A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Profª Drª Cleide de Marco Pereira

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Profª Drª Cleide de Marco Pereira"— Transcrição da apresentação:

1 Profª Drª Cleide de Marco Pereira
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE TECNOLOGIAS CURSO: QUÍMICA TECNOLÓGICA – 6º PERÍODO ECONOMIA E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL ESTRUTURAS DE MERCADO FORMAÇÃO HISTÓRICA DOS OLIGOPÓLIOS Profª Drª Cleide de Marco Pereira

2 ESTRUTURAS DE MERCADO O QUE SÃO?
São modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada estrutura de mercado destaca aspectos essenciais da interação oferta x demanda

3 COMO SE CLASSIFICAM? A classificação depende:
a) Do nº de empresas que compõem este mercado; b) Do tipo de produto; c) Se existem ou não barreiras de acesso a esses mercados.

4 O QUE SÃO BARREIRAS DE ACESSO?
fatores que tornam mais difícil a uma organização começar a atuar (entrar) num determinado segmento ou mercado Podem ser: financeiras – altos custos iniciais técnicas – domínio da tecnologia legais – passam pela fiscalização do Governo

5 QUAIS SÃO AS DIFERENTES ESTRUTURAS DE MERCADO EXISTENTES?
Mercado de concorrência perfeita (sem falhas – mercado ideal) Modelo clássico com tendência ao equilíbrio – todas as empresas possuem o mesmo poder de concorrência, os preços e os produtos são homogêneos. Inexistência de barreiras à entrada de novas firmas no mercado Mercado de concorrência imperfeita (com falhas) Monopólio/ Oligopólio/ Monopsônio/ Oligopsônio Concorrência monopolista

6 Monopólio Existência de uma única firma; O setor é a própria firma;
Produto não tem substituto perfeito; Grande número de consumidores Barreiras à entrada Monopólio é natural quando existe espaço para apenas uma empresa abastecer o mercado; Monopólio bilateral : apenas um comprador e um vendedor (bem ou serviço homogêneo)

7 Oligopólio Pequeno número de grandes vendedores;
Produtos são substitutos próximos; Produtos com alta elasticidade ; Decisões interdependentes; Acordos; Tipos: diferenciado, concentrado e misto

8 MONOPSÔNIO Grande nº de pequenos vendedores; Um único comprador;
Alta elasticidade preço de demanda; Consumidor domina o mercado Contratos de exclusividade Exemplo: produtores de fumo vendendo para a Souza Cruz, produtores de frango vendendo para a Sadia

9 OLIGOPSÔNIO Grande nº de pequenos vendedores;
Pequeno nº de grandes compradores; Alta elasticidade preço de demanda; Consumidores dominam o mercado Ex.: Empresas siderúrgicas e a indústria automobilística, ou para grandes distribuidores;

10 CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
Situação em que existem numerosas empresas no mercado mas que oferecem produtos ou serviços não totalmente homogêneos e, por isso, não totalmente substituíveis. Numa situação deste tipo, cada uma das empresas possui algum poder de mercado para influenciar o preço dos seus próprios produtos ou serviços. No seu produto particular, diferenciado dos produtos dos restantes concorrentes, cada empresa funciona como um pequeno monopólio - a maior ou menor proximidade de uma situação de monopólio depende do grau de diferenciação (e portanto do grau de substituição) existente entre os diferentes produtos oferecidos: se esse grau de substituição é reduzido, a concorrência será maior e está-se mais próximo da concorrência perfeita; se o grau de substituição é elevado, a concorrência será mais reduzida e está- se mais próximo de uma situação de monopólio.

11 CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
Grande nº de vendedores; Grande nº de consumidores; Produtos substitutos próximos; Produtos diferenciados; Demanda bastante elástica; Estratégias de diferenciação: física, embalagem, propaganda, atendimento, serviços associados Ex: Material de limpeza, bebidas, cigarros, lâminas de barbear, lâmpadas elétricas, cosméticos e etc,

12 REGULAMENTAÇÃO DOS MERCADOS NO BRASIL
Pela existência de imperfeições no mercado e existência de externalidades negativas: as informação são imperfeitas existe o poder de monopólio Necessidade de intervenção estatal regulando o funcionamento dos mercados, em defesa, tanto do consumidor, quanto da concorrência

