CENTRAR A DOCÊNCIA NO ALUNO: REFLEXÃO SOBRE QUESTÕES ÉTICAS

Apresentação em tema: "CENTRAR A DOCÊNCIA NO ALUNO: REFLEXÃO SOBRE QUESTÕES ÉTICAS"— Transcrição da apresentação:

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Maria Manuela Silva Departamento de Química, Universidade do Minho PORTUGAL

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1 - Introdução - O interesse pelas questões pedagógicas e a mudança “real” na pegagogia não são conceitos semelhates, ou seja, a mudança cria muitas resistências e na maioria dos casos é difícil quer para o aluno quer para o professor. - “investigar o ensino”, para mim, teve início com a frequência de uma acção de formação e mais tarde ao integrar o projecto – Transformar a pedagogia na universidade: reflectir, (inter)agir, reconstruir

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1 - Introdução - “Investigar o ensino” e “Investigar numa área científica específica ” é por vezes difícil e impraticável - “Dar aulas” significava, efectuar exposições orais, melhor ou pior dos conteúdos programáticos. Os alunos eram posteriormente sujeitos a exames e nos quais se classificava a aquisição de conhecimento.

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1 - Introdução -O conceito de aprendizagem centrada no aluno, baseia-se no facto de os indivíduos aprenderem ao longo das suas vidas, em diversas situações muito para além das vividas nas dentro das paredes das instituições de ensino. - A acção dos alunos e a investigação da própria prática propõe uma interrogação da cultura pedagógica e reflexão sobre questões éticas..

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2 - Qual o sentido daquilo que ensinamos? Ensinar é uma actividade polimorfa, assim como o polimorfismo das moléculas na química. Polimorfo significa várias formas todas elas diferentes. Existem muitas formas de ensinar! Quais as melhores? Depende de vários factores entre eles o universo considerado, mas todas as actividades deverão produzir aprendizagem! ….

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3 - Qual a utilidade, para a sociedade, daquilo que ensinamos? proporcionar a actualização e o aprofundamento de conhecimentos; proporcionar o desenvolvimento de competências, relevantes para o processo de ensino/aprendizagem; proporcionar o desenvolvimento de competências visando a melhoria no desempenho em trabalho de grupo, na adaptação a novas tecnologias e na capacidade de comunicação; reconhecer a necessidade de uma aprendizagem e auto- formação ao longa da vida.

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4 - Que tipo de aluno queremos ajudar a formar? A aprendizagem activa é, segundo alguns autores, baseada nos seguintes princípios: a) Os alunos aprendem mais quando os incentivam a discutir, a reflectir e a resolver os problemas; b) Os alunos aprendem mais quando pôem em prática as suas ideias e conhecimentos do conteúdo juntamente com os colegas; c) Os alunos adquirem facilmente novos conhecimentos se estes estiverem relacionados a experiências verídicas, exemplos do dia a dia;

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4 - Que tipo de aluno queremos ajudar a formar? A aprendizagem activa é, segundo alguns autores, baseada nos seguintes princípios: d) Os alunos aprendem melhor quando efectuam tarefas autênticas que se apoiam no que já sabem e alargam os conhecimentos; e) Os alunos aprendem mais quando tem um certo controlo sobre o que aprendem e na forma como aprendem; f) As reacções repentinas são essenciais para uma aprendizagem eficaz;

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5 - O que avaliamos e quem avalia? Nos métodos tradicionais, a avaliação é da responsabilidade do professor e consiste na realização de testes ou exames. As novas tendências pressupõem que a avaliação seja mais centrada no aluno e deste modo haja uma participação mais activa e responsável da sua parte.

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6 - Será que uma abordagem centrada no aluno melhora as suas competências? “LEARNING BY DOING”: Variar o tipo de actividade (resposta a questões especificas, resolução de problemas reais, esquemas, etc.), a duração (10 a 30 minutos) e a dimensão dos grupos (1-4 estudantes) e frequência (2 a 3 vezes por aula). Aprender, a meu ver, está intimamente ligado aos conceitos de experimentar, questionar, refletir, reorganizar,….e a aula teórica presencial é o local onde a prática é apoiada pelo professor.

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7 - Considerações finais…. Os alunos preferem estratégias que favoreceram a aprendizagem activa As actividades de aprendizagem activa favoreceram ainda mais a aquisição de capacidades de raciocínio e de redacção

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7 - Considerações finais…. Verifica-se contudo, por parte dos estudantes, uma falta de hábitos consolidados de auto- responsabilização, ausência de autonomia e dificuldade na gestão do tempo fora da sala de aula. Por parte do docente, existe dificuldade na gestão do tempo lectivo e uma maior dedicação aos alunos fora das aulas presenciais.

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Obrigada pela atenção !