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TESTE DE PROGRESSO
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Participação da UFRJ no
Teste de Progresso - Núcleo RJ/ES /outubro /setembro /setembro: Teste de Progresso Nacional, organizado pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) /junho (passou a ser aplicado no 1º semestre p/ não coincidir c/ a ANASEM e o ENADE no 2º semestre) 2017 – 31/maio
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Teste de Progresso: Como é gerido?
Grupo Gestor Regional do TP RJ/ES (GGR) reuniões mensais presenciais (duração: 8 a 10 horas) 8 Professores (representantes das 8 primeiras faculdades a se filiarem ao núcleo TP RJ/ES) Coordenador geral do TP na UFRJ Prof. Lúcia Azevedo (membro do GGR) Coordenadores das áreas de conhecimento na UFRJ Clínica: Prof. João Marcello Araujo Neto Cirurgia: Prof. Rodrigo Martinez Pediatria: Prof. Flávia Nardes Ginecologia-Obstetrícia: Prof. Yara Furtado Saúde Coletiva: Prof. Mauricio Perez Básica: Prof. Lúcia Azevedo
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Teste de Progresso: o que é?
Prova anual Múltipla escolha 120 questões (4 horas de duração) Nível das questões: aluno ao final do curso médico Todos os alunos (M1 a M12) fazem a mesma prova M12 M11 M10 M9 M8 M7 M6 M5 M4 M3 M2 M1 30% de acertos 80% de acertos
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CARACTERÍSTICAS DAS QUESTÕES DA PROVA QUE CONTRIBUEM PARA UMA BOA FORMAÇÃO MÉDICA
abordam situações com as quais o estudante se defrontará na vida profissional temas selecionados pela prevalência ou relevância da tomada de decisões. não tem questões "de rodapé de livros". exigem raciocínio clínico e não apenas memorização.
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CARACTERÍSTICAS DAS QUESTÕES DA PROVA QUE CONTRIBUEM PARA UMA BOA FORMAÇÃO MÉDICA
são formuladas por múltiplos autores _ professores de diversas especialidades, das 10 faculdades participantes do núcleo TP-RJ/ES _ e revistas pelo grupo gestor (1 representante de cada faculdade participante), ao longo de vários meses: o processo de elaborar e discutir questões estimula o desenvolvimento docente nas faculdades participantes o aluno entra em contato com questões diferentes das que está acostumado e mobiliza diferentes recursos cognitivos
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CARACTERÍSTICAS DO TP QUE CONTRIBUEM PARA UMA BOA FORMAÇÃO MÉDICA
É uma avaliação abrangente _ 120 questões (20/área): ciências básicas, saúde coletiva, clínica, pediatria, gineco-obstetrícia, cirurgia há temas que poderiam estar em mais de uma área de conhecimento e isso facilita a inclusão de temas considerados essenciais para o egresso de medicina nesse número limitado de questões, além de ressaltar as interfaces entre diferentes áreas. estimula a integração de conhecimentos básicos e clínicos: entre os professores das disciplinas pelos alunos: mesmo com um currículo com pouca ou nenhuma integração entre disciplinas, ao tentarem responder às questões, mobilizam conhecimentos de várias áreas. E o gabarito comentado, muitas vezes, evidencia conexões entre diferentes áreas do conhecimento.
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CARACTERÍSTICAS DO TP QUE CONTRIBUEM PARA UMA BOA FORMAÇÃO MÉDICA
fornece feedback para o aluno durante o processo de aprendizado (e não apenas ao final do módulo, disciplina, curso etc): ao terminar o Teste, o aluno leva o caderno de prova tem acesso ao gabarito comentado das 120 questões tem acesso ao desempenho do grupo que realizou o TP
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UMA MESMA PROVA PARA TODOS OS ALUNOS DO CURSO
o nível de conhecimento exigido nas questões é o de um aluno ao final do curso (médico recém-formado generalista). os gabaritos comentados procuram fornecer informações que sejam proveitosas para os alunos de todos os períodos.