13 LEGISLAÇÃO NO BRASIL Década de 60 – Lei de defesa da concorrência conjunto de normas pouco eficaz; Constituição de princípios básicos de atuação do Estado na economia; Lei nº 8884 , de 11 de junho de 1994 – criação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) vinculado ao Ministério da Justiça Principal Objetivo: prevenir e reprimir infrações contra a ordem econômica – normas da concorrência/controle das estruturas de mercado

14 Direitos e deveres dos consumidores
Art. 4º Cód Defesa Consumidor: respeito à dignidade, saúde e segurança do consumidor; Vulnerabilidade no mercado de consumo: informação insuficiente sobre o produto (qualidade, segurança, durabilidade e desempenho); Propaganda enganosa, abusos de preços e fraudes; Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE): protege a livre concorrência contra o abuso do poder econômico: formação de cartéis; venda casada; barreiras à entrada, sistemas seletivos de distribuição; preços predatórios (dumping)

15 OUTROS ÓRGÃOS DE DEFESA CONSUMIDOR
Grupos Executivos de Proteção ao Consumidor (PROCONs estaduais); Departamentos Estaduais de Polícia do Consumidor (DECONs); Departamento de Proteção e Defesa do Consu-midor, da Secretaria de Direito Econômico (SDE/Ministério da Justiça); Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO): regula pesos e medidas, qualidade e conteúdo informativo das embalagens e etiquetas dos produtos.

16 AGÊNCIAS REGULADORAS Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL),
Agência Nacional do Petróleo (ANP) Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Transp. Aquaviários (ANTAQ), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Agência Nacional do Cinema (ANCINE). Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) Associação Brasileira das Agências de Regulação (ABAR) (Lei n , de 18/7/2000).

17 RESUMO Principais características das estruturas básicas de mercado
Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Monopolística 1. Quanto ao Nº de empresas Muito grande Só há uma empresa Pequeno Grande 2. Quanto ao produto Homogêneo/ idêntico Não há substitutos próximos Pode ser homogêneo ou diferenciado Diferenciado 3- Quanto ao controle das empresas sobre o preço Não há possibilidades de manobras pelas empresas Grande poder para manter preços elevados, quando não há Leis restritivas do Governo Embora dificultado pela interdependência entre as empresas, essas tendem a formar cartéis controlando preços e quantidades ofertadas Pouca margem de manobra devido à existência de substitutos próximos 4 – Quanto à concorrência extra-preço Não é possível, nem seria eficaz Empresa recorre a campanhas institucionais para garantir sua imagem É intensa, sobretudo quando há diferenciação do produto É intensa, exercendo-se pelas diferenças físicas, de embalagens e prestação de serviços complementares 5 – Quanto às condições de ingresso na indústria Não há barreiras Barreiras ao acesso de novas empresas

18 HISTÓRICO DA FORMAÇÃO DO OLIGOPÓLIO MUNDO MODERNO →PREDOMINÂNCIA DA EMPRESA OLIGOPOLISTA

19 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO CAPITALISTA
oficina Fábrica Nacional Empresa Empresa multidivisional Empresa multinacional Empresa transnacional Aumenta o grau de concentração econômica

20 PROCESSO HISTÓRICO OLIGOPÓLIOS
Do PUTTING-OUT SYSTEM À FÁBRICA Objetivo: tirar do operário o controle do processo produtivo Reinversão dos lucros → crescimento do capital (mais-valia) Revolução industrial (inovação x produtividade) DA FÁBRICA À MULTINACIONAL Objetivo: acumulação de capital vencer limites à acumulação (contradição capitalismo) superação da concorrência EMPRESA MULTINACIONAL À TRANSNACIONAL Objetivo: Centralização de capital através de Fusões/aquisições/incorporações de empresas

21 PROCESSO HISTÓRICO DA FORMAÇÃO DE OLIGOPÓLIOS
Desenvolvimento das ferrovias - Séc. XVIII e XIX Integração dos mercados Desenvolvimento/ evolução da organização industrial Promoção do crescimento econômico Agigantamento das empresas → lógica capitalista da acumulação

22 PROCESSO FUSÕES E AQUISIÇÕES
1890 – 1900 – FUSÕES HORIZONTAIS Absorção de concorrentes diretas 1920 – FUSÕES VERTICAIS Fornecedores e distribuidores 1960 – CONGLOMERADOS Diversificação industrial

