A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

EPIDEMILOGIA ANALÍTICA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "EPIDEMILOGIA ANALÍTICA"— Transcrição da apresentação:

1 EPIDEMILOGIA ANALÍTICA
Profa.Msc Ana Catarina de Melo

2 Classificação dos estudos epidemiológicos
Quanto ao: Propósito geral; Papel do investigador; Unidade de observação; Temporalidade do desenho; Direção temporal da observação.

3 Estudo Transversal Outros nomes: Estudo seccional, corte transversal, inquéritos ou serveys, prevalência, vertical, pontual São investigações que produzem “instantâneos” (fotografias, radiografias) da situação de saúde de uma população em um dado momento.

4 Estudo transversal ou seccional Observacional – transversal
Exemplo: Em uma visita de uma equipe de profissionais de saúde, com duração de uma semana, em Tocantins, todos os adultos de um pequeno povoado de fazendas vizinhas forma examinados. Entre os resultados obtidos estão os seguintes: 40 pessoas com sorologia positiva para Tripanossoma cruzi, 4 eram desnutridas, enquanto em 100 outros indivíduos, com sorologia negativa para T.c., 10 foram rotulados como desnutridos.

5 Estudo Transversal ÚNICO estudo onde o fator de risco e o efeito são observados num mesmo momento histórico EXPOSIÇÃO DOENÇA TRANSVERSAL

6 Estudo Transversal VANTAGENS: Baixo custo; Alto potencial descritivo;
Simplicidade analítica; Rapidez na obtenção dos dados; Não há necessidade do seguimento de pessoas; Facilidade para obter amostra representativa da população;

7 Estudo Transversal LIMITAÇÕES:
Vulnerabilidade a biases (viés de prevalência); Os pacientes curados ou falecidos não aparecem na pesquisa; Baixo poder de análise;

8 Estudo Ecológicos Outros nomes: Estudo de grupo, agregados, conglomerados, estatísticos, comunitários. Trata-se de uma pesquisa realizada com DADOS SECUNDÁRIOS de uma dada população; A unidade de análise não é o indivíduo, mas o GRUPO DE INDIVÍDUOS.

9 Estudo Transversal FALÁCIA ECOLÓGICA (Efeito agregado): os resultados referem-se a população total e não ao indivíduos em particular; Os resultados não podem ser individualizados.

10 Estudo Ecológico VANTAGENS:
Facilidade de execução e baixo custo relativo (dados secundários); Simplicidade analítica; Rapidez: os dados são usualmente disponíveis, sob a forma de estatísticas; As conclusões são generalizáveis com mais facilidade (dados agregados).

11 Estudo Ecológico LIMITAÇÕES: Não há acesso a dados individuais;
Dados de diferentes fontes, o que pode significar qualidade variável da informação; Dificuldade de controlar os fatores de confundimento; Vulnerabilidade a chamada FALÁCIA ECOLÓGICA.

12 Algumas definições importantes
Termo Definição Desfecho Problema de saúde de interesse, objeto de estudo, variável dependente – exemplo: óbito, DST, HAS, acidente de trabalho, … Exposto Indivíduos cujo grupo apresenta uma característica, fator de risco, ou causa potencial para o desfecho de interesse – exemplo: baixa escolaridade, fumante, trabalho em altura, sedentário, sexo sem camisinha, … Não exposto Indivíduos cujo grupo NÃO apresenta uma característica, fator de risco, ou causa potencial para o desfecho de interesse

13 Ensaio Clínico Outros nomes: Estudo de intervenção, Ensaio Clínico Randomizado. É considerado o padrão de excelência, o “padrão-ouro”, o melhor entre todos os métodos de investigação. O investigador introduz algum elemento crucial para transformação do estado de saúde dos estudados.

14 Ensaios clínicos – estudo de intervenção
Objetivo: testar hipóteses etiológicas ou avaliar a eficácia ou a efetividade de procedimentos O fator de risco é artificialmente produzido Ideais para avaliar uso de novas drogas, vacinas, terapêuticas grupo de intervenção pesquisador efeito grupo controle

15 Ensaio Clínico EFEITO PRESENTE EFEITO PRESENTE (a) (a)
EXPOSTOS À INTERVENÇÃO População Amostra EFEITO AUSENTE (b) EFEITO AUSENTE (b) EFEITO PRESENTE (c) EFEITO PRESENTE (c) NÃO-EXPOSTOS À INTERVENÇÃO NÃO-EXPOSTOS À INTERVENÇÃO EFEITO AUSENTE (d) EFEITO AUSENTE (d)

16 Ensaio Clínico VANTAGENS:
Alta credibilidade como produtor de evidências científicas; Os grupos tem grande chance de serem comparados; A qualidade dos dados sobre a intervenção e os efeitos pode ser de excelente nível; A interpretação dos resultados é simples.

