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Análise de projetos industriais, custos e receitas Cap. 12 Casarotto Cap. 5 Haroldo G. Brasil.

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1 Análise de projetos industriais, custos e receitas Cap. 12 Casarotto Cap. 5 Haroldo G. Brasil

2 Fluxo de caixa Até agora examinamos um projeto de investimento como uma “caixa preta”, sem saber de onde vieram os valores dos fluxos de caixas, discutindo apenas os métodos de escolha de projetos. O fluxo de caixa consiste no resultado do confronto de entradas e saídas esperadas. Todos os seus componentes são expectacionais. O investimento ainda não existe, só existe seu projeto.

3 Fluxo de caixa Receita Bruta Operacional (receita esperada com o investimento) (-) Deduções (ex: CS, PIS/PASEp, Cofins, ICMS e IPI) Receita Líquida Operacional (-) Custos e Despesas Operacionais (ver definição nos slides a seguir) Lucro Bruto (EBITDA – Earning before interest, taxes, depreciation and amortization) (-) Depreciação (para efeitos fiscais) Lucro Bruto Operacional (LBO) ou LL antes do IR (EBIT – Earning before interest and taxes) (-) Impostos sobre o lucro Lucro líquido (+) Depreciação (-) Investimento Bruto (compra e instalação de equipamentos, frete, seguro, treinamentos) (-) Variações na Necessidade de Capital de Giro (+) Valor Residual Fluxo de caixa do projeto

4 Custos e Receitas Para efetuar a análise econômica de um investimento é necessário levantar os custos e receitas adicionais provenientes dele. As receitas adicionais são decorrentes do aumento da produção Os custos podem ser classificados em:  Custos de Investimento  Custos Operacionais Os custos do investimento (investimento inicial e valor de revenda) distribuídos uniformemente pelos anos (VAUE) passa a se chamar Custo de Recuperação de Capital (CRC)

5 Custos do investimento Pode ser classificado em:  Fixo (equipamentos, instalações industriais para a operação dos equipamentos tais como energia, vapor, água etc., as construções necessárias e outros investimentos como móveis).  Giro (estoque de matéria-prima e componentes e recursos necessários para sustentar vendas a prazo). No final do horizonte da análise estima-se um valor residual para o investimento fixo, e considera-se integralmente o capital de giro próprio

6 Exemplo 1 Um projeto tem investimento fixo de R$100 milhões, e capital de giro adicional de R$ 10 milhões. Supondo uma vida de 20 anos, uma TMA de 10% e um valor residual de 20% para o investimento fixo, como deve ser considerado este tipo de custo nos métodos do VPL e do VAUE?

7 Custos diretos de produção Variam normalmente de forma direta com a utilização da capacidade de produção Exemplos:  Matéria-prima  Embalagens  Materiais auxiliares  Fretes  Mão-de-obra direta  Consumo de energia elétrica  Água industrial (de processo ou de resfriamento)  Combustível

8 Custos operacionais Normalmente são subdivididos em:  Custos de produção (ocorrem até a produção). Ex: matérias-primas e manutenção. Diretos Indiretos  Despesas gerais (ocorrem do término da fabricação até a venda). Ex: despesas com vendas e impostos.

9 Custos indiretos de produção Normalmente não variam proporcionalmente à produção e podem até ser considerados fixos em alguns casos. Exemplos:  Mão-de-obra indireta (unidades de apoio e chefes de produção)  Manutenção  Seguros  Demanda d energia elétrica  Despesas de aluguel ou arrendamento

10 Despesas gerais Despesas Gerais Variáveis:  Impostos  Despesas com vendas  Despesas financeiras operacionais Despesas Gerais Fixas:  Despesas administrativas (salários de diretores e pessoal de escritório, despesas de escritório em geral).  Impostos municipais (territorial, predial etc.)

