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PublicouGuilherme Castelo Quintanilha Alterado mais de 7 anos atrás
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Cana-de-açúcar para alimentação animal
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Departamento de Zootecnia Cana-de-açúcar para alimentação animal Luiz Gustavo Nussio Piracicaba-2012
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Cana-de-açúcar - 7 milhões de ha (2008) - 9 milhões de ha (2012)
- 577 milhões ton. (2008) - 685 milhões ton. (2012) - 420 usinas no país 200 usinas em SP Conab (2009)
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Por que e como usar cana-de-açúcar ?
Alta produtividade; Alto conteúdo energético; - Baixo custo de MS; - Colheita coincide com período seco; - Tradição de cultivo;
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Composição média da cana-de-açúcar
Tabela 1 – Composição média e amplitude de variação de amostras de cana-de-açúcar analisadas no Laboratório de Bromatologia da USP/ESALQ entre os anos de 2000 e 2010. Nutriente Número amostras Média Mínimo Máximo MS 20 28,68 20,41 33,90 PB 2,97 1,19 4,52 FB 27,63 21,92 32,90 EE 0,87 0,31 1,76 MM 3,06 1,40 5,62 ENN 65,47 57,76 72,40 NDT (est.) 63,00 55,02 67,67
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Composição média da cana-de-açúcar
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Composição média da fração digestível da cana-de-açúcar
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Balanceamento de rações
Tabela 8 – Consumo e produção de leite de vacas holandesas confinadas e alimentadas com diferentes volumosos. Variáveis Silagem milho dentado Silagem milho duro Cana-de-acucar Consumo de MS (kg/dia) 23,0a 23,1a 21,5b Produção de Leite (kg/dia) 34,2a 34,6a 31,9b FDN, %MS 26,9 27,9 27,0 Letras diferentes, na mesma linha, diferem estatisticamente entre si (P<0,05). Fonte: adaptado de Correa et al (2003).
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Balanceamento de rações
Tabela 9 – Consumo e produção de leite de vacas holandesas confinadas e alimentadas com diferentes volumosos. Variáveis Cana Fresca Cana fresca + Sil. de milho Sil. de Milho EPM Consumo de MS (kg/dia) 22,32b 23,47a 21,58c 0,12 Produção de Leite (kg/dia) 24,25 25,19 24,42 25,54 0,75 Produção de Leite 4% G1 22,10 23,02 22,13 24,02 0,73 1 Produção de leite corrigida para 4% de gordura. Letras diferentes, na mesma linha, diferem estatisticamente entre si (P<0,05). Fonte: Queiroz (2006).
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Balanceamento de rações
Figura 24 – Simulação do custo da ração total com uso de cana-de-açúcar ou silagem de milho para vacas leiteiras com produções crescentes. Fonte: Adaptado de Santos et al. (2005).
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Balanceamento de rações
Figura 25 – Simulação da receita líquida em rações contendo cana-de-açúcar ou silagem de milho para vacas leiteiras com produção crescente. Fonte: Adaptado de Santos et al. (2005)
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Desempenho - Gado Leite
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FDN da cana-de-açúcar (% MS)
Valor Nutritivo Tabela 10 – Simulação do efeito de valor nutritivo da fonte de cana-de-açúcar sobre a composição de ração para vacas leiteiras. Variáveis FDN da cana-de-açúcar (% MS) 44 54 64 PB da ração total (% MS) 15,3 17,1 18,8 PDR:PNDR (% MS) 10,1:5,2 11,6:5,5 13:5,8 NDT1 (%MS) 67,0 61,0 56,0 FDN da ração total (% MS) 34,6 40,0 44,7 FDN da cana (% FDN da ração) 90,75 91,00 91,05 Inclusão de cana (% MS) 71,6 67,4 63,3 Oferta de concentrado (kg/dia) 5,4 5,5 Ajuste da ingestão de FDN (% PV) 1,25 Variação do peso corporal (kg/dia) -0,1 -0,9 -1,5 1Estimado segundo NRC (2001).
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Valor Nutritivo Figura 26 – Estimativa do consumo de MS de volumoso, da ração total e da produção de leite ajustada de vacas recebendo fontes de cana-de-açúcar contendo diferentes teores de FDN.