17 Ensaio clínico LIMITAÇÕES: Dificuldades práticas e éticas;
Exigência de população estável e cooperativa, para evitar grandes perdas e recusas em participar; Alguns pacientes deixam de receber um tratamento potencialmente benéfico ou são expostos expostos a um procedimento maléfico; Requer estrutura administrativa e técnica de porte razoável.

18 Estudo de Coorte Outros nomes: Estudo de seguimento, Follow-up, prospectivo. COORTE: surge dos soldados romanos que possuem uniforme padronizados; utilizado hoje par identificar GRUPOS COM ALGUMA CARACTERÍSTICAS EM COMUM.

19 Estudos de Coorte Grupo de pessoas que participam de uma experiência em comum; Relação entre uma possível causa e o risco de desenvolvimento de uma doença;

20 Estudo de Coorte EXPOSTOS (causa) EFEITO (doença)

21 Estudo de Coorte Coorte Prospectivo EXPOSIÇÃO DOENÇA? Coorte Histórico
Hoje EXPOSIÇÃO DOENÇA? Coorte Histórico Hoje EXPOSIÇÃO DOENÇA?

22 Estudo de Coorte VANTAGENS: Produz medidas diretas de riscos;
Alto poder analítico; Simplicidade de desenho; Facilidade de análise; Não há problemas éticos como no ensaio clínico randomizado; Os dados referentes à exposição são conhecidos antes da ocorrência da doença; A cronologia dos acontecimentos é facilmente determinada: primeiro ocorre a exposição e depois o desfecho clínico.

23 Estudo de Coorte LIMITAÇÕES:
Alto custo, especialmente nos procedimentos de longa duração; Pode haver grandes perdas de seguimentos; O número de pessoas acompanhadas costuma ser grande; Impossível de aplicar para investigar doenças raras; Dificuldades administrativas e financeira.

24 Exemplo: investigação sobre efeitos da exposição ao exame fluoroscópio (Canadá)
prontuários de pacientes que realizaram o exame durante as décadas de 1930 e coorte de pessoas expostas e vivas a partir de monitoramento das causas de óbito até 1987. Conclusão: fortes evidências de associação entre a exposição e incidência de câncer de mama e pulmão

25 Estudo caso-controle Outros nomes: Estudo retrospectivo
Consiste no inverso do estudo coorte, pois baseia-se na identificação dos doentes e, retrospectivamente, investiga os fatores de exposição.

26 Situações em que a doença é pouco frequente
Aplicações: Situações em que a doença é pouco frequente Quando o tempo decorrido entre a exposição ao risco e o surgimento do seu efeito (doença) é longo Aplicações no estudo de doenças crônico-degenerativas e infecciosas

27 Estudo de Caso-controle
EXPOSIÇÃO (fator de risco) Causa EFEITO (doença) hoje

28 Estudo de Caso-controle
EXPOSTO DOENTE DOENTE População NÃO-EXPOSTO NÃO-EXPOSTO Amostra EXPOSTO EXPOSTO NÃO-DOENTE NÃO-DOENTE NÃO-EXPOSTO NÃO-EXPOSTO Hoje

29 Estudo de Caso-controle
VANTAGENS: Baixo custo relativo; Alto poder analítico; Adequado para estudar doenças raras ou de alto período de latência; Os resultados são obtidos rapidamente; Não há necessidade de acompanhamento dos participantes.

30 Estudo de Caso-controle
LIMITAÇÕES: Incapaz de estimar risco; Vulnerável a rememoração; Os dados de exposição no passado podem ser inadequados; Os dados de exposição podem ser viciados.

31 Delineamento e propósito do estudo
Observacional Intervenção Estimar prevalência, examinar associações e fatores de risco na população Transversal, inquérito Estimar incidência, identificar causas e fatores de risco em população em risco Coorte, caso-controle Ensaio clínico aleatório Prevenir doenças e fatores prognósticos de uma intervenção Coorte Alterar o curso de uma doença e prognóstico de um tratamento

32 Exercícios Para determinar a prevalência de prolapso da válvula mitral na população em geral foram examinados uma única vez por meio de ecocardiografia, mulheres e homens. TRANSVERSAL Pacientes admitidos com sífilis congênita são pareados por idade e sexo com recém nascidos sem este diagnóstico, sendo pesquisada a exposição materna a fatores de risco para avaliar uma associação possível entre escolaridade materna e sífilis congênita. CASOS E CONTROLES

33 Exercícios Pessoas que tiveram contato com radiações nucleares após acidente em usina e pessoas que não tiveram contato foram acompanhadas por 5 anos. Após este período, foram identificados pacientes que desenvolveram câncer. COORTE Pacientes recentemente diagnosticados com câncer de laringe são alocados aleatoriamente para tratamento apenas com cirurgia e comparados com os tratados com cirurgia e radioterapia. ENSAIO CLÍNICO

34 Referências PEREIRA,M.G.Epidemiologia teoria e prática.Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, Cap. 8


Carregar ppt "EPIDEMILOGIA ANALÍTICA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google