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PublicouHerman Gonçalves Deluca Alterado mais de 7 anos atrás
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Pintores no Brasil Linha histórica – 1ª metade do Século XIX Profª Mariana Kaadi Pio
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BRASIL ARTE INDÍGENA 1500 Arte integrada a cultura :
Arte plumária, cerâmica, tecelagem,máscaras, pintura corporal BARROCO NO BRASIL SÉC. XVIII ATÉ INÍCIO XIX Forte relação com o catolicismo MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA NO BRASIL Primeira metade do século XIX ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES Segunda metade do século XIX PINTURA ACADÊMICA
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MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA NO
BRASIL
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1816 CHEGADA DA MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA AO BRASIL
A vinda da Missão Artística Francesa foi uma das medidas promovidas por D. João VI, a mais importante do ponto de vista cultural. Com ela desembarcaram pintores, escultores, gravadores e arquitetos. Chegaram no Rio de janeiro com o propósito de instaurar o ensino sistemático das artes e ofícios. Vieram artistas importantes como Jean Baptiste Debret , Nicolas Taunay e Grandjean de Montigny. Trouxeram na bagagem obras neoclássicas como referência para a implantação de uma arte oficial.
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Em 1826 é inaugurada a Academia Imperial de Belas Artes, hoje o Museu Nacional de Belas Artes
“Tendo em consideração a que as Artes do Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil, são indispensáveis à civilização dos povos e instrução pública de meus Vassalos, além do aumento e perfeição que podem dar aos objetos da Indústria, Física e História Natural: Hei por bem estabelecer, em benefício comum nesta Cidade e Corte do Rio de Janeiro, uma Academia que se denominará Real Academia de desenho Pintura, Escultura e Arquitetura Civil.” Decreto de 12 de outubro de 1820, assinado por EL Rei, D. João VI.
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Nicolas Antoine Taunay
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Vista do alto do Morro de Santo Antônio, Nicolas-Antoine Taunay ,1816.
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Jean-Baptiste Debret
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J.B.DEBRET –PANO DE CENA PARA A COROAÇÃO DE PEDRO I (C. 1822)
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Aplicação do castigo do açoite
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Chefe de Bororenos Conduzindo sua Tropa
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Casamento de negros escravos de uma família rica
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Ponte de Santa Ifigênia. Debret, Jean-Baptiste ,1827.
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Mercado da rua do Valongo
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Jantar (família rica)
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Rugendas
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Tomás Ender
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Panorama da Cidade do Rio de Janeiro visto do terraço do Morro da Conceição, início do século XIX, por volta de Thomas Ender
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Vista da rua principal do Rio de Janeiro, início do século XIX, por volta de 1820.
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Linha histórica – 2ª metade do Século XIX
Pintores no Brasil II Linha histórica – 2ª metade do Século XIX
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O Academicismo no Brasil Arte e Política
Período de prosperidade produzida pelo café e certa estabilidade política com D. Pedro II, 2ª metade séc. XIX. Desenvolvimento cultural com tendência conservadora, refletindo modelos clássicos europeus. Assuntos mitológicos, religiosos e históricos.
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Pedro Américo Independência ou Morte - Pedro Américo (1888)
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Tiradentes Esquartejado - Pedro Américo - 1893
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A Batalha do Avahí, Pedro Américo
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Em Batalha de Avaí, obra de 1877 que retrata combate travado durante a Guerra do Paraguai, o Barão Andrade Neves aparece contemplativo, em contraste com o movimento acentuado de seu cavalo, revelando um impasse entre dois esquemas visuais diferentes que compõem essa figura: a ação veemente do animal, herdeira da tradição da pintura, e a passividade do retrato fotográfico, muito comum ainda nas primeiras décadas do meio mecânico.
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Fala do Trono - Pedro Américo
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Vitor Meirelles Moema Quadro de Vitor Meirelles, sobre a indígena Moema. Exposição no Museu de Arte de São Paulo.
