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UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS O RIO GRANDE DO SUL DIANTE DA CRISE Bento Gonçalves, 15 de Julho de 2009. Economista-chefe: Igor Morais.

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1 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS O RIO GRANDE DO SUL DIANTE DA CRISE Bento Gonçalves, 15 de Julho de 2009. Economista-chefe: Igor Morais

2 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1.Os sinais de recuperação no cenário internacional 2.Os impactos no Brasil 3.Rio Grande do Sul: estamos saindo da crise? 4.Conclusões

3 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OS PRINCIPAIS EFEITOS  CONJUNTURAIS TAXA DE CRESCIMENTO (%) NO I TRIM/2009 Os números mostram que as economias desenvolvidas foram fortemente afetadas pela crise econômica mundial, com destaque para Alemanha e Japão. O México refletiu, entre os emergentes, a maior diminuição na atividade econômica. Fonte: OCDE

4 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS INDICADORES ANTECEDENTES (CLI – Composite Leading Indicators) Fonte: OCDE.100 Ponto máximo de produção Os movimentos cíclicos Ponto mínimo de produção Gostaríamos de poder antecipar esses pontos. Podemos fazer isso de duas maneiras

5 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS O indicador cresce abaixo de 100 O indicador cai abaixo de 100 O indicador cai acima de 100 O indicador cresce acima de 100 INDICADORES ANTECEDENTES (CLI – Composite Leading Indicators) Fonte: OCDE. Obtido pelo Ratio to trend.100Expansão Contração Recessão Recuperação 1. Pela análise do indicador

6 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS INDICADORES ANTECEDENTES (CLI – Composite Leading Indicators) Fonte: OCDE. * Essa variação é calculada na série de número índice (trend restored).100 2. Pela variação percentual Na prática, três meses consecutivos de mudança positiva/negativa, sinaliza uma mudança no ciclo*. A variação % mensal do indicador mudou de sinal

7 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS INDICADORES ANTECEDENTES (CLI – Composite Leading Indicators) Fonte: OCDE. Não-membros: Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia e África do Sul. 29 países membros + 6 não-membros Spread da taxa de juros (% a.a.) PMI (índice de compra das empresas) Horas semanais de trabalho Índice de sentimento do consumidor Preço de ações (NYSE) Ordens de compra de bens duráveis Início de moradias (mudança) Calculado pela OCDE desde a década de 1970 É um índice construído para prever a direção da economia INDICADORES USADOS NOS EUA

8 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Fontes: OCDEG-7 É necessário aguardar mais resultados.... Pela variação % Sinaliza que a região ainda está em recessão Análise do indicador

9 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS ESTADOS UNIDOS Fontes: OCDE Pela variação % Há o primeiro sinal de mudança Análise do indicador Sinaliza que a região ainda está em recessão

10 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSJAPÃO Fontes: OCDE Pela variação % Não há sinal de reversão desse cenário Análise do indicador Sinaliza que a região ainda está em recessão

11 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS REINO UNIDO Fontes: OCDE Pela variação % O sinal ainda se mostra difuso Análise do indicador Sinaliza que a região ainda está em recessão

12 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSALEMANHA Fontes: OCDE Pela variação % Ocorreu um movimento abrupto. Não se configura tendência Análise do indicador Sinaliza que a região ainda está em recessão

13 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSMÉXICO Fontes: OCDE Análise do indicador Pela variação % Havia melhorado mas, o último resultado foi negativo (gripe suína). Sinaliza que a região está melhor

14 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSBRASIL Fontes: OCDE Pela variação % E que deve perdurar ainda por alguns meses. Análise do indicador O país estaria claramente em um período recessivo

15 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSCHINA Fontes: OCDE Pela variação % Os indícios são de que o país está em franca recuperação. Análise do indicador A retração na China é menos intensa que a verificada na década de 1990.

16 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSÍNDIA Fontes: OCDE Pela variação % E o País dá sinais de que está saindo da crise. A retração parece ser menos intensa que a verificada em 1995. Análise do indicador

17 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSCONCLUSÕES Os indicadores antecedentes sinalizam que os resultados para a economia mundial se diferem. 1.Economias Desenvolvidas Não há indícios, pelo menos nos próximos 4 meses, de que o cenário econômico irá se modificar. Melhores resultados apenas para 2010. 2.Economias Emergentes Há sinais difusos em vários países. Isso pode estar sinalizando que o pior da crise já passou. Não se descarta uma recuperação econômica na China e Índia já a partir do 2º semestre de 2009.

