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EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÕES AMBIENTAIS. EDUCAÇÃO AMBIENTAL EA é Educação e a introdução do termo ambiental propõe o resgate do que parecia esquecido.

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1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÕES AMBIENTAIS

2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL EA é Educação e a introdução do termo ambiental propõe o resgate do que parecia esquecido na Educação moderna: o ambiente. Necessitamos qualificar a Educação como ambiental porque sentimos necessidade de destacar dimensões esquecidas do fazer educativo no que se refere à compreensão das relações entre a vida e o ambiente, em suas dimensões biofísicas, sócio-históricas, filosófico- políticas e socioculturais. PODEMOS DIZER QUE SE EXISTE UMA “EDUCACAO AMBIENTAL”É PORQUE A “EDUCAÇÃO” NÃO FALA DE AMBIENTE DA FORMA COMO JULGAMOS NECESSÁRIA.

3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL Embora a EA já seja reconhecida como uma necessidade da sociedade contemporânea, não é uma modalidade de Educação cujos princípios, objetivos e estratégias sejam iguais para todos aqueles que a praticam. Isso significa dizer que há diferenças conceituais que resultam na construção de diferentes práticas educativas ambientais. Essas diferenças conceituais podem ser sintetizadas em alguns grandes grupos:

4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 1) Os que pensam que a EA tem como tarefa promover mudanças de comportamentos ambientalmente inadequados (EA de fundo discriminatório e moralista, como “adestramento ambiental”). 2) Aqueles que pensam a EA como responsável pela transmissão de conhecimentos técnicos-científicos sobre os processos ambientais que teriam como consequência o desenvolvimento de uma relação mais adequada com o ambiente (EA centrada na transmissão de conhecimentos, conteudista).

5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 3) Aqueles que pensam a EA como um processo político de apropriação crítica e reflexiva de conhecimentos, atitudes, valores e comportamentos que têm como objetivo a construção de uma sociedade sustentável do ponto de vista ambiental e social (EA transformadora e emancipatória).

6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL A formação de sujeitos ambientalmente responsáveis, comprometidos com a construção de sociedades sustentáveis, é uma ação política intencional, um processo educacional intencional e que, portanto, necessita de sistematização pedagógica e metodológica.

7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL A apropriação crítica de conhecimentos parte de uma concepção de ambiente mais complexa, que considera seu caráter social, histórico e dinâmico, superando a concepção biológica, reducionista, entendendo o ambiente como síntese de múltiplas determinações.

8 EDUCAÇÃO AMBIENTAL O ambiente, como tema fundante do processo de construção do saber ambiental, deve ser problematizado, gerando ações voltadas para a construção de uma nova racionalidade ambiental, uma racionalidade em que a sustentabilidade, a justiça e a democracia estejam sempre presentes (LEFF, 2001). A formação de sujeitos sociais críticos, participativos, também deve considerar a eqüidade, a autonomia e emancipação.

9 EDUCAÇÃO AMBIENTAL Para ser possível a construção da EA crítica e emancipatória, é preciso superar a ideia de que a EA tem como objetivo a “mudança de comportamento” dos sujeitos em busca de comportamentos ambientalmente corretos (adestramento ambiental) e a superação do caráter moralista e moralizante. Resumindo; precisamos superar a ideia de que impor comportamentos ou transferir conhecimentos vai conseguir mudar um padrão presente em toda a sociedade.

10 EDUCAÇÃO AMBIENTAL É muito comum nas discussões ambientais uma abordagem reduzida e simplificadora na análise/compreensão dos problemas ambientais e as consequentes propostas de solução/ação. Vejamos alguns exemplos.

11 EXEMPLO 1 A superpopulação planetária é causadora dos problemas ambientais. Argumentação: quanto mais gente, mas consumo, mais produção, mais exploração dos recursos naturais, mais degradação ambiental. Fácil solução: controle de natalidade.

12 EXEMPLO 1 Essa construção aborda a problemática de forma reduzida e apresenta uma solução simplista, que não propiciará transformações significativas da realidade. A realidade não é tão linear assim e há uma série de outros fatos a serem contextualizados, que complexificam e relativizam essa solução como uma verdade absoluta.

