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 SUS pode ser considerado uma das principais inovações da reforma do Estado Brasileiro.  Ao longo dos últimos anos vem se desenhando no setor da saúde.

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2  SUS pode ser considerado uma das principais inovações da reforma do Estado Brasileiro.  Ao longo dos últimos anos vem se desenhando no setor da saúde uma nova relação entre Estado e sociedade  Necessidade de que novos projetos de humanização sejam desenvolvidos em diferentes áreas específicas da assistência

3  O planejamento e a execução de suas ações com base nas demandas coletivas;  Atenção às especificidades trazidas de problemas de saúde levantados pela população;  Estratégias grupais onde haja uma percepção de que a concepção de clínica, predominantemente usada, pode abarcar ações de baixa amplitude

4  A oferta da atenção psicológica: as atividades desenvolvidas;  Atendimento em grupo por patologia, nos programas;  Atendimentos individuais, comunitário, domiciliar, terapia breve;  Atendimento em grupo e oficina terapêutica;  Atenção a crises, oficinas de arte, atendimento às famílias;

5  Acolhimento, apoio ao PSF;  Atenção às famílias e interligação com assistência social;  O psicólogo precisa entender e participar do planejamento e gestão do trabalho, nas quais todos os profissionais devam estar envolvidos;  Conhecer as demandas do território, dos recursos públicos e comunitários;  Assembleia geral de usuários;  Reunião da equipe multidisciplinar ;  Estudos clínicos;  Apoio aos profissionais de outra formação

6 Uma tática de estruturação contextualizada da atuação psicológica para prevenir doenças e promover saúde em situações de trabalho em saúde coletiva. Uma construção de uma atuação de maior abertura no oferecimento de práticas psicológicas menos tradicionais da psicologia, sendo assim, o modelo ideal para se usar junto às particularidades do trabalho em Unidades Básicas de Saúde

7  Situações de violência;  Abuso;  Maus tratos e negligência;  Proteção e a relação da família;  Inclusão Social;  Escolares - conselho tutelar;  Depressão em idosos e problemas de aprendizagem e comportamento em crianças;  Dentre várias outras;

8  Quase 15 mil psicólogos atuando em SUS;  Ainda há um despreparo decorrente da formação profissional oferecida e reforçada nos cursos de Psicologia;  Enorme necessidade de adaptar de algum modo a atuação do psicólogo;

9 Ivone, atua na UBS de uma vila: “Atendo mais a demanda relacionada com problemas de educação; refiro-me a problemas de alfabetização, defasagem escolar. Dentre os problemas de alfabetização, estão incluso os problemas internos que regem a dinâmica da família. É o pai que está preso, a mãe que trabalha o dia todo e não dá atenção ao filho. Minhas ações estão ligadas com as ações da assistente social. Trabalhos juntas para ajudar na resolução dos problemas familiares”.

10 Lígia, atua como estagiária em PSF: “A maioria das visitas que faço, são em casas de idosos, e percebo que estão sozinhos. A família os visita poucas vezes, durante o ano. São idosos doente, alguns com problemas sérios, outros mais leves. Minhas visitas são auxiliadas pelas enfermeiras, que os visitam três vezes por semana. Nota-se que a maioria apresenta um quadro depressivo, o que agrava seus problemas de saúde. A depressão tem várias origens, alguns idosos apresentam um medo da morte, outros medo de morrer sozinho, outros pela solidão, outros por perderam o companheiro. Não aplico dinâmicas, não aplico testes, não levo nada. Apenas vou e escuto eles”.

11  Noção de matriz  Apoio matricial é a oferta de conhecimentos;  Saberes propostas de ações conjuntas(...);  compartilhar com toda equipe envolvida conhecimentos que adquirimos em nossa formação;

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15 São quase 15 mil psicólogos atuando nos SUS, CAPS, Centros de Convivência, Cooperativa e Cultura; Ambulatórios de Saúde Mental; Hospitais- Dia; Centro de Reabilitação Física; Centros de Referência à Saúde do Trabalhador; Centros de Apoio e Orientação sobre DST/AIDS;Equipes de Atenção a Presidiários Hospitais Gerais e Hospitais Psiquiátricos.

16  1970 os psicólogos tinham papel secundário nos hospitais e na atenção ambulatorial  Segundo os dados do IBGE, o número de psicólogos participantes das equipes de saúde de nível superior de todos os estabelecimentos públicos e privados no ano de 1976 era de 726 em todo o Brasil, o que correspondia a 0,52% em relação ao total de categorias pesquisadas, valor inferior ao de outras categorias profissionais ditas “de apoio” ou paramédicas, como nutricionistas e assistentes sociais.  Entretanto, observa-se que em 1984 esse número de profissionais passou para 3.671, ou seja, aumentou cinco vezes, atingindo um percentual de 1,41% de participação,

17  Alguns fatores foram decisivos para incrementar a entrada do psicólogo no âmbito das instituições públicas de saúde, tais como:  1.O contexto das políticas públicas de saúde do final dos anos 70 e da década de 80 no que se refere à política de recursos humanos;  2. Na década de 90, pós Constituição, que caracterizou-se pela afirmação da Saúde como direito de todo cidadão, trazido na implantação do SUS e seus princípios básicos: Universalidade, Integralidade e Equidade,  3.Os movimentos da categoria na tentativa de redefinição da função do psicólogo na sociedade;  4.Difusão da psicanálise e psicologização da sociedade.