18 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OS IMPACTOS NO BRASIL

19 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS O MERCADO INTERNO DITA O COMPORTAMENTO DA ECONOMIA... PIB total Consumo das Famílias (61,2% do PIB) Gasto do Governo (20,9% do PIB) Investimento(18,6%)Exportações (14,5% do PIB) Importações (14,3% do PIB) Mercado Externo (0,2% do PIB) Mercado Interno (99,8% do PIB) Representa R$ 2,9 trilhões Nos últimos 3 anos o PIB cresceu 13,7% Nesse mesmo período, o mercado interno avançou 17,4%

20 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS A EVOLUÇÃO DOS COMPONENTES - DEMANDA CONSUMO DAS FAMÍLIAS (61,2% DO PIB) Tem sustentado o crescimento do país Mostra sinais claros de redução do ritmo de expansão Desempenho do consumo das famílias 0,67% 1,85% -1,76% O consumo voltou ao patamar de 2008-II 0,73% Há grande incerteza na continuidade desse processo nos próximos trimestres... ?

21 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS A EVOLUÇÃO DOS COMPONENTES - DEMANDA CONSUMO DAS FAMÍLIAS (61,2% DO PIB) Tem sustentado o crescimento do país Mostra sinais claros de redução do ritmo de expansão Desempenho do consumo das famílias 0,67% 1,85% -1,76% O consumo voltou ao patamar de 2008-II 0,73% GERAÇÃO LÍQUIDA DE EMPREGOS (EM MIL)

22 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OS PRINCIPAIS EFEITOS  CONJUNTURAIS Requerimentos de Seguro-Desemprego Além dos prazos maiores, outro elemento que contribui para o aumento dos gastos são níveis mais altos de requerimentos de seguro desemprego. Níveis na crise Níveis Pré- crise Total de requerimentos Jan-mar/08: 1,7 Milhões Jan-mar/09: 2,3 Milhões + 21,6% Fonte: MTE

23 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OS PRINCIPAIS EFEITOS  CONJUNTURAIS Volume de Vendas no Comércio no Brasil (Var. % em 12 meses) Fonte: IBGE 2006 6,3% 2007 9,6% 2008 8,9% ?

24 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OS PRINCIPAIS EFEITOS  CONJUNTURAIS Volume de Vendas no Comércio nos Estados (Var. % de janeiro a maio 2009) Fonte: IBGE Estados do Nordeste

25 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS A EVOLUÇÃO DOS COMPONENTES - DEMANDA INVESTIMENTO (18,6% DO PIB) UCI em menor nível histórico  é possível retomar a produção sem a necessidade de novos investimentos; Alto grau de incerteza  aumenta o custo do crédito e diminuiu os investimentos de baixa liquidez; Maturação de investimentos  completaram um ciclo de crescimento que durou 12 trimestres! (2005T4 até 2008T3); EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO &

26 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS A EVOLUÇÃO DOS COMPONENTES - DEMANDA VARIAÇÃO DE ESTOQUES R$ milhões Exportações (14,5% do PIB) Importações (14,3% do PIB) Mercado Externo (0,2% do PIB) PIB Mundial: - 1,3% Desenvolvidos: - 3,8% Emergentes: 1,5% Comércio Mundial: - 11% Nos últimos 6 meses tivemos forte ajuste nos estoques: O comércio tem sentido menos os efeitos da crise; A produção industrial pode mostrar sinais de recuperação nos próximos meses Previsão para 2009:

27 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS ? A HIPÓTESE DA RECUPERAÇÃO ECONÔMICA EM FORMA DE “W” O PIB pode sofrer mais um tombo antes da recuperação definitiva: A recuperação dos EUA e Europa ainda é superficial O movimento que vem sendo adiantado pelos mercados não é consistente, haverá realização de lucros

28 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSCONCLUSÃO IMPLICAÇÕES POSITIVASIMPLICAÇÕES POSITIVAS IMPLICAÇÕES NEGATIVAS O resultado do 1ºT09 veio melhor que o esperado O forte ajuste dos estoques é um bom sinal para o desempenho da indústria nos próximos meses. Os sinais do mercado de trabalho vão no sentido de continuidade da queda da massa de salários A recuperação dos investimentos deve ocorrer muito após a melhora no ambiente interno pois, é necessário aumentar o uso da capacidade instalada na indústria.