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Desempenho - Gado Corte
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Correções da cana-de-açúcar
Tamanho de partícula Microminerais Zn e Cu Proteína N e S
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Tamanho de partículas
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Oportunidade de seleção
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Tamanho de partículas Tabela 4 – Parâmetros agronômicos e zootécnicos observados em 19 propriedades visitadas Parâmetros Média Desvio padrão CV (%) Amplitude Máxima Mínima Nº de animais suplementados, n 1510 1769 117 8000 210 Área total da propriedade, ha 3631 4081 112 13246 370 Volumoso suplementar, ha 123 110 440 10,3 Cana-de-açúcar, ha 38 30 81 100 1,2 Nº de cortes do canavial 3 7 1 Producao, t MV 3497 2672 76 8160 101 Produtividade, t MV/ha 95 16 17 135 60 Produtividade, t MS/ha 33 6,5 19 43 12 Fonte: Brioni, 2003
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Tamanho de partículas Tabela 5 – Parâmetros relativos à distribuição de partículas de cana-de-açúcar picada e freqüência de afiação de facas Parâmetros n Média Desvio padrão CV (%) Amplitude Máxima Mínima Freqüência de afiação de facas1 15 334 164 49,2 700 155 Partículas maiores que 3,8 cm 18 1,7 1,4 82,6 4,1 Partículas entre 3,8 e 1,9 cm 17,7 10,2 57,8 47,6 Partículas entre 1,9 e 0,78 cm 55,3 6,8 12,3 62,4 31 Partículas menores que 0,78 cm 25,2 7,6 30,3 37,6 9,4 Tamanho médio de partículas 2,4 0,3 11,1 2,9 1,9 1 Quantidade de cana (tonelada de MV)/afiação de faca. Fonte: Adaptado de Brioni, 2003.
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Tamanho de partículas Figura 21 - Freqüência de afiacão de facas da colhedora de forragens Fonte: Adaptado de Brioni, 2003.
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“Desempenho de vacas leiteiras alimentadas com rações contendo cana-de-açúcar in natura processadas em três tamanhos de partículas” Tamanho de partículas Tabela 6 - Consumo de MS e produção de leite de vacas leiteiras alimentadas com cana-de-açúcar processadas em diferentes tamanhos médios de partículas Variável TMP (mm) EPM P 3,28 5,21 9,17 CMS (kg /d) 18,30 19,33 18,70 0,756 ns CMS (%PV) 3,65 3,86 3,71 0,144 Leite (kg/d) 16,57 16,20 16,24 0,393 Gordura (%) 3,83 3,78 0,295 LCG 3,5 (kg/d) 17,3 17,0 16,5 0,495 Fonte: Santos et al. (2009)
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“Desempenho de vacas leiteiras alimentadas com rações contendo cana-de-açúcar in natura processadas em três tamanhos de partículas” Tamanho de partículas Tabela 7 - Comportamento ingestivo de vacas em lactação alimentadas com rações contendo cana-de-açúcar com diferentes tamanhos de partículas Variáveis TMP (mm) EPM P 3,28 5,21 9,17 Trat L Q TI (min/d) 384 376 388 10,6 0,5279 0,7087 0,2888 TR (min/d) 478 564 503 8,8 < 0,001 0,0299 <0,001 TM (min/d) 862 941 893 14,2 0,0539 Fonte: Santos et al. (2009)
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Seleção de partículas Figura 22 - Índice de seleção de rações contendo cana-de-açúcar e fornecidas para vacas em lactação. Efeitos: tratamento (P<0,13); peneira (P<0,01) tratamento x peneira (P<0,01). a, b, c indicam diferenças entre peneiras. Fonte: Santos et al. (2009)
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a b b c c Figura 27 – Coeficientes de efetividade física da fração fibra detergente neutro (fef) utilizando o tempo de mastigação (min/kg de MS). Método de bioensaio tendo como alimento padrão a silagem de milho (FDNfe = 100%) Fonte: Goulart et al. (2010)
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Ponto de Colheita Brix Figura 10 - Média dos três tratamentos para a variável Brix (% caldo) da fração colmo e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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Ponto de Colheita Pol Figura 11 - Média dos três tratamentos para a variável Pol (% caldo) da fração colmo e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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Ponto de Colheita Matéria Seca
Figura 12 - Média dos três tratamentos para a variável MS (%) da fração colmo, folha e planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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Ponto de Colheita Proteína Bruta