18  Atendimento em grupo por patologia, nos programas  Atendimentos individuais, comunitário, domiciliar, terapia breve  Atendimento em grupo e oficina terapêutica  Atenção a crises, oficinas de arte, atendimento às famílias  Acolhimento, apoio ao PSF, viabilização de atendimento extramuros  Atenção às famílias e interligação com assistência social

19  O psicólogo precisa entender e participar do planejamento e gestão do trabalho, nas quais todos os profissionais devam estar envolvidos  Conhecer as demandas do território, dos recursos públicos e comunitários  Assembleia geral de usuários  Reunião da equipe multidisciplinar  Estudos clínicos  Apoio aos profissionais de outra formação

20  São demandas com grande peso:  Situações de violência  Abuso  Maus tratos e negligência  Proteção e a relação da família  Inclusão Social  Escolares; conselho tutelar  Depressão em idosos e problemas de aprendizagem e comportamento em crianças  Dentre várias outras

21  Diante da demanda, o psicólogo agenda, formando filas desmedidas, sem questionar ou rediscutir a necessidade das pessoas encaminhadas.  Os psicólogos parecem não questionar o que os outros profissionais ou instituições veem seu papel

22  O perfil epidemiológico da população de uma área era compreendido como “necessidade” e determinava a oferta de procedimentos nos serviços daquela região.

23  Ivone, atua em UBS de vila  “Atendo mais a demanda relacionada com problemas de educação; refiro-me a problemas de alfabetização, defasagem escolar. Dentre os problemas de alfabetização, estão incluso os problemas internos que regem a dinâmica da família. É o pai que está preso, a mãe que trabalha o dia todo e não dá atenção ao filho. Minhas ações estão ligadas com as ações da assistente social. Trabalhos juntas para ajudar na resolução dos problemas familiares”.

24  Lígia, atua como estagiária em PSF:  “A maioria das visitas que faço, são em casas de idosos, e percebo que estão sozinhos. A família os visita poucas vezes, durante o ano. São idosos doente, alguns com problemas sérios, outros mais leves. Minhas visitas são auxiliadas pelas enfermeiras, que os visitam três vezes por semana. Nota-se que a maioria apresenta um quadro depressivo, o que agrava seus problemas de saúde. A depressão tem várias origens, alguns idosos apresentam um medo da morte, outros medo de morrer sozinho, outros pela solidão, outros por perderam o companheiro. Não aplico dinâmicas, não aplico testes, não levo nada. Apenas vou e escuto eles”.

25  Na saúde coletiva o trabalho é necessariamente multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar.  Com base em nossa formação profissional entramos em contradições no setor de saúde pública, pois o que aprendemos em classe é um modelo onde tratamos de queixas, patologias, com o cliente e suas verdades e em muitos casos no SUS tratamos com a vida do cliente em toda sua complexidade.  Na saúde Pública o cliente é tratado de forma coletiva, ficando aquela discrição e sigilo a respeito do cliente aprendido em sala de aula quase que nula por se tratar dos direitos do indivíduo na saúde pública.

26  Por exemplo:  As notificações de violência domésticas expõe quem é atendido, quem o trás e quem busca ajuda por se tratar de vários seguimentos e multiprofissionais cuidando do indivíduo, e entendemos a importância de proteger o indivíduo no coletivo em que vive.  Por isso vemos entre outros casos conflitos, o que aprendemos durante cinco anos o que não fazer e deixamos assim de ver o indivíduo que chega até nós em sua singularidade.

27  Na clínica ampliada não trabalhamos somente com a queixa apresentada ou o sintoma presente, mas procuramos entender o indivíduo com toda a sua complexidade psicológia e toda a rede de subjetividade que o envolve.  O foco de trabalho então é o sujeito integral e não apenas uma ação integral, devendo o profissional valer-se de todos os recursos disponíveis na rede de serviços e na comunidade para melhor atender seu cliente.

28  O apoio matricial relaciona-se com a noção de matriz (o lugar de onde se gera). Podemos arriscar dizer: apoio matricial é a oferta de conhecimentos, saberes propostas de ações conjuntas(...) “historicamente reconhecidos como inerentes a determinados profissionais, aos profissionais de categorias diferentes envolvidos na construção dos projetos terapêuticos singulares”.(Braga Campos e Nascimento, 2003, p. 141)

29  Nesse modelo temos vantagens e desvantagens dependendo da forma que olhamos, pois devemos compartilhar com toda equipe envolvida conhecimentos que adquirimos em nossa formação onde pagamos, dedicamos tempo para nosso aprendizado, porém o fazemos para melhor atender esse cliente no modelo proposto, por outro lado também ganharemos conhecimentos de outros profissionais que formam nossa equipe.

30  Devemos entender que a adesão ao tratamento não depende unicamente do cliente, haja visto que em seu abandono o psicólogo sempre coloca a responsabilidade no cliente, por esse não prosseguir em sua terapia seja em grupo ou individualmente.  Por isso nesse novo modelo de promover saúde e no envolvimento com outros setores da saúde pública devemos criar um projeto terapêutico, onde novos mecanismos, recursos e entendimento a demanda desse cliente venha fazer com que não percamos o vínculo e se necessário criarmos outros meios de trazermos esse indivíduo ao tratamento, para que ocorra de fato a promoção de saúde na sociedade.


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