23 FORMAÇÃO DE UMA TECNOESTRUTURA
PROPRIEDADE X DIREÇÃO O CRESCIMENTO/AGIGANTAMENTO DAS EMPRESAS TEM COMO CONSEQUÊNCIA A SEPARAÇÃO DA PROPRIEDADE X GESTÃO EMPRESARIAL DEVIDO A: Pulverização de ações nas mãos de acionistas; Necessidade de estrutura técnica adequada à grande empresa FORMAÇÃO DE UMA TECNOESTRUTURA

24 TEORIA DO OLIGOPÓLIO - OBJETIVOS DA GRANDE EMPRESA
Conceito de imortalidade; Busca o crescimento no longo prazo; Manutenção/estabilidade de fatias de mercado ao longo do tempo – manter a taxa média de crescimento da indústria (p/competir com as rivais) Diferentemente da Teoria Microeconômica Convencional, que admite que a empresa busca maximizar o lucro no curto prazo, a Teoria da Organização Industrial indica como principal objetivo da grande empresa o crescimento no longo prazo

25 A MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO T. Microeconômica convencional RMg = CMg
a maximização se dá no ponto onde: T. Oligopólio objetivo principal é maximizar o “mark-up” que é a margem da receita de vendas (faturamento) sobre os custos diretos de produção mark-up = receita das vendas – custos diretos (variáveis) . RMg = CMg

26 p = (1+m).C O preço em oligopólio é calculado da seguinte forma:
p = preço do produto C = custo direto (variável) unitário = custo variável total/q m = margem de lucro, poder de mercado, grau de monopólio, ou mark-up O valor representa a quantia efetivamente cobrada sobre o produto a fim de obter o preço de venda. O preço de venda é o valor que deverá cobrir o custo direto da mercadoria/produto/serviço: as despesas variáveis (impostos, comissões, etc., as despesas fixas proporcionais, ou seja, aluguel, água, luz, telefone, salários, pró-labore ) e ainda, sobrar um lucro líquido adequado. O princípio desta teoria repousa no fato de as empresas não conseguirem prever adequadamente a demanda por seu produto e, conseqüentemente, suas receitas, mas conhecem muito bem seus custos. Pelo poder de mercado que possuem , fixam seus preços baseados nos seus custos. É bom lembrar que empresas oligopolistas tendem a manter seus preços sempre em patamares elevados.

27 O poder de mercado (m) dependerá:
a) do número de concorrentes no mercado; b) do tamanho da firma e c) da importância do bem ou serviço p/o consumidor; d) da exclusividade ou não de seu fornecimento (direitos assegurados por patentes).

28 EVOLUÇÃO DOS MERCADOS EM OLIGOPÓLIO:
A evolução da empresa oligopólica fez surgir diferentes estruturas nesse tipo de mercado. Isso demonstra a dinamicidade e o próprio ritmo do processo de evolução do capitalismo Não existe um modelo geral de oligopólio, pois depende do nº de empresas e do tipo de produto ofertado (homogêneo/diferenciado)

29 Estruturas em oligopólio
COMPETITIVO DIFERENCIADO CONCENTRADO Coexistência com empresas marginais. Diferentes graus tecnológicos Alto potencial inovador (investimento em P&D) Ausência de diferenciação Algumas empresas detém participação considerável Diferenciação como forma dominante de competição Insumos básicos industriais e bens de capital com padronização que requer economia de escala Competição via preços para ampliar fatias Competição via preços pouco provável Ausência de competição via preços como procedimento regular Sem economias de escala importantes Barreiras à entrada vias economias de escala de diferenciação (não asseguram estabilidade) Alta concentração/economias de escala/descontinuidades técnicas Sem capacidade de investimento adiante da demanda Planta: menor que oligopólio concentrado Fortes barreiras à entrada Cresce com o mercado Elevado mark-up para suportar custos indiretos Crescimento à frente da demanda Concentração na recessão e desconcentração na recuperação/auge Curto ciclo de vida do produto Criação-inovação-difusão Na recessão mantém lucro e opera com capacidade ociosa

30 Exemplos de oligopólios
COMPETITIVO DIFERENCIADO CONCENTRADO Varejo de alimentos Calçados Cimento e alumínio Ind. Têxtil Automóveis Suco de laranja Construção civil Planos de saúde Petroquímica Cafés especiais Óleos vegetais bebidas/fumos Farmacêuticos e veterinários Laticínios Fertilizantes e defensivos agrícolas

