A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

A Metodologia de Estudo do Meio no Ensino Fundamental e Médio Prof. Orlando Ferretti (MEN/CED UFSC)

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "A Metodologia de Estudo do Meio no Ensino Fundamental e Médio Prof. Orlando Ferretti (MEN/CED UFSC)"— Transcrição da apresentação:

1 A Metodologia de Estudo do Meio no Ensino Fundamental e Médio Prof. Orlando Ferretti orlando.ferretti@ufsc.br (MEN/CED UFSC)

2 ENSINAR E APRENDER NA REALIDADE O desafio do professor é dinamizar as aulas, atrair ao aluno, fazê-lo parte integrante da construção do conhecimento. O desafio do professor é dinamizar as aulas, atrair ao aluno, fazê-lo parte integrante da construção do conhecimento. As propostas devem despertar a curiosidade e o interesse levando à pesquisa, buscando assim novos caminhos para a aprendizagem. As propostas devem despertar a curiosidade e o interesse levando à pesquisa, buscando assim novos caminhos para a aprendizagem. Deve-se buscar atividades que propõem a observação, a descrição a reflexão crítica e a ação Deve-se buscar atividades que propõem a observação, a descrição a reflexão crítica e a ação.

3 SER INTERDISCIPLINAR, EIS A QUESTÃO... A interdisciplinaridade não é só a aproximação dos conteúdos de diferentes disciplinas, é o conhecimento relacional e em uma perspectiva do conhecimento do real, ou seja, na perspectiva de uma ciência complexa. A interdisciplinaridade não é só a aproximação dos conteúdos de diferentes disciplinas, é o conhecimento relacional e em uma perspectiva do conhecimento do real, ou seja, na perspectiva de uma ciência complexa. Cabe ao educador entender a importância da e passar a vê-la não somente como uma “atividade de projeto” mas como uma proposta de ensino calcada em diferentes olhares sobre o real, da pesquisa com as múltiplas interpretações dos atores sociais dos questionamentos da ordem social, econômica, cultural e ambiental. Cabe ao educador entender a importância da interdisciplinaridade e passar a vê-la não somente como uma “atividade de projeto” mas como uma proposta de ensino calcada em diferentes olhares sobre o real, da pesquisa com as múltiplas interpretações dos atores sociais dos questionamentos da ordem social, econômica, cultural e ambiental.

4 n É preciso compreender o espaço produzido pela sociedade, suas desigualdades e contradições, e a apropriação da natureza pela sociedade. n Explicar como o meio é produzido conforme interesses de grupos sociais em processos e momentos históricos diferentes; n Entender que esse processo implica numa transformação PORQUE ENTENDER O MEIO?

5 POR UM ESTUDO DO MEIO n O estudo do meio é uma metodologia de ensino interdisciplinar que trabalha a complexidade de um espaço determinado que é dinâmico e em constante transformação. n Permite o processo de ensino pela pesquisa. n Permite saber como os conteúdos são construídos. n Trata da apreensão do real. O enfoque principal da metodologia é propiciar o conhecimento da realidade para transformar: o aluno participa na construção de uma sociedade propondo uma visão coletiva. O enfoque principal da metodologia é propiciar o conhecimento da realidade para transformar: o aluno participa na construção de uma sociedade propondo uma visão coletiva.

6 n As áreas específicas do conhecimento que fazem parte do currículo das escolas de ensino fundamental e médio – como língua portuguesa, história, geografia, matemática, ciências, biologia, artes e educação física etc. devem estruturar em sua proposta de estudo do meio intervenção pedagógica disciplinares que serão relacionais a outras disciplinas quanto ao objeto de estudo.

7 O ESPAÇO É DINAMICO E TEMPORAL n Onde estou e como atuo SOCIALMENTE nesse espaço? n Quais as relações entre os diferentes espaços? n Como está marcado e definido historicamente o espaço? n O que é o espaço de vivência? n Espaços múltiplos? n Como observar as diferentes formas do cotidiano?

8 PAISAGEM: NATUREZA E SOCIEDADE n O que vejo é real? Ou apenas parte... n Como a natureza se apresenta? n E as transformações humanas? n A sociedade se apossou da natureza... Onde está a natureza? n Conhecimentos sobre a paisagem n Paisagem e memória n Paisagem e meio

9 n No entendimento das questões humanas, a cultura é primordial. A cultura é mediadora entre o ser humano e a natureza e é o resultado da comunicação no grupo, na sociedade. Essa comunicação feita de palavras articula-se no discurso e realiza-se na representação

10 HISTÓRICO –Como prática é antigo (estudo do entorno, observação do meio circundante, do contexto social,...); –Enquanto método iniciou com FREINET; –Nos passeios, o que chamava mais atenção era subsídio para as aulas; –Chegou no Brasil com os anarquistas nas chamadas escolas livres, que em 1920 foram fechadas em São Paulo.

11 –Em 1930 - surge na Universidade de São Paulo - USP o Movimento Escola Nova com o objetivo de um "contato com o meio para adaptar a criança a este meio" 1969 - foram fechadas pelo regime militar! –1980 - Retorna nas Disciplinas de Prática de Ensino - USP –1989/1992 - Inserida no Movimento de Reorientação Curricular da Prefeitura Municipal de São Paulo, como Temas Geradores –1995 - Surge na UFSC nos grupos de estudos do Centro de Educação –1995 - Inserida no Movimento de reorientação curricular da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis –No século XXI se espalhou pela Escola brasileira como referencia de trabalho integrado e interdisciplinar.