13 EXEMPLO 1 É fundamental considerar nessa análise, a questão da desigualdade de consumo gerada pelo modelo de sociedade. A grande maioria dos países que experimentam alto crescimento demográfico possui baixíssimo poder de consumo per capita. Onde há alto e crescente poder de consumo é nos países desenvolvidos que têm taxas demográficas estabilizadas, alguns até com decréscimo populacional.

14 EXEMPLO 1 Portanto, o controle demográfico em si não é uma medida que venha sozinha trazer grandes contribuições para a superação da crise socioambiental.

15 EXEMPLO 2 Educação ambiental conservacionista, que foca suas ações exclusivamente na preservação de uma área (unidade de conservação) ou de uma espécie animal ou vegetal. Argumentação: a sociedade humana degrada a natureza e, como solução, deve-se afastar a sociedade da natureza a ser preservada. É muito comum nessa abordagem educativa trabalhar quase que exclusivamente com a ideia de “conhecer para preservar”, o que não deixa de ser importante, mas focar apenas nisso é insuficiente para causar transformações significativas na realidade socioambiental.

16 EXEMPLO 2 Se não houver um trabalho em conjunto com a comunidade do entorno e uma reflexão sobre essas pressões sociais que promovem a degradação, provocando uma reflexão crítica, um sentimento de pertencimento que propicie uma prática social criativa pelo exercício de uma cidadania que assuma a dimensão política do processo educativo, dificilmente essa EA será eficaz para preservar a área ou a espécie ou para contribuir no enfrentamento da crise socioambiental que vivenciamos nos dias de hoje. Resumindo; sem uma mudança de padrão de sociedade e consumo, essas iniciativas acabam por adiar o inevitável ou não produzem melhorias em larga escala.

17 EXEMPLO 3 Vários educadores querem contribuir na superação dos problemas ambientais, mas, suas práticas acabam por reproduzir um padrão tradicional de educação, que reforça aspectos de um processo pedagógico focado no indivíduo. Esses aspectos caracterizam uma educação conteudista (basta ensinar o que é ecologicamente correto), racionalista (compreender esse ensinamento) e comportamentalista (transformar seu comportamento, passando a agir adequadamente). É a ideia de que podemos transformar a sociedade transformando primeiro o indivíduo.

18 EXEMPLO 3 Se conseguirmos uma maioria de indivíduos transformados (ecologicamente corretos), teremos, como resultado da soma desses indivíduos, uma sociedade que se transformará e superará os problemas, tornando-se, ao final desse processo de 1+1, uma sociedade ecologicamente correta. Essa é uma forma simplista e reduzida de compreender o processo educativo.

19 EXEMPLO 3 Cada um fazer a sua parte não deve ser o objetivo final do processo educativo, pois assim, estará centrado no indivíduo e apostando que a transformação de seu comportamento levaria a uma transformação da sociedade. A relação aqui não é enfatizada; o que predomina é a ideia de 1+1 e não a de 1 com 1. O comprometimento de “fazer a sua parte” é importante no processo, mas somente quando associado ao compromisso e à compreensão de que individualmente somos impotentes diante de estruturas de poder tão consolidadas que fazem com que a realidade se conserve como está, mantendo os privilégios sociais e a dinâmica econômica.

20 EXEMPLO 3 O enfrentamento dessas estruturas de poder não se faz pelo somatório de indivíduos que transformam seus comportamentos ou que querem individualmente transformar uma realidade socioambiental. Para que haja uma força contra-hegemônica capaz de impor resistências e que produza uma nova realidade, se faz necessária a constituição de um “movimento coletivo conjunto”.

21 EXEMPLO 3 Movimento coletivo conjunto – não apenas a soma de indivíduos formando um coletivo (1+1=2), mas também um indivíduo (em interação) com outro constituindo um conjunto em movimento que é gerador de sinergia (1 com 1 > 2). Esse movimento em uma perspectiva interativa das partes/indivíduos entre si, assume a dimensão política do enfrentamento com sinergia, porque gera uma pressão que vai além da soma das partes.

22 EXEMPLO 3 É um movimento articulado, com identidade e intencionalidade, que se estabelece nas relações. Possibilitar que nossos educandos vivenciem esse processo é trabalhar na formação de cidadãos engajados, constituindo um ambiente educativo em que, no exercício de sua cidadania ativa, em seus aspectos coletivo e político, possam se transformar atuando coletivamente na transformação da realidade.


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