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PublicouOctavio Camilo Mendonça Alterado mais de 7 anos atrás
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Verdade e Método Hans-Georg Gadamer CURSO: DIREITO DISCIPLINA: HERMENÊUTICA JURÍDICA DOCENTE: MARGARETE SIMON DISCENTES: JACKELINE PÓVOAS, EDILENE SANTOS, ALINE PORFIRIO, TATIANE GOMES, GUSTAVO SANTOS E DJALMA SANTANA
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A importância em estudar Gadamer Importante filósofo alemão do século XX. Embora tenha também se dedicado ao estudo da história da filosofia e dos pensadores gregos, marcou profundamente o pensamento ocidental com sua obra-prima Verdade e Método, publicada pela primeira vez em 1960, na qual o autor desenvolve uma hermenêutica filosófica.
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Breve Biografia Nasceu em Marburg, Alemanha, em 1900. Em 1918 iniciou o Curso de Introdução Ampla às Ciências Humanas, contrariando seu pai, um cientista e professor universitário. 1922 concluiu o doutorado com sua tese: A essência do prazer segundo os diálogos platônicos. 1923 se mudou para Freiburg, onde começou seus estudos com Heidegger. Em 1960 publicou sua obra prima Verdade e Método, quando alcançou reputação internacional. Se firmou como um dos maiores expoentes da hermenêutica filosófica do século XX. Morreu lúcido e saudável em 2002, aos 102 anos.
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Contexto Histórico Nos anos 1920, Martin Heidegger e seu aluno Gadamer promoveram uma virada ontológica da Hermenêutica, que: Deixa de ser uma ajuda metodológica ou didática para outras disciplinas e passa a se referir, de modo mais amplo, a toda vida humana. Passa a ser algo inerente à existência humana. Estamos constantemente interpretando, sejam coisas, outras pessoas ou nós mesmos.
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Verdade e Método Em Verdade e Método, Gadamer nos fala de uma verdade que não pode ser verificada através de uma metodologia científica. É aquela verdade que surge com a experiência, seja a experiência da filosofia, da arte ou da própria história. Ele tece uma crítica à pretensão de universalidade da metodologia científica e busca um conceito de conhecimento e de verdade que esteja relacionado ao todo da experiência do ser humano no mundo, que é a experiência hermenêutica.
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Hermenêutica de Gadamer Para Gadamer, os humanos estão no mundo e nele experimentam as ocorrências naturais de sua existência. Experimentam também uns aos outros. Experienciam as tradições históricas. Não estão fechados, separados do outro e do mundo. Estão sempre abertos, a eles ligados pela linguagem e pelo pensamento.
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Hermenêutica de Gadamer Hermenêutica é deixar aquilo que está alienado pelo caráter da palavra escrita ou pelo fato de estar cultural e historicamente distanciado. Isso é hermenêutica: deixar aquilo que parece estar longe falar novamente. Contudo, no esforço em trazer para perto aquilo que está longe... nós não deveríamos esquecer que a justificação última é trazer aquilo para perto de um modo que isso fale em uma nova voz.
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Citação O esforço da compreensão surge toda vez que não se dá uma compreensão imediata, toda vez que se deve contar com a possibilidade de um mal- entendido.” GADAMER
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O exemplo do Clássico GADAMER PROMOVE A RUPTURA DA HERMENÊUTICA ROMÂNTICA Que pretendia ver na homogeneidade da natureza humana um substrato a-histórico para a sua teoria da compreensão, desligando com isso aquele que compreende congenialmente de todo o condicionamento histórico. A relação epistemológica que se dá entre sujeito/intérprete e objeto (texto/ação humana) seria metodologicamente exegética, onde o intérprete não se envolve, isto é, não se deixa afetar pelo ato de interpretação. PARA A AUTOCRÍTICA DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA Acaba levando a reconhecer a mobilidade histórica não somente no acontecer, mas também no próprio compreender. Valorização da atitude de quem se abre para o mundo no intuito de compreender o outro e a si mesmo (auto compreensão), sem desprezar as tradições e prejulgamentos (p. 435)
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O Historicismo pensou que a distância no tempo era uma barreira que impossibilitava a compreensão e que só poderia ser superada com a ajuda de metodologias adequadas que permitissem a transferência do intérprete ao passado. Mas Gadamer demonstrou que, pelo contrário, essa distância no tempo era precisamente fator que permitia a compreensão. O tempo não é um obstáculo para compreender o passado senão o autêntico âmbito em que se realiza. O exemplo do Clássico
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As ciências do espírito escutam as vozes do passado, dos clássicos, dos poetas, reveladores das profundas e autênticas questões do ser humano. E isto que escutamos do passado não é resultado de um procedimento arbitrário por parte de um sujeito que toma distância para vê-la como um objeto, mas é sempre na condição de seres históricos que se dá a possibilidade de escutarmos a história. A importância da teoria hermenêutica de Gadamer é ter demonstrado que toda interpretação é a compreensão atual do passado. O exemplo do Clássico
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Gadamer e o Direito A real finalidade da hermenêutica jurídica é “encontrar o Direito” (seu sentido) na aplicação “produtiva” da norma, pois a compreensão não é um simples ato reprodutivo do sentido original do texto, senão, também, produtivo.
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Clássico, porém, como diz Hegel, é o que significa a si mesmo e, por consequência, se interpreta a si mesmo, (...) é o que se conserva porque se significa e interpreta a si mesmo. É aquilo que é tão eloquente que não constitui uma proposição sobre algo desaparecido, um mero testemunho desse algo, testemunho que requer todavia interpretação, mas que diz algo a cada presente como se o dissesse a ele particularmente. O exemplo do Clássico
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Conclusão “Participar com o outro e ser uma parte do outro é a melhor coisa que nós podemos almejar.” GADAMER
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Bibliografia
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