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PublicouAna Luísa Braga Varejão Alterado mais de 7 anos atrás
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Finanças Corporativas (RCC 5132) Semana 04 em 01/09/16 Risco e Retorno – Parte 3 Sérgio Mendes
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Risco e Retorno – Parte 3 Sumário 1) Custo de capital próprio 2) Estimação de Beta 3) Fatores determinantes de Beta 4) Extensões do modelo básico 5) Custo médio ponderado de capital
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1) Custo de capital próprio Sempre que uma empresa possui capital em excesso pode distribui-lo na forma de dividendos ou investir esse excedente de caixa num projeto, distribuindo os fluxos futuros do projeto como dividendo. O projeto seria realizado somente se seu retorno esperado fosse superior ao de um ativo financeiro com risco comparável. Regra de decisão de investimento : A taxa de desconto de um projeto deve ser o retorno esperado de um ativo financeiro de risco comparável. Do ponto de vista da empresa, o retorno esperado é o custo de capital próprio. Se utilizarmos o modelo de geração de retornos do CAPM, o retorno esperado da ação será:
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Custo de capital próprio – Exemplo 1
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Custo de capital próprio – Exemplo 2
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Custo de capital próprio – Exemplo 3
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2) Estimação de Beta O Beta de um título é a covariância padronizada do retorno do título com o retorno da carteira de mercado. Em palavras, o Beta é a covariância do título com o mercado, dividida pela variância do mercado.
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Estimação de Beta – Exemplo 1
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Estimação de Beta: valores de Beta na prática Problemas : i) Os Betas podem variar com o passar do tempo; Ii) O tamanho da amostra pode ser inadequado; Iii) Os betas são influenciados por variações de endividamento e risco operacional. Soluções : i) Os problemas i e ii acima podem ser atenuados com o uso de técnicas estatísticas mais sofisticadas; Ii) O problema iii pode ser reduzido com ajustes em função de variáveis de endividamento e risco operacional; Iii) Examinar estimativas de Betas médios de várias empresas comparáveis, pertencentes ao mesmo setor.
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Estimação de Beta: valores de Beta na prática Apresentamos na figura a seguir, gráficos de retornos mensais de 4 grandes empresas, associados aos retornos mensais do índice Standard & Poor´s (S&P) 500 :
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Estimação de Beta: valores de Beta na prática
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Discussões : i) A inclinação da linha característica é seu Beta; ii) Usamos 5 anos de dados mensais para cada gráfico. Embora esta escolha seja arbitrária, ela corresponde aos cálculos feitos na prática; Iii) Os praticantes sabem que a precisão do Beta é questionável quando poucas observações são utilizadas; iv) Como as empresas podem mudar de setor com o passar do tempo, as observações do passado distante também costumam ficar desatualizadas; v) O beta médio de todas as ações contidas num índice é igual a 1; vi) Nossos resultados dos gráficos anteriores indicam que a Coca-Cola tem risco relativamente baixo e que a Philip Morris possui risco relativamente elevado.
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Estimação de Beta: estabilidade de Beta O Beta de uma empresa tende a se alterar quando a empresa muda de setor. Cabe a seguinte reflexão : O Beta de uma empresa continua sendo o mesmo caso a empresa fique no mesmo setor? A figura a seguir mostra os retornos da General Eletric e do S&P 500 em 4 períodos sucessivos de 5 anos:
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Estimação de Beta: estabilidade de Beta
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Discussões : i) O Beta da GE cresceu ligeiramente do primeiro para o último subperíodo; ii) Esta variação de Beta talvez seja apenas devida ao acaso (não podemos afirmar que os coeficientes Beta dos 4 períodos sejam estatisticamente diferentes um do outro); Iii) Para fins práticos, o Beta da GE tem permanecido aproximadamente constante nas duas décadas cobertas pela figura; iv) Embora a GE seja apenas uma empresa, muitos analistas acham que os Betas permanecem estáveis para as empresas que se mantém no mesmo setor.
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Estimação de Beta: utilização de Betas setoriais Pode-se fazer uma estimativa melhor do Beta de uma empresa envolvendo todo o setor da empresa. A figura a seguir mostra os Betas de algumas das empresas mais importantes da indústria de softwares :
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Estimação de Beta: utilização de Betas setoriais
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Estimação de Beta: estabilidade de Beta Discussões : i) Tome a empresa Cerner que possui Beta igual a 1,44. Caso um executivo da empresa ficasse insatisfeito ou intranquilo com esta estimativa (observe que o erro na estimação do Beta de uma única ação é muito maior do que o erro na estimação de uma carteira de títulos), ele poderia usar o Beta do setor de 1,4 como estimativa do Beta de sua própria empresa.
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Estimação de Beta – Exemplo 2 Consideremos a Adobe. Supondo uma taxa livre de risco de 6% e um prêmio por risco de 9,2%, a empresa poderia estimar o seu custo de capital próprio de 2 maneiras: A) Usando seu próprio Beta. B) Usando o Beta do setor.
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Estimação de Beta: estabilidade de Beta Discussões : i) A diferença é substancial neste caso (escolha difícil para o executivo financeiro da empresa); Diretriz simples: usar o Beta do setor simplesmente para reduzir o erro de estimação.
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3) Fatores determinantes de Beta Natureza cíclica das receitas : algumas empresas tem bom desempenho na fase de expansão do ciclo econômico e tem mau desempenho na fase de contração. Alavancagem operacional : explicada pela diferença entre custos variáveis e custos fixos – apresentará maior alavancagem operacional a empresa que possui custos variáveis mais baixos e custos fixos mais altos. Alavancagem financeira e Beta : o Beta dos ativos de uma empresa alavancada é diferente do Beta de seu capital próprio. O Beta dos ativos é o coeficiente Beta dos ativos existentes na empresa.
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4) Extensões do modelo básico: empresa versus projeto Supomos agora que o risco de um projeto difere do risco da empresa; Se o beta de um projeto diferir do beta da empresa, o projeto deverá ter fluxos de caixa descontados a taxa compatível com seu próprio beta; A menos que todos os projetos da empresa tenham o mesmo risco, é incorreto escolher a mesma taxa de desconto para todos os projetos.
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5) Custo médio ponderado de capital Ajuste a ser feito quando o projeto é financiado com capital de terceiros e capital próprio :
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Custo médio ponderado de capital – Exemplo
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Risco e Retorno – Parte 3 Bibliografia: ROSS, Stephen A. Administração Financeira – Corporate Finance (2. ed.) São Paulo: Atlas, 2002
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