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UMA MESMA PROVA PARA TODOS OS ALUNOS DO CURSO
Alunos do 1o período acertam, em média, 30% das questões do TP e no último período espera-se que alcancem 80% de acertos: apesar de ser frustrante para muitos alunos dos períodos iniciais não conseguir responder à maioria das questões da prova, é uma oportunidade de entrar em contato com o universo profissional e vislumbrar a amplitude do conhecimento a adquirir ao longo do curso, além de participar ativamente da construção deste conhecimento. alunos dos períodos intermediários conseguem responder a um número progressivamente maior de questões, mas ainda se deparam com questões que "quase" sabem responder. quando forem abordados em aulas temas que caíram no TP, os alunos reconhecerão este contato prévio, o que estimula a aprendizagem. alunos dos últimos períodos muitas vezes esquecem conteúdos aprendidos anteriormente e se dão conta disso no TP. fazer o TP anualmente favorece a retenção e a conexão de conhecimentos (quanto mais precocemente começarem a fazer o TP, mais aproveitarão).
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Para que serve o Teste de Progresso?
Feedback Estudante Faculdade
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Feedback para o estudante
A partir do seu desempenho em cada questão, os alunos identificam seus pontos fortes e fracos e situam-se em relação aos colegas do mesmo período. Com isso, estimula-se: a autocrítica saudável o planejamento dos estudos a busca ativa de conhecimentos o diálogo com colegas e professores A cada ano que fazem o Teste, os alunos avaliam a retenção de conteúdos e acompanham o progresso do seu conhecimento.
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Feedback para o estudante do 12o período
os alunos do 12o período não terão tempo de corrigir todas as deficiências eventualmente detectadas, antes de se formarem. Isso deveria ter sido feito ao longo do curso. ao comparar seu desempenho com o dos colegas, podem situar-se em relação à competitividade para os concursos de Residência Médica podem se beneficiar da pontuação que alguns concursos para RM (Unicamp, por exemplo) concedem para a participação do candidato em TP (0,1 ponto/ano).
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Feedback para a Faculdade
A partir do desempenho dos alunos em cada questão, coordenadores didáticos e professores de todos os períodos podem identificar pontos fortes e fracos do currículo e, com isso, estimula-se: a reavaliação permanente de conteúdos e métodos de ensino e de avaliação o planejamento e implementação dos ajustes necessários ao longo do módulo/ disciplina/ curso e não ao final do módulo/ disciplina/ curso a interação entre as coordenações didáticas dos departamentos O processo de elaboração de questões e de discussão dos resultados do TP promove: o desenvolvimento e integração docente o aprimoramento do curso.
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Feedback para a Faculdade
Em 2016, os coordenadores de alguns Internatos determinaram que seus alunos fizessem o TP (independente de a nota ser computada ou não). com a participação mais expressiva dos internos (M10, M11 e M12 em rodízio na respectiva área do internato) (entre parênteses o número de alunos que fizeram o TP), foi possível identificar os temas da prova com maior número de respostas erradas: Clínica(37): pé diabético, cefaléia, demência, DPOC, SIDA, artrite reumatóide, AVE isquêmico, insuf. renal crônica, pneumonia, osteoporose, dengue, câncer de pulmão Cirurgia(34): nódulo da tireóide, jejum pré-anestésico, fratura da pelve, manejo pré- operatório de medicamentos, complicação no pós-operatório (atelectasia), hemorragia digestiva baixa, hérnia estrangulada. Pediatria(29): vacinação em imunodeficientes, prevenção de acidentes, doenças exantemáticas, investigação de febre, sífilis congênita, anemia falciforme, rinite, desidratação, crise convulsiva febril, infecção do trato urinário. Gineco-obstetrícia(9): climatério, rastreamento de câncer do colo em HIV+, eclampsia, legislação laqueadura tubária, gravidez ectópica, sofrimento fetal, partograma (desproporção céfalo-pélvica). Estes resultados têm que ser avaliados criteriosamente, a começar pela análise de cada questão do TP e do empenho dos estudantes em responder a cada questão.
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Feedback para a Faculdade
a cada semestre, nossa Faculdade de Medicina diploma cerca de 100 médicos e precisa garantir que estejam bem formados. o Teste de Progresso é uma excelente ferramenta de avaliação cognitiva, mas não substitui, nem se contrapõe a outras avaliações na Faculdade: deve fazer parte de um sistema de avaliação, que contemple as diversas dimensões que constituem a formação médica (simplificadamente: conhecimentos, habilidades e atitudes). Sabe Sabe como Demonstra Faz Teste de progresso
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Slide cedido pelo Prof. Valdes Bollela
Sem avaliação Slide cedido pelo Prof. Valdes Bollela USP-Ribeirão Preto / FAIMER (Foundation for Advancement of International Medical Education and Research)
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Slide cedido pelo Prof. Valdes Bollela
USP-Ribeirão Preto / FAIMER (Foundation for Advancement of International Medical Education and Research) Um Método de Avaliação
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Slide cedido pelo Prof. Valdes Bollela
USP-Ribeirão Preto / FAIMER (Foundation for Advancement of International Medical Education and Research) Sistema de Avaliação
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Teste de Progresso: como é elaborada a prova a cada ano?
