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Estabilidade de pensamento e estrutura: o caso do Regime Militar

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Apresentação em tema: "Estabilidade de pensamento e estrutura: o caso do Regime Militar"— Transcrição da apresentação:

1 Estabilidade de pensamento e estrutura: o caso do Regime Militar
Rafael Wolter – UERJ/Universo Associação para o desenvolvimento da Psicologia social (ADEPS)

2 Apresentação e delimitação da Abordagem
Pais do estruturalismo: Galois, 1831, Teoria dos grupos, Matemática De Saussurre, , Lingüística sincrônica, Lingüística Köhler e Wertheimer, 1912, Gestalt, Psicologia Kurt Lewin, 1935, Teoria do campo, Psicologia Social Piaget, 1968, O desenvolvimento da lógica, Psicologia do Desenvolvimento Lévi-Strauss, 1948, Estrutura Elementar do Parentesco, Antropologia Flament, 1963, Teoria dos “Grafos” e Estruturas Sociais, Psicologia Social

3 A contradição dos conteúdos
Estudando os mitos de populações indígenas, Lévi-Strauss chegou a conclusões contraditórias. Lévi-Strauss chegou a afirmar que “tudo pode ocorrer no mito; parece que a sucessão de eventos não segue nenhuma regra lógica ou de continuidade. Todo sujeito pode ter um predicado qualquer; toda relação concebível é possível. Mas, esses mitos, por trás de aparências arbitrárias, se reproduzem com as mesmas características, e frequentemente com os mesmos detalhes, em diversas regiões do mundo (1955, p. 432).

4 A Importância da estrutura
Lévi-Strauss notou que o sentido dos mitos não está nos elementos isolados, mas na maneira como os diferentes elementos isolados se relacionam. Os mitos variam no seu conteúdo, mas possuem uma mesma estrutura.

5 A busca das estruturas Para Lévi-Strauss “deve-se e basta desvendar a estrutura inconsciente, que existe por trás de toda instituição e de todos os costumes, para encontrar um princípio de explicação para outras instituições e outros costumes (1958, p.28).

6 As características gerais e necessárias
“uma estrutura é um sistema de transformações, que como sistema é composto por leis (em oposição ás propriedades dos elementos), e que conserva ou se enriquece pelo jogo de transformações, sem que estas levem para fora de suas fronteiras ou usem elementos externos. Em uma palavra, uma estrutura possui três características; totalidade, transformação e auto-regulação’’(Piaget, 1968, p.7).

7 Teoria do NC e estrutura
Núcleo central tem um papel estabilizador – Auto-regulação Periferia tem um papel de pára-choque – Transformação O sentido da representação não se reduz à soma dos elementos isolados - Totalidade

8 A questão das relações e da estrutura
No caso das RS dois tipos de relação são estudados: Relação entre o objeto e os cognemas (no sentido de Codol, 1969) que este objeto ativa em determinada população. Relação entre os cognemas ativados pelo objeto em determinada população

9 Exemplo de relação objeto - cognema
O objeto Grupo ideal ativa rapidamente e com frequência o cognema amizade entre estudantes de psicologia do “midi”. Sem amizade um grupo não pode ser ideal. O objeto “Aids” ativa de diferentes maneiras o cognema doença (Aids se define como uma doença, Aids usa a doença, Aids leva à doença...)

10 Relação objeto – cognema: Ex. Oliveira e colaboradores (2008)

11 Exemplo de relação cognema - cognema
Ao se pensar a Aids frequentemente doença é associada à morte. AIDS é uma doença que leva à morte. Aids é uma doença que mata jovens. Aids não é só uma doença, AIDS mata... Palavra freqüentemente citada: morte preconceito medo doença discriminação desconhecimento desespero promiscuidade sofrimento tristeza dúvida homossexual isolamento

12 Doença Magreza Preconceito Sangue Contágio Homossexual Morte Sofrimento Medo Remédio Jovens Sexo

13 Técnicas Relação objeto – cognema: Análise prototípica de (Vergès, 1992; Oliveira e colaboladores, 2005; Wachelke e Wolter, 2011); Técnica do questionamento (Moliner, 1989; Sá, 1996); Teste de independência ao contexto (Lo Monaco, 2008) Relação cognema – cognema: Análise de similitude (Flament, 1994); Análise de co-ocorrências entre elementos (Pecora e Sá, 2007); Esquemas Cognitivos de Base (Rouquette e Guimelli, 1994)

14 Estas relações são equivalentes?
A relação objeto – elemento: traduz a força (distância) e o tipo da ligação entre o objeto representacional e o que ele ativa. A relação elemento - elemento traduz a organização de pensamento ligada ao objeto representacional. Logo a resposta seria negativa. Estas relações não são equivalentes.

15 Auto-regulação, totalidade e transformação
A chave da resposta parece-nos estar na questão da transformação representacional (ex. relações entre funcionários dentro de uma empresa e posição destes na estrutura e seu paralelo com estrutura do pensamento). O que faz a transformação? Como isto ocorre? Por mudanças externas (Flament, 1994) Por minorias ativas e relações inter-grupais (Moscovici, 1969) Para entender como elas ocorrem é provável que o segundo tipo de relação nos forneça mais informações.

16 Em conclusão Existem dois fatores que geram mudanças representacionais conhecidos e estudados: as mudanças externas e a dupla consistência da minoria ativa. A relação entre cognemas permitiria estudar, cronologicamente, a mudança para eventualmente conhecer as regras de transformação.

17 Obrigado


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