29 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OS IMPACTOS NO RIO GRANDE DO SUL

30 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS O QUE ACONTECEU DE NOVEMBRO/08 A ABRIL/09 Indústria IMPLICAÇÕES O faturamento caiu 15% Foram exportados US$ 1,2 bilhão a menos Menor fluxo de caixa nas empresas e menor capacidade de investimento. A economia entra em um ciclo de ajuste de estoques Queda de 9,2% nas horas trabalhadas A produção caiu 15,5% Redução de R$ 376 milhões na massa salarial Foram fechadas 24 mil vagas no mercado de trabalho

31 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS COMPARATIVAMENTE AO BRASIL... (OUT-MAI/09 em relação OUT-MAI/08) Produção Industrial Faturamento na Indústria Emprego na Indústria Exportações totais Rio Grande do Sul Brasil Utilização da Capacidade Instalada na Indústria -15,7% -6,4% Os números do Rio Grande do Sul são piores do que os verificados no Brasil. -12,7% -10,9% -10,6% -5,2% -1,8% 0,1% -6,9% -4,2%

32 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OS PRIMEIROS SINAIS DE RECUPERAÇÃO Índice de Desempenho Industrial (var.% sobre mês anterior) As compras de matéria-prima da indústria cresceram 10%

33 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OS PRIMEIROS SINAIS DE RECUPERAÇÃO Índice de Desempenho Industrial (var.% sobre mês anterior) As compras de matéria-prima da indústria cresceram 10% Exportações da Indústria (em US$ milhões) Boa parte para atender as exportações de junho. +29%

34 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OS PRIMEIROS SINAIS DE RECUPERAÇÃO Índice de Desempenho Industrial (var.% sobre mês anterior) As compras de matéria-prima da indústria cresceram 10% Exportações da Indústria (em US$ milhões) Boa parte para atender as exportações de junho. -7,9%

35 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS A DISSEMINAÇÃO DA CRISE (Índice de difusão – meses de maio) Fontes: UEE/FIERGS. O índice representa o percentual de empresas que tiveram crescimento. FATURAMENTO EMPREGO 73% das empresas tiveram uma redução no faturamento. Mais da metade das empresas apresentam um quadro funcional menor que mai/08.

36 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Fonte: UEE/FIERGS. A ponderação é com base no VTI, PIA/2006, recalculado para a amostra. Cerca de 90,2% do PIB industrial teve queda no período.Cerca de 90,2% do PIB industrial teve queda no período. Cresceram 51% do PIB Queda 39,2% do PIB Queda acentuada 2,2% do PIB PART.% NO PIB INDUSTRIAL INDÚSTRIA: O PÉ NO FREIO....(var.% nov-mai)

37 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS O COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO REFLETE A QUEDA DA RENDA Fonte: FEE Volume de Vendas no Comércio no Rio Grande do Sul (Var. % de janeiro a maio 2009) Algumas cidades do Rio Grande do Sul refletem a fraca dinâmica de setores industriais.

38 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS O COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO REFLETE A QUEDA DA RENDA Fonte: FEE Volume de Vendas no Comércio no Rio Grande do Sul (Var. % de janeiro a maio 2009) Couro e Calçados

39 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS O COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO REFLETE A QUEDA DA RENDA Fonte: FEE Volume de Vendas no Comércio no Rio Grande do Sul (Var. % de janeiro a maio 2009) Metal-mecânico

40 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS COMPARATIVAMENTE AO BRASIL... (de 1996 a 2008) Taxa de crescimento média anual Faturamento na Indústria Emprego Industrial Produção Industrial O cenário de menor produção e faturamento no RS, comparativamente ao Brasil, é uma realidade desde 1996.