A cada ano são formuladas 120 questões de múltipla escolha (20 / área de conhecimento) A escolha dos temas baseia-se numa MATRIZ DE CONTEÚDOS (grandes temas)* essenciais para o egresso generalista *Matriz elaborada em oficinas com professores de todas as áreas, das faculdades integrantes do núcleo RJ/ES ( ) CLÍNICA PEDIATRIA CIRURGIA GINECO/ OBSTETRÍCIA SAÚDE COLETIVA CIÊNCIAS BÁSICAS
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Teste de Progresso: Como é elaborada a prova a cada ano?
Seleção dos 120 temas da prova (20/área) [grupo gestor] Distribuição dos temas pelas faculdades participantes [grupo gestor] Na UFRJ [coordenadora geral do TP e coordenadores das áreas] Encomenda de questões para os professores das diversas disciplinas Revisão e discussão das questões Revisão final e SELEÇÃO das questões: pelo grupo gestor, em reuniões presenciais (8-10 horas de duração) durante vários meses
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etapa realizada pela empresa
Teste de Progresso: impressão dos cadernos de prova, leitura óptica dos cartões de resposta, resultados, psicometria, certificado de participação etapa realizada pela empresa Acesso ao gabarito e aos resultados do TP no portal da edudata: Área do estudante (acesso com senha): apenas os resultados individuais do próprio aluno e as médias do grupo. Área exclusiva do coordenador do TP em cada instituição (acesso com senha): resultados de todos os alunos. As notas dos estudantes não são divulgadas publicamente e não constam do Histórico escolar. Isso dá margem a que alguns considerem a participação do estudante “voluntária”. a Congregação da Faculdade de Medicina estabeleceu que as atividades didáticas no horário do Teste de Progresso estão suspensas para que todos os estudantes (M1 a M12) participem.
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Portal de Acesso
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Desempenho dos estudantes
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24.313 estudantes, de 56 faculdades do Brasil inteiro
TP NACIONAL – outubro/2015 estudantes, de 56 faculdades do Brasil inteiro médias % de acertos conforme o período/ano da graduação UFRJ X Núcleo RJ/ES X 56 faculdades participantes* UFRJ: a partir da M6 (3º ano) desempenho progressivamente crescente e superior à média das demais faculdades participantes* * Relação das faculdades no slide 31 M3 32,71% M2 31,04%
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UFRJ por período X Núcleo TP-RJ/ES por ano do curso
TP 2016 (01/Junho) _ 9 faculdades do RJ/ES Médias % de acertos UFRJ por período X Núcleo TP-RJ/ES por ano do curso UFRJ: a partir da M3 (2º ano) desempenho progressivamente crescente e superior à média das demais faculdades participantes mas, a média % de acertos na M12 foi inferior a 70% M12 66,38 M11 65,70
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UFRJ - M12 % de acertos por área do TP 2013 2014 2015 2016
Obs.: TP Nacional (2015) não teve questões separadas da Área Básica
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M9 - Psiquiatria e Saúde mental / Medicina Legal
TP RJ/ES - 01/Jun/ UFRJ - DESEMPENHO POR PERÍODO POR ÁREA BÁSICA SAÚDE COLETIVA No rodapé, disciplinas correlatas às áreas do TP e respectivos períodos em que são ministradas na UFRJ M1 - Anatomia/ Biofísica/ Bioquímica/ Histologia/ Embriologia M2 – Genética/ PCIs Sist Nervoso/ Cardiov e Resp M3 - PCIs Digest/ Urinário/ Endócrino e Reprodutor/ M4- Microbiol/ Imuno/ Parasito/ Patologia M5 - Farmacologia M6 - Farmacologia II M9 –Ginecologia e Obstetrícia M7 – Clín. Pediatr I M8 – Clín. Pediatr II M8 – Cirurgia/ Ortopedia M9 - Oftalmo/ Otorrino M4 - Propedêutica M5 – Med Interna I M6 – Med Interna II M7 – Med Interna III M9 - DIP M3 - AIS M5 – Epidemiol M6 – Saúde e Trabalho M8 – Administração e Planejamento em Saúde M6 – Psicologia Médica M7 – Patologia Forense M9 - Psiquiatria e Saúde mental / Medicina Legal