11 Outras despesas e desembolsos Depreciação contábil: a legislação de imposto de renda permite que a depreciação seja lançada como despesa: Ex: equipamento de 100 mil /10 anos = 1mil (a depreciação real que vimos, que desconta o valor residual, serve para um controle mais efetivo por parte da empresa). Despesas financeiras de operações de médio e longo prazo: os juros de financiamentos para ativo imobilizado ou capital de giro constituem despesas a serem consideradas para efeito de abatimento no imposto de renda ( http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Decreto-Lei/Del1302.htm). Amortização de financiamentos: é um desembolso e não uma despesa e, portanto,não é deduzida do imposto de renda Imposto de renda: após apurado o lucro ocorre a incidência do IR (após o prazo de um ano, normalmente)

12 Depreciação contábil

13 LBO O LBO representa o resultado operacional do investimento. Representa a primeira linha de resultado do fluxo de caixa. Projetos que geram grandes montantes de LBO em relação ao capital investido tendem a ter maiores VPL.

14 Exemplo 2: Apurando o LBO de um projeto Suponha um projeto de aquisição de frota de automóveis de passageiros, cujas projeções de receita bruta operacional são conforme mostrado na tabela seguinte: Sobre a Receita Bruta incidem 8% de imposto, a título de PIS/PASEP e Cofins. O investimento deverá ser feito no ano inicial (ano 0) e seu valor é de $170 mil. A vida útil dos ativos é de 5 anos e a depreciação é calculada linearmente. Os custos e despesas operacionais representam 60% do valor da receita líquida operacional. Apurar os valores anuais de lucro bruto operacional.

15 Solução: 1. Cálculo da receita Líquida Operacional

16 Solução: 2. Cálculo dos Custos e Despesas Operacionais

17 Solução: 3. Cálculo da depreciação Valor do investimento: $ 170 mil Vida útil: 5 anos Depreciação contábil anual: $170/5 = $34 mil

18 Solução: 4. Apuração do Lucro Bruto Operacional

19 Impostos sobre o lucro Os impostos sobre o lucro devem ser calculados com base no LBO. Uma vez levantada a alíquota do imposto (t), calcula- se o montante do tributo. Se, por exemplo, a alíquota do imposto for de 37% (25% de imposto de renda mais 12% de contribuição social), o valor do tributo pode ser obtido por: Imposto = t. LBO Imposto = 37%. LBO

20 Necessidade de Capital de Giro Outro componente do Fluxo de Caixa. Pode ser estimada a partir das contas do balanço do projeto. Consiste na diferença entre as contas do ativo (contas a receber e estoques) e do passivo (contas a pagar, fornecedores, salários, contribuições a pagar, impostos sobre operações a pagar, fretes a pagar etc.) NCG = Contas operacionais do Ativo - Contas Operacionais do Passivo

21 Exemplo 3: Para o projeto do último exemplo estão previstas as seguintes contas operacionais:  Estoques: 3% da Receita Líquida Operacional (RLO) - ATIVO  Contas a Receber de Clientes: 20% da RLO - ATIVO  Contas a Pagar a Fornecedores: 12% da RLO - PASSIVO  Salários e Contribuições: 5% da RLO - PASSIVO  Impostos sobre Operações: 3% da RLO - PASSIVO No último ano, o projeto se encerra e os recursos de NCG são devolvidos à empresa, por isso a entrada de 41,40.

22 Valor Residual Compreende a diferença entre o valor contábil do projeto no último ano (igual a zero se a empresa esperar o prazo da lei) e o valor de mercado do empreendimento. Essa diferença entre valor de mercado e valor contábil é tributada, segundo alíquota incidente sobre o LBO.

23 Valor Residual Valor da Venda dos Ativos (-) Valor contábil dos Ativos (-) Despesas de Vendas dos Ativos = Ganho de Capital (-) Impostos sobre Ganho de Capital = Valor Residual

24 Exemplo 4: Finalmente, o Fluxo de caixa. Para o exercício anterior, calcular o VPL, considerando que a empresa consiga vender a frota de automóveis no último ano por 25% do valor de aquisição, tendo, entretanto, que incorrer em despesas de vendas equivalentes a 2% do valor de aquisição. Considere uma taxa de desconto dos fluxos de caixa de 15% ao ano e impostos sobre o lucro de 37%.

25 Solução 1. Cálculo do Valor residual

26 2. Construindo o Fluxo de Caixa do Projeto (Valores em $ Mil) Trata-se de um projeto bastante interessante, dado que o valor a ser criado é muito superior ao investimento inicial.


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