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Disciplina: Debates Econômicos Contemporâneos 7ª aula

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Apresentação em tema: "Disciplina: Debates Econômicos Contemporâneos 7ª aula"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Debates Econômicos Contemporâneos 7ª aula
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza

2 O que levou à queda de K/Y?

3 A “2ª lei fundamental” do capitalismo: b = s/g
É uma lei de tendência (de LP). b tende para s/g, à medida em que s e g se mantém constantes por muito tempo. Implicação: quanto maior a taxa de poupança e quanto menor a taxa de crescimento, maior a relação capital/renda e, coeteris paribus, pior a distribuição da renda.

4 A 2ª lei e a tendência, desde 1970, de aumento da relação Kpriv/Y
Retorno do capital privado, ou a emergência de um novo capitalismo patrimonial teria 3 fatores explicativos: g  (e em especial populacional) + “s” altas (2ª lei fundamental). Essa é a força dominante no LP. privatização crescimento de LP dos preços dos ativos

5 A força da 2ª lei: compare-se EUA e Austrália com Japão e Itália; e obs x realizado
Diferença entre b prevista e observada: variações de preços de ativos, etc.

6 Para onde vai b ao longo do século XXI (simulação, com g=1,5% e s=10%, para o mundo)
Obs: valorização de imóveis, etc, pode agravar; fatores políticos, etc, podem atenuar.

7 Observações sobre argumentação de Piketty no capítulo que acabamos de apresentar
Trata “s” e “g” como fenômenos independentes x teorias do crescimento que propõe relação positiva. Fator, no argumento de Piketty, ausente naquelas teorias: o impacto do crescimento populacional. Um ponto pouco presente em outras abordagens: economias com alta relação K/Y tem depreciação (d) muito elevada => “s” bruta tem baixo significado (para “g” e para a distribuição). Economias avançadas d fica entre 10% e 15% de Y.

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9 A divisão (da renda) capital-trabalho no século XXI (cap. 6)
Da relação K/Y, discutida anteriormente, passa-se à distribuição “funcional” da renda – entre capital e trabalho – por meio da 1a lei geral (a = r b). Ex: se b=6 e r=5%, (a = 6 x 5% = 30%) Já se discutiu a determinação de b e suas tendências. A questão central agora é: o que determina r. Primeiramente: movimento de a tem formato semelhante ao de b, porém atenuado => r compensa parcialmente b. Vejamos a evolução histórica tanto de a quanto de r. (gráficos)

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12 Evolução do retorno médio real do capital na Grã-Bretanha
O rendimento puro do capital é o valor obtido subtraindo-se, do rendimento médio observado, uma estimativa dos custos informais de gestão do patrimônio.

13 Evolução do retorno médio real do capital na França

14 Agora a questão central: o que determina o retorno do capital?
Modelos mais simples: PMgK Modelos mais complexos: PMgK + poder de baganha relativo das partes envolvidas Em qualquer caso, duas forças decisivas são: tecnologia e abundância relativa do estoque de capital. A tecnologia determina o quanto o K é eficiente em aumentar a produção (função de maiores usos para o capital, maior substitutibilidade). Mas dada a tecnologia, quanto mais abundante o K, menor seu retorno (a partir de certo limite). A questão é: quanto cai o retorno com a abundância? 3 casos possíveis: Cai tanto quanto aumenta o estoque de capital (relativamente à renda). Ex: r cai 50% quando K/Y dobra => a1 = r1 x b1 = 0,5r0 x 2b0 = r0b0= a0 Cai mais que proporcionalmente (ex., r cai mais de 50% quando K/Y dobra)=> efeito de b sobre a é mais do que compensado por r (ex: a1 = 0,4r0 x 2b0 = 0,8 r0b0= 0,8a0. A participação do K na renda cai quando b aumenta. Cai menos que proporcionalmente => efeito de b sobre a é compensado apenas parcialmente por r (ex: a1 = 0,8r0 x 2b0 = 1,6 r0b0= 1,6a0 . A participação do K na renda aumenta quando b aumenta. Este tem sido, como vimos nos gráficos anteriores, o caso no LP.

15 A substituição capital-trabalho no século XXI: uma elasticidade superior a 1
Elasticidade de subsitituição zero (coeficientes fixos) – unidade adicional de capital tem produtividade marginal zero. (o mesmo se aplica para o trabalho) Elasticidade de substituição infinita – a PMgK é dada pela tecnologia e independe da quantidade de capital. Ex: economia inteiramente robotizada, em que cada robô empregado aumenta a produção em 10 unidades de produto por mês. O caso relevante é o intermediário e a questão relevante é saber se a elasticidade de substituição é maior ou menor que 1. Elasticidade de substituição=1 => função de produção Cobb-Douglas => Y = KaL(1-a) => um aumento do estoque de capital em relação à renda nacional (DK//Y) é compensado inteiramente pela queda na sua taxa de remuneração, de forma que a participação da remuneração do capital na renda fica constante. No século XX essa elasticidade foi superior e Piketti propõe que no século XXI deverá ser bastante superior. Para que substituições capital-trabalho sejam relevantes, é necessário que o capital possa assumir diversas formas. Se o capital tiver uma forma só (por exemplo, fundamentalmente terras nas sociedades agrícolas tradicionais) sua abundância leva a uma queda forte no seu rendimento: “excesso de capital mata”. No entanto, há um dado de longuíssimo prazo que precisa ser explicado: a participação do capital na renda caiu de 35%-40% nos anos para 25%-30% nos anos Piketty diz que parte disse poderia ser efeito de mudanças tecnológicas que exigem mais capital humano, mas não é muito conclusivo a respeito

16 a subiu de 1970 a 2010, acompanhando alta de b
a subiu de 1970 a 2010, acompanhando alta de b. Tendência consistente não só com elasticidade de substituição maior que um, mas também com o aumento do poder de barganha do K, num quadro de crescente mobilidade internacional do K e competição entre estados para atrair investimentos.


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