Figura 13 - Média dos três tratamentos para a variável PB (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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60d- alta proporção de folhas
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Ponto de Colheita Matéria Mineral
Figura 14 - Média dos três tratamentos para a variável MM (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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Fibra em detergente neutro
Ponto de Colheita Fibra em detergente neutro Figura 15 - Média dos três tratamentos para a variável FDN (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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Fibra em detergente ácido
Ponto de Colheita Fibra em detergente ácido Figura 16 - Média dos três tratamentos para a variável FDA (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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Digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca
Ponto de Colheita Digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca Figura 17 - Média dos três tratamentos para a variável DVIVMS (% MS) da fração colmo, folha e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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Fonte: Thiago (2009)
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Ponto de Colheita Fonte: Thiago (2009)
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Digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca
Ponto de Colheita Digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca Figura 18 - Média dos três tratamentos para a variável DVIVMS (% MS), Pol e Brix (% do caldo) da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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Fonte: Thiago (2009)
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NDT ~ (Brix + 40) Fonte: Thiago (2009)
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Diversidade varietal IAC
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Diversidade varietal Tabela 2 – Teores médios de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHOT), FDN, FDA e lignina (LIG) de nove variedades de cana-de-açúcar Fonte: Mello et al. (2006)
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Diversidade varietal Tabela 2 – Teores médios de FDN, POL e razão FDN/POL de nove variedades de cana-de-açúcar (cont.) Fonte: Mello et al. (2006)
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Diversidade varietal Tabela 3 – Teores médios de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), lignina (LIG), FDN, POL e a relação FDN/POL de nove variedades de cana-de-açúcar Variedade MS (%) PB (% MS) LIG FDN POL FDN/POL IAC 31,48b 1,75 3,44ab 47,45ab 15,67bcd 3,05ab IACSP 30,52bc 1,81 3,50ab 43,59bc 16,28abc 2,69c IACSP 32,38ab 1,91 2,95b 51,44a 15,50cd 3,34ab IACSP 31,38b 1,93 4,83a 45,78bc 15,82bcd 2,90bc IACSP 27,39d 2,09 3,13b 41,98c 16,13abcd 2,62c IACSP 33,71a 1,94 4,13ab 47,66ab 16,68a 2,87bc IACSP 29,23cd 2,96b 44,11bc 16,08abcd 2,77bc RB72-454 30,38bc 2,11 3,84ab 46,39bc 15,42d 3,03ab SP 31,95ab 2,07 3,27ab 45,85bc 16,32ab 2,82bc Médias seguidas de letras diferentes nas colunas diferem entre si (P < 0,05) pelo teste de Tukey. Fonte: Rodrigues et al., 2006.
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Diversidade varietal Fonte: Carvalho et al, 2010
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Digestibilidade da MS x Rel Pol/FDN
Fonte: Thiago (2009)
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Manejo de colheita - manual
- limitações trabalhistas; - maior custo (R$160/ t MS); 4 t/homem.dia (8 h); 200 homens.h/ha; picador estacionario; baixa eficiência operacional.
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Manejo de colheita - mecanizado
- Desgaste operacional; - menor custo (R$110/ t MS); 7 – 10 t/hora; t/dia; rebanhos de maior porte; manejo de soqueira.
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Manejo de colheita - mecanizado
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Longevidade do talhão Figura 1 - Estimativa do custo da cana-de-açúcar com o aumento na longevidade do talhão. Fonte: Nussio & Ponchio (2004).