12 ATRAVÉS DA GEOGRAFIA E HISTÓRIA O ALUNO PODERÁ: ATRAVÉS DA GEOGRAFIA E HISTÓRIA O ALUNO PODERÁ: n Compreender o espaço produzido pela sociedade, suas desigualdades e contradições, a apropriação da natureza pela sociedade. n Explicar como o espaço é produzido conforme interesses em momentos históricos diferente n Entender que esse processo implica numa transformação n meio é uma Geografia e História viva. n não há “lugares pobres” nem privilegiados para se estudar. n Observação, descrição e análise antecedem as explicações (que podem estar no interior da realidade estudada ou em outras realidades)

13 HISTÓRIA NO ESTUDO DO MEIO n Já algum tempo as áreas de Geografia e História têm procurado integração... n estudo das diversas temporalidades... n abordagem de mudanças e permanências, diferenças e semelhanças entre PASSADO E PRESENTE entre ESPAÇO VIVENCIADO e OUTROS ESPAÇOS... n a história do cotidiano (tempo curto/longo, tempo particular e social)... n história oral (revelações sobre uma realidade, uma história não oficial)

14 E A LÍNGUA PORTUGUESA CABE NO ESTUDO DO MEIO? n Qual o papel do Português no conjunto das disciplinas?... SOMENTE corrigir relatórios? n As linguagens visuais/articuladas – orais/escritas constituem uma das dimensões do espaço social portanto, sendo expressão do mesmo constituem uma forma de apreende-lo (a forma de falar, de se expressar, as diversas linguagens regionais/locais etc.) n As ENTREVISTAS como aprendizado do real, como análise das invenções do cotidiano e das verdades das pessoas, por elas mesmo.

15 E A MATEMÁTICA? n Destaque para a aprendizagem dos números no real, no cotidiano; n Distâncias, percursos, tamanho das coisas, calculo do tempo, medidas na natureza etc. n As oportunidades pedagógicas se multiplicam... n Uso dos recursos presentes no espaço para sua adição, subtração, divisão e multiplicação... n Calculo de temperatura, de umidade relativa, de tamanho de ruas, trilhas, árvores etc.

16 ETAPAS INICIAIS DOS PROFESSORES n A Escola precisa ter um debate sobre a aproximação com a proposta interdisciplinar. n O estudo do meio como diálogo para um trabalho coletivo (proposta de plano de ensino e inserção no PPP da Escola). n A definição do meio, e as proposições temáticas. n Visita preliminar e opção de percurso. n Planejamento do trabalho e das etapas do Estudo do Meio.

17 PLANEJAMENTO DO TRABALHO n Consolidação de um método interdisciplinar que trabalha pesquisa e extensão; n Verificação de testemunhos de tempos e espaços diferentes (transformações e permanências); n Levantamento dos sujeitos sociais a ser contactados; n Observações a serem realizadas conforme documentos levantados: anotações, desenhos, fotografias e filmes; n Compartilhamento de visões diferentes; n Coleta de dados do lugar (questionários e entrevistas); n Conteúdos disciplinares a serem explorados; n Produção de instrumentos de avaliação do processo; n Recursos didáticos utilizados, processos e resultados.

18 DO TRABALHO NO COLETIVO, DAS EQUIPES AO INDIVÍDUO. n O Estudo do Meio trata da participação em coletivo, com a distribuição de trabalhos em equipes; n Responsabilidades quanto aos levantamentos; n Trabalhos das equipes devem ser complementares; n Todo o coletivo conhece bem o trabalho a ser realizado por cada equipe. n Construção coletiva do caderno de campo. n Entendimento e participação do indivíduo.

19 CADERNO DE CAMPO n Deve ser individual, mas as questões a serem investigadas são da equipe; n Roteiro da Pesquisa de campo, com todos os passos do que se vai fazer (discutidos em sala de aula); n Inclusão de textos quando necessário, desenhos, croquis e mapas; n Conjunto de questões para as entrevistas.

20 LEVANTAMENTO PRELIMINAR (OBSERVAÇÃO INFORMAL) –definição/reconhecimento do local de estudos –identificação das relações que se dão neste espaço (sujeitos X tema) –observação dos atores sociais para posterior entrevista –detectar as necessidades inerentes às etapas posteriores –o primeiro contato sempre será do professor

21 ETAPAS DO ESTUDO DO MEIO Etapa I – Conhecendo o Meio n Definição do espaço: rua, escola, parque, bairro, museu, praia etc. n Coleta de informações/levantamento de dados – bibliografias sobre o local – documentos – plantas/fotos/mapas – possíveis fontes para entrevistas

22 Etapa II - o trabalho de campo n organização dos objetivos - conhecimento prévio do local - preparação do aluno: O que observar? O que coletar? Como registrar? Como utilizar os registros? Como sintetizar? Quando concluir? n o trabalho com a informação - manuseio de cartas, plantas, fotografias aéreas, imagens de satélites, descrições, dados estatísticos etc. n contatos com a equipe técnico-administrativa da escola (objetivos, custos, responsabilidades). n contatos prévios com os responsáveis pelo(s) local (ou locais) a ser(em) visitado(s) e pessoa-fonte. n previsão dos meios de transporte, despesas, hospedagem, material a ser levado.

23 Etapa III – exploração dos levantamentos n relatos orais e escritos n sistematização dos dados coletados n questionamento a partir das observações e dos dados n trabalho com desenhos, plantas e mapas n produção de um texto coletivo, textos individuais e gráficos n maquete n teatralização n formulação de conclusões n encaminhamento para novas investigações...


Carregar ppt "A Metodologia de Estudo do Meio no Ensino Fundamental e Médio Prof. Orlando Ferretti (MEN/CED UFSC)"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google