AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS DE 7 A 8 ANOS DO BAIRRO EUGÊNIO MENDES LOPES EM RIBEIRÃO PRETO - SP Isabella Carlota Lopes¹, Isadora Rocha Zaneti¹,

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1 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS DE 7 A 8 ANOS DO BAIRRO EUGÊNIO MENDES LOPES EM RIBEIRÃO PRETO - SP Isabella Carlota Lopes¹, Isadora Rocha Zaneti¹, João Pedro Rabelo de Araújo¹, João Sakuray Pais¹, João Victor Bellasalma Fernandes¹, Jonatan Dovigo Cossa¹, José Flávio de Oliveira Neto¹, Juliana Cazarotto¹, Larissa Silva Coimbra¹, Samára dos Santos Sampaio², Maria Célia Mendes³ ¹Graduando do 1º ano do curso de Medicina da FMRP-USP. ²Mestranda do Programa de Pós-graduação em Saúde na Comunidade da FMRP-USP. ³Docente da disciplina Atenção a Saúde na Comunidade I do curso de Medicina da FMRP-USP. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Unidade Saúde da Família Prof. Dr Breno J. Guanais Simões - NSF 1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS RESULTADOS Tabela 1: Índice de Massa Corporal (IMC) em relação a Idade dos alunos. A obesidade infantil apresenta números crescentes em todo o mundo, principalmente por sua causa primária: a ingestão em excesso de alimentos, sem o devido balanço nutricional. Em 2016 a equipe de Saúde da USF Prof. Dr. Domingos A. Lomônaco realizou junto com estudantes do 1º ano da graduação em medicina o trabalho de avaliação nutricional de crianças do Ensino Fundamental da Escola Estadual Portal do Alto, em continuidade ao trabalho iniciado no ano anterior. Este estudo tem como objetivo realizar a avaliação nutricional das crianças do Bairro Eugênio Mendes Lopes no ano de 2016 e comparar com os dados do ano de 2015. Figura 2: Gráfico de IMC X Idade para meninas de 5 a 19 anos Figura 3 : Gráfico de IMC X Idade para meninos de 5 a 19 anos Gráficos 1: Avaliação do diagnóstico Sobrepeso do ano 2016 comparado com o ano de 2015 dos alunos Escola Estadual Portal do Alto Gráficos 2: Avaliação do diagnóstico Obesidade do ano 2016 comparada com o ano de 2015 dos alunos Escola Estadual Portal do Alto Os resultados encontrados demonstraram que 30% das crianças eram Obesas e que 2% estavam em risco de Desnutrição. Além disso, observou-se que 5% das crianças evoluíram para Sobrepeso; 7% evoluíram para a Obesidade e 23% se mantiveram Obesas. A porcentagem de crianças com risco de Desnutrição se manteve pequena e inalterada. Observou-se uma tendência ao aumento de crianças com Sobrepeso e Obesidade na comunidade e, portanto, a construção do conhecimento sobre hábitos de vida saudáveis pelos pais, professores e gestores escolares é essencial para prevenir os fatores de riscos para obesidade infantil. MATERIAL E MÉTODOS Todos os alunos de 7 a 8 anos das 3 turmas do 1º ano e 3 turmas do 2º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Portal do Alto foram medidos e pesados. Em seguida, foram calculados os IMCs e classificados com base nas escalas propostas pelo Ministério da Saúde. Posteriormente, os dados atuais dos alunos do 2º ano foram comparados com aqueles do ano anterior. CONCLUSÕES O relatório da Comissão pelo Fim da Obesidade Infantil da OMS de 2016 destaca ainda como uma das recomendações a implementação de programas abrangentes que promovam ambientes escolares saudáveis, saúde e conhecimentos de nutrição, além de atividade física entre crianças em idade escolar e adolescentes (por meio do estabelecimento de normas para a merenda escolar; eliminando a venda de alimentos e bebidas não saudáveis e incluindo nutrição e educação física de qualidade no currículo base). A USF tem papel relevante para fornecer serviços de gestão de peso, acompanhar a família, as crianças e jovens, diminuindo a exposição a ambientes que incentivem o ganho de peso e obesidade. BIBLIOGRAFIA WHO, World Health Organization. Report of the commission on ending childhood obesity Disponível em: Acesso em: 27 de setembro de 2016. Figura 1: Abordagem de 6 turmas (135 alunos) para realização das medidas antropométricas.