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Avaliação da Aprendizagem e Reflexos Institucionais

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Apresentação em tema: "Avaliação da Aprendizagem e Reflexos Institucionais"— Transcrição da apresentação:

1 Avaliação da Aprendizagem e Reflexos Institucionais
Isabel Lucena – IEMCI/UFPA Licenciada em Matemática e Doutora em Educação

2 O Contexto Reflexões sobre o Avaliação no Ensino Superior a partir da experiência no Programa de Formação Continuada da Pró-reitoria de Ensino e Graduação / Diretoria de Apoio ao Discente e ao Docente/ Universidade Federal do Pará, relançado em 2016; Curso: Avaliação da Aprendizagem;

3 Por que tratar de avaliação de aprendizagens?
Retenção Evasão Processos administrativos Desempenho insatisfatório em provas de larga escala Impacto na avaliação institucional Impacto na qualidade da formação profissional Profissionais com aprendizagens insatisfatórias

4 Avaliação de ou para as aprendizagens?
Duas sínteses fundamentais e complementares entre si - sobre avaliação de aprendizagem assumida no curso: a avaliação para as aprendizagens (avaliação formativa) é mais incisiva frente à melhoria da formação discente. a avaliação formativa não é isolada, antes de tudo é parte integrante dos processos de ensino- aprendizagem.

5 AVALIAÇÃO: sinaEs e a sala de aula
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes): a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. “O Sinaes avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos, principalmente o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente e as instalações”(portal.inep.gov.br/web/guest/ sinaes).

6 ENADE Alto investimento/ externa/ sem a interveniência dos envolvidos nos processos de ensino- aprendizagem; Natureza diagnóstica; Estrutura-se em provas em larga escala, externa; Propósitos: gerar insumos para a formação de indicadores de qualidade da Educação Superior por intermédio dos resultados de desempenhos dos estudantes.

7 AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
Interna; Natureza formativa; Estrutura variada; Desenvolvidas e controladas pelos professores; Propósitos: considerar a visão de futuro da UFPA. “Ser reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade do ensino, na produção de conhecimento e em práticas sustentáveis, criativas e inovadoras integradas à sociedade” (PDI-UFPA, 2016, p.33, grifo nosso).

8 Problematizando as práticas de avaliação de aprendizageM
Avaliação de aprendizagem = prova/diagnóstico; Avaliação de aprendizagens por instrumentos isolados das tarefas/ processos de ensino- aprendizagem; Resultados implicam mudanças de ações dos estudantes  AVALIAÇÃO item destacado do ensino que se executa; Avaliação  modelo em práticas pregressas vivenciadas por docentes quando estes ainda eram estudantes (SANTOS, 2012);

9 Naturalização das práticas repetidas ano após ano, sem análise crítica;
O professor formação pós-graduada  capacitação para o trabalho no ensino superior (Lei 5.540/1969) - a realidade do exercício docente não espelha tal preparação; O docente de nível superior nem sempre obteve este tipo de conhecimento/formação (Balzan,1999).

10 Práticas pedagógicas pautadas em “medição” de aprendizagem (FERNANDES, 2004)
unidade de medida  notas diagnósticos pontuais (bimestrais ou semestrais) baseados em resultados funções de classificação e seleção conhecimentos - únicos objetos-alvo da avaliação não contextualizada empreende na objetividade e neutralidade do professor (avaliador) referência padrão (média), consequentemente, a comparação dos resultados obtidos entre os estudantes

11 desconsidera a avaliação como inerente aos processos de ensino-aprendizagem, sistematizada e partilhada com os intervenientes desconsidera auto e heteroavaliação Possível de naturalização de práticas relacionadas a punições, formas de controle ou de expressão de domínio/poder

12 Rupturas avaliação para as aprendizagens (Fernandes, 2004)
“1. A avaliação é um conceito algo relativo que não tem propriamente uma definição, que é muito dependente de quem a faz e de quem nela participa; 2. Os professores devem partilhar o poder de avaliar com os alunos e outros intervenientes e devem utilizar uma variedade de estratégias, técnicas e instrumentos de avaliação;

13 3. A avaliação deve estar integrada no processo de ensino e aprendizagem;
4. A função formativa é a principal função da avaliação e está relacionada de perto com funções tais como a de melhorar, desenvolver, aprender ou motivar; 5. O feedback , nas suas mais variadas formas, frequências e distribuições, é um elemento indispensável na avaliação pois é através dele que ela entra no ciclo do ensino e da aprendizagem;

14 6. A avaliação deve servir mais para ajudar as pessoas a desenvolverem as suas aprendizagens do que para as julgar ou classificar numa escala; 7. A avaliação é um processo em que são tidos em conta os contextos, a negociação, o envolvimento dos participantes, a construção social do conhecimento e os processos sociais e culturais na sala de aula; 8. A avaliação deve utilizar métodos predominantemente qualitativos, não se pondo de parte a utilização de métodos quantitativos.”

15 ADEQUAÇÃO DA AVALIAÇÃO FORMATIVA
Black e Wiliam (1998) As práticas sistemáticas de avaliação formativa melhoram significativamente as aprendizagens de todos os alunos; Os alunos que mais se beneficiam de tais práticas são os que revelam mais dificuldades de aprendizagem; Os alunos que frequentam aulas em que a avaliação predominante é de natureza formativa obtêm melhores resultados em exames e provas de avaliação externa do que os alunos que frequentam aulas em que a avaliação é essencialmente somativa.

16 CONSIDERAÇÕES FINAIS Melhoria de aprendizagens  melhoria do ensino.
O trabalho formativo do docente da UFPA e a formação continuada desse profissional. Relação entre a avaliação para as aprendizagens e a avaliação institucional. A avaliação formativa como elemento fundamental para a melhoria das aprendizagens, consequentemente, melhoria da formação profissional.

17 Referências BALZAN, N. Formação do professor para o ensino superior: desafios e experiências. In:Formação do educador e avaliação educacional. Org: BICUDO, Maria Apª Viggiani& JUNIOR, Celestino Alves da Silva. Editora UNESP. São Paulo, 1999. BLACK, P.; WILIAM, D. Assessment and classroom learning. In: Assessment in Education: Principles, Policy & Practice. Issue 1, vol.5, mar 1998. CHAVES, S. M. Avaliação da aprendizagem do ensino superior: realidade, complexidade e possibilidades. In: ANPED, 2004, Caxambu, 2004, 16p. FERNANDES, D. Avaliação das aprendizagens: uma agenda, muitos desafios. Lisboa: Textos Editores, 2004. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) [Disponível em:

18 Obrigada!


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