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Fisiologia de rebrotação
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Fisiologia de rebrotação
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29% MS 34% MS Landell et al. (2002): 94,3 t/ha (12 meses) Silva et al. (2004): 136,5 t/ha (planta, 1,5 m) Schmidt (2006): 144,3 t/ha (1,2 m e 15 meses) Figura 2 - Produtividade colhida e disponibilidade de forragem em MV e MS da variedade IAC de cana-de-açúcar submetida aos métodos de colheita Fonte: Schogor (2008)
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Figura 3 - Perdas de colheita totais e das frações palha, folhas verdes e colmos remanescentes em t MV e MS.ha-1 de acordo com os métodos de colheita Fonte: Schogor (2008)
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AUTOMOTRIZES Neves et al. (2004): 23% (maior rotação) e 13% para menor TOCO: menor que 1% do total 8% Figura 4 - Perdas de colheita totais e das frações palha, folhas verdes e colmos remanescentes em porcentagem da MS em relação à produtividade colhida Fonte: Schogor (2008)
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EFEITO ADITIVO DO MÉTODO DE COLHEITA SOBRE DANOS
Figura 5 - Danos causados às linhas de touceiras, em número de toletes danificados, arrancados, e o número de plantas inteiras deixadas à campo, de acordo com o método de colheita utilizado Fonte: Schogor (2008)
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Pico 31 a 35 DAC Figura 6 - Evolução do número total de perfilhos por metro linear da cana-de-açúcar variedade IAC submetida a métodos de colheita de forragem Fonte: Schogor (2008)
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Figura 7 - Evolução do número de perfilhos aéreos por metro linear da cana-de-açúcar variedade IAC submetida a métodos de colheita de forragem Fonte: Schogor (2008)
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Figura 8 - Evolução do número de perfilhos basais por metro linear da cana-de-açúcar variedade IAC submetida a métodos de colheita de forragem Fonte: Schogor (2008)
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Fonte: Schogor (2008) Padrão demográfico de perfilhamento MAN MEC
Perfilhos de 1ª ordem acima de 74% Perfilhos de 2ª ordem acima 26% MEC + MAN Fonte: Schogor (2008)
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81,1 t/ha – Manual 77,9 t/ha – Mecânico 79,9 t/ha – Mecânico + manual 29,6 t/ha – Manual 29,6 t/ha – Mecânico 30,4 t/ha – Mecânico + manual Figura 9 - Biomassa acumulada, em t MV/ha, da cana-de-açúcar variedade IAC , na safra 2006/2007, representada por valores observados (pontos) e o ajuste da função logística, de acordo com o método de colheita Fonte: Schogor (2008)
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Tratamento em montes
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Tratamento em montes Figura 30 - Evolução temporal do teor de hemicelulose da cana-de-açúcar tratada com doses de cal virgem. Fonte: Santos (2007)
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Silagem de cana-de-açúcar
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Silagem de cana-de-açúcar
- Decisão involuntária: - Fogo acidental ou geada; - Decisão voluntária: - Liberação de glebas; - Evitar sobras e acamamento; - Agilização da logística operacional; - Atendimento a rebanhos de grande porte; - Melhor manejo agronômico de talhões; - Elevação custos vs Controle de perdas;
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Fermentação Leveduras Piruvato Descarboxilase
Sacarose (Sucrose) Glucose Frutose Frutose 6-P 2 ADP 2 Pi 2 Piruvatos 2 CO2 Piruvato Descarboxilase 2 Acetaldeídos Alcool Desidrogenase 2 Etanol Glucose + 2 ADP + 2 Pi = 2 Etanol + 2 CO2 + 2 ATP + 2 H2O
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Cinética do Etanol Sintese SILAGEM Volatilização ? Abertura Silo - O2
Lactato Leveduras COCHO Rejeição Consumo ? Detectado E T A N O L
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Etanol-Digestão e Metabolismo
R Ú M EN 30% Etanol Acetaldeído Acetato N-valerato (C5) OH-desidrogenase NADH Propionato Acetaldeído > NADH/NAD < gluconeogênese > síntese TAG >lactato (acidose) > Corpos cetônicos F Í G A D O NADH COH-desidrogenase Acetil-CoA Acetato Butirato
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Silagem de cana-de-açúcar
A fermentação alcoólica: - Atividade de leveduras epífitas; - Redução no valor nutritivo; - Elevação de perdas; - Redução do consumo; - Necessidade de aditivos;
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Composição média da silagem de cana-de-açúcar
Tabela 12 – Amostras de silagem de cana-de-açúcar analisadas no Laboratório de Bromatologia da USP/ESALQ entre 2000 e 2010 Nutriente Número Amostras Média Mínimo Máximo MS 25 27,78 20,10 57,29 PB 4,35 1,88 9,77 FB 22 32,73 10,63 36,40 EE 1,23 0,67 2,93 MM 24 3,90 2,07 6,46 ENN 57,73 46,22 83,61 NDT (est.) 57,99 53,87 69,54
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Composição média da silagem de cana-de-açúcar
Tabela 12 – Amostras de silagem de cana-de-açúcar analisadas no Laboratório de Bromatologia da USP/ESALQ entre 2000 e 2010 (cont) Nutriente Número Amostras Média Mínimo Máximo FDN 16 62,63 50,07 74,60 FDA 13 39,49 35,86 46,59 Lignina 10 6,57 5,59 7,73 Celulose 32,77 30,17 38,86 pH 2 3,72 3,69 3,75 Carboidratos não fibrosos = 27,89%
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Variações nos padrões de resposta
Silagem de cana-de-açúcar Variações nos padrões de resposta Fonte: Schmidt (2008)
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Variações nos padrões de resposta
Silagem de cana-de-açúcar Variações nos padrões de resposta Fonte: Schmidt (2008)
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Silagem de cana-de-açúcar
Uréia 5 2 5 8 N=12 9 Fonte: Schmidt (2008)
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Silagem de cana-de-açúcar
Benzoato de Sódio 4 6 2 2 N=5 6 Fonte: Schmidt (2008)
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Silagem de cana-de-açúcar
Hidróxido de Sódio 3 2 3 4 N=5 2 Fonte: Schmidt (2008)
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Silagem de cana-de-açúcar
Óxido de Cálcio 6 5 5 3 N=9 4 6 Fonte: Schmidt (2008)
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Lactobacillus plantarum
Silagem de cana-de-açúcar Lactobacillus plantarum 8 5 5 10 N=11 6 Fonte: Schmidt (2008)
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Lactobacillus buchneri
Silagem de cana-de-açúcar Lactobacillus buchneri 10 11 13 8 N=16 12 16 Fonte: Schmidt (2008)
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Reflexões Aumentar a longevidade do talhão de 3-4 anos para 5-6 anos torna o custo de cana capineira semelhante a silagem de cana!!
