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Convulsão Febril Apresentação: Nayra N. Ribeiro

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Apresentação em tema: "Convulsão Febril Apresentação: Nayra N. Ribeiro"— Transcrição da apresentação:

1 Convulsão Febril Apresentação: Nayra N. Ribeiro
Coordenação: Dra. Carmen Lívia Internato Pediatria(6ª Série) – UCB 2/2016 Brasília, 1 de outubro de 2016 UCB 42 anos de Tradição e Inovação!

2 Conceito Convulsão febril (CF): crise convulsiva acompanhada por febre (T > ou = a 38 °C). Sem evidência de: - Infecção ou inflamação do SNC - Alteração metabólica História prévia de crise convulsiva É a causa mais comum de convulsão na infância!!! (2-5% dos lactentes e pré-escolares)

3 Conceito Faixa etária: 6 meses aos 5 anos
Média de idade da primeira crise: meses CFs não devem ser confundidas com epilepsia, que se caracteriza por crises epilépticas afebris recorrentes

4 Epidemiologia Risco de recorrência da crise febril em outros processos infecciosos é de 30 %. E aumenta quando algum dos seguintes fatores estiver presente: Sexo Masculino Idade da 1° crise < 1ano Duração da febre < 24 h antes da crise Febre 38 – 39° C HF de crises febris HF de epilepsia O risco de epilepsia futura nas crianças com crise febril é similar àquele encontrado na população geral (1%).

5 Fisiopatologia Estudos mostram que o cérebro imaturo é mais suscetível a convulsões. Mecanismo ainda não conhecido Fator familiar (4,4 – 8 – 3,5) Sugere herança autossômica dominante, com baixa penetrância e expressão variável, ou herança poligênica

6 Etiopatogenia A presença de febre é essencial, embora não se conheça seu mecanismo de ação Os vírus são normalmente mais envolvidos com CFs, devido maior prevalência nas infecções É comum a associação com o exantema súbito (Roseolainfantum), e menos frequentemente com o sarampo O tipo de doença desencadeante da febre mais frequente é a doença respiratória

7 Características Clinicas
Simples ou Típica (80 – 85%): tônico-clônicas generalizadas, duração < 15 min, únicas, ocorrem dentro de 24h do início da febre. Complexas ( %): > 15 min, ocorrem depois de 24h do início da febre, ou quando ocorrem várias convulsões em 24h, acompanhada de sinais neurologicos. O período pós-ictal em geral é breve (sonolência leve)

8 Diagnóstico Clínico: O médico na maioria das vezes avalia a criança já no período pós-ictal Classificar a crise em simples ou complexa e identificar o possível foco da febre Pesquisar de imediato a presença de sinais meníngeos e realizar o exame da fontanela. Questionar antecedentes de uso de drogas, traumas ou outras patologias anteriores (cardiopatias, coagulopatias ou distúrbios hidroeletrolíticos)

9 Diagnóstico Punção Lombar: avaliação bioquímica, celularidade, teste antigênicos e cultura de líquor. Quando solicitar: Menores de 12 meses com convulsão febril + febre : SEMPRE meses: deve ser fortemente considerada Maiores de 18 meses com convulsão febril + febre: realizar se sinais de irritação meníngea ou outras anormalidades neurológicas, ou se não identifica-se o foco de infecção

10 Diagnóstico ECG: Considerar a realização se mais de uma característica de crise complexa presente. Neuroimagem: micro/macrocefalia anormalidades neurocutâneas déficit neurológico pré-existente persistência de déficit neurológico pós-ictal crises febris complexas recorrentes caso dúvida se as crises são febris RNM maior sensibilidade que TC

11 Tratamento Em crianças com convulsão > 5 min: Benzodiazepínico
Diazepam venoso ou retal: 0,3 – 0,5 mg/kg Opções: Midazolan, Lorazepan Nas crises febris COM fatores de risco: Considerar diazepam intermitente ou anticonvulsivante contínuo, apesar de não existem fortes recomendações para uso de profilaxia medicamentosa na CFs Nas crises febris SEM fatores de risco: Orientar os pais: caráter benigno, controle da temperatura corporal, possibilidade de recorrência

12 Tratamento Como proceder durante a crise??
Deitar a criança em superfície lisa, em decúbito lateral, com a cabeça apoiada Nunca introduzir qualquer objeto na boca da criança. Se a crise durar mais que 5 minutos ou for associada a cianose intensa levá-la ao atendimento médico mais próximo.

13 Conclusão CFs são comuns na infância e benignas, desenvolvimento normal após o evento. Baixa morbidade e recorrência pouco frequente Orientar bem os pais para reduzir ansiedade Profilaxia com anticonvulsivantes atualmente não tem suporte na literatura no caso de CFs simples Crises febris complexas a profilaxia secundária intermitente ou contínua pode ser considerada (não há consenso – efeitos adversos: fenobarbital: redução da capacidade cognitiva e distúrbios comportamentais, ácido valpróico: hepatotóxico.

14 Referências CASELLA, E.B; MÂNGIA, C.M.F; Management of acute seizure episodes and status epilepticus in children. Artigo de Revisão; J. pediatr. (Rio J.). 1999; 75 (Supl.2): S197-S206 ABRAMCZYK, M.L; Diretrizes Assistenciais: Convulsão Febril Benigna. Albert Einstein Hospital Israelita. Versão Eletrônica Atualizada em abril/2012 SIQUEIRA, L.F.M; Atualização no diagnóstico e tratamento das crises epilépticas febris. Rev Assoc Med Bras 2010; 56(4): GUERREIRO,M.M; Treatment of febrile seizures. Artigo de Revisão; J Pediatr (Rio J) 2002; 78 (Supl.1): S9-S13 Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC jan-jun;55(1):38-42.

15 Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto Vejam também
Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto Vejam também! Aqui e Agora! Esteróides pós-natais e susceptibilidade a convulsão febril nas crianças pré-termos Tu Y-Fang et al. Apresentação:Ana Carolina N. Lopes, Anna Carla Cabral, Arquimedes Rezende, Bruna Caixeta, Hugo Fróes, Paulo R. Margotto             O presente estudo indica que crianças nascidas muito prematuras, são susceptíveis a apresentarem convulsão febril e que o tratamento pós-natal com corticosteróide está associado com o risco de convulsão febril e ao aumento da susceptibilidade de convulsões durante uma doença febril nestas crianças. o risco de convulsão febril (CF) nas crianças prematuras que receberam esteróide pós-natal foi, significativamente, de 5,4 vezes e após ajuste para fatores de confusão, 7,9 vezes e interessante, a temperatura foi significativamente menor na primeira crise nas crianças que receberam esteróide pré-natal (38,6 ± 0,4 ° C vs 39,2 ± 0,6 ° C; P = 0,034). Estes achados confirmam achados experimentais que mostraram que a exposição à dexametasona neonatal em crias de ratos diminuiu o limiar das convulsões na vida adulta.

16 Obrigada!!! Ddos. Isabela Testi, Nayra Ribeiro, (Dr. Paulo R. Margotto), André Alves e Paula Migawski


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