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Participação dos estudantes
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TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL RJ/ES
PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES DA UFRJ 26,01% 20,04% 23,50% 30,67%
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Pontuação em seleções p/ Residência Médica:
PARTICIPANTES: Brasil inteiro (56 faculdades): estudantes Núcleo RJ/ES (8 Faculdades _ 11 campi): estudantes (16,17% do total) Pontuação em seleções p/ Residência Médica: 0,1 ponto por ano de participação no TP (6 anos = 0,6 pt): UFES, UNICAMP, Joinville, Botucatu, algumas faculdades do Nordeste Algumas faculdades oferecem “bônus” pela participação no TP, como por exemplo, pontuação em: disciplina atividade complementar monitoria TP NACIONAL 2015 ÍNDICE DE AUSÊNCIA Para visualizar todas as faculdades participantes , sair do modo apresentação Núcleo RJ/ES
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Ref. bibliográficas Alves R, Aragão J, Azevedo L , Resende R, Vasconcelos C, Vianna M. Teste de Progresso Interinstitucional - Grupo Gestor Regional ABEM RJ/ES. Anais do 51º Congresso Brasileiro de Educação Médica Recife. Azevedo L, Vasconcellos; C, Aragão J, Vianna M, Aranha M, Rezende R, Herbert P, Alves R. Teste de Progresso Interinstitucional. ABEM Regional RJ/ES: 1a. Edição. Anais do 52º Congresso Brasileiro de Educação Médica Joinville. Azevedo L, Vasconcellos C, Angotti-Neto H, Sieiro L, Miranda M, Vianna M, Onofre P, Alves R. Elaboração de itens: uma questão para o Teste de Progresso. Anais do 53º Congresso Brasileiro de Educação Médica Rio de Janeiro. Brame C, Biel R. Test-Enhanced Learning: The Potential for Testing to Promote Greater Learning in Undergraduate Science Courses. CBE—Life Sciences Education, 2015; 14: 1–12. Coombes L, Ricketts C, Freeman A, Stratford J. Beyond assessment: Feedback for individuals and institutions based on the progress test. Med Teacher 2010; 32: 486–490. Pastura PSVC, Santoro-Lopes G. O aprendizado melhorado por provas. REBEM 2013; 37(3): Perrenoud P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Entre duas lógicas. São Paulo: Artmed; p. Pinheiro OL, Spadella MA, Moreira HA, Ribeiro ZMT, Guimarães APC, Almeida Filho OM, Hafner MLMB. Teste de Progresso: uma ferramenta avaliativa para a gestão acadêmica. REBEM 2015; 39(1): Sakai M, Ferreira Filho OF, Almeida MJ, Mashima DA, Marchese MC. Teste de progresso e avaliação do curso: dez anos de experiência da medicina da Universidade Estadual de Londrina. REBEM 2008; 32(2): Sakai MH, Ferreira Filho OF, Matsuo T. Avaliação do crescimento cognitivo do estudante de medicina: Aplicação do Teste de Equalização no Teste de Progresso. REBEM 2011; 35(4): Schuwirth LWT , Van der Vleuten CPM. The use of progress testing. Perspect Med Educ 2012; 1:24-30. Troncon LEA. Avaliação do estudante de medicina. Medicina Ribeirão Preto 1996; 29: Van der Vleuten CPM, Verwijnen GM. Fifteen years of experience with progress testing in a problem-based learning curriculum. Med Teach 1996; 18(2):103-9. Wrigley W, van Der Vleuten, Muijtjens F. A systemic framework for the progress test: strengths, constraints and issues: AMEE Guide No. 71. Medical Teacher 2012; 34: Tibério IFLC, Daud-Gallotti RM, Troncon LE, Martins MA. Avaliação de Habilidades Clínicas em Medicina. São Paulo: Atheneu; p.
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ESTUDANTE, ASSUMA SEU LUGAR!
AO PROGRESSO!
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