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Longevidade do talhão Figura 1 - Estimativa do custo da cana-de-açúcar com o aumento na longevidade do talhão. Fonte: Nussio & Ponchio (2004).
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Gradiente de rebrotação reduz longevidade
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Obrigado
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Departamento de Zootecnia
USP/ESALQ (19)
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Experimento: Daniel et al
Experimento: Daniel et al. (2011) 30 vacas holandesas 7 semanas suplementação Dietas: 33% feno + 67% concentrado Controle, 5% etanol ou 5% ác. acético
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Consumo de alimentos
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Comportamento ingestivo
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Comportamento ingestivo
Parâmetro Controle Etanol Ác. acético SE P Ingestão (min) 245 233 231 17.0 0.77 Ruminação (min) 418 435 451 19.0 0.38 Mastigação (min) 663 668 682 25.0 0.81 Mastigação/Consumo (min/kg MS) 31.3 29.2 31.9 1.3 0.33
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Seleção de partículas
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Produção de leite
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Nível plasmático de álcool < 0,1 g/L para todas as vacas !
Saúde dos animais Nível plasmático de álcool < 0,1 g/L para todas as vacas !
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Composição do leite
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Qualidade do leite
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Desempenho de gado leiteiro com silagem de cana
Queiroz et al, 2008
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Desempenho de gado leiteiro com silagem de cana
Queiroz et al, 2008
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Desempenho de gado leiteiro com silagem de cana
Queiroz et al, 2008
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Reflexões Pergunta: A ensilagem da cana representa elevação de custos e, portanto, o produto animal será sempre mais caro que o respectivo cana-capineira ? Resposta: Sim e Não!
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Reflexões - Possíveis benefícios indiretos;
- Agilização operacional (custos não tangíveis); Rebanhos Pequenos= QUALIDADE DE VIDA (Quanto vale?); Rebanhos Grandes = Expansão da atividade;
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Correlações entre variáveis
Fonte: Carvalho et al, 2010
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Reflexões - Melhoramento
Modelo = oBrix x Digestibilidade FDN (%) % FDN Modelo’ = % Carboidratos solúveis x Dig. FDN (%) ou Dig. FDN (%) / % FDN
100
Ganhos em digestibilidade de FDN Ganhos em digestibilidade de MS
X Ganhos em digestibilidade de MS 3,5% ↑ CMS 10%
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Implicações Adequações dietéticas permitem exploração de mérito individual do animal; Tamanho de partículas: afiação de facas; Ensilagem com controle da fermentação permite ganhos operacionais e maior longevidade do talhão;
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Implicações Esforços conjuntos de pesquisa e extensão devem convergir para a transferência da competência agronômica no manejo de glebas de cana-de-açúcar para consolidar a competitividade da exploração animal; Novos progressos são dependentes de investimentos de equipes multidisciplinares.