31 GRAU DE CONCENTRAÇÃO DE MERCADOS

32 CONCEITO DE GRAU DE CONCENTRAÇÃO
É a medição/mensuração do grau de concentração econômica: Toma-se o valor do faturamento das 4 maiores empresas de cada ramo de atividade e compara-o com o total de faturamento do respectivo ramo Resumidamente: é a % que a(s) empresa(s) de determinado(s) ramo(s) de produção concentra(m) no mercado

33 GRAU DE CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA NA INDÚSTRIA BRASILEIRA
SETOR Nº GRUPOS CONSIDERADOS GRAU CONCENTRAÇÃO (%) GRAU CONC. MÉDIA DO SETOR (%) ALIMENTOS Açúcar e álcool Moínhos Frigoríficos Conservas 4 51 59 53 74 54 BEBIDAS E FUMO Sucos e concentrados Cerveja Cigarros e fumo 2 3 78 86 91 85 ELETROELETRÔNICO Eletrodomésticos Equipamentos p/construção Condutores elétricos computadores 60 72 81 64 66 BORRACHA (pneus e artefatos) 75 MECÂNICA Motores e implementos agríc. Máquinas operatrizes Equipamentos pesados 65 68 69 67 METALURGIA Aços planos Aços não planos e especiais Metalurgia de não-ferrosos 1 100 55 58

34 CONTINUAÇÃO.... SETOR Nº GRUPOS CONSIDERADOS GRAU CONCENTRAÇÃO (%) GRAU CONC. MÉDIA DO SETOR (%) QUÍMICA Petroquimica Fertilizantes Produtos de higiene/limpeza 4 43 48 71 49 PAPEL E CELULOSE 5 56 TÊXTIL Fiação e tecelagem Confecções 2 20 46 29 MINERAIS NÃO-METÁLICOS Cimento e cal Vidro e cristal Amianto e gesso 68 76 88 73 MINERAÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL Construção pesada 47 Média de concentração na indústria dos setores considerados = 63%

35 Alguns conceitos importantes
Conglomerado é uma forma de oligopólio na qual várias empresas que atuam em setores diversos se unem para tentar dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços, sendo em geral administradas por uma holding. Um exemplo são as grandes corporações que dominam desde a extração da matéria-prima como o transporte de seu produto já industrializado, ou seja, um truste. Empresa Mitsubishi que fabrica desde carros até canetas. Empresa General Eletric que fabrica Lâmpadas, fogões, geladeiras, condicionadores de ar e etc. Economias de escala: organização do processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, buscando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços. Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção. Como resultado, o custo médio do produto tende a ser menor com o aumento da produção Diferenciação: o empenho deliberado dos empresários no intuito de oferecer tipos e qualidades diferentes dos de seus concorrentes. A isso chamamos diferenciação do produto. Também chamado pelos empresários de concorrência de qualidade. Na verdade, a tentativa não é a de oferecer qualidades tecnicamente melhores, mas mercadorias que de alguma forma, pelo menos pareçam ter uma qualidade superior ou preferível. Portanto, vemos que, sendo limitada a capacidade do consumidor para julgar e comparar racionalmente, a diversidade de tipos e qualidades aparece automaticamente

36 Alguns conceitos importantes
Diversificação: refere-se à expansão da empresa para novos mercados, distintos de sua área original de atuação, com o objetivo de ampliar o potencial de acumulação que influencia a dinâmica do crescimento empresarial. Inovação : é entendida como resultado da busca constante de lucros extraordinários, mediante a obtenção de vantagens competitivas entre os agentes (empresas), que procuram diferenciar-se uns dos outros nas mais variadas dimensões do processo competitivo, tanto os tecnológicos quanto os de mercado (processos produtivos, produtos, insumos, organização, mercados, clientela, serviços pós-venda).

37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KUPFER, David e HASENCLEVER, Lia (orgs.). Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticos no Brasil. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2002 – 6ª reimpressão, 2002. PINHO, D.B. e VASCONCELLOS, M. A. S. (Orgs.) Manual de economia 3ª edição. São Paulo: Saraiva, 1998 VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: Micro e Macro: – São Paulo: Atlas, 2002. POSSAS, Mário Luiz (1985). Estruturas de Mercado em Oligopólio. São Paulo: Ed. Hucitec, 1987


Carregar ppt "Profª Drª Cleide de Marco Pereira"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google