41 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS COMPETITIVIDADE REGIONAL O Rio Grande do Sul é o 5º Estado brasileiro onde é mais caro para a indústria produzir. Custo operacional x Receita Líquida de Vendas Média do Brasil 55,6% Fonte: PIA 2007/IBGE. O custo operacional é dado pela soma de todos os custos de produção.

42 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS COMPETITIVIDADE REGIONAL Custo operacional x Receita Líquida de Vendas Fonte: PIA 2007/IBGE. O custo operacional é dado pela soma de todos os custos de produção. Em 1996 Em 1996 esses custos eram menores e o RS era apenas o 12º Estado mais caro para se produzir. Média do Brasil 51%

43 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS AS IMPLICAÇÕES DESSA PERDA DE COMPETITIVIDADE REGIONAL São PauloMinas GeraisRio de Janeiro Rio Grande do Sul Paraná 39,3% 10,8% 10,1% 7% 6,8% Participação no PIB industrial do Brasil 1996 2007 A indústria do Rio Grande do Sul perdeu a condição de 4º maior do Brasil.

44 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS COMPETITIVIDADE REGIONAL - RIO GRANDE DO SUL Custo operacional x Receita Líquida de Vendas Fonte: PIA 2007/IBGE. O custo operacional é dado pela soma de todos os custos de produção. Média da indústria de transformação: 65%

45 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS COMPETITIVIDADE REGIONAL - RIO GRANDE DO SUL Custo operacional x Receita Líquida de Vendas Fonte: PIA 2007/IBGE. O custo operacional é dado pela soma de todos os custos de produção. 54% 53% 54% 59% Segmentos onde a indústria gaúcha tem custos menores que o Brasil.

46 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS COMPETITIVIDADE REGIONAL - RIO GRANDE DO SUL Custo operacional x Receita Líquida de Vendas Fonte: PIA 2007/IBGE. O custo operacional é dado pela soma de todos os custos de produção. 64% 44% 61% 59% 30% 60% 61% 60% 55% 61% 62% Segmentos onde a indústria gaúcha tem custos maiores que o Brasil.

47 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS COMPETITIVIDADE REGIONAL - RIO GRANDE DO SUL Custo operacional x Receita Líquida de Vendas (evolução entre 1996-2007) Fonte: PIA 2007/IBGE. O custo operacional é dado pela soma de todos os custos de produção. Média da indústria de transformação: 19%

48 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS OPORTUNIDADES PARA O RS IMPLICAÇÕES INOVAR É PRECISO (Lei da Inovação) Diminuição de custos e aumento da produtividade NOVA ECONOMIA Novos produtos e mercados Biotecnologia Base Florestal Tecnologia da informação Microeletrônica Pólo Naval Maior capacidade do empresariado em lidar com adversidades e do trabalhador para se inserir no mercado de trabalho CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL E DO TRABALHADOR

49 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS O CUSTO UNITÁRIO DO TRABALHO CÂMBIO, SALÁRIO E PRODUTIVIDADE “Está mais caro produzir no País e no Rio Grande do Sul”

50 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Salário Médio Nominal Número de Trabalhadores Quantidade Física Produzida no Setor Taxa de Câmbio (R$/US$) ULC (Custo Unitário do Trabalho) = Salário médio em dólares ULC (Custo Unitário do Trabalho) = Produtividade ULC = Unit Labor Cost Outra forma de interpretar o Custo Unitário do Trabalho

51 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS RESULTADOS POSSÍVEIS DE SE VERIFICAR AUMENTO DE SALÁRIO NÃO COMPENSADO PELA PRODUTIVIDADE, COM CÂMBIO FIXO: Aumento do salário médio em dólares Aumento da Produtividade em menor magnitude Aumento do Custo Unitário do Trabalho O Brasil de 1994 a 1999.

52 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS RESULTADOS POSSÍVEIS DE SE VERIFICAR AUMENTO DE SALÁRIO COMBINADO COM VALORIZAÇÃO CAMBIAL: Aumento do salário médio Aumento da Produtividade Aumento do Custo Unitário do Trabalho Valorização do câmbio Salário médio em dólares O Brasil de 2002 a 2008.