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Curso de Especialização em Produção de Ruminantes
Locais: Piracicaba: desde 2000 – Realizado na ESALQ Goiânia: desde 2011 – Realizado no Castelo Hall Duração: 2 anos – 20 finais de semana Disciplinas: Pastagens e Forragens Suplementares Nutrição e Manejo de Ruminantes
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Curso de Especialização em Produção de Ruminantes
Locais: Piracicaba: desde 2000 – Realizado na ESALQ Goiânia: desde 2011 – Realizado no Castelo Hall Duração: 2 anos – 20 finais de semana Disciplinas: Pastagens e Forragens Suplementares Nutrição e Manejo de Ruminantes
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Fermentação Bactérias Homoláticas
Sacarose (Sucrose) Glucose Frutose Frutose 6-P 2 ADP 2 Pi 2 Piruvatos + + 2 Lactatos 2 ATPs 2 H2O Glucose (Frutose) + 2 ADP + 2 Pi = 2 Lactato + 2 ATP + 2 H2O
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Fermentação Bactérias Heteroláticas
Sacarose Frutoses Manitol Glucose Glucose 6-P CO2 ATP Pi ATP Xilulose 5P Acetil-P Acetato Lactato Piruvato Acetil-CoA Acetaldeido Etanol 3 Frutoses + 2 ADPs + 2 Pi = Lactato + Acetato + 2 Manitol + CO2 + 2 ATP + 2 H2O Glucose + ADP + Pi = Lactato + Etanol + CO2 + 2 ATP + H2O Glucose + 2 Frutoses + 2 ADP + 2 Pi = Lactato + Acetato + 2 Manitol + CO2 + 2 ATP + H2O
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Fermentação Bactérias Homoláticas
Sacarose Frutoses Manitol Glucose Glucose 6-P CO2 ATP Pi ATP Xilulose 5P Acetil-P Acetato X Lactato Piruvato Acetil-CoA Acetaldeido Etanol L. buchneri Álcool Desidrogenase
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Silagem de cana-de-açúcar
Variedades – forragem fresca Variáveis IAC IAC CV% MS, % 27,4 31,8 - FDN, %MS 45,4 54,3 CHO’s, % MS 19,9 17,5 Fonte: Schmidt (2006)
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Tratamento em montes Fonte: Oliveira (2005)
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Tratamento em montes Fonte: Oliveira (2005)
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Maturidade x variedade
Tabela 4 – Composição químico-bromatológica de duas variedades de cana-de-açúcar, colhidas em três idades distintas (primeiro corte). Variável Idade cronológica na colheita 12 meses 15 meses 18 meses IAC IAC MS (%) 30,2 34,5 24,0 28,3 28,0 32,5 FDN (% MS) 46,7 56,0 44,5 54,0 44,9 52,8 CHOs (% MS)1 19,0 16,0 19,9 18,7 20,8 17,7 DIVMS (% MS) 65,8 60,5 67,3 62,6 70,7 62,9 Prod. (t MV/ha)2 - 144,3 195,3 153,8 183,5 Amostras de plantas colhidas para ensilagem, sem análise estatística (ausência de repetições). 1CHOs – carboidratos solúveis. 2 Produtividade estimada em duas linhas de 7 metros. Fonte: Schmidt (2006).
112
Maturidade x ciclo de produção
Tabela 3 – Composição químico-bromatológica e produção de matéria seca de variedades de cana-de-açúcar, considerando os efeitos do ciclo de produção e idade de corte. Variável Ciclo de Produção Idade de corte (dias) Precoce Intermediário 426 487 549 MS (%) 28,72a 28,69a 27,02 29,73 29,38 NDT (%) 62,47b 63,51a 62,45 63,02 63,50 MM (% MS) 16,12a 15,64a 17,96 16,43 13,26 FDN (% MS) 48,76a 47,10b 47,66 48,53 47,60 FDA (% MS) 28,79a 27,45b 26,72 29,31 28,33 LIG (% MS) 13,46a 13,36a 14,25 12,85 13,13 Produção (t/ha) 126,30b 137,24a 121,16 136,15 138,00 Médias na linha, relativas ao ciclo de produção, seguidas por letras diferentes, são estatisticamente diferentes (P < 0,05) pelo teste F. Fonte: Adaptado de Fernandes et al., 2003.
113
Maturidade x espaçamento
Tabela 5 – Análise bromatológica da cana-de-açúcar in natura, variedade RB72-454, sob efeito de idades de corte e espaçamento de plantio. Idade Ano do corte Esp n MS MM PB EE FDN FDA Lignina % MS 6 meses 0,9 m 45 15,99 7,09 5,37 2,75 75,93 43,56 5,75 2006 1,3 m 16,62 7,25 5,62 2,85 75,29 43,62 4,77 8 meses 21,29 6,27 6,34 2,25 69,00 42,10 7,00 2005 21,90 6,05 6,03 2,36 67,27 43,04 7,40 14 meses 25,15 4,79 3,44 2,02 59,99 36,61 5,26 25,48 4,41 3,50 2,14 60,77 35,84 4,46 Esp = espaçamento Fonte: Adaptado de Muraro.
