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PublicouVanessa Lacerda Casqueira Alterado mais de 7 anos atrás
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MODELAGEM DE CONCESSÕES AEROPORTUÁRIAS ATRÁVES DE OPÇÕES REAIS – UMA APLICAÇÃO A UM CASO BRASILEIRO Edson Gonçalves Centro de Regulação em Infraestrutura – CERI / FGV Marcello Bastos Nunes JGP Gestão de Recursos 9º Congresso Brasileiro de Regulação ABAR Brasília, 19 de agosto de 2015
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Sumário Neste trabalho apresentamos uma metodologia alternativa para a estimativa do valor de uma concessão aeroportuária. Com base na recente concessão do aeroporto de Guarulhos, duas abordagens foram implementadas e comparadas com um cenário base que replica as condições atuais da concessão. Ambos os modelos implementados, com origem na Teoria das Opções Reais – Simulação de Monte-Carlo e Árvores Binomiais – apresentaram um ganho de valor com relação a abordagem tradicional de fluxo de caixa descontado. Por fim, as metodologias alternativas propostas indicam que há um ganho em termos de repartição de riscos com relação ao modelo tradicional, que não incorpora flexibilidades, em especial a formatação de um plano de investimentos condicional a demanda de passageiros e não completamente obrigatório, como consta nos contratos atualmente em vigor.
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Cenário das Concessões
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Aeroporto de Guarulhos
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Riscos e Obrigações da Concessionária Riscos Risco de demanda, inclusive se decorrer de implantação de novos aeroportos; Aumentos de preço nos insumos; Estimativa incorreta do custo dos investimentos a serem realizados pela Concessionária; Custos da eventual rescisão dos contratos celebrados que envolvam a cessão de espaços no aeroporto. Obrigações Realizar todos os investimentos necessários para ampliar a capacidade do aeroporto Cumprir com os indicadores de performance operacional, qualidade e conforto previstos no contrato de concessão
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A Concessionária Consórcio formado pela Invepar e ACSA (Airport Company South Africa) Duração de 20 anos Valor pago: R$ 16,2 milhões de reais
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Aeroporto de Guarulhos
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Guarulhos - Atual
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Guarulhos – Fase Final
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Modelos e Resultados Valor Presente Líquido do Projeto de acordo com um “Modelo Base” e um “Modelo Alternativo” Modelo Base – Valuation pelo fluxo de caixa descontado, considerando-se o plano de investimentos previsto para a concessão Modelo Alternativo – neste caso, os investimentos em ampliação são alocados conforme a demanda de passageiros no ano se aproxima do limite do aeroporto. A projeção da demanda de passageiros até o final do período de concessão, uma das principais variáveis do modelo, foi feita através de uma árvore binomial, com inputs provenientes de dados passados, como o desvio padrão da demanda dos anos anteriores, e dados estimados, como a taxa livre de risco – esta abordagem é similar a adotada em Martins (2013).
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Modelos e Resultados Outra forma para se estimar a demanda é através da simulação de Monte Carlo, alternativa a árvore binomial Aqui temos os resultados comparativos, para o cenário base (cronograma de investimentos fixo) - binomial x monte-carlo
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Modelos e Resultados Outro modelo testado para apreçar possíveis opcionalidades relativas ao fluxo de investimentos foi o de Copeland (2003), utilizando também opções reais. Assim como foi feito no primeiro modelo apresentado neste trabalho, foi utilizada uma árvore binomial, mas desta vez não para calcular a demanda de passageiros. Primeiramente foi calculado o VPL do projeto no cenário base desconsiderando os investimentos, mas mantendo a mesma demanda de passageiros. A seguir, foi montada uma árvore binomial para este VPL, partindo-se do valor inicial e com cada nó tendo o seu valor calculado através dos parâmetro u, d e p A seguir é calculado o valor da opção em cada nó, a partir da expressão abaixo.
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Conclusões e Questões A comparação entre os valores dos cenários base e alternativo mostra a importância que uma opcionalidade de escolha da melhor alocação dos investimentos traz para o projeto. Assim, a inclusão de cláusulas desta natureza nos contratos pode acrescentar valor significativo ao projeto. Ao se analisar a diferença entre o modelo binomial e o modelo com a simulação de Monte Carlo é possível observar a sensibilidade que o projeto tem com relação a variação da demanda. Como a demanda no modelo se mostrou crescente e atinge a capacidade máxima rapidamente, uma medida que poderia ser adotada no contrato de concessão seria a flexibilização das tarifas de embarque e de carga. Um ajuste acima do IPCA, como é o permitido atualmente no contrato, poderia equilibrar a demanda de passageiros, e aumentar a receita da concessionária. Porém, tal possibilidade não é prevista no contrato e exigiria uma revisão substancial do mesmo.
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