53 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Comparação do Custo do Trabalho entre Países (2001-2007) Porque 2001 a 2007? 2001, primeira informação para o Brasil 2007, última informação internacional Boa parte do aumento de custo do trabalho na Europa deve-se à valorização do Euro.

54 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS COMPARAÇÃO COM O RESTO DO MUNDO Horas anuais trabalhadas PIB por trabalhador empregado (2005) Fonte: OIT, 2006 e 2007. Para o PIB, US$ de 1997 pela PPP. Concorrentes diretos do Brasil O Brasil é menos produtivo que seus concorrentes diretos.

55 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DE CUSTOS O AJUSTE NA ECONOMIA IMPLICAÇÕES Repasse para os preços Inflação  menor poder de compra de trabalhadores Redução de lucros Menor nível de investimento Investir em máquinas Reduz nível de emprego Contratar sem carteira Aumenta a informalidade, reduz a arrecadação de impostos e contribuições Aumento de produtividade Reduz emprego direto

56 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Núcleo de Análise de Conjuntura Economistas Patrícia U. Palermo ppalermo@fiergs.org.br André F. Nunes de Nunes andre.nunes@fiergs.org.br Estagiária Marívia Nunes Marivia.nunes@fiergs.org.br Pedro Carvalho Pedro.carvalho@fiergs.org.br Núcleo Estatístico Economista Responsável: Ricardo Nogueira ricardo@fiergs.org.bricardo@fiergs.org.br Estagiarios Gustavo Ávila gustavo.avila@fiergs.org.br Gabriely Rodrigues Gabriely.silva@fiergs.org.br Economista-Chefe Igor Alexandre C. de Morais igor@fiergs.org.br economia@fiergs.org.br Av. Assis Brasil, 8787 Fone: (051) 3347.8731 Fax: (051) 3347.8795 Porto Alegre- RS

57 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS CÂMBIO E SUA FLUTUAÇÃO

58 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS TAXA DE CÂMBIO – US$/R$ Fonte: BCB FASE 1FASE 2FASE 3 FASE 4 Câmbio Administrado Câmbio Flutuante Primeiros anos do Plano Real Primeiros anos do Câmbio Flutuante Mundo em Crescimento + Estabilidade Macroeconômica no País CRISE

59 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS IMPACTO DOS COMPONENTES EXPLICATIVOS NO CÂMBIO Fonte: IPEADATA DIFUSO DesvalorizaçãoValorização Transações Correntes Diferencial de Juros Balanço de Capitais Expectativas FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 Dólar

60 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS (Exportações – Importações ) declaradas na SECEX US$ recebidos nas transações comerciais Diferença US$ 9,8 bilhões US$ 15,8 bilhões US$ 5,9 bilhões A ENTRADA DE US$ PELA VIA COMERCIAL (US$ BI) Fonte: BCB

61 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS É quanto ocorreu de transação de US$ em investimentos – bolsa, RF, derivativos e etc... Resultado líquido (comercial + financeiro) (é o movimento de US$ em determinado período) - US$ 11,5 bilhões US$ 2,2 bilhão Porém, a pressão maior foi nos últimos três meses. A ENTRADA DE US$ PELA VIA FINANCEIRA (US$ BI) Fonte: BCB

62 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS As reservas do Banco Central aumentaram em US$ 5,5 bilhões nesse ano. Só nos últimos três meses, foram US$ 4,2 bilhões. O MOVIMENTO DE RESERVAS DO BANCO CENTRAL (US$ BI) Fonte: BCB

63 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Entrou no Brasil US$ 11,2 bilhões Saiu do Brasil US$ 911 milhões PARA ONDE ESTÃO INDO OS DÓLARES? (US$ BI) ACUMULADO DE JAN-MAI Fonte: BCB

64 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Entre setembro/08 e dezembro/08 Entre janeiro/09 e maio/09 COMPORTAMENTO DO CÂMBIO

65 UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSCONCLUSÃO Fonte: BCBFonte: IPEADATA Atualmente, todos os elementos determinantes do câmbio acenam para uma valorização cambial no curto prazo. EXPECTATIVAS DE CÂMBIO PARA 2009 DesvalorizaçãoValorização Transações Correntes Diferencial de Juros Balanço de Capitais Expectativas FASE 4 Dólar


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