114
Número de perfilhos totais / metro 0,0246 0,0146
Valores da probabilidade para verificação do efeito dos métodos de colheita sobre os parâmetros das equações ka e km, relativas ao perfilhamento da cana-de-açúcar variedade IAC Variável ka km Número de perfilhos totais / metro 0,0246 0,0146 Número de perfilhos basais / metro 0,0942 0,0637 P>0,05 Taxas médias diárias de aparecimento (ka) e de mortalidade (km) do número total de perfilhos por metro da variedade IAC de cana-de-açúcar, submetida a métodos de colheita de forragem Método de Colheita ka EP km MAN 0,0249b 0,00091 0,0252b 0,00092 MEC 0,0287a 0,00088 0,0295a 0,00090 MEC+MAN 0,0268ab 0,00081 0,0275ab 0,00084 Médias seguidas das mesmas letras, na coluna, não diferem entre si (P>0,05) Fonte: Schogor (2008)
115
Variáveis a k Peso planta inteira, kg 0,7136 0,9320 Peso do colmo, kg
Valor da probabilidade referente ao efeito do tratamento sobre os parâmetros das equações preditivas, representadas pelo valor assintótico da variável (a) e taxa média diária de acúmulo ou incremento (k) para as variáveis estudadas Variáveis a k Peso planta inteira, kg 0,7136 0,9320 Peso do colmo, kg 0,6238 0,8805 Diâmetro do colmo, cm 0,3741 0,1650 Área foliar, m2 0,5888 0,9672 Graus brix 0,6210 0,3557 Número de nós / planta 0,9052 0,4956 Altura, cm 0,3014 0,1187 Não houve efeito dos tratamentos sobre as variáveis de peso e número de folhas verdes, senescentes, mortas, expandidas e expansão por planta (análises destrutivas e não-destrutivas) Fonte: Schogor (2008)
116
Peso da planta inteira e peso do colmo da variedade IAC , de acordo com a função proposta para cada tratamento a k Peso planta MAN = 0,7362 / [1 + exp (3, ,0284 * DAC)] Peso planta MEC = 0,7162 / [1 + exp (3, ,0303 * DAC)] Peso planta MEC+MAN = 0,7173 / [1 + exp (3, ,0285 * DAC)] Peso colmo MAN = 0,6655 / (1 + exp (2, ,0218 * DAC)] Peso colmo MEC = 0,6341 / (1 + exp (2, ,0254 * DAC)] Peso colmo MEC+MAN = 0,6454 / (1 + exp (2, ,0223 * DAC)] Fonte: Schogor (2008)
117
Folhas verdes 6 a 8 folhas (60g) Folhas mortas Folhas senescentes 1,5 a 2,5 folhas (15g) 2,5 a 4 folhas (15g) Peso e número de folhas verdes, senescentes e mortas por planta, da variedade de cana-de-açúcar IAC , de acordo com os métodos de colheita Fonte: Schogor (2008)
118
Fonte: Schogor (2008) 19,2 – Manual 18 – Mecânico
16,4 – Mecânico + manual 164,9 cm – Manual 166,9 cm – Mecânico 167,8 cm – Mecânico + manual Altura da planta e número de nós por colmo da cana-de-açúcar variedade IAC avaliados por meio de análise destrutiva em função do modelo logístico proposto para cada método de colheita Fonte: Schogor (2008)
119
IAF dado em função do número de perfilhos por m2
Área foliar (m2) e índice de área foliar da cultura de cana-de-açúcar variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Schogor (2008)
120
25,3 a 25,6 92 a 93% Graus brix e índice de maturação de cana-de-açúcar variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Schogor (2008)
121
Correlações FDN/Pol FDN/Brix FDA/Pol FDA/Brix DVIVMSCOLMO - 0,6532
Tabela 5. Coeficientes de correlação (r) e significância entre as relações FDN/Pol, FDN/Brix, FDA/Pol e FDA/Brix e a DVIVMS das frações colmo e planta inteira FDN/Pol FDN/Brix FDA/Pol FDA/Brix DVIVMSCOLMO - 0,6532 - 0,6889 - 0,6680 - 0,7004 < 0,0001 DVIVMSP.INTEIRA - 0,6755 - 0,6940 - 0,6751 - 0,7309 Fonte: Thiago (2009)
