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I Curso de Medicina Legal

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Apresentação em tema: "I Curso de Medicina Legal"— Transcrição da apresentação:

1 I Curso de Medicina Legal
Maio/2017

2 Tanatologia Forense Márlon Xavier Oliva Bicalho Médico Legista

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4 Quem é Tanatos? Na Grécia Antiga, em sua mitologia, entende-se que Tânatos (Thanatos), filho de  Nix (noite) e Érebro (escuridão do mundo inferior) era irmão gêmeo de Hípnos.   Thanatos era a personificação da morte, que nascido em 21 de agosto, tinha essa data como o dia preferido para arrebatar as vidas enquanto Hípnos era a personificação do sono.

5 Conceito É a parte da Medicina Legal que estuda a morte e as suas repercussões na esfera jurídico-social. A morte, na sua acepção mais simples, consiste na cessação total e irreversível das funções vitais.

6 Critérios atuais para um diagnóstico de morte
.Conselho Federal de Medicina (Resolução 1480/97) .Parada total e irreversível das atividades encefálicas. É o que se denomina morte encefálica.

7 Tipos de mortes .Morte natural – é aquela que resulta de uma patologia, pois é natural que um dia se morra. .Morte violenta – é a que resulta de ato praticado por outra pessoa(homicídio), ou por si mesma (suicídio), ou em razão de acidentes, sempre existindo responsabilidade penal a ser apurada.

8 Tipos de mortes .Morte suspeita: é a que após investigação cuidadosa das circunstâncias em que o óbito ocorreu e de seu local, suscita razões para se suspeitar, de modo fundamentado, que sua causa tenha sido violenta, e não natural.

9 Morte A morte pode ser: a) Real ;
b) Aparente - Entendida como um estado do organismo no qual as funções vitais se reduziram à um mínimo tal que dão a impressão errônea da morte.

10 Posse do cadáver Direitos do individuo; Direitos da família;
Direitos da sociedade.

11 Destinos do cadáver Inumação simples; Inumação com necrópsia;
Cremação.

12 Causas jurídicas da morte
Homicídio; Suicídio; Acidente.

13 Realidade da morte Imediatos. Consecutivos ou mediatos.
Fenômenos cadavéricos ou sinais tanatológicos: Imediatos. Consecutivos ou mediatos. Transformativos

14 Fenômenos abióticos imediatos
Perda da consciência; Perda da sensibilidade; Perda da motilidade e do tono muscular;

15 Fenômenos abióticos imediatos
4. Cessação da respiração; 5. Cessação da circulação; 6. Cessação de atividade cerebral.

16 Fenômenos abióticos consecutivos
Desidratação cadavérica; 2. Algor mortis ou esfriamento cadavérico; 3. Livor mortis ou manchas de hipóstase ou livor cadavérico; 4. Rigor mortis ou rigidez cadavérica

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20 Fenômenos abióticos transformativos
Sinais tardios e divididos em : a) Destruidores; b) Conservadores.

21 Fenômenos abióticos transformativos destruidores
Autólise: fenômenos fermentativos anaeróbicos da célula; Putrefação: decomposição fermentativa da matéria orgânica por ação de diversos germes.

22 Putrefação Marcha da Putrefação : Período de Coloração: sulfometahemoglobina; Período Gasoso: posição de lutador, circulação póstuma de Brouardel;

23 Putrefação Período Coliquativo: dissolução pútrida do cadáver, o esqueleto fica coberto por uma massa de putrilagem, e surge um grande número de larvas e insetos; Período de Esqueletização: ossos

24 Fenômenos abióticos transformativos conservadores
Maceração: processo especial de transformação do cadáver do feto no útero materno.Observa-se o destacamento de amplos retalhos de tegumentos cutâneos que se assemelham a luvas;

25 Fenômenos abióticos transformativos conservadores
Mumificação : por meio natural ou artificial. O cadáver, ficando exposto ao ar, em regiões de clima quente e seco, sofrendo acentuado dessecamento;

26 Fenômenos abióticos transformativos conservadores
Saponificação ou adipocera: consistência untuosa, mole e quebradiça, de tonalidade amarelo-escura, dando uma aparência de cera ou sabão.Solos argilosos, úmidos.

27 Fenômenos abióticos transformativos conservadores
Calcificação: fetos mortos e retidos Corificação: urnas de zinco Congelação: baixissima temperatura

28 CRONOTANATOGNOSE Estuda os meios de determinação do tempo transcorrido entre a morte e o exame necroscópico. Dependem de variáveis Caracteristicas individuais Meio ambiente Tipo de morte

29 CRONOTANATOGNOSE Quanto maior o tempo entre o óbito e o exame, maior será a dificuldade na determinação precisa do lapso transcorrido, em horas ou dias, desde o decesso.

30 Técnicas Cronotanatognóticas
Compreendem a observação de modificações e fenômenos que se instalam progressivamente no cadáver, bem como exames complementares que permitem datar, com relativa precisão dentro de uma faixa temporal, o momento do óbito.

31 Técnicas Cronotanatognóticas
Esfriamento do cadáver ("algor mortis") O esfriamento do cadáver é um dos fenômenos abióticos imediatos que geralmente pode ser utilizado.

32 Técnicas Cronotanatognóticas
Esfriamento: convecção, condução, irradiação e evaporação - à razão de 1,0 ºC a 1,5 ºC por hora,

33 Variáveis Arejamento do local,
Temperatura do corpo no momento do óbito Estado nutricional, Camada de panículo adiposo Vestes que cobrem o cadáver etc. Podem modificar os tempos acima referidos. 