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Vitor Meireles, Soldado paraguaio de bruços
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Vitor Meireles, Juramento da Princesa Isabel, 1875, Museu Imperial, Petrópolis
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O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX na Europa. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano. O Impressionismo que surge no Brasil no século XIX, é fruto do Realismo
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Impressionismo no Brasil
O impressionismo chega no Brasil já consagrado no exterior. O país vivia, então, uma fase nacionalista, em pleno processo de construção de uma legítima "Escola Brasileira de Artes". "A linguagem artística que ecoava com mais força na época era o realismo, por possibilitar a retratação de temas regionais". Entretanto, as técnicas desenvolvidas pelos impressionistas acabaram influenciando a maneira de pintar de alguns artistas brasileiros. As tendências impressionistas podem ser observadas nas obras de artistas como Almeida Junior, Georgina de Albuquerque, Anita Malfatti, Eliseu Visconti e João Timóteo da Costa. Algumas das obras desses artistas podem ser vistas da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
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As orientações estéticas e a composição das imagens utilizando os princípios impressionistas estão presentes até os dias de hoje nas produções gráficas, na propaganda e em outras formas de comunicação de massa. O impressionismo acabou por influenciar toda a produção artística do século XX, levando também à sua maior popularização. Georgina de Freitas
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Arte na mudança dos séculos XIX e XX
ALMEIDA JÚNIOR "Caipira picando fumo", de Almeida Júnior
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JOSÉ FERRAZ DE ALMEIDA JÚNIOR (1850-1899) O descanso da modelo, 1882 óleo sobre tela, 98 x 131 cm
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O Derrubador Brasileiro, 1879 Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
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HENRIQUE BERNADELLI “Ciclo da caça ao índio”, mural de H. Bernadelli
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ELISEU D’ANGELO VISCONTI – SUPERAÇÃO DO ACADEMICISMO.
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Matéria recente:
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Viagem e narrativa Os viajantes e cronistas estrangeiros, desda a colônia, construíram uma narrativa fundacional – visual e escrita - sobre o Brasil e tornaram-se referência para a elite pós-independência. Tradição que remonta ao século XVI – Jean de Lery (Viagem à terra do Brasil), Pero Gandavo, Fernão Cardim, Antonil (Cultura e Opulência do Brasil pelas suas drogas e minas). A narrativa literária pode ser tomada como uma cartografia (Flora Sussekind), um “mapa narrativo”.
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Matrizes intelectuais
Existem três matrizes básicas para os viajantes do Império: Iluministas (A.Humbolt). Românticos (Rosseau, Herder) Utilitaristas/ Cientificistas (mais predominantes na segunda metade do XIX).
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PADRÕES NARRATIVOS Padrão narrativo período colonial (conforme FRANÇA, Jean – UNESP): descrição da região litorânea (posto que estavam proibidos de irem ao interior); omissos ou pouco simpáticos aos índios; informações práticas sobre portos e riquezas potenciais, análise do mundo “físico e moral” que os portugueses estavam construindo na América. Padrão dual: “terra rica (mas perigosa e insalubre)” X “povo indolente e inculto (mas exótico)”. Era freqüente a interferência do imaginário das viagens ao oriente, desde Marco Polo, nas narrativas sobre as “índias ocidentais” até o século XVII: busca do paraíso terrestre (conforme cena bíblica – muitas árvores, águas, flores, clima agradável), olhar missionário-cristão, narrativas fabulosas, seres imaginários (homens acéfalos, amazonas, ciclopes) .
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Depois de 1808: abertura dos portos (“o novo descobrimento” conforme Sérgio Buarque) – liberdade de expedições ao interior; mais diversificação nacional dos relatos. Padrão dual, entretanto, ainda permanecia. A partir do século XVIII (e XIX, sobretudo) a visão do paraiso de clima ameno, flora e fauna abundantes e terras férteis (“em se plantando tudo dá”) e passa a dar lugar ao “inferno tropical, quente e úmido” e das cidades-vilas caóticas.
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CAMPOS DE INTERFERÊNCIA DO OLHAR ESTRANGEIRO
Quatro campos de atuação do olhar estrangeiro fundacional: Artes - Missão francesa – Artes Visuais e Missão austríaca – Mùsica (atenção explorar diferenças). No II Império os fotógrafos tiveram um papel importante na construção da visualidade. Literatura - Ferdinand Denis e Revista Niteroy Historiografia – Robert Southey, 1810 e Von Martius, Relatos de viagem – construção do outro e do mesmo. Base da idéia do “mesmo como outro” (ou, o brasileiro como “estrangeiro em sua própria terra”, de Sergio Buarque de Hollanda).
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Olhar do Viajante Consenso entre os viajantes: “Nação brasileira surgiu com a vinda da Familia Real. Ferdinand Denis e S.Hillaire – descompasso entre forma social e ideologia política: falta de sociedade e de sociabilidade cultivada. Em certo sentido, conforme Lisboa, os estrangeiros é que constroem conceitos como “unidade territorial”, caráter nacional, etc. D.Pedro II – antítese do “mau colonizador” português. D.Pedro encarnaria o ‘espírito geral’ do Reino: conciliação, tolerância (exceção Max Leclerc) Apesar de condenar a escravidão, muitos viajantes apontaram para o caráter ‘ameno e brando’ da escravidão brasileira, contribuindo para “civilizar os negros africanos’ (Spix Martius). Lugar da miscigenação: positiva para os “ilustrados” (Martius, Ch.Ribeyrolles – elogio ao mulato); negativa (George Gardner, Agassiz, F. Denis, S.Hillaire – produz degeneração, amoralidade
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