122
Correlações Brix FDN/Brix DVIVMS FDN Planta Inteira BrixCOLMO 0,9217
Tabela 6. Coeficientes de correlação (r) e significância entre as relações Brix, FDN/Brix, Pol, FDN/Pol e DVIVMS da planta inteira e o Brix e a Pol da fração colmo Brix FDN/Brix DVIVMS FDN Planta Inteira BrixCOLMO 0,9217 - 0,9116 0,8085 - 0,8103 < 0,0001 Pol FDN/Pol PolCOLMO 0,9635 0,7476 Fonte: Thiago (2009)
123
Fonte: Thiago (2009)
124
Silagem de cana-de-açúcar
Variedades – silagens Variáveis IAC IAC CV% MS, % 21,7b 28,0a 4,43 FDN, %MS 63,9b 65,4a 1,79 CHO’s, % MS 4,9 4,0 28,7 Etanol, %MS 5,0a 3,1b 49,2 Gases, % MS 23,4a 14,3b 17,2 Perda total, %MS 26,9a 19,2b 13,3 Fonte: Schmidt (2006)
125
Associação de aditivos
Silagem de cana-de-açúcar Associação de aditivos Elevação na variabilidade dos dados Dificuldade de interpretação Elevação no custo de aplicação e operacionalidade Busca por efeitos sinérgicos Possibilidade de redução nas perdas fermentativas Fonte: Schmidt (2008)
126
a b b bc c c Figura 28 – Efeito da repleção ruminal ou enchimento ruminal em quilos (“rumem fill”) de bovinos alimentados com diferentes fontes de fibra Fonte: Goulart et al. (2010)
127
Diversidade varietal IAC 94 – > 200 t colmo/ha
128
Composição média da cana-de-açúcar
Tabela 1 – Composição média e amplitude de variação de amostras de cana-de-açúcar analisadas no Laboratório de Bromatologia da USP/ESALQ entre os anos de 2000 e 2010 (cont.) Nutriente Número amostras Média Mínimo Máximo FDN 8 52,85 41,50 60,77 FDA 7 32,38 26,55 37,06 Lignina 5,03 3,56 6,93 Celulose 27,35 22,23 31,40 pH 4 5,17 4,07 6,26 Carboidratos não fibrosos = 40,25%
129
Balanceamento de rações
Figura 23 – Simulação de consumo de MS de vacas em lactação, ingerindo como fonte de volumoso cana-de-açúcar ou silagem de milho, em função da produção de leite. Fonte: Adaptado de Santos et al. (2005).
130
Valor Nutritivo RESUMO Produção 30% menor (FDN, 44% para 64%);
Em geral: + 2 unidades FDN kg leite/dia + 5 unidades FDN kg CMS/dia
131
Consumo x Enchimento ruminal
Fonte: Daniel et al. (dados não publicados)
132
Tabela 11 - Consistência do “mat” ruminal de bovinos recebendo rações contendo diferentes fontes de fibra Fonte de fibra1 CN CP BAG CAN CSOJ TALG EP Tempo de ascensão do peso interno Segundos 399d 1520bc 1895ab 2060a 448d 1045c 140 Distância percorrida Centímeros 56,25a 51,66ab 42,45b 43,50b 54,40a 47,01ab 2,52 Taxa de ascensão3 cm/s 8,51a 2,07b 1,34b 1,33b 7,76a 2,81b 0,36 3Taxa de ascensão = distância percorrida/tempo de ascensão do peso interno (Welch, 1982) ab Letras distintas na mesma linha indicam diferença estatística ao nível de 5%. Fonte: Goulart et al. (2010)
133
Figura 29 – Teor de FDA e degradação da MS em 24 h.
DEGMS = 95,32 – 1,238 * FDA ; r2 = 0,70; P < 0,001. Fonte: Teixeira (2004)
134
Época de colheita
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Ponto de Colheita Relação FDN/Brix
Figura 19 - Média dos três tratamentos para a variável FDN/Brix da fração colmo e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
136
Ponto de Colheita Relação FDN/Pol
Figura 20 - Média dos três tratamentos para a variável FDN/Pol da fração colmo e da planta inteira da cana-de-açúcar, variedade IAC , ao longo do ciclo da cultura Fonte: Thiago (2009)
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