeitas a distorções cognitivas, podendo assim resultar em determinadas crenças de auto-eficácia e, subsequentemente, influenciar em decisões errôneas de investimento. A pesquisa nos conduziu ainda para as conclusões de que o estudo apresentou grande valor heurístico e pode ser estendido para avaliação da auto-eficácia em amostras maiores. Bibliografia AZZI, R. G., POLYDORO, S. A. J. (Org). Auto-eficácia em diferentes contextos. Campinas: Alínea, 2006. BANDURA, A. (Org.) ; AZZI, Roberta Gurgel (Org.) ; POLIYDORO, S. A. J. (Org.). Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos. 1. ed. v. 01.Porto Alegre: Artmed, 2008. FERREIRA, Vera Rita de Mello. Psicologia Econômica: origens, modelos, propostas. Tese de Doutorado, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2007. NUNES, R, et al. A Escala de Auto-eficácia Geral Percepcionada. 1999. Disponível em: http://userpage.fu-berlin.de/~health/auto.htm. Acesso em: jan, 2009.http://userpage.fu-berlin.de/~health/auto.htm TVERSKY, Amos; KAHNEMAN, Daniel. Judgment under Uncertainty: Heuristics and Biases. Science, v. 185, p. 1124- 1131, 1974. Apoio Financeiro: Unisul Ques/Resp1234 100250 206172 305146 424163 503 6 631165 704912 834 6 904138 1000223 Soma84115051 Frequência de respostas dadas aos itens


Carregar ppt "Escala de auto-eficácia para processos decisórios no mercado acionário. WALLAUER, Alina; LUNA, Iúri Novaes; COSTA, Flávio Rodrigues. Universidade do Sul."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google