34 Rigidez cadavérica ("rigor mortis")
Também utilizada para aquilatar o tempo transcorrido desde o óbito. A rigidez se inicia logo após a morte, atingindo o seu total desenvolvimento até a 15ª hora e depois desaparece lentamente. Acaba quando os fenômenos destrutivos, de putrefação, se instalam.

35 Manchas de hipóstase ("livor mortis")
Começam aparecer sob a forma de um pontilhado cujos elementos coalescem para formar placas de cor variável, dentro das nuanças vermelho-arroxeadas.

36 Duas regras podem ser usadas a seu respeito:
a. Quanto ao aparecimento - surgem na primeira meia hora, após o óbito, mas apenas se tornam evidentes entre a 2ª e 3ª horas, sendo que podem não aparecer nas regiões comprimidas.

37 b. Quanto à fixação - tornam-se fixas, isto é, não mudam de localização quando se muda a posição do cadáver, após decorridas 6 a 15 horas.

38 Os livores cadavéricos:
.São difíceis de observar nas pessoas melanodermas; .Podem não ser observáveis mesmo em leuco ou xantodermas, quando nestas pessoas o óbito ocorre em condições de anemia aguda após hemorragias maciças;

39 Os livores cadavéricos:
.Podem observar-se ainda em vida, na fase agônica ou terminal, em pessoas extremamente debilitadas e com hipotensão arterial

40 Alterações oculares .Midríase (dilatação pupilar); .Tela viscosa da córnea (tela albuminosa da córnea); .Segmentação da coluna sangüínea dos vasos oculares, e .Perda da turgência dos globos oculares.

41 Alterações oculares tonometria ocular oferece uma margem de erro de apenas uma hora, quando o estudo é realizado nas primeiras 24 horas

42 Conteúdo Gástrico Depende de muitas variáveis orgânicas. Na prática é utilizado apenas quando os alimentos ainda praticamente indigestos.

43 Putrefação Algumas regras podem ser estabelecidas de modo a utilizar o avanço do processo putrefativo na cronotanatognose:

44 Período cromático .Mancha verde abdominal, entre a 18ª e 24ª horas, e sulfometa-hemoglobina confere cor verde enegrecida ao corpo todo até o fim da primeira semana.

45 Período enfisematoso .Inicia por volta da 24ª hora,
.Circulação póstuma de Brouardel, aparecem entre as 48 e 72 horas.

46 Período coliquativo: .Início no fim da primeira semana e se prolonga de maneira diversa, conforme o local em que se encontra o cadáver.

47 Período de esqueletização
. Começa entre a 3ª e 4ª semanas, podendo ocorrer muito mais rapidamente nos cadáveres expostos.  

48 Maceração Utiliza-se apenas para os casos de morte fetal recente e se baseia na evolução do processo de maceração. Assim, podem ser encontrados os seguintes estágios:

49 .Grau 0, caracteriza-se pela pele de aspecto bolhoso e indica um tempo de óbito de menos de oito horas. .Grau 1, identifica-se pelo início do descolamento da epiderme e aponta para um tempo que oscila entre 8 e 24 horas.

50 .Grau 2, exibe grandes áreas de descolamento cutâneo e nas cavidades serosas verifica-se a ocorrência de derrames sero-sanguinolentos (avermelhados), o que indica óbito de mais de 24 horas.

51 .Grau 3, caracteriza-se pelo fato dos derrames das cavidades serosas se tornarem turvos e o fígado assumir coloração amarelo-marronzada e aponta para uma cronologia de morte em torno de 48 horas.  

52 Sobrevivência Sobrevivência é a condição pouco freqüente, em que um indivíduo é capaz de permanecer vivo a contar do momento em que recebeu lesões de tal magnitude que poderiam ser responsáveis pela sua morte.

53 Hipermortalidade É a condição em que uma situação atual é capaz de provocar um agravamento, muitas vezes terminado em óbito, de uma moléstia da qual a vítima já era portador.

54 Hipermortalidade Este conceito é de grande importância para a Medicina Legal aplicada à Infortunística, porquanto é neste ramo das ciências que, com maior freqüência, se dá a ocorrência de agentes traumáticos agirem sobre o organismo da vítima, já minado por uma doença consumptiva, infecto-contagiosa, profissional ou do trabalho.

55 Hipermortalidade Nestas condições, aquele mal que por si próprio levaria o trabalhador ao óbito, vê-se agravado pelo traumatismo sofrido, somando-se e, destarte, acelerando a superveniência da morte.

56 Comoriência É uma figura jurídica e não um conceito médico-legal, criada para dar cabo de situações ambíguas nas quais, em decorrência um mesmo evento infortunístico, duas ou mais pessoas que têm nexos familiares, jurídicos ou comerciais que implicam em problemas de Direito Civil e, principalmente de herança, morrem.

57 Premoriência É a ordem cronológica dos óbitos das diversas vítimas em um mesmo evento. De regra, nestes casos, é de extrema importância tentar determinar a seqüência dos óbitos, notadamente por problemas patrimoniais, de herança.

58 Premoriência Não se trata de um problema fácil de resolver. É necessária boa habilidade do legista, grande poder de observação e uma avaliação global do quadro como um todo para, posteriormente, levando em consideração:

59 Poder chegar a uma conclusão diagnóstica, considerando, afora a diferente gravidade dos ferimentos, que os mais fortes prevalecem, pela lógica natural, sobre os mais fracos e os mais jovens sobre os mais idosos.

60 Causas jurídicas da morte
Natureza da lesões; Local dos ferimentos; Intensidade das lesões; Condições físicas das vítimas, e Idade das vítimas.

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79 OBRIGADO !


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